quinta-feira, 15 de julho de 2021

O nosso convidado de hoje na rubrica "Visão", é Constitucionalista e Advogado Carlos Vamain.

Por Rádio Jovem Bissau 



PAIGC REAGE ÀS DECLARAÇÕES DE SISSOCO EM CABO VERDE:


Fonte: ditaduraeconsenso.blogspot.com


COMUNICADO DE CONSELHO DE MINISTROS

Fonte: Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Sob a Presidência de Sua Excelência Senhor Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, decorreu hoje mais uma reunião do coletivo governamental.

Descobre as medidas anunciadas pelo Governo.👇👇

             

Ultrapassado impasse entre organizações islâmicas sobre a realização da reza de Tabaski. A Comissão Nacional da Observação Lunar da Guiné Bissau anuncia que a pedido do Presidente da República as Organizações Islâmicas decidem realizar a reza no dia 21, quarta-feira.


Por Hamza Abdel Cadre

Seminário de Formação aos Profissionais de Comunicação Social, sob o tema: "Proteção Ambiental, uma Obrigado de todos".

Uma iniciativa da Federação Internacional dos Jornalistas e Sindicato dos Jornalistas e Técnicos de Comunicação Social da Guiné-Bissau.

Por Rádio Jovem Bissau 


Comissão Nacional de observação lunar, declara reza de tabaski terça feira 20.07.2021…


 Hamza Abdel Cadre Seidi

África do Sul: Pelos menos 72 pessoas morrem em onda de violência

A violência continua nas ruas de África do Sul. AP - Yeshiel Panchia

Texto por: Stefanie Palma  RFI

A África do Sul registou pelo menos 72 mortos, no sexto dia consecutivo de violência no país. Os confrontos foram desencadeados pela prisão do ex-presidente do país, Jacob Zuma.

"O número total de pessoas presas é agora de 1.232 e o número de mortes de 72 pessoas", avançou em comunicado o Comando Nacional Operacional e de Inteligência Conjunto.

Protestos violentos na África do Sul já deixaram pelo menos 72 mortos. @Record News

Segundo dados divulgados pela polícia sul-africana, há 45 mortos em Gauteng e foram efetuadas 683 detenções. Por sua vez, no KwaZulu-Natal, leste do país, há registo de 27 mortos e 549 detenções.

De salientar que os protestos violentos tiveram início no final da semana passada depois de Jacob Zuma, antigo presidente do país, se ter entregado às forças da ordem para cumprir a sua pena de 15 meses de prisão.

Jacob Zuma, recorde-se, foi recentemente condenado pelo Tribunal Constitucional por ofensa à justiça ao recusar testemunhar sobre a corrupção que assola o país, da qual é considerado um dos principais protagonistas. O ex-chefe de Estado viu-se forçado a demitir-se do cargo em 2018 devido a um avolumar de acusações. Apesar disso, continua bastante popular junto de certas franjas da população e do seu partido, o ANC.

De evidenciar que o governo já apelou várias vezes à calma e enviou tropas para as zonas onde estão a ocorrer motins, atitude que não parece estar a surtir efeito.

O país tem sido confrontado com uma onda de violência extrema, marcada por várias pilhagens. Os tumultos alastraram-se na noite passada às províncias do Cabo do Norte e Mpumalanga, que faz fronteira com Moçambique e Essuatíni (antiga Suazilândia), segundo noticiou o portal sul-africano News24.

O actual Presidente sul-africano já veio a público falar sobre o assunto e considerou que apesar de "as frustrações e raiva expressas terem raízes políticas, nenhuma causa pode justificar a violência".

De salientar que o país também se confronta com níveis de pobreza e de desemprego importantes. Segundo dados oficiais, mais de 7 milhões de pessoas estão sem trabalho na África do Sul, sendo que a taxa de desemprego, acima dos 30%, progrediu nos primeiros meses deste ano, devido à crise gerada pela pandemia.

Com mais de 64 mil óbitos devido ao coronavírus, a África do Sul registou até agora mais de 2 milhões de infecções, ou seja 37% do total das contaminações do continente, sendo que a sua campanha de vacinação iniciada em Fevereiro abrangeu até agora apenas 4,2 milhões de pessoas sobre uma população de cerca de 59 milhões.

Casa dos Direitos considera "lamentável" o que está a acontecer na Guiné-Bissau


Por Lusa

O presidente do consórcio da Casa dos Direitos na Guiné-Bissau, Gueri Gomes, disse hoje que o que está a acontecer no país é "lamentável", referindo-se ao protesto pacífico dispersado pelas forças de segurança com gás lacrimogéneo.

"É lamentável o que está a acontecer na Guiné-Bissau, é preciso que de facto todos os guineenses assumam isto com uma certa responsabilidade e não com ânimo leve", afirmou Gueri Gomes, em declarações aos jornalistas.

"Ou deixamos de ser um Estado ou vamos ser um Estado. Não vale a pena a luta de libertação quando estamos a viver este momento, porque o sacrifício que aconteceu durante a luta foi justamente para que as pessoas tenham liberdade. Havia educação, havia saúde, mas não havia liberdade", salientou o ativista.

Segundo Gueri Gomes, o guineense tem de "levantar-se e dizer basta".

"O poder político é nosso, nós é que o elegemos. O poder político não pode utilizar a força do povo, porque as forças de segurança, são a força do povo para garantir segurança ao povo", afirmou.

"Quando a força é usada para reprimir o povo, quando o povo pretende de facto manifestar a sua indignação, é grave", disse, atribuindo culpas também à comunidade internacional.

A polícia da Guiné-Bissau dispersou hoje com gás lacrimogéneo algumas dezenas de pessoas que se manifestavam pacificamente em frente à sede da principal central sindical do país para exigirem melhores condições de trabalho.

No local, um forte dispositivo policial começou por cercar os manifestantes, tendo-se depois afastado para em seguida começar a disparar gás lacrimogéneo.

Os manifestantes não entraram em confronto, encontrando-se apenas a gritar palavras de ordem.

Fonte policial no local disse à Lusa que o protesto não estava autorizado.

A União Nacional de Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) marcou para hoje o início de uma série de protestos, que vão decorrer até 03 de agosto, após terem falhado as negociações com o Governo.

O protesto devia ter início junto à sede da UNTG, em Bissau, e terminar na Assembleia Nacional Popular.

A central sindical tem convocado, desde dezembro, ondas de greves gerais na função pública, para exigir do Governo, entre outras reivindicações, a exoneração de funcionários contratados sem concurso público, melhoria de condições laborais e o aumento do salário mínimo dos atuais 50.000 francos cfa (76 euros) para o dobro.

O Governo guineense tem proibido a realização de manifestações por causa da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

O decreto que prolonga o estado de alerta e que está em vigor até 24 de julho determina que as "reuniões e manifestações são permitidas, desde que se cumpram as medidas relativas ao distanciamento físico mínimo de um metro entre os participantes, ao uso correto da máscara e à higienização das mãos".

O decreto recomenda que os "eventos levem o mínimo de tempo necessário, com vista a reduzir o período de exposição das pessoas".

Fotos: Rádio Jovem Bissau 

MSE // VM

Lusa/Fim

Polícia impede manifestação em Bissau

Na Guiné-Bissau, a Polícia impediu na quarta-feira a marcha convocada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné para exigir o fim dos impostos e subsídios “astronómicos” dos titulares dos órgãos de soberania.

Por VOA

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“SEM AUTORIZAÇÃO, NÃO HÁ MARCHA”, afirma o Secretário de estado da Ordem Pública.

Fonte: radiosolmansi.net

O Secretário de estado da Ordem Pública garantiu não terem recebido qualquer aviso sobre a realização hoje da marcha da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG).

Alfredo Malú que falava aos jornalistas disse igualmente que a sua instituição não recebeu nenhum autorização do ministério de Administração Territorial permitindo a realização da marcha de hoje.

“ A nossa intervenção é mediante a autorização do ministério de administração territorial, através da Câmara Municipal de Bissau que nos permite através do itinerário da marcha, garantir a segurança da manifestação. Não existindo a autorização da Câmara Municipal, portanto não há marcha”, afirmou.

Por outro lado, o responsável sublinhou que a polícia foi obrigada a lançar gaz lacrimogéneo aos manifestantes para proibir a entrada e saída dos manifestantes à sede da maior organização dos trabalhadores do país.

Entretanto, Malu considerou de acto isolado o recente acontecimento em Bafatá, razão pela qual os polícias envolvidos foram retirados fardas e conduzidos a investigação.

De referir que no início deste mês os polícias obrigaram três jovens a nadarem em água parada nas ruas de Bafatá em plena luz do dia sob pretexto de que estariam a incentivar pessoas a saírem às ruas para uma manifestação exigindo o restabelecimento da luz eléctrica naquela cidade leste do país.

Por: Nautaran Marcos Có/ Oseias Manga