sexta-feira, 24 de maio de 2024

Três grupos de 'media', incluindo estações de rádio e televisão, que foram proibidos pela junta militar da Guiné-Conacri, condenaram hoje o "comportamento liberticida" do poder, num contexto de fortes restrições à liberdade de informação.

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Por Lusa  24/05/24
 Grupos de media interditados em Conacri denunciam medida "liberticida"
Três grupos de 'media', incluindo estações de rádio e televisão, que foram proibidos pela junta militar da Guiné-Conacri, condenaram hoje o "comportamento liberticida" do poder, num contexto de fortes restrições à liberdade de informação.


Numa declaração conjunta recebida hoje pela agência francesa AFP, os grupos Hadafo, Djoma e Groupe Fréquence consideram a medida "tanto mais lamentável quanto os meios de comunicação social assinaram, na quarta-feira, os estatutos que criam o Observatório de Autorregulação da Imprensa".

"Isto não é mais do que a continuação da perseguição a que temos sido sujeitos desde novembro de 2023", lamentaram.

Os três grupos de comunicação social condenaram igualmente os atos de vandalismo que, segundo eles, foram cometidos contra as instalações de certas estações de rádio antes da sua interdição.

Na quarta-feira, as autoridades retiraram as licenças de funcionamento às emissoras FIM FM, Radio Espace FM, Sweet FM, Djoma FM e aos canais de televisão Djoma TV e Espace TV, alegando "incumprimento do conteúdo do caderno de encargos".

As autoridades não explicaram como é que estes meios de comunicação social não cumpriram as suas obrigações.

Esta é a mais recente medida de repressão contra os meios de comunicação social imposta pela junta militar, que tomou o poder pela força em 2021 e é dirigida pelo general Mamadi Doumbouya.

A proibição dos seis meios de comunicação social foi anunciada ao mesmo tempo que as organizações de imprensa criavam um organismo de "autorregulação" para garantir o respeito pela ética profissional.

O Governo aceitou dialogar com a imprensa para resolver a crise, mas tinha solicitado a criação de um organismo deste tipo.

Esta medida provocou a indignação dos opositores e dos ativistas dos direitos humanos.

A organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras salientou que, desde o final de 2023, várias estações de rádio e de televisão estavam bloqueadas ou inacessíveis e que os portais de notícias na Internet mais populares e visitados tinham sido bloqueados.

As autoridades impuseram restrições prolongadas ao acesso à Internet e detiveram um dirigente sindical da imprensa durante mais de um mês, o que levou a uma greve geral.

Leia Também: Militares no poder em Conacri interditam quatro rádios e uma televisão   

Guiné-Bissau: Um Juiz de Instrução Criminal (JIC) do Tribunal Regional de Bissau ordenou hoje a "libertação imediata" de oito ativistas detidos desde sábado após se manifestarem contra o regime guineense.

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Por Lusa 24/05/24 
 Juiz ordena libertação imediata de ativistas detidos na Guiné-Bissau
Um Juiz de Instrução Criminal (JIC) do Tribunal Regional de Bissau ordenou hoje a "libertação imediata" de oito ativistas detidos desde sábado após se manifestarem contra o regime guineense.


De acordo com o despacho, divulgado pela Liga Guineense dos Direitos Humanos, o JIC Simão Bacalé Biague "acolheu as pretensões dos requerentes", advogados de defesa e o Ministério Público, e ordenou "a imediata libertação" dos detidos.

Trata-se de ativistas da Frente Popular, uma plataforma que junta organizações juvenis, sindicatos e grupos de mulheres, que contestam o atual regime na Guiné-Bissau.

Entre os ativistas que deverão ser libertados encontra-se o coordenador da Frente Popular, Armando Lona.

No mesmo despacho, o JIC ordena ao Ministério do Interior, através da Polícia de Ordem Pública (POP), que remeta todos os autos relativos ao processo que conduziu à detenção dos ativistas, a fim de prosseguir com os inquéritos.

O JIC ressalva que o não cumprimento desta determinação levará aquele órgão da polícia a "incorrer nas iras do artigo 239º do Código Penal" guineense.

Os ativistas ainda detidos fazem parte de um grupo de 93 pessoas que se manifestaram sábado passado em Bissau, tendo 84 delas sido libertadas no domingo. Um dos detidos encontra-se internado devido a problemas de saúde.

A manifestação convocada para sábado pela Frente Popular foi desmobilizada pela polícia, tendo a direção da plataforma que congrega associações de jovens, sindicatos e grupos de mulheres, declarado que as suas ações não vão parar.

"Resgatar a República" da Guiné-Bissau foi o lema escolhido pelos promotores do protesto, que dizem que o país está a viver num contexto "absolutista, com supressão de direitos, liberdades e garantias".


Leia Também: Senegal e Cabo Verde querem estudar ligações marítimas   

Diplomacia: Os chefes de Estado do Senegal e Cabo Verde querem estudar a criação de ligações marítimas para passageiros e mercadorias, anunciaram hoje numa declaração conjunta, na Praia, assunto recorrente entre os dois países.

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Por Lusa  24/05/24
 Senegal e Cabo Verde querem estudar ligações marítimas
Os chefes de Estado do Senegal e Cabo Verde querem estudar a criação de ligações marítimas para passageiros e mercadorias, anunciaram hoje numa declaração conjunta, na Praia, assunto recorrente entre os dois países.


"No âmbito do reforço das relações comerciais, queremos trabalhar na abertura de uma ligação marítima entre Dacar e Praia e mesmo para outras ilhas", referiu o Presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye.

A declaração foi feita no Palácio da Presidência, no Plateau, centro histórico da capital cabo-verdiana, no âmbito de uma visita do chefe de Estado senegalês.

"A via marítima oferece oportunidades de circulação muito grandes a nível das pessoas e mercadorias", disse Faye, encaminhando o assunto para a comissão mista entre os dois países, que deve voltar a reunir-se.

A troca de bens entre os dois países ficará a ganhar, assim como o turismo cabo-verdiano e a integração regional, acrescentou.

A criação de ligações marítimas é um assunto recorrente nas relações entre os dois países: em 2021, os chefes da diplomacia de Cabo Verde e Senegal identificaram o transporte através do Atlântico como um dos pontos para reforço da cooperação bilateral, mas sem avanços.

O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, classificou a visita de "histórica e estratégica" face à "possibilidade de reforço das relações entre os dois países, designadamente através de ligações marítimas", depois dos avanços feitos através do transporte aéreo.

"Há também a possibilidade de cooperarmos e articularmos posições, tanto no quadro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental [CEDEAO] como da União Africana [UA]", acrescentou.

Bassirou Diomaye Faye mostrou-se contente pelo "empenho" demonstrado por José Maria Neves no diálogo regional.

Cabo Verde tem "um estatuto de grande democracia africana", disse, razão pela qual terá "um papel importante no seio da CEDEAO para resolver as fragilidades da instituição".

"Sabemos todos da utilidade que a CEDEAO deve continuar a ter no quadro da integração africana, mas não será forte se houver países que querem sair", assinalou o Presidente senegalês, numa alusão ao Mali, Níger e Burquina Faso, cujos governos foram derrubados por sucessivos golpes militares desde 2020 e formaram a Aliança dos Estados do Sahel (AES), sob a bandeira da soberania e do pan-africanismo.

"Por isso, é importante renovar o diálogo" e construir uma comunidade "do povo", referiu.

A visita de Bassirou Diomaye Faye tem duração prevista de algumas horas e faz parte de um périplo, que ainda hoje o leva até à Guiné-Conacri, depois de ter assumido funções a 02 de abril.

Desde a investidura, o chefe de Estado senegalês tem visitado países vizinhos como a Mauritânia, Gâmbia, Guiné-Bissau e Costa do Marfim, bem como ao Gana e a Nigéria.

O Senegal é uma das maiores economias da costa ocidental africana e é o país mais próximo de Cabo Verde.

Dacar e Praia estão separados por 650 quilómetros de oceano Atlântico, mantêm relações históricas e acolhem reciprocamente grandes comunidades das respetivas diásporas.

Leia Também: Senegal. Dois detidos por ataques contra Sonko sobre homossexualidade  

Israel reagiu hoje à decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que ordenou a suspensão imediata da sua ofensiva em Rafah, sul da Faixa de Gaza, afirmando que não coloca qualquer risco existencial para a "população civil palestiniana".

© REUTERS / Ibraheem Abu Mustafa
Por Lusa  24/05/24 
 Israel diz que ofensiva em Rafah não ameaça existência dos palestinianos
Israel reagiu hoje à decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que ordenou a suspensão imediata da sua ofensiva em Rafah, sul da Faixa de Gaza, afirmando que não coloca qualquer risco existencial para a "população civil palestiniana".


"Israel não conduziu nem conduzirá operações militares na zona de Rafah que criem condições de vida suscetíveis de implicar a destruição da população civil palestiniana, no total ou em parte", indica um comunicado comum do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Conselho de Segurança Nacional.

O TIJ pronunciou-se sobre um pedido da África do Sul de ordenar o fim da ofensiva israelita em Gaza, com Pretória a acusar Israel de "genocídio".

Na decisão hoje conhecida, o TIJ declarou também que Israel deve manter a passagem de Rafah aberta para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza "sem restrições".

Israel também deve "tomar medidas eficazes para garantir o acesso sem entraves à Faixa de Gaza de qualquer comissão de inquérito, missão de apuramento dos factos ou outro órgão de investigação" mandatado pela ONU "para investigar alegações de genocídio".

O Estado de Israel tem ainda de apresentar um relatório, no prazo de 90 dias, sobre as medidas decididas pelo TIJ.

A decisão foi aprovada por 13 votos a favor e dois contra, anunciou o presidente do TIJ, o libanês Nawaf Salam.

A decisão decorre de uma petição da África do Sul apresentada ao TIJ em dezembro, dois meses depois do início da guerra entre Israel e o grupo extremista palestiniano Hamas.

Em janeiro, o TIJ, tinha ordenado a Israel que fizesse tudo o que estivesse ao seu alcance para impedir qualquer ato de genocídio e que permitisse a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Face ao agravamento da situação em Rafah, a África do Sul requereu novas medidas ao TIJ, que foram divulgadas hoje na sede do tribunal, nos Países Baixos.

Ao contrário do Tribunal Penal Internacional (TPI), também com sede em Haia, que julga indivíduos por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, o TIJ tenta solucionar disputas legais submetidas por Estados.

O TIJ é o principal órgão judiciário das Nações Unidas e começou a funcionar em 1946, sendo composto por 15 juízes.

As decisões do TIJ são juridicamente vinculativas, mas o tribunal não tem meios para as fazer cumprir.

Israel declarou ao TIJ que um cessar-fogo imposto permitiria aos combatentes do Hamas reagruparem-se e impossibilitaria a libertação dos reféns ainda nas mãos do movimento islamista palestiniano.

Leia Também: O exército israelita intensificou hoje os ataques em Rafah, sul da Faixa de Gaza, após ser conhecida a decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) ordenando que Telavive cesse essas operações, indicou a agência palestiniana Wafa  

 

Leia Também: O líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, ameaçou hoje Israel com "surpresas", depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter afirmado ter "planos surpreendentes" para lidar com o grupo pró-iraniano.  

 

‼️Simões Pereira: "Nunca deixei de lutar pela Guiné-Bissau 🇬🇼" ‼️

A Guiné-Bissau está mergulhada nunca crise política há mais de cinco meses, depois da dissolução da Assembleia Nacional Popular. 

Em entrevista exclusiva à DW, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, afirma haver "um sequestro" das instituições de Estado no país, que pode levar à anarquia. Por isso, apela a uma luta coletiva para maior democratização. 

Avisa ainda os países que estão a assinar acordos com o Governo de iniciativa presidencial, nomeado por Umaro Sissoco Embaló, que estes memorandos um dia poderão ser anulados, "independentemente das consequências que isso possa ter".

Parte 1

Parte 2

#janeladwafrica

DW Português para África

A polícia da Guiné-Bissau dispersou hoje um grupo de pessoas à porta do tribunal que aguardavam pela audiência de julgamento de oito ativistas que se posicionaram contra o regime.

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Por Lusa 24/05/24 

Polícia guineense dispersa grupo que manifestava apoio a ativistas detidos
A polícia da Guiné-Bissau dispersou hoje um grupo de pessoas à porta do tribunal que aguardavam pela audiência de julgamento de oito ativistas que se posicionaram contra o regime.


O tribunal regional de Bissau deveria analisar, na quinta feira, um pedido de 'habeas corpus' interposto pelos advogados de oito cidadãos detidos há cerca de uma semana.

Os detidos são membros da Frente Popular, plataforma que junta associações juvenis, grupo de mulheres e sindicatos.

A audiência de quinta-feira foi protelada para as 12:00 de hoje (13:00 em Lisboa) e o grupo de ativistas juntou-se à porta do tribunal, em solidariedade.

Por volta das 13:00 um contingente da Polícia de Ordem Pública chegou ao local, dando ordens de dispersão aos ativistas e jornalistas.

O grupo ainda esboçou protestos, mas rapidamente acabou por abandonar a porta do tribunal, retirando os dísticos que aí tinham colocado em sinal de solidariedade aos detidos.

Os ativistas foram para a Casa dos Direitos e neste momento o contingente da polícia encontra-se nas imediações do edifício.

Um membro da equipa de advogados que vai defender os detidos da Frente Popular disse à Lusa que vão continuar no tribunal à espera "para ver se os trazem ou não".

A zona da baixa de Bissau, onde se encontra o tribunal regional de Bissau, regista a presença de muitos agentes e viaturas da polícia.

Reação dos advogados, sobre audição do Armando Lona coordenador de Frente Popular, que devia ser ouvido hoje no Tribunal Regional de Bissau, pelo juiz de investigação Criminal... Radio TV Bantaba

Leia Também: FMI alerta para dívida e vulnerabilidade da banca na Guiné-Bissau   


Sistema de transplante de cabeça poderá ser disponibilizado em alguns anos, prevê empresa

Head Transplant Machine - BrainBridge  @Hashem Al-Ghaili

Tecnologia baseada em robótica avançada e inteligência artificial é esperança aos pacientes que sofrem de doenças intratáveis neurodegenerativas.

Recentemente, a startup de neurociência e engenharia biomédica BrainBridge revelou que, dentro de oito anos, será possível contar com um sistema seguro para realizar a transferência de cabeça de um paciente saudável para o corpo de um doador saudável e com morte cerebral.

O procedimento, que envolve robótica avançada e inteligência artificial de ponta, pode ser a salvação para pessoas que lutam contra doenças incuráveis, como câncer em estágio quatro, e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson. Segundo a BrainBridge, o sistema ainda permitiria a conservação da consciência, memórias e habilidades cognitivas do paciente.

Outra possibilidade de uso dessa tecnologia seria a realização de transplantes de rosto e couro cabeludo.

“Todo o procedimento é guiado por imagens de nível molecular em tempo real e algoritmos de IA para facilitar a reconexão precisa da medula espinhal, nervos e veias de sangue”, afirma a startup, conforme reportado pelo tabloide britânico Daily Star.

O processo ainda prevê um cronograma abrangente de cuidados pós-operatórios para promover a cura e prevenir a rejeição.

As forças russas envolveram-se em combates de rua na cidade de Vovchansk, na região nordeste ucraniana de Kharkiv, e sofreram muitas baixas, disse hoje o comandante-chefe do exército da Ucrânia.

© Kostiantyn Liberov/Libkos/Getty Images
Por Lusa  24/05/24 
Rússia sofre "perdas muito pesadas" em combates de rua em Khariv
As forças russas envolveram-se em combates de rua na cidade de Vovchansk, na região nordeste ucraniana de Kharkiv, e sofreram muitas baixas, disse hoje o comandante-chefe do exército da Ucrânia.


"O inimigo está completamente atolado em combates de rua em Vovchansk e sofreu perdas muito pesadas", afirmou o general Oleksandre Syrsky numa mensagem nas redes sociais citada pela agência francesa AFP.

Segundo Syrsky, a Rússia foi forçada a enviar reservas para continuar o assalto.

Mais a sul, na mesma região de Kharkiv, os russos também estão a atacar o setor de Kupiansk há quase um ano.

"A situação é complicada em Kyslivka, onde o inimigo está a tentar romper as nossas defesas e chegar ao rio Oskil", disse o general.

As tropas russas têm em curso desde 10 de maio uma ofensiva na região de Kharkiv, que faz fronteira com a Rússia, onde reivindicaram a conquista de várias localidades.

Algumas dessas localidades tinham sido recuperadas pela Ucrânia em 2023, durante uma contraofensiva lançada no verão que teve resultados modestos.

Segundo Kiev, a ofensiva em Kharkiv visa levar à rutura as linhas defensivas ucranianas, enfraquecidas por dois anos de guerra.

O exército ucraniano queixa-se também da falta de novos recrutas e da escassez de armamento devido a meses de hesitação do Ocidente em relação à ajuda militar.

A Rússia afirma ter lançado a ofensiva de maio no nordeste da Ucrânia para criar uma zona tampão que impeça os ataques ucranianos em território russo.

No Donbass (leste), o general Syrsky relatou confrontos ferozes nas zonas de Chassiv Iar, Pokrovsk e Kurakhove, onde os russos têm vindo a ganhar terreno há meses, sem conseguirem, por enquanto, um avanço decisivo.

Em Moscovo, o Ministério da Defesa divulgou hoje imagens do que disse ser o içar da bandeira russa em Klishchiivka, na região de Donetsk (Donbass), noticiou a agência russa TASS.

"Nas imagens são visíveis os corpos dos soldados das Forças Armadas ucranianas, abandonados no campo de batalha durante a retirada do exército ucraniano da zona povoada", disse o ministério.

"O vídeo também captou o momento em que a bandeira nacional russa e uma cópia da bandeira da vitória foram desfraldadas na zona povoada", acrescentou.

As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre curso da guerra iniciada em fevereiro de 2022 não podem se confirmadas de imediato de forma independente.

Leia Também: KyivAs Forças Armadas da Ucrânia elevaram hoje para cerca de 500 mil o número de militares russos mortos ou feridos em combate no âmbito da guerra, número muito superior ao reconhecido até agora por Moscovo. pede com urgência envio de Patriot após novo ataque a Kharkiv  

 

Leia Também: "Na manhã de quinta-feira, guardas fronteiriços russos removeram unilateralmente as boias luminosas colocadas pela Estónia no Rio Narva para demarcar a fronteira com a Rússia", disse o Alto-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Josep Borrell, em comunicado.  


A República de Gana, abre esta sexta-feira ( 24.05), Consulado Honorário em Bissau.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional e das Comunidades foi representado pelo o embaixador Marcelo Canfom.

Radio Voz Do Povo

Guarda Costeira de Taiwan repele incursão de quatro navios chineses

© Taiwan's Military News Agency/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  24/05/24 
Taiwan repeliu hoje a incursão de quatro navios chineses que entraram em águas próximas das ilhas Wuqiu e Dongyin, no segundo dia de exercícios lançados por Pequim para "punir" quem "promove a independência do território".

Em comunicado, a Administração da Guarda Costeira de Taiwan (CGA) afirmou que quatro navios da Guarda Costeira chinesa entraram em "águas restritas" ao largo das ilhas Wuqiu e Dongyin na manhã de hoje.

No primeiro caso, a CGA detetou a incursão de duas embarcações chinesas a coberto de uma terceira à distância. Em resposta, a Guarda Costeira de Taiwan enviou vários barcos de patrulha para responder e avisar as embarcações para abandonarem o local, o que aconteceu por volta das 08:59 (01:59, em Lisboa).

Uma situação semelhante ocorreu nas proximidades de Dongyin: dois navios da Guarda Costeira chinesa, apoiados por outro à distância, navegaram por estas águas a uma velocidade próxima dos 10 nós (19 quilómetros por hora), tendo a Guarda Costeira de Taiwan conseguido dispersá-los meia hora mais tarde.

As imagens divulgadas pela CGA mostram que, apesar de não se terem registado confrontos graves, os navios chineses e taiwaneses navegaram muito próximos uns dos outros durante estas manobras.

Segundo a parte taiwanesa, esta é a oitava vez este mês que navios da Guarda Costeira chinesa navegam nas "águas restritas" dos arquipélagos periféricos de Taiwan, afetando a "segurança da navegação" e "prejudicando a paz e a estabilidade" da região.

"Apelamos à China para que exerça autocontrolo e ponha imediatamente termo a este comportamento irracional. A Guarda Costeira (de Taiwan) salvaguardará resolutamente a soberania e a segurança nacionais", concluiu o comunicado oficial.

Durante o primeiro dia dos exercícios, denominados Joint Sword - 2024A, o Ministério da Defesa Nacional (MND) de Taiwan detetou a presença de 49 aviões de guerra chineses e 26 navios chineses (19 da Marinha e 7 da Guarda Costeira) nas proximidades da ilha e dos arquipélagos periféricos.

O Exército chinês prossegue hoje os seus exercícios, desta vez incluindo "operações integradas dentro e fora do arquipélago e testes de capacidades conjuntas de tomada de poder".

A ação militar da China ocorre na mesma semana em que tomou posse o líder de Taiwan, William Lai, que na quinta-feira apelou à população para manter a calma, mobilizou as forças armadas da ilha e garantiu que o seu governo protegeria a democracia de Taiwan com "determinação".

O território opera como uma entidade política soberana, com diplomacia e exército próprios, apesar de oficialmente não ser independente. Pequim considera a ilha uma província sua, que deve ser reunificada, pela força, caso seja necessário.

"Espero que a China encare a realidade da existência da República da China [nome oficial de Taiwan] e, com boa vontade, escolha o diálogo em vez da confrontação", disse William Lai, durante o seu discurso de tomada de posse.

Leia Também: Pequim acusa novo líder de Taiwan de empurrar o território para "guerra"  

Why Africa's Map is Drawn Wrong Relative to it's True Size Revealed.

In this episode of Africa Reacts  (brought to you by Historical Africa), we will be reacting to Jane Elliot's (anti racism activist and educator) view on how the real sizes of continents are heavily distorted in world maps today.

Africa despite being bigger than most other land masses is depicted way  smaller than it really is on maps.

We all grew up looking at maps, but have you ever wondered if what you've been seeing is an accurate representation of our world? 
Today, we're focusing on Africa and the peculiar distortions that often occur when we try to represent its true size.

To understand this, we need to talk about map projections. The most common projection, the Mercator projection, was designed for
 navigation. While it preserves straight lines and angles, it distorts the size of landmasses as you move toward the poles.

Now, let's zoom in on Africa. You might be surprised to learn that Africa is much larger than it appears on a standard map. The 
commonly used Mercator projection significantly exaggerates the size of countries near the equator, making them seem smaller than 
they are in reality.

This misrepresentation has real-world consequences. It perpetuates stereotypes and undermines the importance of African nations 
on the global stage. It can influence perceptions of economic and political power, creating a distorted view of the continent and its 
diverse countries.

O Exército israelita anunciou hoje que os corpos de três reféns mortos a 07 de outubro de 2023 foram recuperados durante a noite, na Faixa de Gaza.

© IDF/X
Por Lusa  24/05/24
Exército israelita recuperou os corpos de três reféns em Gaza
O Exército israelita anunciou hoje que os corpos de três reféns mortos a 07 de outubro de 2023 foram recuperados durante a noite, na Faixa de Gaza.


Os corpos de Hanan Yablonka, Michel Nisenbaum e Orion Hernandez foram encontrados e as famílias foram notificadas, indica uma nota oficial citada pela Associated Press.

De acordo com o Exército, as três pessoas foram mortas no dia do ataque em Mefalsim, Israel, tendo os corpos sido levados para Gaza pelos efetivos do Hamas.

O anúncio foi feito menos de uma semana depois de o Exército ter encontrado os corpos de três outros reféns israelitas mortos em 07 de outubro.

Os militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, principalmente civis, e raptaram cerca de 250 cidadãos no ataque de 07 de outubro.

Cerca de metade desses reféns foram entretanto libertados, a maioria no quadro do processo de troca de prisioneiros palestinianos detidos por Israel durante um cessar-fogo de uma semana em novembro do ano passado.

Israel afirma que cerca de uma centena de reféns ainda estão presos em Gaza, além de se encontrarem no enclave os corpos de cerca de 30 sequestrados.

Na sequência do ataque do Hamas, Israel atacou o enclave.

Leia Também: As Forças de Israel (FDI) confirmaram ter abatido um comandante do Hamas. Hussien Fiad seria um dos responsáveis pelo lançamento de inúmeros mísseis antitanque contra território israelita desde o início do conflito. 

Lisboa: Descarrilamento do Metro de Lisboa em Alvalade condiciona circulação... Bombeiros Sapadores de Lisboa, INEM e PSP no local.

© Global Imagens
Por Notícias ao Minuto 24/05/24

O metro de Lisboa descarrilou, esta sexta-feira, na estação de Alvalade (linha verde), confirmou fonte do Regimento de Sapadores de Bombeiros de Lisboa ao Notícias ao Minuto. Bombeiros, PSP e INEM estão no local.

Segundo a Proteção Civil, foram destacados 18 operacionais e 5 veículos.

"Não há feridos. Às 8h00 estavam a ser evacuadas as últimas três carruagens e os passageiros foram todos retirados tranquilamente. Foi acionada uma ambulância por indisposição" adiantou fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) ao Notícias ao Minuto, revelando ainda que a linha amarela sofreu constrangimentos apenas devido ao corte de energia.

O Notícias ao Minuto contactou o Metropolitano de Lisboa, mas não foi possível obter resposta até ao momento.

Na rede social X, a empresa avança apenas que a circulação nas Linhas Verde e Amarela do Metropolitano de Lisboa está interrompida, devido a uma avaria na sinalização.

De acordo com a publicação, divulgada pelas 07h39, a interrupção na circulação pode ser prolongada.

"De momento, não é possível prever a duração da interrupção, que poderá ser prolongada. Agradecemos a sua compreensão", segundo a mensagem na rede social X.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o metro funciona entre as 06h30 e as 01h00.


Taiwan cercada por caças e navios da marinha chinesa pelo segundo dia

© Lusa
Por Lusa  24/05/24 
Taiwan localizou hoje dezenas de aviões de guerra e navios militares chineses ao largo da costa, no segundo dia de exercícios militares em torno do território, em resposta à tomada de posse do novo Presidente.

A China continental emitiu detalhes elaborados sobre os exercícios que mostram Taiwan cercada por forças do Exército de Libertação Popular, as forças armadas do país. Um novo vídeo animado divulgado hoje mostra o exército chinês a aproximar-se de todos os lados e Taiwan a ser cercada numa área circular.

Apesar disso, houve poucos sinais de preocupação entre os 23 milhões de habitantes da ilha, que estão sob ameaça de invasão chinesa desde que as duas partes se dividiram durante uma sangrenta guerra civil, em 1949. Os negócios continuaram a operar como de costume na movimentada capital, Taipé.

O Ministério da Defesa de Taiwan afirmou ter detetado 49 aviões de guerra e 19 navios da marinha, bem como embarcações da guarda costeira chinesa. A mesma fonte informou que 35 dos aviões voaram através do Estreito de Taiwan, a fronteira de facto entre as duas partes, durante um período de 24 horas, entre quinta-feira e hoje.

As embarcações da marinha e da guarda costeira e as unidades de mísseis aéreos e terrestres foram colocadas em alerta, em especial em torno das cadeias de ilhas de Kinmen e Matsu, controladas por Taiwan, situadas ao largo da costa chinesa e longe da ilha principal de Taiwan, a cerca de 160 quilómetros do estreito.

"Perante os desafios e ameaças externas, continuaremos a manter os valores da liberdade e da democracia", disse o novo líder do território, William Lai Ching-te, aos marinheiros e aos principais responsáveis pela segurança, na quinta-feira, ao visitar uma base naval em Taoyuan, a sul de Taipé.

No seu discurso de tomada de posse, na segunda-feira, Lai apelou a Pequim para que pusesse termo à intimidação militar e afirmou que Taiwan era "uma nação soberana e independente, em que a soberania está nas mãos do povo".

Os militares chineses afirmaram que os seus exercícios de dois dias em torno de Taiwan eram uma punição para as forças separatistas que procuram a independência do território.

A China envia quase diariamente navios da marinha e aviões de guerra para o Estreito de Taiwan e outras áreas em redor da ilha para desgastar as defesas de Taiwan e tentar intimidar o seu povo, que apoia firmemente a sua independência de facto.

"Assim que o líder de Taiwan assumiu o cargo, desafiou o princípio de 'Uma só China' e promoveu descaradamente a 'teoria dos dois Estados'", afirmou o porta-voz do Gabinete para os Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado (o executivo da China), Chen Binhua, na quinta-feira à noite.

O princípio 'Uma só China' declara que existe apenas uma China e que Taiwan faz parte da China, mas com Pequim e Taipé a manterem interpretações diferentes.

Destino de camponeses e pescadores das províncias chinesas de Fujian e Guangdong ao longo dos séculos, Taiwan esteve sob domínio holandês, espanhol, chinês e japonês. No final da Segunda Guerra Mundial, o território integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek.

Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha, que mantém, até hoje, o nome oficial de República da China, em contraste com a República Popular da China, o regime que passou então a vigorar no continente chinês.

O território opera como uma entidade política soberana, com diplomacia e exército próprios, apesar de oficialmente não ser independente. Pequim considera a ilha uma província sua, que deve ser reunificada, pela força, caso seja necessário.

"Espero que a China encare a realidade da existência da República da China [nome oficial de Taiwan] e, com boa vontade, escolha o diálogo em vez da confrontação", disse William Lai, durante o seu discurso de tomada de posse.

Leia Também: China diz que cercou Taiwan para testar tomada de poder da ilha