sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Delegação da Ministra da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social-Bissau fala sobre acordos assinados com Portugal no âmbito de visita à Lisboa.

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NATIONAL ASSEMBLY OF GUINEA-BISSAU - ANP DIA 5 :Xª LEGISLATURA5° DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO ANO LEGISLATIVO 2020/2021


ANP:
Xª LEGISLATURA
5° DIA DA SESSÃO ORDINÁRIA DO ANO LEGISLATIVO 2020/2021
2° PONTO DE ORDEM DO DIA.
CONTINUAÇÃO DA APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIOS DAS COMISSÕES ESPECIALIZADAS PERMANENTES DA ANP.
- Apresentação de trabalho da Comissão Especializada Permanente da ANP para área da Ética;
E apresentação de trabalho da Comissão Especializada Permanente da ANP para área da Mulher e Criança.

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BISSAU: João Aladje Fadia - Ministro das Finanças lança o seu livro intitulado "ESPELHO DE UMA VIDA".


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GUINE-BISSAU - O PR, Umaro Cissoko Embalo, fez uma visita de agradecimento ao Aladji Djimo.

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GUINE-BISSAU - PR Umaro Sissoco Embalo faz visita de agradeciemento ao antigo PM Carlos Gomes Júnior.

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Por CNEWS EDITORIAL  dezembro 4, 2020

Alguém que chegou de afirmar que a “unanimidade mata a democracia”, agora quer unidade nacional.

Foi com estupefação e com total incredulidade, que se assistiu e ouviu o apelo à unidade nacional, do ex-presidente da república, José Mário Vaz, depois de ter recebido, esta quinta-feira (03.12), na sua residência, a visita do seu sucessor, Umaro Sissoco Embaló.

A democracia é um dos maiores ganhos que a Guiné-Bisssu alcançou ao longo dos seus 47 anos da independência. Graças a esse regime (Democrático), hoje, fazemos abordagens muito profunda dos diferentes assuntos do nosso quotidiano, embora a grande maioria não saiba viver dentro da democracia, ou não saiba interpretar esse “bem”.

Nem a fundação de “toneladas” de partidos políticos, nem a realização de seis eleições presidenciais e o número igual de legislativas conseguem acordar aqueles que teimam e fingem não entender o que se passa. Mas até agora é tudo na mesma. De fio a pavio. A situação torna-se ainda preocupante quando se ouve de alguém que, num determinado momento da sua vida, quis pôr tudo em causa, mas agora quer exaltar a “guinendade”, que nunca possuiu.

Em 2014, a Guiné-Bissau foi para as eleições gerais, que resultaram na escolha dos novos deputados (da nona legislatura), na constituição de um novo governo e também na eleição de um chefe de Estado, na altura, José Mário Vaz.

O desafio da altura e de agora ainda reside na pacificação e unidade nacionais, tanto postas em causa por algumas figuras da classe política guineense, que nada têm a dar para a sã democracia que ainda se deseja. Os passos começaram a ser dados em 2014, até que o presidente da república, José Mário Vaz, com intenções e objetivos que só ele pode explicar ao povo da Guiné-Bissau, decidiu aparecer, em plena estabilidade política, perante um governo de inclusão e estabilidade social, com a sua célebre frase, “A UNANIMIDADE MATA A DEMOCRACIA”, aludindo desta forma, ao “forte” entendimento (que ainda é necessário) na Assembleia Nacional Popular (ANP). Esse discurso foi feito no próprio parlamento guineense (imagine)!

Essa era a “inauguração” de uma crise política sem precedentes na história democrática do país. Resultado: A legislatura acabou com a nomeação de mais de uma dúzia de primeiros-ministros. Ator? José Mário Vaz. Instala-se crise no PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), vencedor das legislativas.

O homem político guineense (nem todos) nunca soube diferenciar o eu e o nosso, ou seja, os interesses pessoais e os do povo. A democracia foi (ainda é) “massacrada” e posta na rua. A constituição pisada e espezinhada, perante as graves dificuldades das populações, que ainda vivem no limiar da pobreza, enquanto aqueles que orientam a política vivem de um luxo imerecidamente, mas teimam a insultar o povo, dizendo que as vítimas são eles.

Depois de ter dedicado os cinco anos da sua presidência (2014-2019) à desunião, intriga e desestabilização da Guiné-Bissau, JOMAV, como é conhecido, agora aparece a fazer-se de um guineense comprometido com a causa nacional. Não é. É cúmplice de tudo que ainda se vive na Guiné-Bissau.

Ouvir José Mário Vaz a falar da unidade nacional, é como ouvir um futebolista a jurar que nunca tocou na bola. Uma incoerência de tamanho da desgraça do povo guineense! Essa figura devia ser “proibida” de falar em unidade. Nunca a quis.

Os fundamentos para reforçar a estranheza em relação ao apelo ouvido de Mário Vaz, são vários. Podemos recordar várias intervenções do então presidente. As mesmas, de forma “grosseira”, puseram e ainda põem em causa a unidade e coesão entre os filhos da Guiné-Bissau.

Enquanto chefe de estado, nomeou e assistiu o “seu primeiro-ministro (Umaro Sissoco Embaló) a falar e a intrigar as etnias e religiões, sem que nada dissesse. Assistiu em Gabú (na presidência aberta), à uma afirmação da mesma figura, a dizer que não a queriam como primeiro-ministro, porque era fula e era de Gabú. Qual foi a reação de José Mário Vaz? Nada. Alimentou e “deu vida a um indivíduo” que levou todo o tempo a falar de etnias, religiões e regiões”.

1. “A unanimidade mata democracia” – 2014;

2. “Este é o governo dos melhores filhos da Guiné-Bissau” – 2017;

3. Silêncio perante espancamento dos manifestantes pacíficos e indefesos – maio de 2017;

Há outros, mas esses elementos servem para desclassificar o apelo à unidade nacional, de José Mário Vaz.

Num país em que tudo falta, a conduta devia ser outra. O melhor favor que o antecessor de Umaro Sissoco Embaló, na Presidência da República, devia fazer a ele e ao povo, é remeter-se ao silêncio. Um silêncio “ensurdecedor”.

A Guiné-Bissau precisa da paz, estabilidade, unidade, mas também de homens sérios, coerentes, honestos e comprometidos com a democracia e os direitos humanos.

É pena hoje em dia assistir ao alto nível de desrespeito à constituição da república e às demais leis do país.

Com o ódio que se semeia todos os dias, com declarações “bombásticas” e de apelo ao rancor, pode-se imaginar uma Guiné-Bissau unida? Será?

GUINE-BISSAU - PR Umaro Sissoco Embalo visita José Mario Vaz, ex Presidente da República para agradecer o apoio dado durante a campanha eleitoral.


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R. Gabu - Novas medidas de conservação de pão - A Delegacia de inspeção geral das atividades de saúde da província Leste, procedeu a cerimónia de apresentação pública de novas medidas de conservação de pão e a maneira como os vendedores devem estar vestir


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PAIGC ABRE PROCESSO CONTRA PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE DO PARTIDO

PAIGC - COMUNICADO DE IMPRENSA


04/12/2020 / Jornal Odemocrata 

O Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do PAIGC  abriu um processo contra o primeiro vice-presidente do partido, Cipriano Cassamá, na sequência de uma denúncia feita por militantes e estruturas do partido. A informação foi avançada pelo gabinete do também presidente da ANP.

Em nota consultada pelo O Democrata esta sexta-feira, 04 de dezembro de 2020, o gabinete de Cassamá salienta que o Conselho de Jurisdição marcou a audição sem que lhe tenha sido transmitida qualquer nota de culpa, nem tampouco uma descrição, “por mais sumária que seja, de qualquer facto ou circunstância violadora dos estatutos”.

O gabinete de Cipriano Cassamá diz-se estranhado e preocupado  com a decisão do Conselho de Jurisdição que, “após ameaças públicas de sanções,num momento extremamente delicado do país e da vida interna do partido em que os militantes, responsáveis, dirigentes e estruturas sociopolíticas se multiplicam em esforços para revitalizar e relançar as atividades políticas do partido, após os resultados das presidenciais” que “alguns camaradas persistam na lógica da intriga, perseguição, conflito e crispação interna, desta feita através da tentativa da instrumentalização do Conselho de Jurisdição”.

O gabinete suspeita que o alegado processo disciplinar tem por finalidade suspender e sancionar o primeiro vice-presidente do PAIGC para que este não possa, de acordo com os estatutos, presidir e conduzir os trabalhos dos órgãos de direção superior, nomeadamente o Bureau Político e oComité Central, cuja convocação foi solicitada por dirigentes e estruturas do partido.

O gabinete do vice-presidente do partido termina o comunicado apelando aos militantes, responsáveis e dirigentes do PAIGC a manterem-se serenos e que continuem focados na coesão e unidade interna, porque “os superiores interesses do partido irão, como sempre, acabar por prevalecer sobre agendas pessoais.

Por: redação