sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Intervenção do Eng. Domingos Simões Pereira no primeiro dia do X congresso do PAIGC


Radio TV Bantaba

Polícia tentou deter antigo PM da Guiné-Bissau Aristides Gomes

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Por LUSA  18/11/22 

A polícia guineense tentou hoje deter o antigo primeiro-ministro do país Aristides Gomes, que se encontra em Bissau para participar no x congresso do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, disse à Lusa fonte partidária.

Segundo a mesma fonte, polícias armados entraram no local onde decorre o congresso, tentando retirar à força Aristides Gomes, que esteve cerca de um ano refugiado nas Nações Unidas, em Bissau, e que depois saiu do país em fevereiro de 2021, num avião daquela organização internacional.

A polícia evocou um mandado judicial emitido pelo Ministério Público, mas alguns congressistas impediram as forças de segurança de levar o antigo primeiro-ministro e militante do PAIGC.

A comissão organizadora do congresso pediu aos delegados para manterem a calma, garantindo que os trabalhos irão prosseguir.

O congresso do partido, dedicado ao tema "Consolidação da Coesão Interna, a luz do pensamento de Amílcar Cabral, pelo resgate do poder popular e promoção do desenvolvimento", vai decorrer até domingo.

O PAIGC deveria ter realizado o seu congresso em fevereiro, mas foi adiado devido às restrições sanitárias impostas pelo Governo para combater a pandemia da covid-19.

Questões judiciais, algumas das quais que levaram à intervenção das forças de segurança, impediram o partido de realizar o congresso por mais três vezes.



INTERPOL: Isabel dos Santos com mandado de captura internacional

© Lusa

Por LUSA  18/11/22 

A Interpol emitiu um mandado de captura internacional para extradição em nome da empresária angolana Isabel dos Santos, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola, segundo um documento a que a Agência Lusa teve acesso.

No documento, emitido no passado dia 03 de novembro, as autoridades angolanas pedem para "localizar e prender com vista à extradição" a cidadã angolana Isabel dos Santos.

De acordo com o documento, Isabel dos Santos é procurada por suspeitas dos "crimes de peculato, fraude qualificada, participação ilegal em negócios, associação criminosa e tráfico de influência, lavagem de dinheiro", numa pena máxima de 12 anos de prisão.

No pedido "são dadas garantias de que a extradição será pedida após a detenção da pessoa, em conformidade com as leis nacionais e/ou os tratados bilaterais e multilaterais aplicáveis".

O documento esclarece que se trata de um mandado de prisão preventiva. "Este pedido deve ser tratado como um pedido formal de prisão provisória, em conformidade com as leis nacionais e/ou os tratados bilaterais e multilaterais aplicáveis".

O mandado de captura internacional menciona que a empresária costuma estar em Portugal, Reino Unido ou Emirados Árabes Unidos.

Segundo o documento, entre 2015 e 2017, a empresária, criou mecanismos financeiros "com intenção de obter ganhos financeiros ilícitos e branquear operações criminosas suspeitas", através de "informação sobre dinheiros públicos do Estado angolano" que conseguiu na qualidade de administradora da petrolífera estatal Sonangol.

De acordo com o mandado, Isabel Dos Santos terá prejudicado o Estado angolano nos montantes totais de mais de 200 milhões de euros, cometendo crimes de peculato, fraude qualificada, participação ilegal em negócio e branqueamento de capitais.

A Agência Lusa contactou a Interpol que remeteu informações sobre este caso para as autoridades angolanas.

Também as autoridades inglesas e portuguesas não confirmaram ou negaram a existência do mandado.

IRÃO: Manifestantes incendeiam casa de histórico líder da revolução iraniana

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Notícias ao Minuto  18/11/22 

A casa de Ayatollah Khomeini, responsável pela criação da república teocrática, passou a ser um museu e um dos principais marcos do regime.

Milhares de iranianos continuam a sair às ruas para protestar contra o governo e contra o líder supremo, o Ayatollah Ali Khomeini, apesar da violenta opressão policial. Na noite de quinta-feira, os manifestantes atacaram um dos principais marcos do regime, ao incendiar a casa-museu do Ayatollah Khomeini, o histórico líder do país durante os anos 80.

Nas redes sociais, circulam vários vídeos do protesto junto à casa, na cidade de Khomein (assim denominada devido ao líder), com os iranianos a atirarem objetos contra a casa já em chamas.

O regime de Teerão diz que Khomeini nasceu naquela habitação, que foi tornada num museu de comemoração à vida do antigo líder e ao governo.

A autoridade regional de Khomein, citada pela BBC, afirmou a uma agência estatal de notícias que a situação estava normalizada e que a casa se mantinha aberta aos peregrinos.

No entanto, os vídeos demonstram uma situação completamente diferente, com dezenas de civis a celebrar o fogo e a destruição do monumento.

O Ayatollah Khomeini foi um dos mais importantes líderes no Médio Oriente durante o século XX. Em 1979, Khomeini liderou a revolução islâmica que depois o Shah, o ditador pró-Estados Unidos e pró-Ocidente, instaurando uma república teocrática - uma forma de governo no qual as leis do Estado se confundem com os dogmas da religião dominante, neste caso o Islão, e no qual o líder do país é o líder religioso.

Khomeini liderou o país durante dez anos, até à sua morte em 1989, dando lugar ao Ayatollah Ali Khameini, que é o líder supremo do Irão até hoje.

A fúria dos manifestantes iranianos contra o governo e contra o líder religioso surgiu a partir dos protestos pela morte de Mahsa Amini, a jovem curda de 22 anos que foi morta pela polícia por alegadamente não usar hijab.

Amini passou a ser um símbolo da resistência contra o regime, tanto das mulheres, que estão a ser alvo de medidas cada vez mais restritivas à sua liberdade, incluindo no vestuário, como da população em geral, farta do regime ditatorial. Apesar da forte repressão e de centenas de mortos em protestos contra a polícia, os iranianos continuam a sair à rua e, mais recentemente, têm mesmo pedido a "morte ao ditador".

Do lado das autoridades de Teerão, o governo continua a desvalorizar os protestos e a acusar os Estados Unidos, o Ocidente e a minoria curda (que é alvo de ataques no Irão e em vários países) de incentivarem os manifestantes e criarem desinformação.

Martilene dos Santos retira candidatura e explica que os motivos estão ligados à falta de transparência, défice da democracia interna, intimidação e, falta de apresentação de relatório de contas da direção cessante antes do início do X Congresso Ordinário do PAIGC.

Radio Voz Do Povo

China acusa Reino Unido de abuso de poder em caso de fábrica de chips

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Notícias ao Minuto  18/11/22 

Pequim acusou Londres de "abuso de poder" e de "interferir" nas cooperações entre uma empresa chinesa e uma empresa britânica, ao obrigar os chineses a vender as ações na maior fabricante de semicondutores do Reino Unido.

��O Reino Unido esticou demasiado o conceito de segurança nacional e abusou do poder do Estado para interferir diretamente na cooperação normal de investimento de uma empresa chinesa no Reino Unido.” Palavras duras da porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, que comentava a decisão do Governo britânico de exigir a uma empresa detida por um grupo chinês que vendesse as suas ações na principal fabricante de semicondutores em terras de Sua Majestade, por receios de espionagem.

“Isso viola os direitos e interesses legais da empresa em questão e os princípios da economia de mercado e as regras do comércio internacional, que há muito se declaram defensores", continuou Ning, citada pela Bloomberg.

Na quinta-feira, o governo do Reino Unido exigiu à empresa neerlandesa Nexperia - detida pela gigante chinesa de smartphones Wingtech - que vendesse as ações na Newport Wafer Fab, a maior fabricante de chips do Reino Unido, localizada no País de Gales, para "se proteger contra possíveis riscos para a segurança nacional", conforme referiu o porta-voz do Governo do Reino Unido em comunicado.

Os chineses já anunciaram, aliás, que vão apelar da decisão do executivo britânico, que obriga a subsidiária neerlandesa da Wingtech a vender os 86% da Newport Wafer Fab que comprou em julho de 2021, e que, na altura, custaram cerca de 72 milhões de euros.

As autoridades britânicas alertaram para a existência de risco para a segurança nacional, graças à ligação direta da empresa com a produção de semicondutores compostos, que poderiam ser utilizados em veículos elétricos, 5G e reconhecimento facial. "O potencial para essas atividades minarem as capacidades do Reino Unido”, de acordo com a ordem do governo, levou a esta decisão.

Já em 2020 Londres tinha proibido a gigante chinesa de telecomunicações Huawei de implantar equipamentos de banda larga 5G no Reino Unido, dando seguimento às preocupações manifestadas pelos Estados Unidos sobre eventuais riscos de espionagem chinesa.


Guiné-Bissau - PAIGC inicia o seu congresso hoje em gardete, dois dos canditatos a corrida para a presidencia do partido desistiram.


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Abertura de X° congresso do PAIGC.



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Soldados russos executados após rendição? "Crime de guerra", acusa Rússia... Declarações foram feitas pelo responsável pela pasta da Defesa, após vídeo circular nas redes sociais.

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Notícias ao Minuto  18/11/22 

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia acusou, esta sexta-feira, a Ucrânia de cometer "crimes de guerra". "Ninguém vai conseguir 'pintar' o homicídio deliberado e metódico de mais dez soldados russos, que foram mortos com tiros na cabeça, como uma 'exceção trágica'", afirmou o responsável, em comunicado citado pela agência France Press.

As declarações foram feitas depois de começarem a circular nas redes sociais vídeos nos quais, alegadamente, são mostrados cadáveres de dez militares russos, que se terão rendido aos ucranianos antes de serem executados.

Numa publicação no Twitter, o ministério sublinha ainda que o homicídio "brutal" dos militares russos "não é o primeiro, nem o único crime de guerra".

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva russa na Ucrânia causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

NIGÉRIA: Mais de 130 milhões de pessoas vivem na pobreza na Nigéria

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Por LUSA  18/11/22 

As autoridades nigerianas indicaram que seis em cada 10 cidadãos vivem na pobreza, o equivalente a mais de 130 milhões de pessoas, no país mais populoso do continente e que atravessa uma profunda crise humanitária e de segurança.

Um relatório do Instituto Nacional de Estatística (NBS) revela que 133 milhões de pessoas, 63% da população, são "multidimensionalmente pobres".

O estudo, com a participação de várias organizações, incluindo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), revela que mais de dois terços das crianças - 67,5% - também são "multidimensionalmente pobres" e sublinha que 51% de todos os pobres da Nigéria são crianças.

O documento refere que o Índice Multidimensional de Pobreza é de 0,257, o que "indica que os pobres na Nigéria experimentam um quarto de todas as possíveis privações", ao mesmo tempo que detalha que a parte norte do país é a mais afetada por esta crise.

Assim, especifica que 65% do total, ou seja 86 milhões de pessoas, vivem no norte, enquanto os restantes 35%, 47 milhões, vivem no sul. "Os níveis de pobreza entre estados variam significativamente, com uma incidência de pobreza multidimensional que varia entre 27% em Ondo e 91% em Sokoto", apontou.

O NBS notou que "mais de metade da população da Nigéria é pobre e cozinha com estrume, madeira ou carvão, em vez de energia mais limpa". "Há grandes privações aparentes a nível nacional em higiene, saneamento, segurança alimentar e habitação", lamentou.

"Globalmente, a incidência de pobreza económica é inferior à incidência de pobreza multidimensional na maioria dos estados", disse, antes de notar que "40,1% da população é pobre, de acordo com o limiar nacional de pobreza 2018/2019".

No mesmo estudo, conclui-se que "a pobreza multidimensional é maior nas zonas rurais, onde 72% da população é pobre, contra 42% nas zonas urbanas".

O relatório assinalou ainda que "as maiores privações encontram-se no indicador de participação infantil, segundo o qual mais de metade das crianças pobres carece de estímulos intelectuais cruciais para o desenvolvimento da primeira infância".

"A pobreza infantil é predominante nas zonas rurais, com quase 90% das crianças nestas zonas a sofrerem de pobreza", referiu o relatório do NBS, que detalhou que estes números também são mais elevados no nordeste e noroeste do país, sendo mais baixos no sudeste e sudoeste.

Nestes casos, os números de noroeste e nordeste mostram que 90% das crianças são pobres, enquanto no sudeste e sudoeste caem para 74% e 65,1%, respetivamente. A incidência da pobreza infantil multidimensional é superior a 50% em todos os estados e ultrapassa os 95% em Bayelsa, Sokoto, Gombe e Kebbi.

A Nigéria está mergulhada numa grave crise humanitária alimentada pela insegurança, especialmente no nordeste e noutras áreas do norte do país, onde operam grupos de extremistas islâmicos como o Boko Haram e o Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap, no acrónimo em inglês), bem como grupos criminosos e gangues armados.

Há anos que estes grupos se aproveitam das queixas da população do norte sobre a discriminação por parte do Governo central para aumentar as suas fileiras e manter um discurso de deslegitimação das autoridades, que responderam com inúmeras campanhas de segurança e prometem melhorar a situação humanitária nestas áreas.


GUERRA NA UCRÂNIA: Banco Mundial apoia Cabo Verde para enfrentar impacto da guerra

© Lusa

Por LUSA  18/11/22 

O Banco Mundial anunciou hoje um apoio de 52,5 milhões de dólares (50,6 milhões de euros) para Cabo Verde enfrentar o impacto da guerra na Ucrânia e aumentar a resiliência a futuros choques.

Em comunicado, divulgado pela delegação daquela instituição financeira internacional em Cabo Verde, é referido que o apoio surge no âmbito do Financiamento da Política de Desenvolvimento (DPF), aprovado pelo Conselho de Diretores Executivos.

"Cabo Verde terá melhores condições para enfrentar o impacto da guerra na Ucrânia e aumentar a resistência a futuros choques, particularmente os relacionados com o clima", previu a mesma fonte.

A operação, prosseguiu, compreende um apoio orçamental direto de 42,5 milhões de dólares (41 milhões de euros) e uma Opção de Saque Diferido por Catástrofes (Cat DDO) de 10 milhões de dólares (9,6 milhões de euros), que pode ser rapidamente desembolsado para responder a uma catástrofe natural, incluindo choques relacionados com o clima e com a saúde pública.

"O objetivo do programa é apoiar o Governo de Cabo Verde no reforço dos alicerces de uma recuperação ecológica e equitativa, liderada pelo setor privado", traçou ainda o Banco Mundial.

De acordo com a representante residente do Banco Mundial para Cabo Verde, Eneida Fernandes, citada na nota de imprensa, o país está a recuperar de múltiplas crises, nomeadamente a pandemia da covid-19, cinco anos consecutivos de seca e a crise na Ucrânia.

"E, aproveitando o momento para embarcar numa ambiciosa agenda de reformas, esta operação apoia a ação política para lançar as bases da recuperação económica, reduzindo os riscos fiscais e melhorando a transparência da dívida, reforçando a resistência das famílias pobres e vulneráveis aos choques relacionados com o clima e permitindo uma recuperação sustentável e resistente ao clima, liderada pelo setor privado", disse.

A operação, a segunda de uma série de duas, baseia-se no primeiro DPF e, segundo o Banco Mundial, está alinhada com o Plano Estratégico para o Desenvolvimento Sustentável (PEDSII) 2022-2026.

O DPF inclui medidas para reforçar a gestão de risco das empresas públicas, aumentar a frequência e qualidade dos relatórios da dívida e reforçar os riscos fiscais associados a catástrofes e choques relacionados com o clima.

Também ajudará a reforçar o sistema de proteção social, apoiando a utilização contínua de redes de segurança, a melhorar a usabilidade do registo social e a adaptabilidade dos mecanismos de financiamento para responder a choques, alargando os critérios de elegibilidade do Fundo Nacional de Emergência, para responder a secas e incorporando lições aprendidas com a resposta precoce à covid-19.

Aquele instrumento promove ainda o investimento social e ambientalmente responsável, apoiando reformas no setor da eletricidade, para atrair investimento privado, promovendo regulamentos harmonizados, racionalizados e mais previsíveis para um setor turístico resistente ao clima, e desenvolvendo o quadro regulamentar da aquacultura.

"Em conjunto, o programa de reformas apoiado pela operação deverá ter efeitos positivos na redução da pobreza, com impacto social e ambiental positivo, e aumentar a resistência da economia a choques externos", terminou.

Em setembro, o Banco Mundial e o Governo de Cabo Verde reuniram-se, na Praia, para negociar o segundo pacote de financiamento na modalidade de ajuda orçamental para a implementação de Políticas de Desenvolvimento.

A Lusa noticiou em 14 de novembro que Cabo Verde espera arrecadar em 2023 cerca de 4.692 milhões de escudos (42,6 milhões de euros) com donativos internacionais diretos para projetos no país, mais 92% face ao estimado para este ano, segundo dados do Governo.

Entre os apoios do Banco Mundial, um dos principais parceiros interacionais de Cabo Verde, está a implementação do projeto de eficiência energética para os centros de saúde e sistema integrado para as estruturas de saúde, com 150 milhões de escudos (1,4 milhões de euros).

O Banco Mundial faz parte do Grupo de Apoio Orçamental (GAO) a Cabo Verde, liderado atualmente pela União Europeia, e integrando ainda o Luxemburgo, Portugal, o Banco Africano de Desenvolvimento e a Espanha.

O arquipélago enfrenta uma crise económica e financeira decorrente da forte quebra na procura turística -- setor que garante 25% do Produto Interno Bruto (PIB) do arquipélago -- desde março de 2020, devido à pandemia de covid-19 e ainda recupera de quatro anos de seca severa.

Para 2022, devido às consequências económicas da guerra na Ucrânia, o Governo cabo-verdiano baixou a meio do ano a previsão de crescimento de 6% para 4% e prevê uma inflação recorde de 8%.

Dia Africano de Estatísticas, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, José Casimiro Varela destaca a importância da estatística face aos desafios do desenvolvimento.


 Radio Voz Do Povo

A Ucrânia anunciou hoje a reabertura "simbólica" da ligação ferroviária entre a capital, Kyiv, e Kherson, uma semana após a retirada das tropas russas daquela importante cidade do sul do país.

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Por LUSA  18/11/22 

 Anunciada reabertura da ligação ferroviária entre Kyiv e Kherson

A Ucrânia anunciou hoje a reabertura "simbólica" da ligação ferroviária entre a capital, Kyiv, e Kherson, uma semana após a retirada das tropas russas daquela importante cidade do sul do país.

"A primeira viagem ocorrerá hoje às 22:14 [locais, 20:14 em Lisboa], com o comboio a partir da capital, devendo chegar a Kherson cerca das 09:00 [locais, 07:00 em Lisboa]. A bordo deverão seguir cerca de 200 passageiros", indicou, através da rede social Facebook, um funcionário ferroviário local, Serguiï Khlan.

Ao confirmar a reabertura da linha, Natalia Tourtchak, porta-voz da empresa ferroviária ucraniana, Ukrzaliznytsia, sublinhou, contudo, que a medida é "simbólica", uma vez que não estão disponíveis bilhetes para comprar lugares para os próximos dias.

"De momento, é apenas um comboio. Depois veremos se se torna uma linha regular" da rede ferroviária ucraniana, disse Tourtchak à agência noticiosa France-Presse (AFP).

Desde a partida das tropas de Moscovo, há uma semana, Kyiv afirmou lamentar as "atrocidades" que diz ter registado na zona, incluindo numerosos supostos casos de tortura cometidos pelo exército russo durante os oito meses de ocupação de Kherson.

"Os russos não só mataram e minaram a região, mas também roubaram as nossas cidades", denunciou o vice-presidente ucraniano, Kyrylo Tymoshenko, no final de uma visita a Kherson.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Sanções da UE à Rússia? "Passo em direção à guerra", diz Órban

O Japão e os Estados Unidos fizeram hoje um exercício militar conjunto sobre o Mar do Japão, após o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) da Coreia do Norte, anunciou o Ministério da Defesa do Japão.

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Por LUSA  18/11/22 

 Japão e EUA em exercício depois de lançamento de míssil norte-coreano

O Japão e os Estados Unidos fizeram hoje um exercício militar conjunto sobre o Mar do Japão, após o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) da Coreia do Norte, anunciou o Ministério da Defesa do Japão.

O míssil lançado hoje de manhã por Pyongyang caiu provavelmente na Zona Económica Exclusiva (ZEE) do Japão, ao largo da ilha de Hokkaido, no norte, disse o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, considerando o disparo "absolutamente inaceitável".

As manobras militares do Japão e dos Estados Unidos aconteceram após o lançamento norte-coreano "num contexto de segurança cada vez mais difícil à volta do Japão", disse o Ministério da Defesa, em comunicado.

Estas manobras "mostram a firme vontade do Japão e dos Estados Unidos de responder a qualquer situação (...) e fortalecer ainda mais as capacidades de dissuasão e resposta da aliança nipo-americana", acrescentou.

O lançamento do míssil norte-coreano vai ser hoje tema em debate numa reunião de emergência que vai juntar os líderes dos EUA, do Japão, da Coreia do Sul, da Austrália, da Nova Zelândia e do Canadá.

Também o gabinete presidencial da Coreia do Sul disse que convocou uma reunião de segurança de emergência para discutir o lançamento norte-coreano.

Se confirmado, seria o primeiro lançamento de um míssil ICBM por parte da Coreia do Norte num período de duas semanas.

Em comunicado, a Casa Branca disse que o lançamento vem aumentar desnecessariamente a tensão e representa um risco desestabilizador para a segurança na região. Constitui, além disso, uma violação flagrante de várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Nesse sentido, Washington pediu a condenação internacional do lançamento e apelou à Coreia do Norte para que se sente à mesa de negociações para conversações sérias.

Já na quinta-feira, o regime de Kim Jong-un tinha disparado um míssil balístico em direção ao mar do Japão.

Os lançamentos coincidem com a visita do Presidente do Governo de Espanha, Pedro Sánchez, à vizinha Coreia do Sul e ocorrem depois de o regime de Pyongyang ter disparado cerca de 30 mísseis, no início de novembro, em resposta a exercícios aéreos conjuntos de Seul e Washington.


Leia Também: Vice-presidente dos Estados Unidos disse que lançamento de míssil pela Coreia do Norte, que caiu nas águas do Japão, é um ato "ilegal" e "desestabilizador".

Venda de cerveja proibida nos estádios do Qatar

THE GOOD BRIGADE / GETTY IMAGES

SIC Notícias  18/11/22

No país, o consumo de álcool é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.

A FIFA recuou na decisão de autorizar a venda de cerveja nos estádios do Mundial de Futebol, acedendo ao pedido do Qatar, anunciou hoje o organismo regulador do futebol, a dois dias do início do torneio.

"Após conversações entre as autoridades do país organizador e a FIFA [foi decidido] suprimir os pontos de venda de cerveja no perímetro dos estádios", informou a Federação Internacional de Futebol, em comunicado divulgado no sítio oficial na Internet.

A FIFA preferiu concentrar a venda de bebidas alcoólicas nas designadas “fan zones” e em estabelecimentos autorizados, retirando-as das proximidades dos recintos onde se vão disputar os jogos, cuja fase final se realiza no Qatar, entre domingo e 18 de dezembro.

O anúncio surge no mesmo dia em que o jornal britânico The Times noticiou que o Qatar exigiu ao organismo regulador do futebol mundial que recusasse na decisão de permitir a venda de cerveja nos estádios do torneio, que contará com a participação de Portugal.

O pedido partiu da família real do Qatar e poderá criar um problema financeiro com um dos principais patrocinadores da competição, a marca de cerveja Budweiser, que poderá exigir uma indemnização milionária.

No Qatar, o consumo de álcool é bastante restrito e a bebida pode ser consumida apenas em alguns hotéis da capital.

Durante o campeonato, estes regulamentos foram relaxados, mas o álcool continu a não ser vendido em supermercados e os preços das bebidas podem alcançar valores muito elevados - um litro de cerveja chega a custar mais de 13 euros.

Durante o evento desportivo, hotéis, zonas de fãs e estádios criarão períodos específicos em que é permitida a venda de álcool, embora com limitações, como a impossibilidade de comprar mais de duas cervejas ao mesmo tempo.

De acordo com uma fonte citada pelo jornal britânico, é provável que os fãs sejam alertados antes do jogo de abertura - jogam Qatar o Equador - que não podem consumir cerveja.

O governo francês anunciou a suspensão da sua ajuda ao desenvolvimento no Mali, no meio de tensões com a junta militar, que controla o país desde o golpe de Estado de 2020, em parte devido ao destacamento de mercenários do Grupo Wagner.

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Por LUSA  18/11/22 

França suspende ajuda ao desenvolvimento para o Mali

O governo francês anunciou a suspensão da sua ajuda ao desenvolvimento no Mali, no meio de tensões com a junta militar, que controla o país desde o golpe de Estado de 2020, em parte devido ao destacamento de mercenários do Grupo Wagner.

Fontes diplomáticas francesas citadas pelo jornal 'Le Monde' especificaram que a decisão foi aprovada "há duas ou três semanas", embora não tenha sido oficialmente comunicada por Paris. A medida suscitou críticas de um coletivo de organizações não governamentais.

A Coordinación Sur, que é composta por 35 ONG ativas no país africano, enviou um e-mail no qual alertou que a medida "significará o fim de atividades essenciais (...) em benefício das populações numa situação de grande pobreza".

As organizações detalharam que a suspensão da ajuda francesa coloca em risco 70 projetos de desenvolvimento planeados no Mali, onde 7,5 milhões de pessoas, 35 por cento da população, precisam de ajuda humanitária para sobreviver.

O anúncio surge dias depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter oficializado o fim da Operação 'Barkhane' no Sahel, no meio da retirada das tropas internacionais devido às tensões com a junta militar sobre os adiamentos das eleições após os golpes de Estado em agosto de 2020 e maio de 2021.


Leia Também: Conselho de Segurança da ONU renova sanções à Somália por mais um ano

A Rússia anunciou hoje que está a construir fortificações na península da Crimeia, invadida em 2014, na sequência da ofensiva ucraniana na região Kherson.

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Por LUSA  18/11/22 

 Rússia inicia fortificação da Península da Crimeia

A Rússia anunciou hoje que está a construir fortificações na península da Crimeia, invadida em 2014, na sequência da ofensiva ucraniana na região Kherson. 

"Os trabalhos de fortificação estão a ser realizados e controlados por mim, no território da Crimeia, para garantir a segurança dos habitantes (da Península da Crimeia), disse Serguei Akasionov, governador instalado por Moscovo na região ucraniana invadida e anexada por Moscovo em 2014. 

A decisão das autoridades locais, controladas por Moscovo, ocorre na sequência da contra ofensiva das Forças Armadas de Kiev na região de Kherson, vizinha da Península da Crimeia. 


Leia Também: Papa reitera vontade de mediar as negociações entre Rússia e Ucrânia

PAIGC X CONGRESSO - MARTILENE DOS SANTOS E RAIMUNDO PEREIRA DESISTIRAM


Ditaduraeconsenso.blogspot.com 18 de novembro de 2022


ONG ENDA SANTE encerra hoje em São Domingos campanha de sensibilização e informação transfronteiriço entre Guiné-Bissau e Senegal.


Radio Voz Do Povo 

Ministro de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botche Candé deslocou-se esta quinta-feira à República do Senegal para uma visita de alguns dias.

Radio Voz Do Povo

MONGÓLIA: Ovelhas na Mongólia andam em círculos há 12 dias. Ninguém sabe porquê... Veja as imagens.

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Notícias ao Minuto  18/11/22 

Um rebanho de ovelhas anda, há 12 dias, continuamente em círculos, e ninguém consegue determinar o motivo por detrás deste comportamento. O estranho fenómeno foi visto na cidade Baotou, na Mongólia.

Imagens divulgadas nas redes sociais, mas captadas no início de novembro, mostram os animais a caminhar no sentido dos ponteiros do relógio, conforme poderá ver na galeria acima.

Inicialmente, apenas algumas das ovelhas exibiram este comportamento, segundo a dona da quinta, identificada como Ms Miao. Contudo, como detalha o Daily Mail, não tardou para que mais se juntassem ao movimento.

A quinta alberga 34 currais, mas apenas as ovelhas do curral 13 se estão a comportar desta forma de acordo com a responsável.

Ainda que ninguém saiba o está por detrás deste comportamento, existe uma infeção bacteriana capaz de desorientar os animais – a listeriose – que poderá inflamar um dos lados do cérebro e provocar comportamentos estranhos. De notar que esta causa não foi atribuída ao caso em questão.


Leia Também: Russos fogem em massa. Filas acumulam-se na fronteira com a Mongólia

UE lança satélites Iris para garantir internet e comunicações

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 Por LUSA  17/11/22 

A União Europeia (UE) lançou hoje a Íris, uma constelação de satélites destinados a garantir a internet e as suas comunicações "em todo o lado", a partir de 2027, anunciou o comissário para a Indústria e o Espaço, Thierry Breton.

"A Íris é um grande passo para a nossa resiliência e um passo de gigante para a nossa soberania tecnológica", afirmou em mensagem divulgada na rede social Twitter.

O custo do projeto foi avaliado em seis mil milhões de euros e um acordo foi alcançado depois de nove meses de negociações entre o Parlamento Europeu e os Estados membros sobre o financiamento.

Este vai dividir-se em 2,4 mil milhões provenientes do orçamento da UE, aos quais se somam 750 milhões de euros da Agência Espacial Europeia. Do setor privado virá o restante.

O dinheiro comunitário virá essencialmente da reafetação de fundos atribuídos a programas europeus ligados ao espaço, como o Fundo Europeu da Defesa, mas também de verbas do programa Horizon Europa não utilizadas.

O Iris deve permitir fornecer aos Estados membros ligações seguras, designadamente para uso militar, e a internet "em todo o lado, incluindo nas regiões mais recônditas da UE e de África". Sobretudo, deve permitir "mantê-la em caso de 'cash' das infraestruturas terrestres".

Os primeiros serviços devem ser fornecidos no final do ano 2024 e a Íris estar plenamente operacional em 2027, avançou o gabinete de Breton.

A União Europeia quer garantir as suas comunicações e não ser apanhada de surpresa pelos projetos desenvolvidos por EUA e China. As órbitas e frequências já foram definidas.

A Íris deve ser integrada por centenas de satélites colocadas em várias órbitas e integrar capacidade de defesa a ataques informáticos.

A UE quer estar em medida de vigiar o tráfego no espaço "a partir do espaço" com esta nova constelação. Este projeto vem também reforçar o Galileo, o sistema de posicionamento por satélite, e o Copernicus, o sistema de observação da Terra.

UCRÂNIA: Agência de Energia Atómica pede à Rússia que saia de central nuclear

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Por LUSA 17/11/22 

O Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) aprovou hoje uma resolução a apelar à Rússia para que se retire da central nuclear de Zaporíjia, na Ucrânia.

No mesmo documento é pedido à Rússia que suspenda as suas ações contra locais nucleares, afirmaram fontes diplomáticas.

O texto, apresentado pelo Canadá e pela Finlândia, foi aprovado por 24 dos 35 Estados do organismo, adiantaram dois diplomatas contactados pela AFP.

A Rússia e a China votaram contra e sete países abstiveram-se (Paquistão, Índia, África do Sul, Namíbia, Quénia, Vietname e Arábia Saudita). Dois estiveram ausentes.

Duas resoluções sobre o assunto já tinham sido adotadas, em março e depois em setembro, numa altura em que os incessantes bombardeamentos na Ucrânia levantavam receios de um acidente nuclear.

Na mais recente resolução, o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atómica "manifesta a sua profunda preocupação" com a recusa da Rússia em pôr fim aos ataques às instalações nucleares ucranianas.

No documento, apela-se à Rússia para "deixar cair as suas reivindicações sem fundamento sobre a fábrica de Zaporijia, a retirar imediatamente as suas tropas e pessoal e a cessar todas as ações" contra as centrais nucleares do país.

A central de Zaporijia, a maior da Europa, é particularmente preocupante. Ocupada desde o início de março pelas tropas russas, está situada num dos territórios anexados pela Rússia.

Não muito longe da linha de demarcação entre os territórios controlados por Kiev e os ocupados por Moscovo, é alvo de bombardeamentos regulares, pelos quais ambas as partes do conflito se acusam mutuamente.

Os apelos à desmilitarização multiplicaram-se, sem sucesso até agora.

Os inspetores da AIEA estão presentes no local desde o início de setembro e o diretor geral do organismo da ONU, Rafael Grossi, tem vindo a conduzir negociações há várias semanas com vista à criação de uma zona de proteção à volta do local.

As discussões, que descreveu como "muito complicadas", visam alcançar um objetivo "muito simples": "não disparar contra a central, não disparar da central", acentuou Grossi na quarta-feira, primeiro dia da reunião trimestral do Conselho de Governadores, pedindo que se atue "o mais rapidamente possível".

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.557 civis mortos e 10.074 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Notícias ao Minuto  17/11/22 

Uma grande parte da população não terá aquecimento este inverno devido aos ataques russos às infraestruturas de energia.

As forças russas continuam a bombardear e a danificar infraestruturas de energia críticas para a população civil ucraniana, pelo que, esta quinta-feira, a primeira neve do inverno chegou a Kyiv com muitos sem capacidade para se aquecerem do frio.

O governo ucraniano tem criticado Moscovo por procurar criar uma crise energética, numa altura em que o temível inverno da Europa de Leste está mesmo a chegar.

No entanto, a Rússia justifica estes ataques referindo que a Ucrânia tem-se mostrado indisponível para resolver o conflito diplomaticamente.

Milhões de ucranianos estão, assim, a ter grandes dificuldades devido aos ataques russos ao fornecimento de energia. Esta quinta-feira, um novo bombardeamento atingiu uma central de produção de gás, no leste do país, complicando ainda mais as contas à população.

Também em Dnipro, no porto de Odessa e na região de Zaporíjia foram registadas explosões, e qualquer entrave ao fornecimento de energia proveniente da central nuclear de Zaporíjia seria ainda pior para os ucranianos. Citada pela televisão canadiana CBC, a empresa de gás ucraniana Naftogaz informou que uma das muitas infraestruturas de energia atingidas esta quinta-feira foi a grande central de Pivdenmash, em Dnipro.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Assuntos Humanitários refere, no seu site, que "os contínuos ataques a infraestruturas energéticas estão a criar uma enorme crise energética no país", e "mais de 165 mil pessoas em cidades retomadas pela Ucrânia, incluindo a cidade de Kherson, enfrentam uma situação humanitária severa devido à destruição e danos severos nas infraestruturas".

A gente não sonha com nenhum rosto estranho.


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