sexta-feira, 11 de novembro de 2016

MOVIMENTO CIDADÃOS CONSCIENTES E INCONFORMADOS FAZ BALANÇO POSITIVO DA MARCHA PACÍFICA REALIZADO HOJE EM BISSAU E PROJECTA NOVA MANIFESTAÇÃO PARA PRÓXIMA SEMANA



Cartoonistas ilustram como se sentem após vitória de Trump

Para alguns, ainda é difícil de acreditar naquilo que aconteceu











Uma das eleições mais controversas de sempre chegou ao fim, contudo são muitas as opiniões que se fazem sentir um pouco por todo o mundo depois do desfecho.

A arte sempre foi uma forma de exprimir alguns dos sentimentos mais fortes, e é isso mesmo que está a acontecer na Internet. Vários cartoonistas já partilharam com o mundo a forma como veem o desfecho destas eleições.

Existem imagens engraçadas e outras que fazem qualquer um pensar no futuro dos Estados Unidos e do mundo em geral.

Clique na galeria e surpreenda-se com alguns destes desenhos sobre o novo Presidente dos Estados Unidos da América

Nigéria destrona Angola e volta a ser o maior produtor africano de petróleo

A Nigéria destronou em outubro Angola como maior produtor africano de petróleo, ao fim de sete meses de liderança, devido à diminuição, no espaço de um mês, de 165 mil barris de crude por dia na produção angolana.


A informação, que resulta de fontes secundárias, consta do relatório com os dados de outubro da Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), divulgado hoje, e reflete a segunda quebra consecutiva mensal na produção angolana, que no mês passado desceu para 1,586 milhões de barris por dia.

Já a Nigéria garantiu em outubro uma produção diária equivalente a 1,628 milhões de barris de petróleo. O país começou 2016 - e como nos acumulados de anos anteriores - a liderar a lista africana, com 1,853 milhões de barris diários (contra os 1,742 milhões de Angola), mas viu a produção descer até aos 1,444 milhões em maio, o valor mais baixo do ano, segundo a OPEP.

Após sete meses no segundo lugar, a produção nigeriana deu um salto de 170,2 mil barris por dia em outubro, destronando Angola na liderança entre os países da OPEP em África.

A produção na Nigéria tem sido condicionada por ataques terroristas, grupos armados e instabilidade política interna, sobretudo no primeiro semestre, mas desde agosto que tem vindo progressivamente a aumentar.

Angola enfrenta desde final de 2014 uma profunda crise económica, financeira e cambial decorrente da forte quebra nas receitas petrolíferas. Em menos de dois anos, o país viu o barril exportado passar de mais de 100 dólares para vendas médias, no primeiro semestre deste ano, de 36 dólares por barril, segundo dados do Ministério das Finanças.

Segundo a mesma informação, o país produziu em média, no primeiro semestre do ano, 1,77 milhões de barris de crude por dia.

O relatório da OPEP libertado hoje, mas neste caso com dados referentes a setembro, indica que Angola foi o principal fornecedor de petróleo da China naquele mês, com uma quota de 13% do total das compras chinesas de crude (8,1 milhões de barris por dia), seguida do Iraque e da Rússia (12%).

Só as exportações angolanas de petróleo com destino à China aumentaram 250 mil barris por dia em setembro, refere a OPEP.

PVJ // VM

Lusa/Fim

Manifestação pede demissão do Presidente da Guiné-Bissau

O Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados exigiu hoje a demissão do Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que acusa de ser o "principal responsável" pela crise política no país.


O Movimento, constituído na sua maioria por jovens, juntou hoje centenas de pessoas numa manifestação pacífica que percorreu a principal avenida da capital guineense, seguindo do Palácio do Governo, no bairro de Brá, até à Praça dos Heróis Nacionais.

Num comício diante do Palácio da Presidência, os manifestantes exibiram dísticos e lançaram exortações à classe política, dirigindo-se especificamente ao chefe do Estado, José Mário Vaz, a quem pediram que deixe o poder.

Nelvina Barreto, da organização da manifestação, disse à Lusa que depois de exigência de dissolução do Parlamento e convocação de eleições legislativas, agora o povo guineense quer a demissão do próprio José Mário Vaz para que o país possa realizar eleições gerais - legislativas e presidenciais.

"O Presidente não pode ser árbitro e jogador ao mesmo tempo", defendeu Barreto, presidente de uma organização de mulheres da Guiné-Bissau que reclama uma participação ativa na vida política do país.

A dirigente da Miguilan - Mindjeris de Guiné No Lanta (Mulheres da Guiné Levantemo-nos) afirma que o povo guineense decidiu assumir "de uma vez por todas o seu destino em mãos".

Nelvina Barreto diz acreditar que a comunidade internacional estará disponível para financiar a realização de eleições gerais na Guiné-Bissau uma vez que "também compreende que a atual crise é insustentável".

Para a dirigente, o número de manifestantes foi superior ao de uma outra manifestação realizada no sábado, afirmando que "finalmente as pessoas estão a compreender" que os protestos não têm nada que ver com nenhum partido político ou personalidade.

As escolas e alguns mercados não funcionaram hoje em Bissau em sinal de solidariedade com o protesto convocado de novo para a próxima semana, caso na segunda-feira não haja nenhuma decisão na reunião do conselho de Estado convocada por José Mário Vaz para escolher um novo primeiro-ministro.

MB // APN

Lusa/Fim

O Governo guineense suspende temporariamente, através de um despacho datado de 04.11.2016, as atividades da empresa privada que controla as faturas dos produtos que entram no país, a Bissau-Link.

Desde 12 de janeiro, todo o importador que opera na Guiné-Bissau por via marítima é obrigado a entregar as faturas dos produtos a uma empresa, a Bissau Link, contratada pelo Governo para analisar a autenticidade dos documentos e verificar os valores para efeitos de tributação fiscal.

Confira o despacho a que tivemos acesso em Bissau: 

Fonte: Braima Darame

MANIFESTO PELO REGRESSO À GUINÉ-BISSAU DE CARLOS GOMES JR (CADOGO) E DEMAIS CIDADÃOS GUINEENSES AINDA NO EXÍLIO

Movimento quer regresso a Bissau de políticos guineenses exilados

Um grupo de cidadãos da Guiné-Bissau defendeu hoje o regresso ao país do antigo primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, derrubado num golpe militar e que tem residido desde então em Cabo Verde e Portugal.
Fernando Gomes, antigo ministro nos governos liderados por Gomes Júnior, é o rosto de um movimento que quer o regresso ao país de todos os cidadãos guineenses exilados no estrangeiro.
O movimento apresentou-se hoje publicamente num hotel em Bissau, tendo lançado um manifesto com o qual incentiva os guineenses a subscreverem uma petição a ser entregue às organizações políticas.

Na ocasião, o movimento fez uma resenha histórica das principais realizações de Carlos Gomes Júnior enquanto primeiro-ministro para defender o seu direito de regresso ao país.

"A governação de Carlos Gomes Júnior deu credibilidade à Guiné-Bissau no plano nacional e internacional por força da competência e honestidade", disseram os responsáveis do movimento, composto essencialmente, por antigos governantes e jovens.
"Devolveu a esperança ao povo guineense", acrescentaram.
Augusto da Silva, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, disse à Lusa que a organização solidariza-se com a iniciativa "por se inscrever no âmbito da proteção dos direitos" dos cidadãos que se encontram fora do seu país "por motivos políticos".

"Nenhum cidadão pode ser forçado, por qualquer que seja o motivo, a viver fora do seu país", defendeu Augusto da Silva, anunciando a disponibilidade da Liga dos Direitos Humanos para se juntar a todas as iniciativas visando o retorno dos exilados.

Além de Carlos Gomes Júnior, encontram-se a viver em Portugal o antigo Presidente interino da Guiné-Bissau Raimundo Pereira, o ex-ministro da Defesa e líder partidário Iancuba Indjai, e o ex-primeiro-ministro Francisco Fadul, entre outros.

Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior foram derrubados num golpe de Estado militar no dia 12 de abril de 2012.






SOCIEDADE CIVIL MARCHA PARA PEDIR FIM DA CRISE POLITICA


O movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados da Guiné-Bissau em colaboração com outras organizações realizaram, na manhã desta sexta-feira (11/11), uma marcha pacífica para pedir o fim da crise. A marcha começou no palácio do governo e terminou na presidência da República

Este sábado completa 15 meses da crise e a sociedade civil pede urgentemente o fim da crise política. Os manifestantes com apitos, camisolas brancas e lenços bancos nas mãos e no pescoço gritam pelo fim da crise e tinham dísticos onde, entre outros, se podia ler “povo i ka lixo”, (povo não é lixo).

Neste momento centena de pessoas estão juntadas na praça de império onde é colocada uma plataforma e a palavra de ordem continua a ser a dissolução do parlamento.

A marcha desta vez, em comparação com a manifestação realizada no passado dia sábado, está a ter mais aderência e está a ser assegurada por forte dispositivo de segurança que acompanharam os manifestantes desde o ponto de partida.

Uma parte da via que dá acesso a palácio de império onde fica situado o palácio da república, foi cortada e impedida a circulação de viaturas.

O movimento promete suspender as manifestações às 23 horas de Bissau devendo ser continuada na próxima semana e ameaça colocar tendas de acampamento de permanecer em frente ao palácio da república se, na segunda, não ser concluída com êxito a reunião do conselho de estado onde está a ser discutida a consequente nomeação de um novo chefe de governo, segundo o acordo de Conacri.

O politólogo Rui Jorge Semedo, comentador político da Rádio Sol Mansi (RSM), ouvido esta sexta-feira, disse que os responsáveis do país devem levam em conta as reivindicações da sociedade civil que poderá levar a situações mais graves.

Segundo ele estas manifestações devem ser controladas porque “o povo quando quer as suas vozes são ouvidas” o presidente não deverá ver estas manifestações feitas num plano mais reduzido como uma ameaça a sua governação porque o povo poderá mudar a situação.

“Temos uma sociedade que demorou para reagir e todos sabemos qual a capacidade do povo guineense quando é chegado o momento em que as pessoas não se sentem confortável com uma certa situação”, alerta Rui Jorge que lembra que o movimento poderá ser maior do que verificado nestes momentos iniciais.

Lembramos que esta quinta-feira e sexta-feira as escolas privadas do país fecharam as suas portas em jeito de solidariedade para com os alunos das escolas públicas que estão em greve e também em jeito de reposta ao apelo feito pelo Movimento dos Cidadãos Conscientes e Inconformados em colaboração com a rede das escolas privadas guineense.

E os antigos ministros na governação de Carlos Correia e de Domingos Simões Pereira também solidarizam com os jovens com lenços brancos nas mãos que simboliza a paz que juntam as vozes pedindo a resolução deste impasse, num momento em que a reunião do conselho de Estado foi suspensa, pela segunda vez, devendo ser retomada na próxima segunda-feira.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos

Radiosolmansi

HOMEM ENVENENA 60 CRIANÇAS COM GULOSEIMAS À PORTA DE ESCOLAS

Crianças de três escolas de Joanesburgo, na África do Sul, foram internadas com vómitos e fortes dores de estômago.


Um homem envenenou com guloseimas cerca de 60 crianças de três escolas de Joanesburgo, na África do Sul, que foram internadas com vómitos e dores de estômago, disse a polícia local à agência de notícias espanhola Efe.

As crianças já tiveram alta, de acordo com um porta-voz da polícia sul-africana.

O suspeito do envenenamento distribuiu guloseimas a crianças à porta de três escolas e a polícia ainda não o identificou.

De acordo com as autoridades, as guloseimas continham substâncias prejudiciais para o corpo humano. No entanto, não foram avançadas mais informações sobre os constituintes.

Várias ambulâncias foram chamadas de urgência às três escolas para socorrer as crianças, que se queixavam de dores abdominais e de náuseas.

Sapo.pt

Manifestação de movimento Cidadãos Conscientes e Inconformados







































Fotos de Toni Goia
Marcha de tem dencia ncata bai kila,na governason di kumba um ano djintis ja pagado escola catem ifala pursoris passa alunos ndjumba numde cubo ista aos ista na pecadur istaba na po fidju di guine ca djiro eta usado suma hora cuna usa camisinha sibu caba tem so bu tirral bu bota assim kino ista hora ke misti puder na nos keta gosta se ganha eca cunsino....kinki misti ibai isi prubulema ninguim cana usam pa sim. - Domingos António Biague via facebook






Fotos de Braima Darame via facebook




Respeito pelos direitos humanos regrediu na Guiné-Bissau -- Liga dos Direitos Humanos

A promoção e defesa dos direitos humanos regrediu acentuadamente entre 2013 e 2015 na Guiné-Bissau, com o Estado no centro das violações, anunciou hoje uma organização do país.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos divulgou um relatório de 124 páginas sobre violação de direitos fundamentais dos cidadãos, reportando situações que envolvem crianças, mulheres e portadores de deficiência...Ler mais

MANIFESTAÇÃO

MANIFESTAÇÃO — O povo chegou ao palácio