domingo, 24 de novembro de 2024

Hezbollah lança mísseis e 'drones' em Telavive e no sul de Israel... O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje o lançamento de mísseis e 'drones' contra um "alvo militar" em Telavive e o sul de Israel.

© NAEL CHAHINE/Middle East Images/AFP via Getty Images  Por Lusa  24/11/2024 

Citando uma "operação complexa", o movimento pró-iraniano afirmou ter disparado uma "salva de mísseis e um grupo de drones explosivos" contra um alvo militar em Telavive.

Numa declaração separada, acrescentou que tinha lançado "drones explosivos" contra uma base naval em Ashdod, no sul de Israel.

Por sua vez, o exército libanês informou que um soldado foi morto e outros 18 ficaram feridos, alguns com gravidade, num ataque israelita contra o sul do Líbano.

"O ataque do inimigo israelita teve como alvo um centro militar na cidade de al-Amiriyeh, que sofreu danos significativos", indicou, em comunicado.

Após um ano de trocas de tiros na região transfronteiriça, Israel entrou em guerra aberta contra o Hezbollah em 23 de setembro, lançando uma intensa campanha de bombardeamentos no Líbano.

Desde 01 de outubro, forças terrestres israelitas entraram no sul do Líbano, onde este conflito já matou mais de 3.500 pessoas e deixou acima de 1,2 milhões de deslocados, segundo as autoridades de Beirute.


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A Ucrânia reivindicou hoje a destruição de uma estação de radar de um sistema de mísseis antiaéreos S-400 na região russa de Kursk, parcialmente ocupada por tropas ucranianas desde agosto.

© Getty Images/Diego Herrera Carcedo/Anadolu   Por Lusa  24/11/2024 

 Forças ucranianas reivindicam destruição de estação de radar em Kursk

A Ucrânia reivindicou hoje a destruição de uma estação de radar de um sistema de mísseis antiaéreos S-400 na região russa de Kursk, parcialmente ocupada por tropas ucranianas desde agosto.

"Durante a noite, unidades (...) das Forças Armadas da Ucrânia (...) lançaram um ataque contra posições da divisão de mísseis antiaéreos 1490 do regimento de mísseis antiaéreos do 6.º Exército da Rússia na região de Kursk", disse o Estado-Maior ucraniano.

O ataque atingiu com êxito "a estação de radar do sistema de mísseis antiaéreos S-400", afirmou a mesma fonte num comunicado nas redes sociais citado pela agência espanhola EFE.

De acordo com a liderança militar ucraniana, a unidade das Forças Armadas russas efetuava bombardeamentos "principalmente dirigidos contra alvos civis e contra a população civil nas regiões da linha da frente da Ucrânia.

O exército ucraniano disse também que abateu 50 'drones' russos lançados a partir das regiões de Oryol e Bryansk, segundo a agência espanhola Europa Press.

As forças de defesa aérea ucranianas abateram os 'drones' sobre as regiões de Kiev, Cherkassi, Kirovohrad, Chernigov, Sumy, Poltava e Yitomir.

O exército disse que a Rússia lançou 73 'drones' e que 19 "desapareceram do radar", não especificando se os restantes quatro atingiram alvos na Ucrânia.

Também hoje, a Rússia anunciou que abateu 36 'drones' ucranianos em cinco regiões do país, incluindo Kursk, Bryansk e Belgorod, que fazem fronteira com a Ucrânia.

Kursk e Bryansk foram os alvos, durante a semana, dos dois primeiros ataques ucranianos com mísseis de longo alcance fabricados nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Em resposta, Moscovo lançou na quinta-feira pela primeira vez um míssil balístico hipersónico Oreshnik contra uma fábrica de armas na região de Dnipro, no leste da Ucrânia.

A Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, para "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.

Cerca de três anos depois, o balanço de baixas civis e militares da guerra está por contabilizar, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que serão muito elevadas.


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O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou no sábado uma lei que permite aos cidadãos que se alistem para lutar na Ucrânia anular dívidas que não consigam pagar até ao equivalente a 92.000 euros, anunciou o Governo.

© GAVRIIL GRIGOROV/POOL/AFP via Getty Images   Por Lusa   24/11/2024 

Putin perdoa dívidas a quem se aliste para combater na Ucrânia

O Presidente russo, Vladimir Putin, assinou no sábado uma lei que permite aos cidadãos que se alistem para lutar na Ucrânia anular dívidas que não consigam pagar até ao equivalente a 92.000 euros, anunciou o Governo.

A nova legislação permitirá que todos aqueles que assinam um contrato de um ano para lutar na Ucrânia após 01 de dezembro sejam libertados das dívidas, medida que se aplicará igualmente aos seus cônjuges.

O montante total das dívidas cobertas será de 10 milhões de rublos, ou cerca de 92.000 euros ao cambio atual.

A medida, aprovada pelo parlamento russo na terça-feira e promulgada sábado, é vista por especialistas como um forte incentivo, já que a Rússia procura atrair voluntários para um conflito que já dura há mais de mil dias.

A legislação oferece "a várias centenas de milhares de pessoas uma nova possibilidade de se livrarem de um fardo insuportável de dívida", escreveu o analista político Georgi Bovt na plataforma Telegram.

A nova legislação também se aplica aos recrutas e àqueles que são mobilizados para a "operação militar especial", o nome que Moscovo dá à ofensiva na Ucrânia.

Teoricamente, os recrutas não podem ser enviados para a frente de batalha, mas podem optar por assinar um contrato para se juntarem ao exército profissional e serem enviados para lutar na Ucrânia, uma opção que esta nova medida poderá motivar.

As taxas de juro são extremamente elevadas na Rússia, e muitos russos quase não têm poupanças em dinheiro.

A Ucrânia também tem legislação que permite aos combatentes obter condições preferenciais para empréstimos e, em alguns casos, cancelar as suas dívidas.


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