6 de dezembro de 2021

Nigéria considera restrições de viagens do Reino Unido discriminatórias

© Allen J. Schaben / Los Angeles Times via Getty Images

Notícias ao Minuto  06/12/21 

Um governante nigeriano criticou hoje a proibição de viagens impostas à Nigéria pelo Governo britânico, causada pelos receios face à nova variante do coronavírus, a Ómicron, afirmando que esta atitude é "punitiva, indefensável e discriminatória".

O secretário da Saúde do Reino Unido, Sajid Javid, acrescentou no sábado a Nigéria à "lista vermelha" de viagens para o Reino Unido, o que significa que as chegadas serão proibidas exceto para os residentes do Reino Unido e da Irlanda.

Javid afirmou que havia um "número significativo" de casos de Ómicron ligados às viagens com a Nigéria, com 27 casos registados em Inglaterra.

Todavia, as autoridades nigerianas dizem não ter relatado quaisquer novos casos de Ómicron no país desde que anunciaram em 01 de dezembro que tinham detetado três casos em viajantes que chegaram da África do Sul.

A proibição britânica "não é impulsionada pela ciência" e é "injusta, punitiva, indefensável e discriminatória", declarou o ministro da Informação nigeriano, Lai Mohammed.

"Estas respostas reflexivas são impulsionadas pelo medo, em vez de pela ciência. Porque é que o mundo não pode olhar seriamente para a questão do acesso às vacinas, e assegurar que esta se baseia nos princípios fundados no direito de cada ser humano a gozar do mais alto nível de saúde possível, sem discriminação com base na raça, religião, crença política, económica ou qualquer outra condição social?", questionou o ministro.

A Nigéria, o país mais populoso de África, não está a considerar impor proibições de viagens de qualquer país, esclareceu o ministro da Saúde, Osagie Ehanire, à agência de notícias Associated Press.

"Em vez disso, está a concentrar-se em aumentar a vigilância e os testes, uma vez que visa o equilíbrio entre salvar vidas e salvar meios de subsistência", acrescentou o ministro da Saúde.

Até agora, apenas cerca de 3,78 milhões dos 206 milhões de nigerianos foram totalmente vacinados. Mas Enahire disse que a situação no país está sob controlo, acrescentando que o Governo está em condições de aceder a 100 milhões de doses.

Novos casos confirmados têm permanecido baixos desde que foram detetados os primeiros casos da nova variante, com uma média diária de 80 casos.

Ehanire chamou à proibição de viagens "um passo extremo" que as autoridades nigerianas não vão dar agora porque sabem "que o vírus de alguma forma circula".

A Nigéria exige que os viajantes que entram no país façam um teste PCR à covid-19 no prazo de 48 horas antes da partida, que façam outro teste no segundo dia após a chegada e se auto-isolem durante sete dias. Após esta fase, é exigido um terceiro teste a quem não estiver totalmente vacinado. 

Um programa de vacinação em massa na Nigéria está gradualmente a ganhar ímpeto à medida que a nação pretende vacinar completamente 55 milhões de pessoas nos próximos dois meses.

O ministro da Saúde disse que a Nigéria também está a procurar produzir vacinas contra a covid-19 localmente, financiadas pelo Governo e investidores.

"Estamos prontos, estamos dispostos e também sabemos que a Nigéria, em geral, terá em conta as necessidades de toda a África Ocidental", concluiu.

A covid-19 provocou pelo menos 5.253.726 mortes em todo o mundo, entre mais de 265,13 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

África totalizou, até hoje, 223.471 mortes, de entre 8.740.617 casos.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS ORDINÁRIO

Confira as medidas anunciadas pelo Coletivo Governamental, após a reunião ordinária semanal do passado dia 02 de dezembro de 2021.👇

 


GOVERNAR PARA TODOS
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

#Presidente da República usa de palavra no Fórum Internacional de Dakar sobre Paz e Segurança em África#



 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

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Por Lusa

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que a segurança dos países não tem fronteiras, porque depende dos contextos sub-regionais e regionais, e é condição para desenvolvimento socioeconómico do continente africano.

"Todos estes desafios serão vencidos, somente se formos capazes de assegurar a estabilidade e a segurança sub-regional, regional, internacional. A segurança não tem fronteiras, a defesa e a segurança nacionais dependem largamente do contexto securitário sub-regional e regional. Este é o fundamento do nosso Conceito Estratégico de Defesa Nacional na Guiné-Bissau", disse Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado guineense falava na sessão inaugural do Fórum Internacional de Dacar sobre Paz e Segurança em África, dedicado ao tema "Desafios de Estabilidade e Emergência em África no mundo pós-covid", que decorre até terça-feira, e é organizado pelo Senegal e a Avisa Partners.

"Razão pela qual, apelamos à comunidade internacional e a todos os nossos Estados, a continuar a apoiar os esforços para garantir a segurança na região do Sahel, nos países costeiros e noutras partes da África e do mundo", salientou Umaro Sissoco Embaló.

O Presidente guineense disse acreditar que há uma "relação de causalidade entre os desafios securitários e os objetivos de desenvolvimento" e esperar que fórum contribua para a "procura de soluções globais para o efeito", incluindo no relançamento do contexto económico pós covid-19.

O Fórum Internacional de Dacar sobre Paz e Segurança em África foi criado em 2014 por iniciativa do Presidente senegalês, Macky Sal.

O objetivo do fórum é permitir que o continente africano faça ouvir a sua voz sobre questões de segurança internacional.

Presidido pelo chefe de Estado Macky Sall, que assume a presidência da União Africana em fevereiro de 2022, o fórum conta com as presenças, segundo a organização, do presidente da África do Sul, Cyrill Ramaphosa, da Níger, Mohamed Bazoum, do presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel, e do presidente da comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat.

A França, que vai assumir a presidência do Conselho da União Europeia no início de 2022, vai fazer-se representar pela ministra das Forças Armadas, Florence Parly, e pelo chefe da diplomacia, Jean-Yves Le Drian.

O Governo português está representado pela embaixada de Portugal no Senegal.

A coorganizadora do evento, a francesa Avisa Partners, é uma empresa de inteligência que atua na área dos negócios, assuntos internacionais e cibersegurança.

Nigeria - Police Fired 2 Officers For Refusing To Collect N8million bribe

Two Nigerian police officers who investigating a case of car snatching, bursted a syndicate who specializes in snatching vehicles. They were tracked down to Nasarawa state and were arrested.

The two officers who arrested them, were bribed to the tune of N8,000,000 naira, by top officers in the organization, so that the case and the evidence will be destroyed, apparently due to their refusal to comply with the instructions of the top officers, they were framed up, handcuffed, tortured for 15Days in the presence of the car snatchers, and finally were dismissed from Nigerian police force.

This is not good for the image of the Nigerian police force.


Native Reporters