segunda-feira, 27 de março de 2017

O segredo dos hunza, o povo que nunca envelhece… saiba porquê!

Mulheres de 40 anos com aparência de adolescentes, outras que dão à luz aos 65 anos e a maioria das pessoas vive mais de 110 anos. Conheça os Hunza, o povo que “não envelhece”.

O vale do rio Hunza, na fronteira com a Índia e o Paquistão, é chamado de “oásis de juventude”, e não é em vão: os habitantes da região vivem até 110-120 anos, quase nunca ficam doentes e possuem uma aparência muito jovem.

O povo de Hunza destaca-se em muitos aspectos entre as nações vizinhas tanto que fisicamente lembram os europeus e falam sua própria língua-o burushaski- que é diferente de qualquer outra no mundo, e professam um Islã especial, o ismaelita, informa o site Marketium.

No entanto, o mais surpreendente desta pequena nação situado entre as serras da região é a sua notável capacidade de manter sua juventude e saúde: os hunza banham-se em água gelada, mesmo a 15 graus abaixo de zero, jogam jogos desportivos, inclusive após os 100 anos. No verão, comem frutas e vegetais crus; no inverno, damascos secos, brotos de feijão e queijo de ovelha.


O médico escocês Robert McCarrison, que foi o primeiro a descrever o ‘Vale Feliz’, enfatizou que os Hunza consomem quase nenhuma proteína. Um dia, em média, comem 1.933 calorias, incluindo 50 gramas de proteína, 36 gramas de gordura e 365 gramas de carboidratos.

De acordo com as conclusões de McCarrison, precisamente a dieta é o principal fator da longevidade desta nação. Por exemplo, as nações vizinhas, que vivem nas mesmas condições climáticas, mas não comem adequadamente, sofrem de uma variedade de doenças e têm uma expectativa de vida 2 vezes mais curta.

Outro especialista, R. Bircher, destacou os seguintes benefícios do padrão alimentar dessa nação incrível: é vegetariano, tem uma grande quantidade de alimentos crus, frutas e vegetais predominam na dieta, os produtos são totalmente naturais e têm períodos regulares de jejum.

Sobre o segredo de sua longevidade, o povo de Hunza recomendam manter uma dieta vegetariana, trabalhar e estar em constante movimento. Entre outros benefícios desta forma de vida, figuram a alegria – os hunza sempre estão de bom humor – e controle dos nervos, não conhecem o stress.

Este povo está situado nas montanhas do Himalaia no extremo norte da Índia, onde se juntam os territórios de Caxemira, Índia e Paquistão. São apenas 30 mil habitantes em um vale paradisíaco com 2500 mil metros de altitude, nas montanhas do Kush Hindu.


A região onde vive os Hunza é chamada de “Oasis da Juventude”. Seus habitantes amigáveis e hospitaleiros quase nunca ficam doentes, eles aparentam serem muito mais jovens do que realmente são e lá processo de envelhecimento parece caminhar mais lento. Inclusive pessoas com 100 anos disputam partidas a céu aberto. Não é raro os anciões atingirem os 130 anos e alguns deles os 145 anos, segundo Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”.

Foi um médico escocês, Mac Carrisson que descobriu esse povo e com ele conviveu por 7 anos. Primeiramente constatou que os Hunzas eram dotados de uma saúde excepcional. Parece que eram imunizados contra as doenças modernas principalmente o câncer e o infarto do miocárdio e que não conheciam a palavra, doença. De fato, eles estão resguardados da artrite, varizes, obstipação intestinal, úlceras gástricas, apendicites e o mais surpreendente é que as crianças não apresentam caxumba, sarampo ou varicela e a mortalidade infantil é muito baixa. Não é raro ver os Hunzas de 90 anos procriarem e as mulheres com mais de 80 anos passarem por mulheres ocidentais com 40 anos, isto se estiverem em plena forma.

O Dr. Mac Carrisson referiu ter encontrado mulheres Hunza “com mais de 80 anos que executavam, sem a menor aparência de fadiga, trabalhos físicos extremamente árduos durante horas. Vivendo nas montanhas, elas são obrigadas a subir desníveis consideráveis para realizar as suas tarefas quotidianas. Além disso, mesmo em idade avançada as mulheres Hunza permanecem esbeltas e têm um porte de rainha, caminhando com agilidade e elegância. Elas não conhecem a existência da palavra dieta e ainda menos a da obesidade. A celulite também não tem qualquer significado para elas. Os homens são igualmente surpreendentes devido à resistência e vigor, apesar da idade”.


Os Hunza só tomam duas refeições por dia. A primeira refeição é ao meio-dia. Ora como os Hunza se levantam todas as manhãs por volta das cinco horas, isto pode surpreender-nos, a nós que estamos habituados a tomar almoços copiosos, embora a nossa vida seja essencialmente sedentária. Os Hunza conseguem realizar os seus trabalhos árduos de agricultura durante toda a manhã com o estômago vazio”.

É interessante comentar que a atividade física ou exercício feito em jejum proporciona os maiores efeitos de indução enzimática das enzimas antioxidantes, SODCu-Zn citoplasmática e a SODMn mitocondrial, entretanto devemos salientar que o aumento da capacidade antioxidante não proporciona longevidade de 110- 120 anos.

Já a frugalidade, com uma restrição calórica de 30% é a única maneira provada na literatura médica de bom nível de aumentar a expectativa de vida de mamíferos.

Ainda de acordo com o livro de Godefroy, “Os Hunza alimentam-se principalmente de cereais, incluindo a cevada, o milho miúdo, o trigo mourisco e o trigo candial (novo). Consomem igualmente, com regularidade, frutas e legumes que, de um modo geral, comem frescos e crus ou cozidos apenas muito ligeiramente.

Entre os seus frutos e legumes prediletos, contam-se a batata, as ervilhas, o feijão, a cenoura, o nabo, a abóbora, o espinafre, a alface, a maçã, a pêra, o pêssego, abricó (apricot), as cerejas e as amoras. O caroço do abricó é particularmente apreciado e sempre presente na mesa dos Hunza. Eles consomem a amêndoa do caroço do abricó ao natural ou extraem-lhe o óleo através de um processo transmitido de geração em geração.


O leite e o queijo são para os Hunzas uma importante fonte de proteínas animais. Quanto à carne, não é completamente banida da mesa, mas só é consumida em ocasiões raras, por exemplo, em casamentos ou em festas, e mesmo aí as porções são extremamente reduzidas. A carne é cortada em pequenos bocados e cozida muito lentamente. É rara a carne de vaca e a de carneiro, já que a de criação é mais acessível. Mas o que é mais importante reter é que, sem serem totalmente vegetarianos, os Hunzas, em grande parte devido a razões exteriores, não concedem lugar à carne no seu menu quotidiano”.

O iogurte ocupa, tal como os legumes, um lugar importante na alimentação. Não foram somente os Hunza que compreenderam as propriedades do iogurte. Os Búlgaros, que são grandes adeptos do iogurte, contam na sua população mais de 1666 nonagenários por milhão de habitantes. No ocidente, temos apenas nove nonagenários por milhão de habitantes. A diferença, que é considerável, dá o que pensar e incentiva certamente o consumo de iogurtes. Entretanto, nonagenários com doenças é muito diferente do que estamos tratando aqui.

“As nozes, as amêndoas, as avelãs e os frutos ocupam um lugar importante no menu Hunza. Acompanhados de frutas ou de verduras, por exemplo, na salada, constitui para eles uma refeição completa. Não se pode falar devidamente da alimentação do povo Hunza sem fazer referência a um alimento que é a sua base, ou seja, um pão especial chamado chapatti. Os Hunzas comem este pão em todas as refeições. Os especialistas acreditam que o consumo regular deste pão especial tem influência no fato de um Hunza de 90 anos ainda conseguir fecundar uma mulher, o que, no Ocidente, não passaria de uma fantástica proeza. O chapatti contém realmente todos os elementos essenciais, pois na sua composição entram a farinha de trigo integral, incluindo o gérmen da semente e as farinhas de cevada, de trigo mourisco (sarraceno) e de milho miúdo”

No livro de Godefroy encontramos a receita deste pão, alimento indispensável na mesa deste povo. “As quantidades que indicamos dão para dez doses. A preparação não é muito demorada, exigindo menos de uma hora. Em primeiro lugar, obtenha grãos de moagem recente. Uma mistura de 250 gramas de trigo candial (novo) e de trigo sarraceno dá excelentes resultados nas seguintes proporções: 1/3 de trigo candial e 2/3 de trigo sarraceno, ou seja, no caso que apresentamos, cerca de 80 gramas de trigo candial e 170 gramas de trigo sarraceno, meia colher das de café de sal grosso e 100 gramas de água. Comece por misturar o sal com a farinha. Acrescente lentamente a água, misturando bem para obter uma mistura homogênea, sem grumos. Logo que acabe de colocar toda a água, trabalhe a massa sobre uma superfície enfarinhada, até ela deixar de se colar aos dedos. Embrulhe-a num pano úmido e deixe-a em repouso durante meia hora.

Em seguida faça bolas de cerca de 4 cm de diâmetro e calque-as de modo a formar uma espécie de bolachas muito finas. Coze-las em fogo brando, sobre grelha fina ligeiramente untada. Vire-as a meio da cozedura. O chapatti pode ser servido de diversas maneiras, com queijo, compotas, mel…”

“É importante ressaltar que para o povo Hunza não existe a aposentadoria, as pessoas mesmo com idade avançada, além do respeito com que são tratadas continuam as suas atividades com alegria e disposição. Os idosos são alvo de uma grande admiração por parte dos jovens. Em vez de interromperem bruscamente as suas atividades, eles optam por modificar gradualmente a natureza das mesmas, o que, de resto, não os dispensa sequer das atividades físicas às quais se entregam até uma idade avançada”, segundo o livro referência.

Infelizmente o autor não lança nenhuma hipótese para o que está acontecendo em Hunza, exceto o nobre convite para nós ocidentais imitarmos o quanto possível a alimentação e o estilo de vida deste povo. Como já ressaltamos dieta ou estilo de vida não explica a grande longevidade sem doenças encontradas nestas regiões, entretanto, esses preceitos são de enorme importância para uma vida com saúde.

O Povo de hunza por vaidarzebratv
Chrisitan H Godefroy autor do livro ”Os Segredos de Saúde dos Hunzas”. Fonte: LusoPT


*A prática de exercícios e uma dieta saudável são fundamentais para se ter saúde e ficar em forma. O Natureba é um espaço informativo, de divulgação e educação com temas relacionados a saúde, nutrição e bem-estar. As informações e sugestões contidas neste site têm caráter meramente informativo, não devendo ser utilizado como substituto ao diagnóstico médico ou tratamento sem antes consultar um profissional de saúde - médicos, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física e outros especialistas.


OBS: Remédios naturais também tem efeitos colaterais, já que agem de formas diferentes em cada organismo, por isso antes de usar qualquer tratamento alternativo consulte sempre seu médico.


Líder Parlamento Guiné-Bissau alega falta de pagamento salários a funcionários

O líder do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, alegou hoje a existência de salários em atraso aos funcionários da instituição e pediu a intervenção da sociedade civil junto do governo para resolver a situação, anunciou hoje uma organização não-governamental.

Augusto Mário da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse à agência Lusa, que Cipriano Cassamá pediu às organizações da sociedade civil que o ajudem "a resolver um problema que afeta várias pessoas" no Parlamento.

Além de falta de pagamento de salários aos funcionários, Cipriano Cassamá também disse que os subsídios que a lei determina que o Estado deve dar aos dirigentes do órgão em tratamento médico, não estão a ser pagos.

Cassamá não adiantou desde quando as duas situações começaram a verificar-se, limitando-se a dizer que a falta de pagamento dos subsídios o afetam a si próprio e ao vice-presidente do parlamento, Inácio Correio, uma vez que ambos não conseguem viajar para o estrangeiro para tratamento médico especializado, acrescentou o presidente da Liga dos Direitos Humanos.

Augusto Mário da Silva, que promete inteirar-se da situação junto do governo, diz que não se pode aceitar que "haja pagamento diferenciado" de salários aos funcionários públicos.

Fonte do comité sindical do Parlamento disse à Lusa que os ordenados foram pagos na semana passada, pelo que não há, neste momento, qualquer salário em atraso em relação aos trabalhadores.

A Lusa contatou o Ministério da Economia e Finanças - que gere os pagamentos -, tendo fonte da instituição afirmado que os salários foram pagos e que os Encargos com a Saúde (subsídio pago pelo Estado conforme a necessidade) só não são pagos porque o Parlamento "consome só em salários todo o orçamento que recebe mensalmente".

Uma vez que a Guiné-Bissau não tem um orçamento aprovado pelo Parlamento desde 2015, todas as despesas têm sido calculadas com base em duodécimos elaborados a partir do último orçamento legal, pelo que o órgão recebe mensalmente 258 milhões de francos CFA (cerca de 168 mil euros), disse a fonte do Ministério da Economia e Finanças.

Para alterar esta situação, ou o presidente do Parlamento escreve uma carta ao ministro da Economia e Finanças, pedindo uma dotação extra suportada politicamente, ou então os próprios deputados aprovam o orçamento já com uma nova dotação para o funcionamento do órgão, concluiu a fonte.

MB // EL
Lusa/Fim

Conselho de Jurisdição do PND suspende 7 dirigentes


O Conselho Nacional de Jurisdição do Partido da Nova Democracia (PND), uma formação política com representação parlamentar, suspendeu 7 militantes e dirigentes de todas as suas funções, indicou em comunicado de imprensa o PND.

Entre as figuras suspensas constam o terceiro vice-presidente do partido, Malam Jaura, que no Governo de Baciro Djá desempenhava funções do Ministro do Turismo, Abhas Djalo, Presidente do Comité de Fiscalização Económica e Financeira, atualmente um dos diretores gerais do Ministério do Comércio, bem como o secretário-geral do PND, Cirilo Mama Saliu Djalo.

O despacho do Presidente do Partido Iaia Djalo com a data de 24 de Marco, indica ainda que o Secretario Nacional para Organização do PND para província Leste, Umaro Embalo foi suspenso das suas funções, Bubacri Demba Balde Secretario Nacional dos Anciões e o militante Gabriel Gibril Balde foram na mesma ocasião suspensos das suas funções, pelo Conselho Nacional de Jurisdição.

Na nota de imprensa do PND informa que os militantes ora suspensos preventivamente para um período de 30 dias, já tinham sido alvo de processos disciplinares.

© e-Global Notícias em Português

PND SUSPENDE PREVENTIVAMENTE ALGUNS DIRIGENTES DO PARTIDO

Ler o comunicado:


Notabanca

“CIPRIANO CASSAMÁ ESTÁ DOENTE E DEVE SER ENCAMINHADO PARA TRATAMENTO HOSPITALAR ”- Diz ANP

Conferir o comunicado da ANP:  


Notabanca

Bissau : fim do impasse no sector da justiça à vista

Símbolo da Justiça, estátua da Deusa de olhos abertos e sem venda
Os oficiais de Justiça da Guiné-Bissau levantam amanhã uma greve que paralisa a justiça, sem serviços mínimos, do país desde quinta-feira. Este é o quarto dia de protesto e é a segunda greve em duas semanas.

Esta manhã o presidente do sindicato dos oficiais de Justiça avistou-se com primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, que prometeu criar uma comissão para dar inicio a negociações.

"A nossa segunda onda de greve termina amanhã. Hoje, felizmente fomos chamados pelo primeiro-ministro e fomos falar com ele. Ele pediu-nos o ponto de situação do nosso pré-aviso de greve que entregámos. Prometeu que ia instruir uma comissão para negociação com o sindicato. Deixámos a nossa posição de que estamos abertos para negociar com o governo, aliás, foi sempre a nossa vontade", descreveu Duarte Ocunami, presidente do sindicato dos oficiais de justiça na Guiné-Bissau.

A criação de uma comissão terá como objectivo resolver a polémica questão do Cofre Geral dos Tribunais. Os oficiais de justiça reivindicam ainda a promoção de categoria de oficiais de justiça que não beneficiam de promoção há mais de 17 anos.

Pt.rfi.fr

Designação de um Ponto Focal de Direitos Humanos a Nível Técnico


Opiniões divergem sobre 5 anos de Presidência de Macky Sall

Macky Sall foi eleito como Presidente do Senegal há cinco anos. A 25 de março de 2012, na segunda volta das presidenciais, Sall derrotou Abdoulaye Wade, fortemente criticado pela candidatura a um terceiro mandato.


Uma das prioridades estabelecidas pelo então recém-eleito Presidente foi o combate à corrupção. Macky Sall reativou, por isso, o Tribunal de Repressão do Enriquecimento Ilícito, um tribunal especial que julgou, nomeadamente, Karim Wade, o filho do seu antecessor, acusado de desvio de fundos públicos.
  
Durante a campanha presidencial, Sall fez também várias promessas no que diz respeito a reformas políticas, à boa governação e à justiça social.

Mas, cinco anos depois, os senegaleses estão divididos quando ao desempenho do chefe de Estado.

"Estou desiludido. Os problemas que existiam no Governo de Wade mantêm-se", diz Albert Coly, reformado. Outro residente na capital senegalesa, Dakar, concorda: "Acho que a situação está pior, porque tivemos mais do mesmo", afirma Adja Fatou.

É preciso paciência, dizem alguns

Nas ruas da capital senegalesa, há, porém, quem também esteja satisfeito com o desempenho do Presidente Macky Sall nos últimos anos: "Não é fácil, quando nos comprometemos a reconstruir. Há quem não consiga esperar e há quem tenha uma visão prospetiva. Mas os cinco anos de Macky Sall foram, no geral, positivos", comenta Khalifa Ababacar Gaye.

Macky Sall fez muito no plano social, considera Eric, outro residente. Apesar de continuar a apoiar o Presidente, o senegalês condena, no entanto, os abusos de poder: "A única coisa que lamento é que ele é visto como alguém que faz uma 'caça às bruxas'. No seu mandato houve momentos de grande tensão política em que opositores foram detidos.

Macky Sall deverá continuar na Presidência até 2019, apesar de ter prometido, em 2012, que iria reduzir de sete para cinco anos os mandatos presidenciais no Senegal. No ano passado, o chefe de Estado senegalês anunciou que a Constituição não permite reduzir o mandato em curso.

DW.PT

Presidência Aberta - Presidente da República satisfeito com a recepção em Quinara

Buba, 27 Mar 17 (ANG) - O Presidente da República mostrou-se satisfeito e agradeceu a população da Região de Quinara pelo "acolhimento caloroso" de que foi alvo sexta-feira em Buba, no âmbito da Presidência Aberta que tem levado a cabo nas regiões do pais.


"Haviam dito que a vossa recepção seria fraca, no entanto constatei que afinal estavam errados”, disse José Mário Vaz perante o delírio da multidão, tendo justificado a  razão de só agora poder visitar as regiões, desde que foi eleito, com a sobrecarga de sua agenda.

O chefe de Estado explicou que o seu objectivo é apenas  desenvolver o pais, tendo adiantado que o seu sonho de transformar a Guiné-Bissau num paraíso continua firme por forma a resgatar o respeito de que os guineenses outrora gozavam.

Disse apostar na juventude guineense para a realização do referido sonho e revelou que tal implica, entre outros, paz e estabilidade, na correcta aplicação dos recursos e no desenvolvimento do sector agrícola através da sua mecanização.

"A Guiné-Bissau neste momento está em paz, apesar de forças  pretenderem fazer o contrário, mas creio que a população guineense não vai aceitar isso", disse José Mário Vaz perante a moldura  humana que encheu quase toda a avenida principal daquela cidade.

Criticou o facto de as pessoas, pouco tempo depois de assumirem o cargo na administração pública, já conseguem recursos para fazer *grandes construções*. Avisou que não vai dar tréguas no combate aos desvios de fundos públicos, os quais segundo JOMAV devem ser aplicados no desenvolvimento dos sectores da Educação, Saúde, Agricultura e Infra-estruturas.

A concluir a sua intervenção voltou a frisar a necessidade de todos se empenharem na produção agrícola com vista a alimentar o pais. "Agora é tempo de pôr em prática o projecto *Mon na Lama*", exortou para depois lembrar  que chegou o tempo do pais trabalhar para sair da dependência de outros, em termos de produtos alimentares, nomeadamente o arroz.

O comício de Buba ficou marcado com fortes ataques desferidos pelo Combatente da Liberdade da pátria, Luís Oliveira Sanca contra o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira a quem responsabiliza pela crise actual, "devido a sua política de fazer o que lhe apetece sem consultar os órgãos do partido".

ANG/JAM/SG