sexta-feira, 16 de abril de 2021

Decorre hoje a cerimónia de encerramento das ações de formação do projeto RIMM (“reforço da gestão integrada das migrações”)

 Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau

Celebrou-se hoje, no Centro Cultural Português, a Sessão de Encerramento dos Cursos de Formação em Tráfico de Pessoas e Crianças em Risco e em Fraude Documental a funcionários da Direção Geral de Migração e Fronteiras da Guiné-Bissau (DGMF), no âmbito do Projeto RIMM.

Na ocasião, procedeu-se à entrega de equipamento tecnológico, essencial para a constituição de uma Unidade de Análise de Risco, doado pelo SEF à DGMF, e ainda à entrega dos diplomas de conclusão do Curso aos formandos.

A Cerimónia contou com a presença do Sr. Embaixador de Portugal, Dr. José Rui Velez Caroço, da Sra. Embaixadora da União Europeia, Dra. Sónia Neto, do Secretário-Geral do Ministério do Interior, Dr. Malam Sambu e do Diretor-Geral da DGMF, General Celso de Carvalho.


Diplomacia: Michael Raynor é novo embaixador dos EUA no país

Por capgb.com

A administração Biden nomeou um novo embaixador simultaneamente para Senegal e a Guiné-Bissau. É Michael Raynor, um diplomata de carreira, que foi até agora o embaixador dos EUA na Etiópia. Ele substitui Tulinabo S. Mushingui, que foi nomeado Embaixador dos EUA em Angola e que também serve como Embaixador em São Tomé e Príncipe.

Antigo director executivo do Gabinete para os Assuntos Africanos do Departamento de Estado, entre outras funções, Michael Raynor, que se encontra actualmente em Dakar, servirá também como embaixador dos EUA na Guiné-Bissau.

Ministério da Saúde diz que os 100 milhões foram emprestados, não desviados

Por CNEWS  Abril 16, 2021

O Ministério da Saúde Pública desvalorizou esta sexta-feira (16.04), as acusações de que tenha “patrocinado” o desvio de 100 milhões de Francos CFA, das estruturas sanitárias da região de Bafatá, no leste da Guiné-Bissau.

Nu comunicado lido à imprensa, por Silvino Braba, dirigente da Instituição, o Ministério da Saúde explica que o que aconteceu não se trata de roubo ou desvio, mas sim um ato administrativo legal, sublinhando que algumas pessoas querem fazer o aproveitamento político da situação:

“O Ministério da Saúde, mediante uma declaração previamente elaborada, mandou emprestar o dinheiro nas suas estruturas sanitárias, a título devolutivo, um ato meramente administrativo e legal e não constitui assim, roubo ou desvio, como está a ser especulado nos órgãos de comunicação social, pois compreendemos que muitos querem fazer aproveitamento político da situação para tirar o aproveitamento político, fazendo declarações gratuitas, sem nenhuma evidência ou prova ou conhecimento de causa, com o único propósito de ferir a sensibilidade e pôr em causa o bom nome dos atuais dirigentes do Ministério da Saúde Pública”, afirma Silvino Braba.

Silvano Braba explica que o dinheiro levantado foi utilizado para pagar as dívidas contraídas com o pessoal menor, alimentação de doentes internados no hospital Raul Follereau e a compra de combustível, manifestando disponível para uma auditoria interna e externa sobre o assunto:

“O Ministério da Saúde Pública está aberto e inteiramente disponível a qualquer missão de auditoria interna e externa no âmbito deste processo. Havendo o fundo dentro do sistema de saúde que é a receita do Estado, patrimônio do Ministério da Saúde, neste caso, a região sanitária de Bafatá, (o Ministério) mandou emprestar o dinheiro nas suas estruturas sanitárias, para colmatar lacunas, falta de género alimentício no hospital Raul Follereau a compra de combustível e a dividas para com o pessoal de saúde,” esclarece.

Nesta operação, segundo fontes do Capital News, o Ministério da Saúde Pública foi buscar dinheiro nas contas dos diferentes centros de saúde de Bafatá, de acordo com esta descrição:

Do Centro de Saúde de Gã Mamudo foram levantados sete milhões de Francos CFA, de Xitole 10 milhões, de Cossé 10 milhões (restam ali três milhões de Francos CFA), no Centro de Saúde de Contubuel foram levandos três milhões de Francos FCA, Gã Turé quatro milhões de Francos CFA, Tanta-Cossé 13 milhões, Tendintó quatro milhões, Bambadinca 15 milhões e no hospital Central, em Bafatá, foram levantados 30 milhões, restando na conta desta instituição apenas quatro milhões de Francos CFA.

Sem dinheiro para propinas, estudantes africanos suspendem cursos em Portugal

Associaçao de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal

DW.COM  16.04.2021

Devido à pandemia de Covid-19, muitos estudantes perderam emprego e não conseguem prosseguir o curso universitário por dificuldades para pagar propinas. Associações de estudantes exigem o apoio das embaixadas em Lisboa.

A pandemia que o mundo atravessa há mais de um ano não tem afetado apenas a vida académica de muitos estudantes africanos em Portugal. Na capital, Lisboa, por exemplo, há estudantes com dificuldades em pagar as propinas ou se alimentarem, por terem perdido meios de subsistência.

Célia Lopes é licenciada em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa. Terminou o curso em plena pandemia, em março de 2020, num cenário marcado por vários bloqueios com os quais teve de lidar com muita dificuldade como estudante e trabalhadora.

"Foram dias difíceis e em plena pandemia torna-se muito mais [difícil] trabalhar e estudar em casa. Existem muitas distrações, mas acho que consegui lidar da melhor forma possível [com isso], definindo horários, priorizando o meu estudo do que propriamente algum descanso”, recorda.

Célia perdeu o emprego que tinha, que era presencial.

"Tudo se consegue com força de vontade e sou prova viva disso”, Célia Lopes

"Era um estágio na Câmara Municipal de Cascais. Portanto, depois disso, foi mais complicado arranjar trabalho, em regime de teletrabalho. Mas tudo se consegue com força de vontade e sou prova viva disso”, assegura.

A realidade para muitos outros estudantes africanos em Portugal não difere tanto da situação desta jovem guineense. Lopes diz que há colegas africanos que não conseguem prosseguir o curso universitário por dificuldades para pagar as propinas. Muitos que trabalhavam, por não beneficiarem de bolsa de estudo, perderam o meio de subsistência com a pandemia. 

"Nós temos sentido muitas dificuldades em termos de apoios financeiros. Há pessoas que têm bolsa, sim, é verdade. E há outras que muitas vezes não conseguem beneficiar [das bolsas] talvez porque não têm formação”, explica.

Pagamento de rendas e propinas

No norte de Portugal, mais de dois mil estudantes africanos do Instituto Politécnico de Bragança (IPB) estão nesta situação. As consequências dos efeitos da pandemia na vida dos jovens são inúmeras, segundo Wanderley Antunes, presidente da Associação dos Estudantes Africanos em Bragança.

Wanderley Antunes, presidente da Associação dos Estudantes Africanos em Bragança

"Muitos dos nossos alunos, atualmente, estão a passar por algumas necessidades, algo que não se verificava antes da pandemia. E isto traz-nos algumas preocupações e alguns receios. Alguns desses alunos até já estavam inseridos na cidade, já conseguiam trabalhar, seja em regime fixo ou part-time, mas também devido a toda esta circunstância esses alunos perderam trabalho, afetando assim a sua subsistência na cidade”, lamenta.

Entre as dificuldades, Antunes aponta o atraso no pagamento das propinas e das rendas aos senhorios como um dos principais problemas na vida dos estudantes. A maior parte não tem bolsa financiada pelos respetivos países, adianta.  Além disso, acrescenta, os seus familiares em África também enfrentam dificuldades, não tendo condições para enviar dinheiro regularmente para suportar as despesas mensais dos alunos.

A perda de rendimento de familiares também causou alguns constrangimentos na sua permanência em Portugal. 

Falta de acompanhamento e apoio

Wanderley Antunes critica a falta de acompanhamento da situação dos estudantes africanos em Portugal por parte de algumas entidades, nomeadamente das embaixadas dos respetivos países, à exceção da de Cabo Verde que tem tido uma atitude diferenciadora em busca de apoios para fazer face às dificuldades.  

"Nós somos os futuros quadros dos nossos países e é preciso que as entidades competentes, ou seja, o próprio Estado, a direção do ensino ou mesmo as câmaras municipais que enviam cá os alunos para estudar tenham em atenção que devem fazer o acompanhamento desses estudantes aqui no Politécnico”, apela.

Não dispondo de muitos recursos financeiros, a Associação dos Estudantes Africanos fez um levantamento dos problemas e, em parceria com o Instituto Politécnico de Bragança, procura respostas para as necessidades básicas dos alunos e tenta minimizar os efeitos da pandemia, dá conta Wanderley Antunes.

"Falo nomeadamente da criação do Banco Alimentar do IPB, que é uma iniciativa que tem ajudado muito os alunos com bens alimentícios. O Politécnico de Bragança tem ajudado esses alunos de forma regular, semanalmente”.

Necessário encontrar soluções

"Foi preciso encontrar algumas soluções para ajudar os que mais precisam", Nicandro Fernando Gomes Ié

Alimentar da associação apoiava inicialmente cerca de 60 alunos com bens alimentícios. Através da Rede Solidária dos Estudantes Africanos em Portugal, criada em março de 2020, foi possível apoiar alunos com dificuldades no pagamento das rendas em atraso. O apoio abrange assistência psicológica e ajuda com material informático para acompanhamento de aulas online.

É uma evidência que a crise pandémica afeta gravemente a vida da comunidade estudantil africana em Portugal, havendo também em Lisboa casos de alunos com propinas em atraso a rondar entre dois a três mil euros.

Segundo Nicandro Fernando Gomes Ié, presidente da Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa, foi preciso encontrar algumas soluções para ajudar os que mais precisam.

"Ao longo deste período de COVID-19, nós fizemos algum trabalho em conjunto e criámos uma rede de solidariedade com os estudantes. Conseguimos angariar alguns fundos através da Caritas, de diferentes partes de Portugal, que foram revertidos a favor dos estudantes mais necessitados. De acordo com os critérios definidos pela própria rede, atribuímos fundo de apoio para pagamento das propinas e de renda, para aqueles em situação difícil, residentes em alojamentos universitários”, conta.

Confirma que há alunos que não conseguiram prosseguir os estudos por incapacidade de pagamento das propinas. Gomes Ié, estudante de Direito na Faculdade de Lisboa, explica que também é feita a distribuição de bens alimentares a cada estudante, além do apoio moral e apoio prestado com meios informáticos para assistência de aulas online. 

ELEIÇÃO DE SINDICATO DE BASE DOS TRABALHADORES DA EAGB

 Empresa de Eletricidade e Àgua da Guiné-Bissau - EAGB

ELEIÇÃO DE SINDICATO DE BASE DOS TRABALHADORES DA EAGB

 A lista verde liderada pelo funcionário MÁRIO BANCA é vencedora da eleição de base dos trabalhadores da Empresa de Electricidade e Àguas da Guiné-Bissau EAGB.

Numa margem de 532 inscrito, Mário Banca obteve 232 votos, António Ramalho Afonso 95, Isidoro Sá 51 e no processo teve 153 abstenções.

Em nome da Direção Geral, o Gabinete da comunicação é imagem felicita o vencedor pelo êxito conquistado no processo.

CANDIDATURA - O Projeto "Sobrevivência das Tartarugas Marinhas" (STM/PRCM), oferece uma Bolsa de Estudos para Portugal.

 IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas

CANDIDATURA

O Projeto "Sobrevivência das Tartarugas Marinhas" (STM/PRCM), oferece uma Bolsa de Estudos para Portugal.

No âmbito do projecto ‘SURVIE DES TORTUES MARINES” no Arquipélago dos Bijagós e Varela, Guiné-Bissau, do Instituto da Biodiversidade e Áreas Protegidas (IBAP) será atribuída uma Bolsa de Mestrado em Biologia Marinha e Conservação, no ISPA – Instituto Universitário, Lisboa.

A bolsa inclui:

 viagens entre Bissau e Lisboa

 propinas do curso de mestrado

 subsídio de manutenção mensal

As candidaturas abrem de 16 de Abril a 16 de Maio de 2021. 

Condições:

(1) Licenciatura em Ciências do Mar e Ambiente / Biologia (ou curso equivalente)

(2) Disponibilidade para trabalhar em condições de terreno duras nas ilhas dos Bijagós

(3) Motivação para realizar trabalho científico no tema ‘tartarugas marinhas’

Resumo de plano de trabalho: O mestrado consistirá de dois semestres letivos a realizar no ISPA – Instituto Universitário, Lisboa, seguido de um semestre de trabalho de terreno nas áreas de reprodução de tartarugas-verdes no arquipélago dos Bijagós, para a coleta de dados, e um semestre para a análise de dados e preparação de dissertação de mestrado. 

Duração do Mestrado: 4 semestres Início: Setembro 2021 Regime: presencial diurno

Informações sobre o curso: http://www.ispa.pt/cursos/biologia-marinha-e-conservacao

Se te queres candidatar envia entre 16 de Abril e 16 de Maio uma carta de motivação, o Curriculum Vitae e certificado de licenciatura para os emails: apatricio@ispa.pt e aissa.regalla1@hotmail.fr 

Os candidatos que cumpram com os requisistos serão convidados para entrevista no final de Maio: data a definir.

Presidente da República participa na cerimónia de investidura do Presidente eleito da República de Congo Denis Sassou-Nguesso.


A Chefe da Diplomacia guineense, Suzi Barbosa, está em Brazaville, República do Congo, na comitiva de Sua Excelência Presidente da República, Umaro Sissoco Embalo, para participar na cerimónia de Investidura do Presidente reeleito, Denis Sassou Nguesso...@Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

Teen Rapunzel Finally Gets Hair Cut - Guinness World Records

What a transformation! Longest haired teenager Nilanshi Patel has finally had a dramatic haircut, for a stunning new look.

In collaboration with Ripley's Believe It or Not!


NILANSHI PATEL'S DEDICATION TO GROWING HER LOCKS HAS EARNED HER THREE GUINESS WORLD RECORD TITLES AND A PLACE IN RIPLEY'S BELIEVE IT OR NOT!


 Until very recently, 18-year-old Nilanshi Patel of Modasa, Gujarat, India, hadn’t cut her hair since experiencing a bad haircut at six years old. Her dedication to growing her locks earned her three Guinness World Record titles, including the most recent record for longest hair on a teenager ever.


With Guinness World Records


Presidente nigeriano regressa ao país após tratamento em Londres

© EmmaDollar tv show

Por  LUSA 15/04/21 

O Presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, 78 anos, regressou hoje ao seu país, duas semanas depois de ter partido para Londres por razões médicas, anunciaram conselheiros do chefe de Estado nigeriano.

Na plataforma social Twitter, Johannes Tobi, próximo do Presidente, partilhou várias fotos de Buhari a sair do seu avião, na capital federal nigeriana, Abuja, escrevendo que este "está de volta".

"O Presidente Muhammadu Buhari regressou a Abuja esta tarde após uma viagem privada a Londres", escreveu também Bashir Ahmad, um dos seus porta-vozes.

No final de março, a equipa do Presidente tinha anunciado a viagem de duas semanas para "uma visita médica de rotina" à capital britânica.

A sua partida desencadeou um debate aceso no país mais populoso de África, onde o sistema de saúde apresenta várias falhas, incluindo um parco número de médicos - cerca de 42.000 para 200 milhões de habitantes.

A saúde do antigo general foi também tema de debate durante a última campanha eleitoral, em 2019, com a oposição a afirmar que este não estava fisicamente apto para governar.

Um ano após a sua primeira eleição, entre maio de 2016 e meados de 2017, Buhari deslocou-se várias vezes até Londres para receber tratamentos para uma doença que nunca foi revelada.

Na ocasião, Buhari afirmou que "nunca tinha estado tão doente" e que foi alvo de várias transfusões de sangue.

Desde então, o chefe de Estado nigeriano realizou várias visitas a Londres por motivos pessoas ou por questões médicas.


UE e ACP concluem negociações de novo acordo de parceria pós-Cotonu

© Lusa

Notícias ao Minuto 15/04/21 

A União Europeia e a Organização dos Estados de África, Caraíbas e Pacífico (ACP) concluíram esta quinta-feira formalmente as negociações sobre o novo acordo de parceria, que fixa o quadro de cooperação política, económica e setorial nas próximas duas décadas.

A conclusão das negociações, iniciadas em setembro de 2018, foi assinalada hoje em Bruxelas ao início da noite, numa cerimónia durante a qual os negociadores-chefes das duas partes, a comissária para as Parcerias Internacionais, Jutta Urpilainen, e o chefe da diplomacia togolês, Robert Dussey, rubricaram o texto que substituirá o Acordo de Cotonu.

O Acordo de Cotonu é o anterior quadro jurídico da parceria entre União Europeia (UE) e ACP (antiga designação do grupo de países da África, Caraíbas e Pacífico, que em 2020 tornou-se uma organização internacional, a OEACP, com 79 membros).

A assinatura oficial, aplicação provisória e conclusão formal do novo acordo só deverá ter lugar no segundo semestre deste ano, pois, do lado europeu, ainda deverá ser aprovado pelo Parlamento Europeu e Conselho, e também haverá procedimentos a concluir da parte dos países-membros da OEACP.

Já acautelando este cenário, o Acordo de Cotonu, assinado em 2000, também por um prazo de 20 anos, e que expirava assim em fevereiro do ano passado, já havia sido prolongado até novembro próximo.

De acordo com a Comissão Europeia, este novo acordo de parceria para os próximos 20 anos "moderniza substancialmente a cooperação e alarga o âmbito e a escala das ambições da UE e da OEACP de enfrentar melhor os desafios atuais e futuros".

As duas partes assumem compromissos em áreas prioritárias e tão diversas como direitos humanos, democracia e governação, paz e segurança, desenvolvimento humano -- saúde incluída -, educação e igualdade de género, bem como sustentabilidade ambiental, alterações climáticas, desenvolvimento sustentável e crescimento, e migrações e mobilidade.

A nova parceria prevê também "um novo foco regional muito forte" e uma nova estrutura de governação, adaptados às necessidades de cada região, o que acontece pela primeira vez "em mais de 40 anos de colaboração".

Esta nova parceria abrangente concluída com o maior grupo de países parceiros constitui um grande feito político e marca um ponto de viragem", comentou a comissária Urpilainen, segundo a qual estão agora reunidas as condições para "o reforço das relações bilaterais da UE com cada Estado da OEACP e as suas respetivas regiões, posicionando a parceria OEACP-UE como uma força internacional para fazer avançar ambições comuns na cena mundial".

Em conjunto, a UE e os Estados-membros da OEACP representam mais de 1,5 mil milhões de cidadãos e mais de metade dos assentos na Organização das Nações Unidas, notou o executivo comunitário.

Também Robert Dussey considerou que o novo acordo "encarna as ambições de ambas as partes numa renovação dos termos, sua cooperação e no reposicionamento da sua parceria em torno de novos objetivos, num mundo que mudou profundamente e que está em constante transformação".

"O processo negocial não foi de forma alguma um processo sem desafios, mas saúdo o resultado final e felicito todos os atores cujo trabalho conduziu a um acordo que inclui um núcleo comum e três protocolos regionais", frisou.

"Ao ter em conta as preocupações e expectativas dos membros da OEACP, o novo acordo constitui uma base sólida para reforçar ainda mais a já forte relação com a UE. Juntos trabalharemos para enfrentar os desafios globais e fá-lo-emos numa cooperação próxima com outros parceiros na cena mundial", completou Dussey.