quarta-feira, 26 de abril de 2017

OPINIÃO : CENÁRIOS FUTUROS…

Praticamente dois anos em “lero-lero” político. O slogan “Terra Ranka” parece ter tido vigência apenas na era “dominguista”. Porque em épocas posteriores, de decretos presidenciais atrás de decretos, esvaneceu a “propaganda” política. Em geral, os políticos guineenses legitimam as suas actuações, agitando “estandarte nacionalista”, mas depois - contas feitas - zero nada!

 Por exemplo, sobre o “Acordo de Conacri”, os representantes políticos, nacionais e estrangeiros presentes, todos o rubricaram. No documento que tive acesso, não trazia nenhum dos três nomes badalados na praça pública, provavelmente, porque se entendia que a escolha era da competência exclusiva do Presidente da República. Entre os três nomes badalados, na altura, o de Cissoko, terá sido introduzido pela influência de Braima Camará, tendo em conta a sua posição junto ao Presidente da República. De referir que uma das mãos invisíveis na nomeação de Cissoko era do Presidente do Senegal, Maky Sall. A escolha de Cissoko nunca foi uma decisão livre do Presidente JOMAV, que era inicialmente o Dr. Augusto Olivais.

O “Acordo de Conacri” era um instrumento encontrada pela CEDEAO para que os guineenses se entendessem politicamente, através de um “governo inclusivo”. A dissonância política surgiu quando os signatários do acordo falaram e acabou ficando “o dito pelo não dito”. Esgrimiam, na comunicação social, argumentos contrários ao que poderíamos chamar de “espírito de Conacri”. Atitudes políticas, decerto, incoerentes, sobretudo por parte dos nossos dirigentes políticos. Estou-me a recordar, precisamente, das declarações, por exemplo, do PRS, na altura, que - em oposição a Direcção do PAIGC - recusou o nome de Augusto Olivais, dizendo que “o Acordo de Conacri” não indicou nenhum nome.  Segundo a imprensa, a CEDEAO admitiu, no dia 25 de Abril, aplicar sanções internacionais aos políticos da Guiné-Bissau que coloquem entraves a implementação harmoniosa do acordo para acabar com o impasse político na Guiné-Bissau. JOMAV terá respondido já à Missão Ministerial da CEDEAO para Avaliação da Crise Guineense, “que irá trabalhar, explorando todas as possibilidades para colocar o “Acordo de Conacri” no seu roteiro apropriado”.

Cenários políticos: será que a actual Direcção do PAIGC, embalada pela capitalização política resultante da contestação geral da nomeação de Umaru Cissoko para chefe do executivo, pensa que estão reunidas as condições para repetir a maioria no parlamento, nas próximas eleições? O DSP, em vez de unir os militantes, apostou-se na estratégia de expulsão. É preciso acrescentar que a estratégia “dominguista” vem sendo instigada pelas manifestações de rua do movimento de “Cidadãos Conscientes e Inconformados”.  Pode ganhar batalhas contra o trio JOMAV, Braima Camará e Umaru Cissoko, mas não ganhará guerra ao país.

Opção “governo inclusivo” na Guiné-Bissau, não suprirá a democracia e muito menos anulará as “diferenças políticas” entre, por exemplo, os dois grandes partidos, o PAIGC e o PRS.  

A “política de Maçaroca” adoptada pelo PRS, de roer o milho e deixar a “maçaroca” ao PAIGC, podia-se comparar “a síndrome do cão que não larga o osso”. Sim, é disso que se trata, porque há “timing” para tudo. Por exemplo, em qualquer convívio, não se espera que o convidado perca a compostura e se transforme em “rapa-tachos”, ficando a aproveitar até à última migalha o que lhe dão para comer, dizem eles em nome da estabilidade do país.

Ora, o PAIGC pode estar a banalizar os cenários políticos futuros, pensando que “Os 15 deputados expulsos” poderão ficar no próximo Congresso na rua de amargura. Pior: que os “15 deputados expulsos” não teriam condições políticas para serem repiscados nos seus círculos, pelo PRS. E que serão subalternizados por estes nas suas listas para deputados nas próximas eleições legislativas. É evidente que se está perante a incógnita. A única certeza que resta é de que esta onda de expulsões terá um impacto político devastador no próximo congresso do PAIGC. 

Outro cenário político interessante é a retirada do PRS da governação de Umaro Cissoko. Os politólogos prevêem com isso a precipitação da crise políticos no país e no seio do PAIGC (acelerando a realização do congresso do PAIGC e das eleições antecipadas). A verificar esse cenário, a meu ver, retiraria o país do impasse político que perdura há mais de dois anos. A acreditar no discurso de JOMAV, Cissoko não seria a fórmula mágica para as reformas pretendidas por Presidente da República.

E, por fim, o terceiro cenário a ponderar, o mais grave deles todos, tem sido aquele que pode precipitar tudo na Guiné-Bissau e fazer regredir o país por mais cinco anos. Estou a falar do regresso apoteótico do agente secreto dos tugas e ex-Primeiro-ministro, Carlos Gomes Jr., protagonizado, neste momento, pelo ex-Ministro do Interior, Fernando Gomes, presidente do Movimento Nacional Cívico “Nô Djunta Mon Pa Fidjus di Tchon Riba Casa”. Anunciou hoje (26 de Abril) que os políticos exilados no estrangeiro irão regressar brevemente ao país. 

Nababu-Nadjinal 
Publicada por Bambaram di Padida

ÚMARO SISSOCO EMBALO PEDE CUMPRIMENTO DE LOTAÇÃO NO NOVO BARCO


O Primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, exortou esta quarta-feira, 26 de abril 2017, o responsável do navio Bijagós a cumprir com a lotação determinada para a nova embarcação (Barco Bijagós), de formas a salvaguardar vidas humanas durante a viagem. Umaro Sissoco Embaló falava na cerimónia de inauguração das duas embarcações denominados Bijagós e Lumaroy.

O Primeiro-ministro disse na sua intervenção que a Guiné-Bissau não se resume só na parte continental, mas também há zonas insulares, razão pela qual o seu executivo trabalhou afincadamente para tirar a população daquela zona no isolamento.

Assegurou ainda que o governo que lidera está a trabalhar no sentido de disponibilizar mais barcos para fazer cobertura integral da zona insular do país. Avisou ainda que forças policiais da fiscalização marítima serão colocadas no porto de Bissau para controlarem as embarcações no momento da viagem.

O Ministro dos Transportes e Telecomunicações, Fidéles Forbs, informou que os navios que hoje foram inaugurados, vêm na sequência do cumprimento das palavras preferidas por José Mário Vaz, aquando de presidência aberta em Bubaque, como forma de promover uma maior aproximação entre a parte continental do país e as ilhas.

“Seria pouco elegante e mesmo desleal se não desfizéssemos de tempo ínfimo para retratar um pouco das motivações e esforços organizados pelo governo, sob alto patrocínio do Chefe de Estado, a fim de mobilizarmos a volta da causa nacional” asseverou.

O Ministro do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz, assegurou que as duas embarcações irão reduzir significativamente o isolamento da população das ilhas e zonas costeiras e promover a integração nacional e o turismo, desenvolvendo assim o sector dos transportes marítimos para a valorização do potencial económico do país.

O Director Geral da companhia Consulmar Bissau, Romon Zubiaga Garteiz, disse que a sua empresa está pronta para trabalhar no país com dois barcos, um a fazer transporte das pessoas e outro para cargas, com grande segurança marítima.

De recordar que as duas embarcações denominadas Bijagós com capacidade para 200 pessoas e Lumaroy de 35 toneladas de carga irão fazer ligações entre Bissau, Enxude, Bolama, Bubaque e Catió.

Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB

Medicamento para malária pode curar e proteger numa única dose


Redação, 26 abr (Lusa) -- Um novo medicamento contra a malária foi hoje anunciado como eficaz contra estirpes resistentes e em todo o ciclo do parasita, com potencial para curar e proteger numa única dose, diz a revista "Science Translational Medicine".

Num artigo hoje publicado explica-se que o MMV390048 (ou MMV048) é o resultado de investigação conduzida pelo "Drug Discovery and Development Center" (H3D) da Universidade da Cidade do Cabo, na África do Sul, e da fundação Medicines for Malaria Venture (MMV, Suíça), em colaboração com uma equipa de investigadores internacionais.

"A capacidade do MMV048 bloquear todas as fases do ciclo de vida do parasita da malária, oferecer proteção contra a infeção, bem como potencialmente bloquear a transmissão do parasita de pessoa para pessoa, sugere que o composto pode contribuir para a erradicação da malária", disse Kelly Chiabale, que liderou a investigação.

Em 2014, o MMV048 tornou-se o primeiro medicamento contra a malária a entrar na fase I de estudos em humanos em África. Atualmente está a ser preparada a fase II em humanos.

"Este composto tem um enorme potencial", disse David Reddy, diretor da MMV, salientando o facto de poder ser administrado em dose única, o que pode revolucionar o tratamento da doença.

Apesar dos avanços na luta contra a malária, da pulverização e do uso de redes mosquiteiras, quase 430.000 pessoas morreram de malária em 2015, especialmente em África, segundo a Organização Mundial de Saúde.

A malária, ou paludismo, é uma doença infeciosa transmitida por mosquitos e que afeta principalmente países da África subsaariana, América do Sul e Ásia.

FP // JMR
Lusa/fim

Transporte regular entre Bissau e arquipélago dos Bijagós arranca a 28 de abril


O transporte regular entre Bissau e as várias ilhas do arquipélago dos Bijagós vai arrancar na próxima sexta-feira, 28 de abril. Os barcos que vão garantir o transporte são o “Bijagós” e o “Lumaroy”, propriedade da empresa espanhola Consulmar.

Foram apresentados oficialmente esta quarta-feira e vão garantir as ligações de Bissau até Bubaque, Bolama, Enxude e Catió, refere o jornal on-line Diário de Notícias.

Os barcos de transporte de passageiros têm capacidade para 80 pessoas. O barco “Lumaroy” tem também possibilidade de transportar mercadorias. O objetivo da empresa é viajar entre três e cinco vezes por semana a Bubaque, Bolama e Enxude.

Os bilhetes entre Bissau e as ilhas vão custar entre 7.500 francos CFA (cerca de 11 euros) em primeira classe, e 3.500 francos CFA (cerca de 5 euros) em terceira classe, revela o mesmo órgão de comunicação.

© e-Global Notícias em Português

Atenção atenção: Esperemos que a implementação de acordo de Conacri que está a ser badalada não venha a frustrar os menos atentos.

CEDEAO afirmou em reuniões com o PR que nunca está em causa a nomeação de PM e, por isso o umaro Cissoko vai continuar até à realizaçao das eleições.

A implementacao de acordo de Conacri passa fundamental pelo regresso total e incondicional dos militantes mal expulsos do PAIGC, abrir o governo para PAIGC e outros partidinhos entrar, abertura imediata de ANP por Cipriano Cassama. 

As próximas eleições de acordo com a CEDEAO só depois das reformas eleitorais que o acordo de Conacri prevê, isso com ANP bloqueada é impossível, ou seja eleições legislativas poderão ter lugar daqui há 2 ou 3 anos.

Haver vamos
Fonte: Nka Nega Bedjo

Banco Mundial aumenta para 90 milhões de dólares apoio a conceder a Cabo Verde

O Banco Mundial aumentou de 42 milhões para 90 milhões de dólares o valor dos apoios a conceder a Cabo Verde no decurso dos próximos três anos, anunciou o ministro das Finanças, Olavo Correia, que se deslocou a Washington para participar nas reuniões da Primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional. 

A informação sobre o alargamento do valor dos apoios a conceder foi comunicada a Olavo Correia no decurso de um encontro que manteve com o novo director executivo do Banco Mundial do grupo de que Cabo Verde faz parte, Seydou Bonda, de acordo com a imprensa cabo-verdiana. 

O ministro das Finanças de Cabo Verde manteve também uma reunião com a directora regional da Corporação Financeira Internacional, Vera Songwe, recentemente indicada para secretária executiva da Comissão Económica da ONU para África, em que foi debatida o apoio continuado da instituição ao sector privado cabo-verdiano. 

Olavo Correia encontrou-se ainda com outros parceiros de Cabo Verde, nomeadamente o Fundo da OPEP para o Desenvolvimento Internacional, com quem analisou o financiamento parcial do terminal de cruzeiros da ilha de São Vicente. 

(Macauhub)

OS VOSSOS PLANOS FRACASSARAM

Por: Gaio Martins Batista Gomes, via facebook

Os planos de mandarem em nossos pais e os vossos filhos virem a mandar em cima de nós falhou.

Houve até quem se atreveu a afirmar que iria mandar na Guiné-Bissau e a sua camisa iria mandar também.

Mas os discípulos que criou, foram os mesmos a lhe traírem, a violência que perpetuou sobre outros, foi a mesma que usaram para lhe retirar a vida.

O plano era simples... DESTRUIR A EDUCAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU, MANDAR OS FILHOS DE POLITICOS E DIRIGENTES ESTUDAR PARA FORA DA GUINÉ-BISSAU, PARA QUANDO TERMINAREM OS ESTUDOS ESTAREM PREPARADOS PARA SUBSTITUIR OS PAIS E CONTINUAREM A REINAR SOBRE OS POBRE.

Para infelicidade deles, os filhos não estavam preparados para viver sozinhos fora da Guiné-Bissau, e muito rapidamente as suas filhas engravidaram e tiveram filhos de diferentes pais ( o que dificultou a terminar a formação acadêmica ).

Os filhos esses não conseguiram resistir ao dinheiro fácil vindo de negócios ilícitos, as discotecas, álcool e mulheres, foi também uma das dificuldades para a formação dos seus filhos.

E assim para nossa felicidade, iam se atrasando para substituírem os pais na governação da Guiné-Bissau, as dificuldades não terminam por aqui, as próprias lutas pelo poder iriam ceifar a vida dos seus pais e assim o medo controlava sobre os filhos, pois tem medo das represálias.

Outras das dificuldades foi a saúde, mesmo com o falecimento dos pais outros familiares não conseguiram dar continuidade ao processo, pois a falta qualidade de atendimento médico na Guiné-Bissau que eles próprio criaram, obrigou-lhes a permanecer no estrangeiro e assim foram perdendo influencia.

Mas eles nunca contaram com a falta de valores com que educaram os seus filhos. Uma educação sem amor a pátria, insensíveis as dificuldades da população guineense, sem o conceito de gratidão para com o estado que lhes deu bolsa de estudo, para facilmente poderem terminar os estudos. Essas faltas de valores, associadas ao conformismo, o acesso a um sofá, iogurte, fiambre e outras insignificâncias que a vida na Europa lhes proporcionava, era motivo suficiente para não voltarem á Guiné-Bissau.

Era e é motivo suficiente para dizerem “ na Guiné-Bissau nada kA tem lá “, ignorando o facto de terem sido os seus pais a deixarem a Guiné-Bissau nas condições lastimáveis que hoje se encontra.

O fracasso não foi somente demérito deles ou dos pais, o insucesso deles deveu-se e deve-se ao facto de muitas mães e pais de famílias pobres terem abdicado de certas mordomias e sacrificarem para poderem dar melhores condições de vida aos seus filhos.

Mães que com a venda de mangas, “ mancarras “, carvão “ survete”, “ binho di cadju” e muitas outras actividades nobres, CONSEGUIRAM ARRECADAR DINHEIRO SUFICIENTE PARA MANDAREM OS SEUS FILHOS ESTUDAR FORA TAMBÉM.

Pais que no “desenrasca “ da vida da Guiné, em trabalhos de condutor, “ amparanté “ “ labur “ “ furadur di vinho di palma “, um dia mecânico, outro dia ajudante, iam contribuindo para a formação dos seus filhos.
Sem esquecer os emigrantes, que com os seus trabalhos nas “ obras “ ou com esfregona na mão, enviavam todos os meses dinheiro aos seus familiares para prosseguirem os estudos nas escolas onde os dirigentes e governantes corruptos tinham os seus filhos em Bissau.

Na contribuição para o fracasso do plano destes mal-feitores está também a Faculdade de Direito de Bissau, que ao longo dos anos tem vindo a formar homens e mulheres de qualidade, independentemente de serem filhos ou não de governantes ou dirigentes.

Mas o nosso Presidente da Republica, não prestou a devida atenção a estes pormenores, ele discursa mal ( para não dizer pessimamente ), se esquecendo que já não é só os "filhinhos" do seu partido que lhe ouvem e só sabem abanar a cabeça dizendo que “ sim, senhor Presidente “.

Agora também na Guiné-Bissau temos filhos de pessoas que amam a Guiné-Bissau e trespassaram esse valor aos seus filhos para poderem dizer: - sua excelência Presidente da Republica, essa sua demagogia barata de acusar outros dos 43 anos de má governação, a nós não nos engana. Pois sabemos perfeitamente que nesses anos todos a sua excelência pertenceu ao partido que mais vezes teve a oportunidade de contribuir para a melhoria de vida dos guineenses e nada fez.. Sabemos igualmente que das pessoas que as suas actividades económicas e salários não correspondem as riquezas que possuem, a sua excelência está na lista dessas pessoas que deveria justificar a proveniência dos seus bens.

Por isso caro Presidente da Republica da Guiné-Bissau, deixe-se dessa falácia e dedique-se a cumprir com as suas obrigações de Presidente da Republica. Chegará o dia que esse país será governado por pessoas que nunca pertenceram ao grupo de corruptos que muitas organizações na Guiné-Bissau albergam no seu seio.

JÁ AGORA APROVEITO PARA LHE PERGUNTAR, QUANTO ESTÁ A CUSTAR ESTA PRESIDÊNCIA ABERTA?

ESSE DINHEIRO NÃO SERVIRIA PARA MELHOR AS CONDIÇÕES DOS HOSPITAIS OU ATÉ CONSTRUIR OUTROS?

QUAIS AS SUAS PRIORIDADES?
/Gaio Martins Batista Gomes "

Publicada por Bambaram di Padida