segunda-feira, 16 de junho de 2025

Trump insta cidadãos de Teerão a "deixar imediatamente" capital

Por LUSA 

Otava, 17 jun 2025 (Lusa) -- O Presidente norte-americano, Donald Trump, lamentou esta noite que o Irão não tenha assinado o acordo nuclear a tempo e instou, através da sua rede social, que "todos devem deixar Teerão imediatamente".

"O Irão deveria ter assinado o 'acordo' que eu disse para assinarem. Que vergonha, e desperdício de vidas humanas. Em poucas palavras: O IRÃO NÃO PODE TER UMA ARMA NUCLEAR. Eu já o disse várias vezes! Todos deveriam deixar Teerão imediatamente!", pode ler-se, na publicação na Truth Social.

Teerão, a maior cidade iraniana, tem uma população estimada de nove milhões de habitantes, segundo dados oficiais de 2021, 14 milhões, na área metropolitana.

Já na cimeira do G7, que decorre até terça-feira na cidade canadiana de Kananaskis, Trump tinha realçado que está "em contacto constante" com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e a falar "com toda a gente".

"Dei 60 dias ao Irão, e eles disseram que não. E ao 61.º dia, viram o que aconteceu", apontou, referindo-se ao ataque israelita às instalações nucleares, militares e científicas iranianas, que matou oficiais militares e cientistas iranianos de alto nível.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém e conflito em curso já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados.


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UE promete financiamento de mil milhões para economia azul em Cabo Verde

Por  LUSA 

O ministro do Mar de Cabo Verde destacou hoje a promessa da União Europeia (UE) de disponibilizar mil milhões de euros para financiar programas da economia azul, compromisso assumido na 3.ª Conferência dos Oceanos das Nações Unidas.

"Levamos as nossas preocupações e projetos. A União Europeia comprometeu-se em financiar mil milhões de euros os programas da economia azul", afirmou Jorge Santos, numa conferência de imprensa sobre os resultados da participação do país na conferência, que decorreu de 09 a 13 de junho, em Nice.

O ministro explicou que Cabo Verde já beneficia de fundos da UE no âmbito do pacote europeu Global Gateway, que financia a expansão e modernização dos portos nacionais.

Na conferência, o país manifestou ainda a intenção de ratificar até julho o acordo sobre Biodiversidade para Além das Jurisdições Nacionais (Bbnj), um tratado internacional para proteger o alto mar.

O documento está aprovado em Conselho de Ministros e aguarda aprovação parlamentar e ratificação presidencial.

"Já foi ratificado por 49 Estados, e precisamos ter 60 para que o acordo entre em vigor nos nossos países", explicou.

Outro avanço foi a apresentação da proposta para criar um centro de excelência oceanográfica e de ciência marinha em Cabo Verde, liderado pela Universidade Técnica do Atlântico e pelo Instituto do Mar.

Esta iniciativa conta com o apoio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Centro Helmholtz de Pesquisa Oceânica (Geomar) e o Centro Internacional de Pesquisa Atlântico (Air Centre), e envolve sessões técnicas com delegações ministeriais dos países participantes.

Cabo Verde comprometeu-se também a proteger 30% da sua zona económica exclusiva até 2030.

Atualmente, apenas 7% estão classificados como áreas marinhas protegidas, principalmente junto à costa e a meta é ampliar a proteção com novas áreas a serem propostas.

Para melhorar o controlo e fiscalização marítima, o país aposta em tecnologias como drones de superfície, capazes de patrulhar vastas áreas marítimas.

Jorge Santos admitiu que, apesar da vigilância sobre todos os navios, ainda existem dificuldades para monitorizar embarcações artesanais e semi-industriais que não possuem os equipamentos de comunicação obrigatórios.

Também anunciou que foi assinado um memorando de entendimento com a Ocean Quest, uma fundação científica e de investigação oceanográfica da Arábia Saudita que já realizou estudos na zona marítima de Cabo Verde.


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EUA querem alargar restrições de entradas de pessoas de mais 36 países

Por LUSA 

Os EUA tencionam estender as medidas restritivas sobre a entrada de estrangeiros, que já afetam uma vintena de países, a outros 36, particularmente africanos, segundo um documento do Departamento de Estado consultado pela AFP.

Donald Trump tinha anunciado no início de junho a proibição de entrada de nacionais de 12 países, principalmente de África e Médio Oriente, casos de Afeganistão, Birmânia, Chade, Congo-Brazzaville, Eritreia, Guiné Equatorial, Haiti, Iémen, Irão, Líbia, Somália e Sudão.

Nacionais de outros sete países - Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turquemenistão e Venezuela -- são afetados por restrições na concessão de vistos.

Trump justificou estas medidas, entradas em vigor em 09 de junho, com a necessidade de "proteger os EUA dos terroristas estrangeiros e de outras ameaças à segurança nacional".

Mas, segundo o documento interno assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, e revelado pelo jornal The Washington Post, estas medidas podem ser entendidas a outros 36 países, a quem foi dado um prazo de 60 dias para se conformarem com as exigências dos EUA.

Entre estes países estão principalmente países africanos, designadamente o Egito, mas também a Síria e o Camboja.

Se estas restrições entrarem em vigor, cerca de uma pessoa em cada cinco viveria em um país sujeito a estas restrições de viagem parciais ou totais, no total de 18% da população mundial.


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Portugal cai no 'ranking' mundial, mas fica à frente de Espanha e Itália... Portugal caiu uma posição para o 37.º lugar no 'ranking' de competitividade mundial do IMD 2025, à frente de países como Espanha ou Itália, destacando-se pelas suas infraestruturas e eficiência governativa, mas com desafios, foi anunciado.

Por LUSA 

"Portugal, 37.º do 'ranking' mundial, destaca-se nas infraestruturas e eficiência governativa, apesar dos desafios empresariais e económicos", indicou, em comunicado, a Porto Business School (PBS).

De acordo com os dados hoje divulgados pelo IMD - Institute for Management Development, em parceria com a PBS, Portugal caiu uma posição neste 'ranking' (avaliação), permanecendo à frente de países como Espanha (39.º) ou Itália (43.º).

O 'ranking', que avalia 69 economias, é liderado pela Suíça, seguida por Singapura e Hong Kong.

Só no que diz respeito às infraestruturas, Portugal ocupa o 25.º lugar, o melhor desempenho do país entre os fatores que foram analisados nesta avaliação.

Para isto, contribuiu a manutenção dos resultados na educação (21.º), beneficiando da "otimização nas infraestruturas básicas e científicas".

No sentido oposto, Portugal está em 61.º lugar no que diz respeito ao desperdício alimentar e 56.º no rácio de dependência.

Em termos de eficiência governativa, Portugal subiu seis posições, fixando-se agora no 35.º lugar, com progressos em fatores como finanças públicas, política fiscal, quadro institucional e legislação empresarial.

"O país destaca-se pela confiança dos investidores estrangeiros e por ter um governo livremente eleito (ambos 1.º lugar do ranking). Como fragilidades, persistem a carga elevada de impostos reais sobre as pessoas (66.º) e o sistema de justiça (59.º)", acrescentou.

No que se refere à eficiência empresarial e também ao desempenho económico, Portugal baixou da 39.ª para a 42.ª posição.

Esta avaliação também apontou os principais fatores que tornam Portugal atrativo para o investimento, onde se inclui a disponibilidade de mão-de-obra qualificada, a fiabilidade das infraestruturas, os custos competitivos e o elevado nível educacional da população, enquanto a política fiscal aparece como o fator menos atrativo.

O IMD e a PBS identificaram igualmente desafios estratégicos para Portugal, como a necessidade de diversificar a economia, reduzindo a dependência do turismo, o reforço da educação em áreas como tecnologias digitais, gestão e transição verde, a reforma dos serviços públicos e a revisão das leis de falência e reestruturação empresarial.

"Após avaliação". Forças Armadas de Israel levantam alerta em todo o país

Por LUSA 

As Forças Armadas de Israel (IDF) levantaram o alerta à população lançado este noite em todo o país após o sistema de defesa antimíssil do país ter sido ativado contra mísseis provenientes do Irão.

"Após a avaliação da situação, o Comando da Frente Interna torna público que é agora permitido sair de abrigos em todas as zonas do país", referem as IDF no seu canal no Telegram.

"Solicita-se ao público que continue a seguir as instruções do Comando da Frente Interna", adiantam.

Depois de vários mísseis balísticos iranianos terem atingido Israel nos últimos dias, o serviço de emergência israelita, Magen David Adom (MDA), afirmou em comunicado que não registou danos causados pelo ataque com mísseis lançado esta noite.

"Após o toque do alerta vermelho nos últimos minutos no centro e sul de Israel, não houve relatos de impactos de mísseis ou vítimas no Centro de Despacho de Emergência do MDA, exceto por várias pessoas que ficaram feridas a caminho de um abrigo", afirmou o serviço.

Antes, as IDF confirmaram ter identificado mísseis lançados a partir do Irão em direção ao território de Israel e que os sistemas defensivos estavam a operar para intercetar a ameaça, instruindo a população a procurar abrigos.

Num outro comunicado, as IDF referem que soaram sirenes em várias zonas de Israel "após a identificação de mísseis lançados do Irão em direção ao Estado de Israel", apelando à população para que "siga as instruções do Comando da Frente Interna".

"Neste momento, a IAF [Força Aérea] está a operar para intercetar e atacar onde necessário para eliminar a ameaça. A defesa não é hermética, pelo que é essencial continuar a seguir as instruções do Comando da Frente Interna", adianta.

A Guarda Revolucionária do Irão, guardiã do regime islâmico, anunciou esta noite o lançamento de ataques contra Israel "ininterruptamente até ao amanhecer".

"A nona salva de um ataque combinado de 'drones' e mísseis começou e vai continuar ininterruptamente até ao amanhecer", disse o porta-voz da Guarda, Ali Mohammad Naini, segundo a agência noticiosa oficial IRNA.

No quarto dia de uma escalada militar entre o Irão e Israel, a televisão estatal anunciou antes uma nova salva de mísseis contra Israel, segundo a AFP.

"Começa uma nova salva de mísseis contra os territórios ocupados", informou a televisão, referindo-se a Israel, um Estado não reconhecido pelo Governo iraniano.

Até ao momento, as cadeias de televisão internacionais presentes nas principais cidades israelitas não dão conta de interceções de mísseis em curso, como tem sido habitual nos últimos dias, com o sistema antimíssil "Cúpula de Ferro" em frequente atividade.

Em Teerão, informou entretanto a agência de notícias IRNA, os sistemas de defesa aérea foram ativados "a um nível elevado".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou hoje que as forças israelitas "controlam o céu de Teerão" após a campanha de bombardeamentos contra o território iraniano, iniciada na madrugada de sexta-feira, e reiterou que o objetivo é destruir os programas nuclear e balístico de Teerão.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.


Leia Também: Países árabes e islâmicos condenam "agressão" de Israel contra Irão 

Netanyahu afirma que Israel está "a mudar face do Médio Oriente"

Por LUSA 

O primeiro-ministro israelita afirmou hoje que os bombardeamentos contra o Irão atrasaram o programa nuclear iraniano "por muito, muito tempo" e defendeu que a ofensiva militar em curso vai "mudar a face do Médio Oriente".

Em videoconferência de imprensa, Benjamin Netanyahu indicou que não pretende derrubar o regime de Teerão, que comparou a "um cancro", mas disse que não ficaria surpreendido se isso acontecesse, ao mesmo tempo que não descartou o assassínio do líder supremo iraniano, Ali Khamenei.

"Vamos fazer o que for necessário", declarou ao ser questionado sobre essa possibilidade.

Numa entrevista entretanto divulgada à estação norte-americana ABC, foi mais concreto, sustentando que a morte de Khamenei "não levará a uma escalada do conflito, acabará com o conflito".

Os iranianos estão a descobrir que "o regime é muito mais fraco" do que pensavam, observou Netanyahu na conferência de imprensa, acrescentando que as Forças de Defesa de Israel estão a eliminar os altos comandantes militares do Irão "um por um".

Israel está a mudar "a face do Médio Oriente" com os ataques ao Irão, considerou o primeiro-ministro israelita, depois de detalhar o que apresentou como uma série de sucessos desde o início da operação militar na madrugada de 13 de junho.

Netanyahu indicou que as autoridades israelitas estão "bem coordenadas com os Estados Unidos", após a diplomacia de Teerão ter defendido que o Presidente norte-americano, Donald Trump, pode parar o conflito "com um único telefonema" e abrir caminho para o diálogo.

"Não me surpreende que o Irão queira acabar com a guerra, porque estamos a atacá-los de forma decisiva. Estamos a ir com toda a força", respondeu.

Por outro lado, Netanyahu foi questionado sobre falta de envolvimento do Reino Unido e da França na defesa de Israel dos ataques iranianos, referindo que falou com os respetivos líderes e "há vontade de ajudar".

O primeiro-ministro israelita enumerou como principais objetivos da ofensiva militar em curso a eliminação do programa nuclear do Irão e da capacidade de produção de mísseis balísticos e ainda do "eixo do terrorismo".

Nesse sentido, assinalou que os ataques israelitas destruíram "um grande número" de lançadores de mísseis, bem como metade dos milhares dos drones iranianos

Além disso, Netanyahu destacou a importância dos bombardeamentos contra as instalações nucleares iranianas, particularmente Natanz, que "foi fortemente atingida" e sofreu "danos graves", incluindo a destruição de centrifugadoras de enriquecimento de urânio.

Em relação ao ataque de hoje à sede da emissora estatal iraniana IRIB, argumentou que não se tratava de uma estação de televisão, mas de uma "ferramenta do regime", que "esconde a verdadeira situação" dos iranianos.

"A liderança iraniana cometeu um duplo erro: subestimou as nossas capacidades e tentou esconder a situação dos iranianos. Têm medo do povo. Assim que virem que não são aquilo em que acreditavam, abrir-se-á a brecha que o regime tanto teme", insistiu.

Israel bombardeou o Irão na madrugada de 13 de junho, lançando ataques contra instalações militares e nucleares iranianas, que mataram lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez dezenas de mortos e centenas de feridos de ambos os lados.

Farmacêuticos apresentam plataforma gratuita pela "literacia em saúde"... A Ordem dos Farmacêuticos (OF) disponibilizou uma ferramenta 'online' gratuita com informação acessível e validada sobre saúde e medicamentos para ajudar a população a tomar decisões informadas e combater a desinformação que circula nas redes sociais.

Por LUSA 

A apresentação da página eletrónica Área do Cidadão, disponível no 'site' da Ordem dos Farmacêuticos, é apresentada na terça-feira no encontro "Proximidade entre o Farmacêutico e o Cidadão", que decorrerá em Lisboa e será dedicado à "promoção da literacia em saúde e ao reforço do papel dos farmacêuticos na vida dos cidadãos".

Em declarações à agência Lusa, o bastonário da OF, Helder Mota Filipe, explicou a importância de abrir a Área do Cidadão a toda a população, para que possa ter acesso a informação científica e credível "escrita de uma maneira acessível".

"Em geral há um problema de literacia na saúde e a disponibilização de muita informação, através das redes sociais, etc., nem sempre contribui para essa literacia porque muita da informação não está validada, não é correta", salientou.

Para Hélder Mota Filipe, é fundamental que os profissionais de saúde e as organizações que os representam possam contribuir para a acessibilidade a uma "informação adequada, correta, que permita às pessoas uma melhor capacidade de decisão e de informação relativamente à sua saúde e à forma como podem promover a saúde e tratar a doença".

Esta plataforma também surge como resposta ao estudo PaRIS da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que recolhe dados sobre resultados em saúde reportados pelos doentes, segundo o qual "pouco menos de metade das pessoas com doenças crónicas em Portugal (49%) recebem apoio suficiente para gerir a própria saúde", um valor inferior à média da OCDE (63%).

Os dados do PaRIS indicam igualmente que "Portugal apresenta uma baixa literacia digital em saúde, com apenas 12% das pessoas com doenças crónicas a declararem-se confiantes na utilização de informações em saúde provenientes da internet, o que é inferior à medida da OCDE (19%)".

"Se as pessoas não têm informação suficiente, mais dificilmente conseguem gerir a sua saúde e conseguem utilizar adequadamente os medicamentos", disse o bastonário, dando o exemplo dos idosos, a população com mais doenças e que precisa de estar preparada para melhor gerir a polimedicação.

"Muitos deles tomam mais de 10 medicamentos para diferentes patologias e, se isto é difícil de gerir numa pessoa jovem, num idoso é mais difícil e, ao mesmo tempo, tendo menos literacia [em saúde], mais difícil se torna", enfatizou.

Hélder Mota Filipe salientou que no encontro os profissionais de saúde e as associações de doentes vão discutir os aspetos relacionados com a importância da comunicação em saúde e a importância de os cidadãos terem mais informação para poderem melhor utilizar os medicamentos.

"Não basta ter acesso a medicamentos, é preciso saber utilizá-los de forma a atingir os melhores resultados em saúde e aí a informação tem um papel relevantíssimo", sublinhou.

A interação dos utentes com a plataforma permitirá também gerar mais conteúdos e dúvidas frequentes, ampliando o repositório informativo disponível para todos.

"Já há um conjunto de informação disponível", à qual a população pode aceder de forma gratuita e direta, e ao mesmo tempo pode comunicar com a Ordem dos Farmacêuticos, "colocando dúvidas, que serão respondidas de forma adequada e percetível pelos profissionais.


Leia Também: Farmácias já podem ter acesso imediato à disponibilidade de medicamentos 


Teerão? "Deve negociar imediatamente antes que seja tarde demais"

Por LUSA 

O Presidente dos EUA, Donald Trump, disse hoje que o Irão está disposto a negociar e que pediu a Teerão para se sentar à mesa de negociações "antes que seja tarde demais".

"Eles querem negociar, mas deviam tê-lo dito antes. Eu acho que o Irão não está a ganhar esta guerra e que deve negociar imediatamente, antes que seja tarde demais", defendeu Trump.

O Presidente dos EUA lembrou que sempre apoiou Israel.

"Há muito que os apoiamos fortemente. E Israel está a sair-se muito bem agora", acrescentou o líder norte-americano.

Quando foi questionado pelos jornalistas sobre se os Estados Unidos se envolveriam militarmente neste conflito, Trump ignorou a questão.

"Não quero falar sobre isso", limitou-se a dizer o Presidente norte-americano.

Trump fez estas declarações em Kananaskis, nos arredores de Calgary, no Canadá, onde participa na cimeira do G7.

📍 PR, General Umaro Sissoco Embaló, encontra-se em Canchungo, região Cacheu no quadro da sua Presidência Aberta.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se ao Setor de Canchungo, na região de Cacheu, onde foi recebido por uma expressiva mobilização popular. A visita permitiu estabelecer contacto direto com a população e ouvir as suas principais preocupações.

A cerimónia contou com momentos de animação cultural e permitiu ao Chefe de Estado escutar as prioridades apresentadas pela comunidade, tais como a recuperação de bolanhas, a reabilitação do hospital regional e o combate ao roubo de gado. No seu discurso, o Presidente da República sublinhou a importância da unidade nacional, valorizando o mosaico étnico e a diversidade cultural do país, e anunciou novas medidas para o reforço da segurança e o desenvolvimento da cidade de Canchungo.


20 e 21 de Junho de 2025 - Apresentação pública da Plataforma das Associações Guineenses na Diáspora na UCCLA

Apresentação pública da Plataforma das Associações Guineenses na Diáspora na UCCLA

O auditório da UCCLA vai ser palco, nos dias 20 e 21 de junho, da apresentação pública da Confederação PDG - Plataforma das Associações Guineenses na Diáspora.

Haverá debates, apresentações várias e momentos musicais. Não falte!

A entrada é livre.

Programa

Dia 20 de Junho - 6.ª feira

10h30 - Receção dos convidados e participantes

11h00 - Sessão de Abertura

Embaixador da Guiné-Bissau em Portugal - Eng. Artur Silva;

IMVF - Representante;

UCCLA - Secretário-Geral – Dr. Luís Álvaro Campos Ferreira;

Plataforma da Diáspora Guineense - Dr. Augusto Mansoa;

11h30 - Momento musical

12h00 - Painel I

Apresentação da estrutura da Plataforma: tomada de posse dos órgãos sociais

Apresentação formal da Plataforma

Dr. Eduardo Djaló;

Dr. Manuel da Costa Mendes;

Debate

Moderadores: Dra. Cátia Lopes; Dr. Augusto Mansoa; Mestra Genabu Baldé

13h30 - Almoço

15h00 - Apresentação das Associações (Parte I)

16h00 - A problemática da imigração: o papel dos imigrantes na economia nacional portuguesa, com Dr. José Leitão e Dra. Romualda Fernandes.

Moderadores: Dr. Intunda Na Montche; Dr. Augusto Mansoa

18h00 - Encerramento

Dia 21 de Junho - Sábado

10h00 - Recepção aos participantes

Painel II - A Diáspora Guiné-Bissau: Ator de Desenvolvimento do País

10h30 - Âmbito da Economia

Palestrante: Eng. Conduto de Pina

Moderador: Dr. Bacar Queta e Mestre Úmaro Seidi

11h30 - Âmbito da Agricultura e Ambiente

Palestrante: Prof. Doutor José Alage Balde.

Moderador: Dr. José Carlos Baldé e Eng. Pedro Mendes

13h00 - Almoço

15h00 - Âmbito da Saúde

Palestrante: Dr. Seco Fati

Moderador: Dr. Augusto Mansoa e Dra. Pierret Andrelino

15h00 - Apresentação das Associações da Diáspora (ParteII)

17h00 - Encerramento dos trabalhos

17h30 - Momento musical e convívio entre as associações e lanche

20h00 - Final do evento

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio


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Emissão de televisão estatal iraniana interrompida após ataque israelita... O edifício do serviço estatal de radiodifusão do Irão (IRIB) foi hoje atingido por um ataque israelita, interrompendo a transmissão em direto da emissora, informou a agência de noticias oficial iraniana.

Por LUSA 

O momento do ataque foi registado quando um apresentador da IRIB falava em direto e a transmissão foi interrompida.

Ainda não há informações sobre vítimas ou mais detalhes sobre a extensão do ataque

Israel tinha emitido um alerta para a evacuação da zona da capital iraniana onde se encontram os estúdios de TV, uma hora antes dos ataques.

O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, afirmou hoje que a emissora IRIB estava "à beira do desaparecimento" depois de o Exército ter emitido o aviso de evacuação.

"O porta-voz da propaganda e incitação iraniana está à beira do desaparecimento. A retirada dos residentes próximos já começou", declarou Katz em comunicado.

O Exército israelita realizou hoje um novo ataque aéreo no oeste de Teerão, contra alegados alvos militares iranianos.

As defesas antiaéreas iranianas foram ativadas no seguimento de ataques a oeste da capital iraniana, especificamente nas zonas montanhosas de Bagheri e Chitgar, segundo a agência de notícias estatal ISNA.

O porta-voz do Exército israelita em língua persa, Kamal Penhasi, tinha publicado pouco antes um alerta nas redes sociais para os residentes do terceiro distrito de Teerão, instando-os a abandonar a zona de imediato por razões de segurança.

Esta é a primeira ordem de retirada emitida para civis no Irão, numa repetição de uma estratégia já usada na Faixa de Gaza e no Líbano.

A guerra entre Israel e o Irão foi desencadeada na madrugada de 13 de junho por bombardeamentos israelitas contra instalações militares e nucleares iranianas, matando lideranças militares, cientistas e civis.

Entre os mortos, contam-se pelo menos 15 oficiais superiores, confirmados por Teerão, incluindo o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Mohamad Hossein Baqari, o comandante-chefe da Guarda Revolucionária Iraniana, Hossein Salami, e o chefe da Força Aeroespacial da Guarda Revolucionária, general Amir Ali Hajizadeh.

O Irão retaliou com centenas de mísseis direcionados às cidades de Telavive e Jerusalém.

O conflito já fez centenas de mortos e feridos de ambos os lados.


Leia Também: O Irão avisou hoje os residentes da capital israelita, Telavive, para abandonarem imediatamente as partes da cidade onde existem infraestruturas militares devido à possibilidade de novos ataques, segundo a imprensa iraniana 



Leia Também: O Exército israelita pediu hoje aos residentes de um distrito a nordeste de Teerão para saírem da zona durante a tarde, em antecipação de ataques às "infraestruturas militares pertencentes ao regime iraniano".



🇬🇼 PRESIDÊNCIA ABERTA | PELUNDO... PR inaugura a escola, construída e equipada por alto patrocínio do Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló em Pelundo.

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, iniciou a sua deslocação à região de Cacheu com passagem por Bula, onde foi calorosamente recebido pela população.

Em Pelundo, o Chefe de Estado presidiu à cerimónia de inauguração da nova escola, construída por iniciativa das mulheres da localidade, com o seu alto patrocínio. Durante a visita, elogiou o espírito empreendedor das mulheres de Pelundo, destacando o seu exemplo de determinação, e anunciou a instalação de um furo de água para a escola já na próxima semana.

Com Presidência da República da Guiné-Bissau