quarta-feira, 23 de abril de 2025
PJ detém três homens e uma mulher no aeroporto de Lisboa por tráfico de droga
Por CNN
Detidos têm entre 32 e 66 anos e tinham na sua posse 56,5 quilos de cocaína e uma quantidade não especificada de produtos anabolizantes
Três homens e uma mulher foram detidos pela Polícia Judiciária (PJ) no aeroporto de Lisboa, por suspeita de tráfico de droga, aguardando a aplicação pelo tribunal das medidas de coação, anunciou esta quarta-feira aquela força policial.
Segundo a PJ, os detidos têm entre 32 e 66 anos e tinham na sua posse 56,5 quilos de cocaína e uma quantidade não especificada de produtos anabolizantes.
"As detenções ocorreram no quadro de investigação em curso que visava identificar e desmantelar uma organização criminosa que tinham como objetivo primordial retirar do Aeroporto Internacional Humberto Delgado, em Lisboa, grandes quantidades de produto estupefaciente, proveniente de voos oriundos de países da América do Sul", refere, em comunicado, a instituição.
Além da droga, as autoridades apreenderam na operação "uma grande quantidade de dinheiro em numerário", dois veículos e "diversos telemóveis utilizados na prática criminosa".
Os suspeitos foram apresentados na terça-feira a tribunal para serem interrogados por um juiz e conhecerem as medidas de coação, "diligência que prosseguirá no dia de hoje".
Os arguidos estão indiciados do crime de tráfico ilícito de estupefacientes agravado.

Bubacar Ture, Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos "LGDH" Chega para ser ouvido no Ministério Público.

A Comissão da CEDEAO e o banco africano de desenvolvimento organizam uma sessão técnica sobre o reforço da integração regional na África ocidental.
Por ecowas.int 23 Abr, 2025
Sua Excelência o Dr. Omar Alieu TOURAY, Presidente da Comissão da CEDEAO, visitou Abidjan, Costa do Marfim, de 7 a 9 de abril de 2025, a convite do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
Acompanhado pela Representante Residente da CEDEAO na Costa do Marfim, Sra. Fanta CISSE, e pelo Diretor das Relações Externas da CEDEAO, Sr. Jérôme BOA, a visita permitiu ao Presidente da CEDEAO realizar uma sessão técnica com o Conselho de Administração do Banco, no quadro da cooperação entre a Comissão da CEDEAO e o Banco Africano de Desenvolvimento.
A reunião, presidida pelo Dr. Nnenna Nwabufo, Vice-Presidente para o Desenvolvimento Regional, Integração e Execução de Negócios do Banco, discutiu o estado da integração regional na África Ocidental e as formas de a apoiar, tendo em conta os últimos desenvolvimentos na região da CEDEAO.
Ao mesmo tempo que elogiou o excelente desempenho do BAD ao longo dos anos no financiamento do desenvolvimento de África, S. Exa. TOURAY apreciou o seu apoio multifacetado à CEDEAO desde 1988 em domínios como a agricultura, as infra-estruturas, o comércio e a energia e apelou a uma maior assistência para mobilizar investimentos para iniciativas regionais prioritárias, especificamente na construção dos corredores Lagos-Abidjan e Abidjan-Praia, bem como no financiamento de outros projectos regionais fundamentais.
Relativamente à questão da saída da AES da CEDEAO, o Presidente da Comissão apelou a uma maior solidariedade nas relações com os três países.
A concluir, ambas as partes reiteraram o seu empenho em reforçar a sua cooperação e acordaram em realizar reuniões mais frequentes e em continuar a trabalhar no sentido de melhorar o comércio interno com a participação do sector privado enquanto motor de crescimento.
O Presidente da Comissão e a sua delegação foram igualmente recebidos por S. Exa. Léon Kacou ADOM, Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Integração Africana e dos Marfinenses no Estrangeiro da República da Costa do Marfim. Os dois altos funcionários trocaram pontos de vista sobre a atualidade da CEDEAO, com destaque para as próximas reuniões estatutárias da CEDEAO.

A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) criticou hoje a campanha da TAP que permite comprar passagens aéreas em três prestações sem juros, dizendo que cria "distorções de mercado".
Por LUSA
Agências de viagens acusam TAP de criar "distorções de mercado"
A Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT) criticou hoje a campanha da TAP que permite comprar passagens aéreas em três prestações sem juros, dizendo que cria "distorções de mercado".
"Uma vez mais, a TAP preferiu criar distorções de mercado, impedindo a liberdade de escolha do consumidor, diminuindo as opções do cliente final quanto à entidade emissora, aquando da compra de um bilhete de avião", refere a associação em comunicado hoje divulgado.
No documento, as agências de viagens dizem estar surpreendidas por esta opção "apenas ser aceite na venda direta", não lhes sendo permitido o mesmo tipo de modalidade de compra.
A APAVT lamenta não ter sido informada desta decisão que, no seu entender, representa uma "óbvia opção estratégica de afastamento e até mesmo de conflito" com as agências de viagens.
A TAP anunciou, na semana passada, a possibilidade de comprar passagens através de um sistema de três prestações sem juros -- 'buy now, pay later', através da rede da Klarna.
As agências de viagens, que não podem atualmente recorrer a este tipo de pagamento, recordam que a adoção da medida "vem num momento em que as companhias aéreas impuseram" uma redução de 10 dias nos tempos médios de pagamento.
Citado no documento, o presidente da APAVT, Pedro Costa Ferreira, criticou a TAP por preferir "traçar um caminho de confrontação e de exclusão, afastando o seu melhor cliente, as agências de viagens".
"Não creio que esta atitude beneficie alguém, no final vamos ficar todos pior", vaticinou, no comunicado em que a associação setorial refere que manterá a atitude construtiva, bem como a exigência de igualdade de tratamento.

Só 6 mulheres em todo o mundo podem usar branco em encontros com o Papa... Rainha Letizia está incluída neste grupo exclusivo. Porquê?
Por LUSA
Existe um protocolo rigoroso no que diz respeito às indumentárias que os visitantes do Vaticano devem usar, sobretudo em encontros com o Papa.
Conforme destaca a imprensa espanhola, o preto é a cor que se deverá vestir nos encontros oficiais com o líder da Igreja Católica, contudo há um grupo exclusivo de seis mulheres de todo o mundo - no qual a rainha Letizia está incluída - que podem usar branco.
Conforme explicou a especialista em protocolo Anitta Ruiz, o privilégio de usar branco "é uma exceção no protocolo do Vaticano que permite certas rainhas de países católicos vestirem branco, em vez do tradicional preto, nas audiências com o Papa".
O 'privilégio do branco' é um dos protocolos de vestimenta mais antigo do mundo. A cor transmite pureza, inocência e paz, e neste contexto em específico, o poder.
"É um gesto de distinção e deferência do Vaticano para com as soberanas Casas Reais reinantes", notou a especialista.
Para além de Letizia, do grupo fazem parte a rainha Sofía de Espanha, a rainha Paola da Bélgica, a rainha Matilde da Bélgica, a grã-duquesa María Teresa de Luxemburgo e a princesa Charlene do Mónaco.

Cancro. Os cinco sintomas mais comuns que não deve ignorar... No Reino Unido, uma pessoa é diagnosticada com cancro a cada 90 segundos.
Por LUSA
A Teenage Cancer Trust, uma fundação de caridade que ajuda a diminuir as necessidades de adolescentes britânicos com cancro, criou uma lista com os sintomas mais comuns da doença para alertar sobre a importância dos rastreios.
No Reino Unido, uma pessoa é diagnosticada com cancro a cada 90 segundos, noticia o Mirror.
Estes são os cinco sintomas mais comuns, que não devem ser ignorados:
1- Nódulos e inchaço em qualquer zona do corpo;
2- Cansaço constante e sem razão aparente;
3- Alterações inexplicáveis de peso (aumento ou diminuição);
4- Dor persistente;
5- Alterações de aspeto em sinais na pele.

Fiéis juntam-se na Praça de S. Pedro para saudar Francisco uma última vez
Por. LUSA
O corpo de Francisco está na Residência de Santa Marta, onde viveu após ser eleito, e será transportado pelas praças de Santa Marta e pela do Protomártires Romanos, entrando na Basílica do Vaticano pela porta central.
Alguns milhares de fiéis começaram hoje a encher a Praça de São Pedro, Roma, a duas horas das celebrações de trasladação do corpo de Francisco para a Basílica de São Pedro, onde ficará até sábado, ocasião das exéquias fúnebres.
"Vim mais cedo, mas esperava mais gente", afirmou Constança, uma freira brasileira que foi das primeiras a chegar ao recinto.
Em redor, um grande dispositivo policial vigia todas as ruas adjacentes, com inspeções de bagagens, sob a vigilância atenta de centenas de polícias militares.
"É um momento sempre tenso, não estamos preocupados, mas estamos preparados", disse à Lusa uma inspetora da polícia criminal.
Às 09h00 locais, 08h00 em Lisboa, têm início as celebrações religiosas da trasladação com uma oração presidida pelo carmelengo Kevin Joseph Farrell, o cardeal responsável pela gestão quotidiana do Vaticano, durante um período de Sé Vacante (entre a morte de um Papa e a eleição do seu sucessor).
Várias equipas de jornalistas espalham-se nas zonas adjacentes da Praça.
Na praça, nos lugares sentados, misturam-se peregrinos, religiosos e turistas ateus. "Vim a Roma de visita, a minha mãe é que crê, não eu", explica Kevin Leroy, um norte-americano que está sentado numa das cadeiras defronte da basílica de São Pedro.
"Mas se vim cá e há isto, tinha que vir", disse, pouco depois de ter tirado uma 'selfie' com a igreja de fundo.
O corpo de Francisco está na Residência de Santa Marta, onde viveu após ser eleito, e será transportado pelas praças de Santa Marta e pela do Protomártires Romanos, entrando na Basílica do Vaticano pela porta central.
O Papa Francisco morreu na segunda-feira aos 88 anos, de acidente vascular cerebral (AVC), após 12 anos de pontificado.
Nascido em Buenos Aires, a 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta e primeiro latino-americano a chegar à liderança da Igreja Católica.
A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer. O papa Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.

Investigação traz esperança para o tratamento da dor crónica nas costas... O estudo foi realizado em ratos.
Por LUSA
Num estudo pré-clínico conduzido por investigadores da McGill University, dois medicamentos que visam as 'células zombie' mostraram ser possível tratar a causa da dor crónica na lombar - condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.
Atualmente, os medicamentos para as dores e as cirurgias funcionam no alívio dos sintomas, mas não atuam na causa.
"Os resultados são entusiasmantes porque sugerem que é possível tratar a dor de costas de uma forma totalmente inovadora, ao remover as células que causam o problema, e não só em mascarar a dor", refere a autora Lisbet Haglund, citada pelo EurekAlert!.
As células senescentes, comumente chamadas de 'células zombie' acumulam-se nos discos da coluna vertebral à medida que as pessoas envelhecem ou quando os discos são danificados. Em vez de morrerem, como as células normais, estas células envelhecidas permanecem e causam inflamação, dor e danos na coluna vertebral.
A equipa da investigação publicada na Science Advances administrou dois medicamentos a ratos e concluiu que os fármacos (o-Vanillin e RG-7112) eliminavam as 'células zombie' da coluna, reduzindo a dor e a inflamação, e abrandavam ou por vezes revertiam os danos nos discos após oito semanas de tratamento.
O próximo passo será avaliar se o efeito é o mesmo em humanos.
Leia Também: Solidão não é uma consequência inevitável da idade, diz estudo

O cérebro consegue controlar o apetite? Cientistas dizem que sim
Por cnnportugal.iol.pt
Trabalho foi realizado por cientistas do Hospital Clínic de Barcelona
O cérebro tem a capacidade de controlar a composição das bactérias intestinais e, assim, influenciar a sensação de saciedade, de acordo com um estudo.
"O cérebro comunica com o intestino para indicar se está com fome ou não. Tem a capacidade de monitorizar a composição de bactérias no intestino em tempo recorde — duas horas — e, portanto, influenciar a sensação, ou a falta dela, de saciedade", destacaram os cientistas na terça-feira, em comunicado.
O trabalho foi realizado por cientistas do Hospital Clínic de Barcelona, em colaboração com a Universidade de Santiago de Compostela e a Universidade Católica de Lovaina, na Bélgica.
O interesse do estudo está em demonstrar que, ao restabelecer a comunicação entre o cérebro e o intestino, é possível "atuar sobre as bactérias intestinais e controlar os nossos hábitos alimentares".
"Normalmente, as áreas do cérebro que controlam o apetite [o hipotálamo] acendem-se quando temos fome e apagam-se quando o corpo está satisfeito, como um interruptor de ligar-desligar. Quando esta área está desligada, o corpo consome as suas próprias reservas de energia, o que ajuda a regular o peso", esclareceram, na nota de imprensa.
No entanto, o estudo revelou que nas pessoas com diabetes tipo 2, este sistema "funciona mal" e a informação de saciedade "não é transmitida corretamente, o que explica a tendência para a obesidade".
Na sua investigação, os cientistas utilizaram técnicas genéticas e farmacológicas para estudar as áreas do cérebro que controlam o apetite.
Como resultado, observaram que quando a área que inibe a ingestão de alimentos é ativada ou bloqueada, ocorre uma alteração ultrarrápida na composição da microbiota intestinal no espaço de duas horas.
"Em resumo, a modificação das áreas do cérebro que controlam o apetite ou a fome afeta as bactérias intestinais, que reagem como se tivessem recebido nutrientes, mesmo que não tenha sido ingerido qualquer alimento. Como resultado, enviam mensagens ao cérebro a dizer que o corpo está satisfeito ou não recebeu qualquer alimento, quando na realidade não é esse o caso", sublinharam ainda.
Esta descoberta "permitirá, em última análise, desenvolver processos de intervenção para restaurar a comunicação entre o cérebro e o intestino e, assim, influenciar os hábitos alimentares", concluíram.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano convocou hoje o embaixador chinês para expressar as suas "sérias preocupações" sobre a presença de combatentes chineses no exército russo e a assistência de empresas chinesas à Rússia no fabrico de armamento.
Por LUSA
Kyiv convoca embaixador chinês para protestar por apoio à Rússia
O Ministério dos Negócios Estrangeiros ucraniano convocou hoje o embaixador chinês para expressar as suas "sérias preocupações" sobre a presença de combatentes chineses no exército russo e a assistência de empresas chinesas à Rússia no fabrico de armamento.
"O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Yevhen Perebyinis, sublinhou [ao embaixador chinês em Kyiv] que a participação de cidadãos chineses nas hostilidades contra a Ucrânia ao lado do Estado agressor (Rússia), bem como o envolvimento de empresas chinesas na produção de equipamento militar na Rússia, são muito preocupantes e contradizem o espírito de parceria entre a Ucrânia e a China", afirmou o ministério num comunicado.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, sancionou a 18 de abril três empresas chinesas, depois de ter acusado Pequim de fornecer armas à Rússia e de ter anunciado a existência de cidadãos da China a combater ao lado das forças russas.
O chefe de Estado impôs sanções à Beijing Aviation and Aerospace Xianghui Technology, à Rui Jin Machinery e à Zhongfu Shenying Carbon Fiber Xining, segundo a presidência ucraniana.
Zelensky disse ter recebido a confirmação dos serviços de informação e do Serviço de Segurança (SBU) de que a China estava a fornecer pólvora e artilharia à Rússia, uma alegação rejeitada por Pequim.
Anteriormente, o Presidente ucraniano anunciara no dia 08 de abril a captura de dois cidadãos chineses a lutar ao lado das forças russas, indicando a seguir ter informações de que o número ascende a várias centenas.
A diplomacia chinesa respondeu que nunca entregou armas letais à Rússia na guerra na Ucrânia, criticando "acusações arbitrárias" e "manipulação política" a este respeito.
"A China nunca forneceu armas letais a qualquer parte do conflito e controla rigorosamente os artigos de duplo uso [civil e militar]", declarou Lin Jian, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China.
Pequim já rejeitara também o seu envolvimento na presença de cidadãos chineses nas forças de Moscovo.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
