sábado, 19 de dezembro de 2020

Guiné-Bissau 🇬🇼 Mauritânia 🇲🇷! - Hoje, dia 19 de corrente mês, no Navio de Guerra Mauritarino, atracado no porto de Bissau; o Comandante Supremo das forças Armadas, General do Exército Umaro Sissoco Embaló, rubrica a receção das Quinze Viaturas e Fardamentos, para Defesa e Segurança Nacional, oferecido de um país amigo da Guiné-Bissau, a Mauritânia

O país amigo Mauritânia, oferece 15 viaturas e fardamentos para as forças de segurança e Defesa à Guiné-Bissau. Posto que, dissem que não se limite a ver a vida como ela é. Imponha a sua opinião, avance como um navio pelas águas do tempo com passo imperturbável, transforme-se num atormentado espírito de contradição que sabe como o mundo devia ser, mas que não pode fazer nada para mudá-lo.

Nesse modo, o Chefe de Estado General do Exército Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se hoje, dia 19 de corrente mês, ao Porto ⚓ de Bissau, à visitar do Navio da Guerra que atracou nesse porto;  acompanho pelos: Ministro da Defesa Nacional, Tenente General Sandji Fati, Ministro do Interior Senhor Botche Candé, e os  dois conselheiros para área de Defesa e da Segurança Nacional.















NO COMMENT

 Por Carlos Santiago












RAMOS-HORTA - Fim de missão política da ONU na Guiné-Bissau é decisão acertada

© Lusa

Notícias ao Minuto  19/12/20 

O antigo representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau José Ramos-Horta afirmou que o final da missão política das Nações Unidas no país é uma "decisão acertada" e que o grande desafio agora é o diálogo político.

"Eu creio que foi uma decisão acertada por parte da ONU de finalmente desalojar-se da Guiné-Bissau enquanto missão política, porque as agências todas vão manter-se, fazem imensa falta, e levam apoio concreto às comunidades", afirmou José Ramos-Horta à Lusa.

O Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (Uniogbis) termina no próximo dia 31, depois de mais de 20 anos no país.

"A questão agora é o grande desafio político para as autoridades guineenses, partidos políticos, talvez com apoio da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) ou da União Africana para se sentarem à mesa e encontrem um 'modus vivendi' entre o PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde) e outros partidos com quem hoje detém o poder", salientou o antigo chefe de Estado timorense.

José Ramos-Horta foi representante do secretário-geral da ONU em Bissau entre janeiro de 2013 e junho de 2014.

"Quem detém o poder hoje, e apesar de algumas questões levantadas no passado sobre irregularidades das eleições, impôs-se, foi reconhecido pela CEDEAO, União Africana, Portugal e é preciso trabalhar com quem está no poder e quem está no poder deve procurar inspirar-se, gerir-se pelos princípios do Estado de Direito, democracia dos direitos humanos", disse.

José Ramos-Horta salientou também que se deve ter o "máximo de respeito pela santidade da vida humana" e "máximo respeito pela dignidade das pessoas".

Nesse sentido, o também Nobel Paz pede para não haver "perseguição política aos governantes anteriores".

"É preferível para o atual Governo relaxar a pressão política sobre a oposição, deixar sair quem queira sair livremente, porque isso também constitui menos pressão e dissabores para o Presidente e para o Governo", sublinhou.

O antigo primeiro-ministro guineense Aristides Gomes está refugiado na sede da ONU, em Bissau, há vários meses e está a ser alvo de vários processos judiciais, que os seus advogados consideram ser uma "perseguição política".

"A situação, do que sei, de longe não é fácil na parte económica e social e a verdade é que de uma maneira geral globalmente do mundo nenhum de nós, Estados frágeis, podem contar muito com a generosidade internacional, porque países como Portugal e outros pela Europa fora e os Estados Unidos estão a braços com os efeitos da pandemia na sua própria população e crise económica", disse.

Para Ramos-Horta, é preciso que os países mais frágeis deem o exemplo de respeito rigoroso pelos "princípios democráticos e Estado de Direito", caso contrário, terão menos chances de conseguir "convencer a União Europeia, os Estados Unidos, e outros" a prestar apoio.

"Vão ser anos muito difíceis para todos nós, incluindo para Timor-Leste", disse.

Nas declarações à Lusa, José Ramos-Horta pediu também ao Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, para mostrar a "sua grandeza de alma" e iniciar uma "nova era de solidariedade e de diálogo para a grande família guineense".

"Converse com Domingos Simões Pereira e todos os outros, converse, porque pode ser o Sissoco que afinal vai conseguir trazer todos debaixo de uma grande tenda e conversarem e de uma vez para sempre estabilizar a Guiné-Bissau politicamente", sublinhou, lembrando o potencial do país.

A missão da ONU sai numa altura em que o país atravessa uma nova crise política com o Presidente a admitir dissolver o parlamento e convocar eleições legislativas antecipadas.

O chefe de Estado admitiu na quarta-feira em Bissau ter convocado para hoje os partidos políticos e o Conselho de Estado para analisar a eventualidade da dissolução do parlamento, depois de já ter feito críticas à atuação de alguns deputados.

Na sexta-feira, a Procuradoria-Geral da República guineense, anunciou que emitiu um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira, que é alvo de um processo-crime, mas sem especificar de que crime se trata.

O Democrata Osvaldo Osvaldo - O meu posicionamento sobre mandado de captura internacional contra o Presidente de PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira.



✨ TACIANA LIMA BALDÉ É CAMPEÃ AFRICANA DE JUDO PELA 7° VEZ

Por Portal Guigui

✨ TACIANA LIMA BALDÉ É CAMPEÃ AFRICANA DE JUDO PELA 7° VEZ

A judoca guineense TACIANA LIMA BALDÉ conquistou o campeonato africano de judo pela sétima vez consecutiva.

O campeonato decorreu na cidade de Antananarivo- Madagáscar.

#tacianalimabalde #campeãafricana #judo #guinébissau🇬🇼

A Comissão Permanente do PAIGC informa que a tentativa do PGR de intimidar o Presidente do Partido, às vésperas do seu regresso ao país é inaceitável. O PGR possui notório histórico de crimes.

@dsimoespereira





Domingos Simōes Pereira afirma-se de consciência limpa

Domingos Simōes Pereira (arquivo)

Por Voaportugues

O ex-primeiro-ministro e ex-candidato presidencial diz desconhecer qualquer acusação formal contra ele

O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, reagiu, em conversa com a Voz de América, ao Mandado de Captura Internacional que a Procuradoria Geral da Republica da Guiné-Bissau disse ter emitido contra a sua pessoa, tal como revelado esta semana.

A reportagem é assinada por Lassana Cassama.👇

 Domingos Simōes Pereira: tenho consciência clara de que não cometi nenhum crime👇👇


Leia Também:

GUINÉ-BISSAU: Domingos Simões Pereira acha estranho não ter sido notificado por PGR

© Lusa

Notícias ao Minuto 18/12/20 

O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse hoje achar estranho não ter sido notificado pela Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau, que "está a mando de uma autoridade".

A Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau anunciou hoje que emitiu um mandado de captura internacional contra Domingos Simões Pereira "no âmbito de um processo-crime", sem mais informações.

"Eu penso que vai ao encontro ao que tem sido a atuação desta estrutura governativa como um todo, mas, particularmente, do Procurador-geral que está a mando de uma autoridade a quem serve em função dos interesses", afirmou à Lusa Domingos Simões Pereira.

Domingos Simões Pereira está há vários meses em Portugal, tendo viajado recentemente para participar na cerimónia de tomada de posse do Presidente da Guiné-Conacri, Alpha Condé, que se realizou terça-feira.

"Todos já tinham escutado a sentença proferida pelo autoproclamado Presidente da República, se o Domingos chega cá é melhor que venha preparado para ir para a prisão e agora vem o outro executar", disse o líder do PAIGC.

Para Domingos Simões Pereira, "é tudo muito estranho".

"Havendo algum processo, eu sou o presidente do maior partido político que tem a sede numa das principais praças de Bissau e, portanto, não posso acreditar que não tenham conseguido notificar-me para identificar o meu paradeiro", disse.

O líder do PAIGC salientou também que é um deputado, eleito para atual legislatura com mandato ativo.

"Conhecedores das regras internas, eles sabem os mecanismos que têm de ativar em caso de pretender solicitar a minha presença para responder para qualquer tipo de situação", afirmou.

Mas, para Domingos Simões Pereira, o que fica "mais evidente" e "está à vista de todos" é que tudo acontece quando anunciou o seu regresso a Bissau.

"Entendi que as razões que me mantinham cá fora já não se colocam, ou pelo menos há maior abertura e eu penso que posso continuar a exercer não só os meus direitos de cidadania, mas enquanto líder político a partir de Bissau", afirmou.

"Agora vê-se a fazerem uso deste tipo de propaganda internacional, que a meu ver não faz qualquer tipo de sentido", disse.

Segundo Domingos Simões Pereira, ou há muita gente que não quer o seu regresso a Bissau ou se precisam da sua presença que seja notificado sobre os motivos porque é acusado para que tenha todos os elementos de defesa que são necessários.

Lembrando que se está na presença de uma autoridade que "pensa conseguir legitimidade por via da força", Domingos Simões Pereira alertou para que "mesmo naquela circunstância haja alguma contenção".

"A Guiné-Bissau não precisa de mais sobressaltos do que aqueles que já conheceu, eu estou absolutamente tranquilo, porque eu sei que estou à vontade não cometi nenhum crime que me possa tirar o sono e obrigar a qualquer refúgio", sublinhou.

O líder do PAIGC insistiu para que "havendo necessidade de antecipar" a viagem seja contactado nesse sentido.

"Não há nenhum impedimento nisso, não há necessidade de emprestarmos mais esta visibilidade negativa ao nosso país", concluiu.

Simões Pereira disputou as eleições presidenciais do final do ano passado com o atual Presidente, Umaro Sissoco Embaló, que assumiu o poder sem esperar pelo resultado do contencioso eleitoral que decorreu no Supremo Tribunal de Justiça.

Na sequência da sua tomada de posse, o Presidente guineense demitiu o Governo liderado por Aristides Gomes, do PAIGC, tendo nomeado um outro chefiado por Nuno Gomes Nabiam, líder da Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), e que inclui o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), o Partido de Renovação Social e elementos de movimentos que apoiaram a sua candidatura.

Aristides Gomes encontra-se refugiado na sede da ONU há vários meses e também é alvo de vários processos judiciais, que os seus advogados consideram ser uma "perseguição política".

O Governo de Aristides Gomes foi formado na sequência das eleições legislativas do ano passado, ganhas pelo PAIGC, que conseguiu a maioria no parlamento com base numa coligação com a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Nova Democracia e União para a Mudança.

O Governo de Nuno Nabiam conseguiu aprovar o seu programa no parlamento, bem como os orçamentos de Estado de 2020 e 2021 com o apoio de cinco deputados do PAIGC.