quarta-feira, 23 de outubro de 2024

O financiamento de 50 mil milhões de dólares (46 mil milhões de euros) à Ucrânia com ativos russos congelados, hoje confirmado pelo G7, mostra que os "tiranos" têm de pagar pela destruição que causam, afirmou o Presidente norte-americano, Joe Biden.

© Getty Images     Por Lusa    23/10/24 

Financiamento de Kyiv com ativos russos mostra que "tiranos" devem pagar

O financiamento de 50 mil milhões de dólares (46 mil milhões de euros) à Ucrânia com ativos russos congelados, hoje confirmado pelo G7, mostra que os "tiranos" têm de pagar pela destruição que causam, afirmou o Presidente norte-americano, Joe Biden.

"Os tiranos serão responsabilizados pelos danos que causarem", avisou Biden quando faltam menos de duas semanas para as eleições presidenciais, entre o republicano Donald Trump e a democrata Kamala Harris, que determinarão o seu sucessor.

Em junho, os líderes do grupo das sete maiores economias mundiais concordaram em conceder um volumoso empréstimo para ajudar a Ucrânia no conflito com a Rússia, que se iniciou em fevereiro de 2022.

Os empréstimos têm como base os ativos russos congelados, uma vez que os juros obtidos sobre os lucros desses ativos seriam utilizados como garantia.

Daleep Singh, conselheiro adjunto de segurança nacional da Casa Branca para a economia internacional, indicou hoje que os Estados Unidos tencionam conceder um empréstimo de 20 mil milhões de dólares (18,5 mil milhões de euros). Os 30 mil milhões de dólares (28 mil milhões de euros) adicionais virão da União Europeia, do Reino Unido, do Canadá e do Japão, entre outros.

"Para ser claro, nada como isto foi feito antes", notou Singh, acrescentando que "nunca antes uma coligação multilateral congelou os ativos de um país agressor e, em seguida, aproveitou o valor desses ativos para financiar a defesa da parte prejudicada" num quadro de respeito pelo Estado de Direito e "mantendo a solidariedade."

Singh precisou que a administração Biden poderá dividir a sua quota-parte entre apoios à economia e às forças armadas da Ucrânia, sendo necessária uma ação do Congresso para enviar ajuda militar.

"Os EUA fornecerão 20 mil milhões de dólares de apoio à Ucrânia nesse esforço, seja dividido entre apoio económico e militar ou fornecido inteiramente por meio de ajuda económica", explicou a mesma fonte, indicando esperar que mais pormenores sejam definidos durante a reunião dos ministros das finanças do G7, que se realiza esta semana em Stresa, Itália.

O G7 anunciou em junho que a maior parte do empréstimo seria garantido pelos lucros obtidos com os cerca de 260 mil milhões de dólares em ativos russos imobilizados. A grande maioria desse dinheiro está retida em países da União Europeia.

A decisão foi tomada após meses de debate sobre a legalidade da medida.

Os EUA e os seus aliados congelaram imediatamente todos os ativos do banco central russo a que tinham acesso quando Moscovo invadiu a Ucrânia em 2022.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território, e a rejeitar negociar enquanto as forças ucranianas controlem a região russa de Kursk, parcialmente ocupada em agosto.


Leia Também: A NATO indicou hoje que os seus países-membros têm provas sobre o envio de tropas norte-coreanas para a Rússia, admitindo o risco de uma escalada da guerra na Ucrânia apoiada por vários aliados de Moscovo.

Conheça o Maior Cemitério do Mundo

O maior cemitério do mundo em termos de área é o Cemitério de Wadi-us-Salaam, localizado em Najaf, no Iraque. Este cemitério é um dos maiores do mundo em termos de extensão e é notável por sua vastidão.
A dimensão e a importância cultural e religiosa fazem do Cemitério de Wadi-us-Salaam um local de significativa relevância no mundo dos cemitérios.👇

Israel conseguiu eliminar toda a cadeia de comando do movimento palestiniano Hamas e do seu aliado libanês Hezbollah, ambos apoiados pelo Irão, e desmantelou grande parte das suas capacidades militares, noticiou a AFP citando um alto responsável de Telavive.

© ZAIN JAAFAR/AFP via Getty Images   Por Lusa   23/10/24 

 Exército israelita acredita ter eliminado liderança do Hamas e Hezbollah

Israel conseguiu eliminar toda a cadeia de comando do movimento palestiniano Hamas e do seu aliado libanês Hezbollah, ambos apoiados pelo Irão, e desmantelou grande parte das suas capacidades militares, noticiou a AFP citando um alto responsável de Telavive.

Israel, adiantou a mesma fonte a coberto de anonimato, não está a travar "uma guerra contra Gaza, ou outra guerra contra o Líbano", mas sim "uma guerra contra o Irão, por vezes diretamente, por vezes indiretamente, através dos aliados do Irão".

"Estamos preparados para meses e vamos ficar o tempo que for necessário para garantir a nossa segurança", disse a mesma fonte, referindo-se às operações militares em curso na Faixa de Gaza e no Líbano, bem como a uma potencial resposta israelita ao ataque iraniano de 01 de outubro.

Após um ano de ofensiva israelita na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas contra Israel, a guerra estendeu-se em setembro ao Líbano, onde as forças israelitas conduzem operações terrestres, apoiadas por ataques aéreos, contra o Hezbollah.

Na Faixa de Gaza, o exército está atualmente a conduzir uma grande ofensiva no norte do território, com um pesado balanço humano, segundo fontes palestinianas.

Desde 07 de outubro de 2023, 29 soldados israelitas morreram em trocas de tiros com o Hezbollah e 358 foram mortos em Gaza, segundo um relatório da AFP baseado em números oficiais israelitas.

O objetivo do exército é enfraquecer o mais possível estes "grupos terroristas", explicou a fonte anónima.

Na Faixa de Gaza, o alto responsável estimou que o movimento islamita detém "cerca de mil" combatentes e "no máximo uma centena" de foguetes de longo alcance capazes de atingir Telavive.

Israel pretende ainda transitar de uma dinâmica centrada em "organizações para (uma dinâmica centrada em) Estados" e não pretende "tomar o lugar do Líbano", adiantou.

Apenas Israel se encontra "em posição de fazer cumprir" os parâmetros da Resolução 1701, que prevê a cessação das hostilidades em ambos os lados da fronteira e que apenas as forças de manutenção da paz da ONU e o exército libanês podem ser destacados para o sul do Líbano, pelo que o seu exército deve permanecer no local.

"O exército vai ficar o tempo que for necessário" e "só quando a segurança estiver garantida é que será altura de pensar na fase seguinte", acrescentou.

A ofensiva contra Gaza foi lançada após os atentados do Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e quase 250 reféns, segundo Israel.

As autoridades de Gaza, sob o controlo do Hamas, referiram cerca de 42.800 mortos, para além de cerca de 750 palestinianos mortos pelas forças de segurança israelitas e em ataques de colonos na Cisjordânia e em Jerusalém Leste.


Leia Também: O Hezbollah confirmou hoje a morte de Hashem Safieddine, presumível sucessor de Hassan Nasrallah à frente do movimento xiita libanês, depois de o exército israelita ter anunciado que o tinha "eliminado" no início deste mês num ataque perto de Beirute.

Tumultos em Lisboa: "Há necessidade de ver quem está a coordenar a intervenção, porque isto não é normal"

O tenente-coronel João Alvelos, especialista em segurança do OSCOT, acredita que há alguém por detrás dos desacatos que estão a assolar vários bairros de Lisboa. "Porque é que agora toda a gente em Almada e em Oeiras se lembra de atear fogo?", questiona.

Eduardo Jorge da Costa Sanca, membro de Conselho Nacional de jurisdição e Conselho fiscal do PAIGC em Conferência de imprensa.


 Radio Voz Do Povo 


Outra vez, o imbatível (Eduardo Jorge da Costa Sanca) conseguiu argumentar com eloquência sobre DSP. O eloquente sempre foi muito forte no discurso lógico. 

Ao me ver, seu rosto se abre (conferência de imprensa) em um largo sorriso, suas bochechas fortemente eriçadas parecendo ainda mais redondas do que quando o segundo vídeo. 

Estás a fazer um bom trabalho pela construção de uma nova liderança política, mas é bom lembrar de que moderadamente, partido PAGC não tem nada para dar e muito menos tem o respeito à soberania da nação, a paz, a inclusão social e a sustentabilidade ambiental, que contemple as necessidades e os interesses do nosso país em desenvolvimento, com novas diretrizes para o comércio exterior, a integração comercial e as parcerias internacionais, muito menos, tem alguma credibilidade para falar da justiça, educação, saúde e segurança pública. Apenas, tens o meu total apoio na luta contra liderança corrupta e falhada do seu líder.

Eu sei que uma das estratégias usadas por falhado (DSP) é enganar a JAAC eternamente, ele é um manipulador por excelência! Muitos já têm consciência da sua falhada liderança frente do partido! E vai continuar nessa fuga pela frente até quando? Ao ouvir o argumento falso do seu populismo crônico, percebi que ele anda muito cansado e sem direção. Ele virou legislador sobre assuntos Constitucionais, por isso, fala sobre observar os pressupostos democráticos que lhe convém. E, vai persistir pela frente com manobras politicas falsas. Nunca ele vai justificar porque perdeu o GV. 

Concluindo: o discurso foi Brilhantemente E-X-E-C-U-T-A-D-O!
Curto, Claro e Inequívoco facto !
Adorei! Volta mais com novas diretrizes para o povo.
Wednesday 23 October 1544.
Inglaterra- London 

Leopold Sedar Domingos fez uma transmissão ao vivo

A Ucrânia apelou hoje a todos os soldados norte-coreanos que venham a ser enviados por Moscovo para o seu território que se rendam, após informações divulgadas por Seul sobre o envio destes militares para a Rússia.

© Reuters    Por Lusa    23/10/24 

 Kyiv pede a soldados norte-coreanos em território ucraniano que se rendam

A Ucrânia apelou hoje a todos os soldados norte-coreanos que venham a ser enviados por Moscovo para o seu território que se rendam, após informações divulgadas por Seul sobre o envio destes militares para a Rússia.

"Rendam-se como prisioneiros de guerra! A Ucrânia vai abrigá-los, alimentá-los e mantê-los quentes!", diz uma mensagem, também traduzida para coreano e dirigida aos "combatentes" norte-coreanos, publicada por uma divisão dos serviços de informação militares ucranianos.

Já as autoridades norte-americanas garantiram hoje que confiam nas informações obtidas pelos serviços de informações da Coreia do Sul sobre o envio de 3.00 soldados norte-coreanos para ajudar a Rússia na guerra da Ucrânia, mas decidiram manter-se cautelosos quando se trata de abordar o assunto.

Vendant Patel, porta-voz adjunto do Departamento de Estado norte-americano, evitou confirmar que este destacamento de militares já ocorreu, como afirmou Seul, que garante que as primeiras tropas já se encontram na cidade russa de Vladivostok.

No entanto, Patel afastou que tal se deva a problemas de "credibilidade" entre as partes e garantiu que "nem tudo é uma questão de confiança".

"Quando falamos em nome dos Estados Unidos temos de fornecer a informação mais precisa e verdadeira possível", explicou o porta-voz numa conferência de imprensa.

Neste sentido, afirmou que Washington "tem processos próprios, já implementados, para analisar a situação e poder reportar publicamente o que está a acontecer".

Patel lamentou que, se esta informação for corroborada, representará um "enorme perigo" para o mundo.

A Coreia do Sul avançou hoje que os norte-coreanos enviaram mais 1.500 soldados para a Rússia, acrescentando que um total de 10.000 militares devem ser mobilizados para território russo até dezembro.

"Estima-se que mais 1.500 soldados tenham sido enviados para a Rússia", elevando o total para 3.000, disse o deputado Park Sun-won, membro da comissão parlamentar de informação sul-coreana, após uma reunião com o Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul (NIS, serviços secretos).

No entanto, os Estados Unidos ainda não confirmaram esta informação de forma independente.


Leia Também: O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que a formação de um mundo multipolar "está em curso", na intervenção na sessão de abertura da cimeira do bloco das principais economias emergentes (BRICS), na cidade russa de Kazan.


Guiné-Bissau e Cabo Verde Lideram Crescimento Económico Entre Países Lusófonos

www.clbrief.com 23 October 2024

Fundo Monetário Internacional (FMI) a projeção de crescimento este ano da economia brasileira, a maior do espaço lusófono, onde Guiné-Bissau e Cabo Verde deverão registar os crescimentos mais acelerados.

No relatório Perspetivas Económicas Mundiais, o FMI elevou, de 2,1% para 3%, a projeção de crescimento da economia brasileira neste ano. Apesar da melhoria nas expectativas para este ano, o fundo estima desaceleração para 2025, com o crescimento caindo de 2,4% para 2,2%.

As estimativas para 2024 estão abaixo das previsões oficiais. A Secretaria de Política Económica do Ministério da Fazenda projeta um crescimento de 3,2% neste ano.

De acordo com o relatório divulgado no âmbito dos Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial, que decorrem esta semana na capital norte-americana, a Guiné-Bissau deverá crescer 5% neste e no próximo ano, depois de em 2023 ter registado uma expansão de 5,2%.

Cabo Verde, por seu lado, deverá registar uma ligeira desaceleração do crescimento económico, passando de 5,1%, no ano passado, para 4,7% neste e no próximo ano.

Moçambique, por outro lado, deverá registar um abrandamento, de 5,4% no ano passado para 4,3% neste e no próximo ano.

O FMI prevê ainda que a economia de Angola cresça 2,4% este ano e acelere para 2,8% em 2025. O crescimento económico de Angola neste e no próximo ano ficará abaixo não só da média da África subsaariana, mas também do grupo de países exportadores de petróleo.

Enquanto as economias da região vão crescer, em média, 3,6% e 4,2% neste e no próximo ano, os exportadores de petróleo deverão registar uma expansão de 2,7% e 3,2% em 2024 e 2025, acima de Angola, o segundo maior produtor da África subsaariana, numa lista de exportadores de petróleo onde estão também Nigéria, Gabão e Guiné Equatorial, entre outros.

O relatório não apresenta uma análise detalhada sobre as economias africanas, já que se refere à economia mundial, mas ainda assim revela alguns números sobre o cenário macroeconómico para todos os países. Assim, constata-se também que o Fundo prevê que a inflação em Angola fique, este ano, nos 28,4%, baixando para 21,3% no próximo ano, enquanto a média da região será de 18,1% e 12,3% em 2024 e 2025.

A Guiné Equatorial regista, tal como todos os outros Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), uma expansão económica este ano, mas é o único que deverá estar em recessão em 2025, ano em que o FMI prevê que esta economia caia 4,8%, ao contrário dos restantes países lusófonos em África, que mantêm ou aceleram o crescimento no próximo ano.

Em São Tomé e Príncipe, as previsões do Fundo apontam para uma recuperação económica, com o arquipélago a passar de 0,4%, no ano passado, para 1,1% este ano e 3,3% em 2025, ano em que o programa de ajustamento financeiro aprovado esta semana pelo corpo técnico do FMI já deverá estar em vigor.

Quanto a Portugal, deverá crescer 1,9% este ano e 2,3% em 2025, segundo as projeções do FMI, mais otimistas do que as do Governo português.

Pelundo Kuma e contente i ena fala obrigado Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo... Kuma carro tchiga diritu!


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Bodjam Candé, Diretor Geral de Turismo pediu a demissão do cargo.

O bloqueio de Taiwan pela República Popular da China constituiria, por si só, um "ato de guerra", afirmou hoje o ministro da Defesa taiwanês, depois de Pequim ter encenado este cenário durante os últimos exercícios militares.

© Getty Images/SAM YEH/AFP    Por Lusa   23/10/24 

Taiwan diz que bloqueio da ilha pela China seria ato de guerra

O bloqueio de Taiwan pela República Popular da China constituiria, por si só, um "ato de guerra", afirmou hoje o ministro da Defesa taiwanês, depois de Pequim ter encenado este cenário durante os últimos exercícios militares.

Wellington Koo afirmou, citado pela imprensa local, que o bloqueio podia ser considerado um "ato de guerra", de acordo com a definição da ONU, uma vez que, para tal, o Exército chinês teria de proibir totalmente a entrada de navios e aviões em Taiwan, um território governado autonomamente desde 1949 e considerado por Pequim como uma província sua.

"Há uma diferença significativa entre as manobras militares e um bloqueio efetivo, e o impacto na comunidade internacional seria completamente diferente", observou.

O ministro lembrou que, de acordo com um relatório recente do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais dos Estados Unidos (CSIS), o transporte marítimo no estreito representou cerca de um quinto do comércio marítimo mundial em 2022.

"Se o Partido Comunista Chinês levar a cabo um bloqueio, tal como definido pelo Direito internacional, isso terá um impacto grave no comércio e na economia mundiais e a comunidade internacional não poderá ignorar tal ação", afirmou Koo.

As observações foram feitas nove dias depois de a China ter efetuado nova vaga de exercícios militares em torno de Taiwan, nos quais os militares chineses simularam um bloqueio dos portos e de outras áreas importantes da ilha.

Durante estes exercícios, a China utilizou um número recorde de 153 aeronaves, incluindo caças, helicópteros e veículos aéreos não tripulados ("drones"), e usou a Guarda Costeira para cercar a ilha principal de Taiwan pela primeira vez.

O Ministério da Defesa de Taiwan informou também, em comunicado, ter detetado a passagem do Liaoning, o mais antigo dos porta-aviões chineses, pelo estreito de Taiwan, na noite de terça-feira.

De acordo com o Ministério, o navio navegou na direção norte com outros navios da marinha chinesa, depois de ter passado em torno da ilha de Pratas, um território controlado por Taiwan na parte norte do mar do Sul da China.

"Atualmente, o porta-aviões dirige-se para noroeste", disse o ministro da Defesa de Taiwan, acrescentando que, após as últimas manobras da China, nas quais o Liaoning participou, as Forças Armadas de Taiwan têm acompanhado "de perto" os movimentos do porta-aviões.

Em agosto passado, o Conselho para os Assuntos Continentais de Taiwan publicou um relatório em que advertia que Pequim podia utilizar porta-aviões para cercar a ilha e impedir qualquer assistência externa através de uma estratégia "anti-acesso / negação de área" (A2/AD).

A agência encarregada das relações com a China continental referiu que os porta-aviões Liaoning e Shandong estão a "desenvolver constantemente capacidades de combate" e a "realizar treinos a longo prazo além da primeira cadeia de ilhas", para "construir uma capacidade de defesa entre a primeira e a segunda cadeia de ilhas".

A primeira cadeia de ilhas é um conceito estratégico que normalmente se refere à linha que vai das ilhas Curilhas, passando pelo Japão, Taiwan e Filipinas, até Singapura, enquanto a segunda cadeia de ilhas se estende do arquipélago japonês de Ogasawara até Palau.


Leia Também: China inicia exercícios de disparo de munições reais perto de Taiwan

Presidente da liga dos clubes recebeu uma viatura dado pelo presidente da República General Umaro Sissoco Embalo