12 de novembro de 2016

Hillary Clinton culpa FBI pela sua derrota nas eleições

Numa teleconferência de encerramento com os angariadores e doadores da campanha de Hillary Clinton, a candidata democrata culpou o diretor do FBI, James Comey, por a ter feito perder alguns estados cruciais com a reabertura do caso dos e-mails e cartas ao Congresso.


Hillary Clinton culpa diretamente o diretor do FBI, James Comey, pela sua derrota diante de Donald Trump nas eleições no passado dia 8 de novembro. De acordo com o site de informação Quartz, a candidata democrata disse angariadores e doadores da campanha que as duas cartas enviadas ao Congresso fizeram com que perdesse alguns estados cruciais.

“Há muitas razões para que uma eleição como esta não acabe bem sucedida”, disse Hillary numa teleconferência de encerramento com o comité financeiro da sua campanha, de acordo com uma pessoa que participou na chamada. “Mas a nossa análise é que as cartas de Jim Comey, a levantar dúvidas infundadas, pararam o nosso impulso”.

Na primeira carta de Comey, enviada a 28 de outubro, o diretor do FBI disse que o gabinete estava a examinar milhares de e-mails recentemente descobertos com o objetivo de tentar encontrar alguma prova que comprovasse o crime alegadamente cometido por Hillary Clinton pelo uso de um servidor privado para trocar informações classificadas enquanto exercia funções como secretária de Estado.

A segunda carta que voltou a ilibar Hillary ao dizer que não havia nada de suspeito, acabou por, ironicamente,  mobilizar o voto a favor de Trump, disse a candidata democrata, de acordo com a pessoa na chamada, que pediu ao Quartz para permanecer no anonimato.

A equipa de campanha de Clinton ainda não comentou as declarações.

No dia 8 de novembro os Estados Unidos da América foram a votos e, contra todas as previsões, Donald Trump, o candidato republicano, venceu Hillary Clinton, a candidata democrata.

QUARTZ

Maternidade de Bissau recebeu bloco operatório novo há dois anos, mas continua fechado

Bissau, 12 nov (Lusa) - Duas salas de operações para cesarianas com material novo estão fechadas há dois anos na principal maternidade da Guiné-Bissau, onde deviam ajudar a diminuir a taxa de mortalidade materna, a maior do mundo lusófono.


Os materiais oferecidos ao Hospital Simão Mendes, em Bissau, continuam fechados, alguns ainda embalados, nas salas requalificadas em 2014: há mesas e iluminação técnica para operações, máquinas eletrónicas de controlo de sinais vitais, aparelhos de anestesia e diversos consumíveis, das luvas aos bisturis.

Num país onde morrem 549 mulheres por cada cem mil nascimentos (em Portugal são dez por cada cem mil, dados da Organização Mundial de Saúde de 2015), diversos médicos e técnicos contactados pela Lusa mostraram incómodo ao ver aqueles recursos fechados.

Margarida Alfredo Gomes, diretora do hospital entre 2014 e junho deste ano, disse à Lusa que tentou colocar as salas a funcionar, mas houve resistência por parte de técnicos anestesistas do hospital, uns à beira da reforma, outros doentes com diabetes.

Concluiu-se que eram insuficientes e sem capacidade para dar conta do recado.

Para resolver o problema, uma das entidades doadoras do novo bloco operatório da maternidade, o Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA, sigla inglesa), contratou em 2014 um médico anestesista e avançou com a formação de mais técnicos.

Mas mesmo assim, o novo bloco operatório da maternidade continua fechado.

Kourtoum Nacro, representante do UNFPA em Bissau, acredita que já se podia ter feito melhor.

O hospital "tem um bloco a funcionar", o bloco de cirurgia geral, pelo que "se houvesse organização e coordenação, o bloco da maternidade podia também ter aberto", que mais não fosse durante parte do dia, referiu, em entrevista à Lusa.

O diretor da maternidade, Raúl Nancassa, é um dos médicos que também pensa que as novas salas já podiam estar a acolher cesarianas "há muito tempo".

O médico disse ter questionado os superiores hierárquicos e sucessivos ministros sobre o assunto, o que não foi tarefa fácil: só no último ano já houve quatro governos no país, um dos quais só esteve em funções durante 48 horas.

Nas respostas foram sempre evocadas "questões administrativas" relacionadas com pessoal, ar condicionado, cabos elétricos "ou não sei o quê", completa o médico em tom de desabafo.

Raúl Nancassa até disse que "se tivesse serventes" ia para lá operar, mas não os consegue ir buscar a outros serviços do hospital.

"Às vezes os médicos vão com as pacientes debaixo de chuva" ao atravessar o caminho em terra do edifício da maternidade até ao único bloco de cirurgia geral que funciona, em vez de irem todos trabalhar nas salas novas.

"É um risco para as grávidas" que sofrem também com "a demora" que às vezes têm que suportar à beira do parto, quando o bloco geral está ocupado.

Se as salas de operações da maternidade estivessem abertas, "em cinco ou dez minutos podíamos tratar da paciente", acrescentou.

Uma vida pode depender do que acontece "num minuto", sobretudo "se há uma hemorragia", o que é frequente nos casos urgentes, refere Ramón Soto, o único anestesista do país.

O médico cubano foi contratado em 2014 pelo UNFPA para formar técnicos e combater a alta taxa de mortalidade materno-infantil.

"Era ali que eu devia trabalhar e formar", acrescenta, apontando para as salas novas e sem que tenha recebido uma explicação clara para o atraso.

Confrontado com a situação, o diretor-geral do hospital, Orlando Lopes, no cargo há três meses, prometeu empenho pessoal e do atual Governo.

Não tem explicações para dar sobre o passado, mas garante que está a trabalhar em concertação com a secretaria de Estado da Gestão Hospitalar para a abertura das salas de operações acontecer "muito em breve".

A representante do UNFPA deixou um alerta: o bloco da maternidade não pode ser inaugurado para fechar a seguir e acredita que os dirigentes políticos estão convencidos da urgência do assunto.

"Não devemos pensar no passado, queremos pensar em frente", conclui Kourtoum Nacro, que espera ver o bloco inaugurado ainda durante este mês de novembro.

LFO // VM
Lusa/Fim

Resgatados 1.400 imigrantes em sete operações no Mediterrâneo

Um total de 1.400 imigrantes que se encontravam à deriva no mar Mediterrâneo foram hoje resgatados em sete operações de salvamento no Canal da Sicília, informou a Guarda Costeira italiana.


Num comunicado, as autoridades assinalaram que os imigrantes viajavam em seis lanchas pneumáticas e uma barcaça que se encontravam à deriva no mar.

Nas sete operações intervieram meios da Guarda Costeira italiana e outras embarcações de organizações humanitárias como os Médicos Sem Fronteiras e a Life Boat, entre outras.

As chegadas de imigrantes a Itália através do Mediterrâneo já ultrapassaram as 150.000 pessoas registadas em 2015, segundo os dados do Ministério do Interior de Itália.

Diário Digital com Lusa

GUINÉ-BISSAU - Seleção de futebol prepara CAN-2017 em Rio Maior (Portugal)

A seleção nacional de futebol da Guiné-Bissau está a preparar, no centro de estágios de Rio Maior, Portugal, a participação no Campeonato Africano das Nações (CAN-2017), competição que terá lugar no Gabão, entre 14 de janeiro e 5 de fevereiro de 2017. 

O estágio dos Djurtus em Rio Maior termina na próxima terça-feira.

A Guiné-Bissau está inserida no grupo A do CAN- 2017, juntamente com Gabão, Burkina Faso e Camarões.

Armindo Baldé (Maritimo), Edelino Lé (SC Braga), Cícero (Paços de Ferreira) e Saná (Académico de Viseu) estão entre os 24 convocados do selecionador Baciro Candé.

Redação

CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU: Dois dias de Conselho de Estado não produzem solução

UMA reunião do Conselho de Estado da Guiné-Bissau que analisa a escolha do próximo primeiro-ministro do país terminou na quinta-feira sem qualquer conclusão, pelo segundo dia consecutivo, e deverá ser retomada na segunda-feira.

Segundo o porta-voz do órgão, José Medina Lobato, aos 11 conselheiros de Estado foi incumbida a tarefa de tentarem falar com as partes envolvidas, durante o fim-de-semana, para levá-las a encontrar o entendimento antes de segunda-feira.

Em causa está a escolha de um nome consensual que será nomeado primeiro-ministro pelo Presidente José Mário Vaz, já que persistem divergências nas três figuras propostas pelo Chefe de Estado.

Mário Vaz propôs os nomes do general na reserva Umaro Cissoko, do político Augusto Olivais e de João Fadiá, director do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) na Guiné-Bissau, mas nenhum mereceu consenso.

“A situação é mais complexa do que um simples nomear do primeiro-ministro”, defendeu Medina Lobato, sublinhando que os conselheiros pediram ao Chefe de Estado que não tome decisões precipitadas.

A reunião do Conselho de Estado, iniciada na quarta-feira e que continuou no dia seguinte, será retomada na segunda-feira, a partir das 10.00 horas (12.00 em Maputo).

Entretanto, a Liga Guineense dos Direitos Humanos diz ser de “uma mediocridade espantosa” o nível da classe política do país perante a crise que foi “forjada gratuitamente pela ganância da nossa classe política. A crise está a corroer as bases da nossa coesão, da nossa independência e o fundamento do nosso Estado”, que assola as instituições da República bloqueadas devido aos conflitos pessoais.

O presidente da Liga, Augusto da Silva, diz ser urgente que a classe política ponha termo à crise antes que a situação traga consequências imprevisíveis para o país. 
LUSA

Estará a chegar uma mini Era do Gelo e haverá consequências para a Terra

Estudos dão força à teoria.


O meteorologista e astrofísico britânico Piers Corbyn acredita que a Terra assistirá, nos próximos anos, a uma mini Era do Gelo que poderá ter consequências bastante devastadoras para o planeta.

Segundo revela o jornal britânico Express, muitos estudos sugerem a diminuição da atividade solar cada vez mais rápida, uma tendência que se deverá manter nos próximos quatro anos.

“Estamos perante um declínio na atividade solar e estamos a caminhar para um período de mais inatividade. Estas questões podem causar uma mudança nas correntes de ar da atmosfera em direção ao sul, fazendo com que as latitudes temperadas, onde se encontram a Europa e a América do Norte, e arrefecendo o planeta”, frisou o profissional da área.

Corbyn realça que as “temperaturas vão cair”, o que deverá levar ao “congelamento da água do oceano e à formação de gelo”. “Estamos a crer que se tratará de uma espécie de mini Era do Gelo”.

TECH PLANETA
POR: INÊS ANDRÉ DE FIGUEIREDO.

Olhos amarelados? Saiba o que pode ser

Ter a parte branca dos olhos amarelada geralmente indica icterícia


Os olhos dizem muito mais sobre uma pessoa do que nos apercebemos. E não é só sobre a visão.

Quando os olhos estão amarelados, o que pode ser?

De acordo com Renato Neves, oftalmologista à frente do Eye Care Hospital de Olhos (São Paulo), ter a parte branca dos olhos amarelada, geralmente indica icterícia – e costuma afetar a cor da pele também.

“Níveis excessivos de bilirrubina no sangue podem ser percebidos por esse tom amarelado na pele e na esclerótica. Mas é importante associar essa informação com a idade do paciente, já que as causas diferem entre recém-nascidos, crianças e adultos”.

Neves explica que a parte da frente dos olhos é composta de pálpebras/pestanas, pupila (círculo central escuro), íris (parte colorida) e esclerótica – que é a parte branca à volta da íris e que protege toda a estrutura ocular interna. Nos recém-nascidos é bastante comum notar escleróticas amareladas. A icterícia, nessa fase, está relacionada com o facto de o fígado ainda não estar suficientemente desenvolvido.

Além de olhos e pele amarelada, os pais podem perceber falta de energia, irritabilidade, febre e dificuldade na amamentação. Mas é preciso ser vigiado por um pediatra, já que algumas causas – ainda que menos frequentes – incluem incompatibilidade sanguínea (quando mãe e bebé têm tipos sanguíneos diferentes entre si), infeções e inclusive hemorragias internas.

Na opinião do oftalmologista, quando o paciente que apresenta olhos amarelados é uma criança mais velha ou ainda um adulto, isto é mais preocupante – por não ser tão comum.

“Quem consome muitos alimentos de cor amarela e alaranjada, ricos em betacaroteno, pode até ficar com a pele mais dourada ou amarelada, mas a esclerótica deve continuar branca". O betacaroteno presente em alimentos como cenoura, batata doce, abóbora, laranja, damascos e melão, entre outros, faz muito bem à visão.

"Trata-se de uma substância que é convertida em vitamina A (retinol), protegendo tanto a córnea quanto as estruturas internas do olho. Também tem uma ação eficaz contra a secura dos olhos e algumas conjuntivites inflamatórias, além de contribuir para a prevenção das cataratas quando combinada com outros antioxidantes”.

Durante um 'checkup' ocular, quando o especialista diagnostica alteração na cor da esclerótica, encaminha o paciente imediatamente para um clínico geral.

“Em adultos, o problema pode estar relacionado com alguma doença do fígado – como inflamação ou infeção aguda –, ou outras que estejam a provocar o aumento da produção de bilirrubina – como alguns tipos de anemia – ou ainda uma icterícia obstrutiva. Até mesmo a malária causa essa mudança na coloração da parte branca dos olhos”, diz Neves. Por isso, fique atento ao ‘branco dos olhos’.

Mãe expulsa filho de casa por ter votado em Trump na escola

No vídeo pode ver-se a aflição da criança.


A vitória de Donald Trump tem gerado várias manifestações de descontentamento em várias cidades norte-americanas. Muitas pessoas estão descontentes com a eleição do multimiolionário e a mãe de quem lhe falamos hoje é uma delas.

O vídeo está a gerar polémica e se é uma pessoa sensível avisamos que poderá ficar de ‘coração partido’ ao ver as imagens.

Uma mãe, que segundo o site TMZ vive no Texas, expulsou o filho de casa por este ter votado em Donald Trump numa falsa eleição realizada na escola.

O vídeo começa com a mulher a dizer ao filho que todas as suas coisas estão guardadas dentro da mala que está à porta de casa e que ele tem de ir embora porque votou em Donald Trump e ela não quer apoiantes de Trump em casa.

De imediato a criança desfaz-se em lágrimas e gritos de desespero, mas nem isso demove a mãe.

São mais de dois minutos aterradores para a criança que é colocada na rua, junto à estrada, com um cartaz onde se lê que a mãe o expulsou de casa por ter votado no multimilionário.

“Porque é que votaste nele na escola?”, pergunta a mãe.

“Porque o vi muitas vezes na televisão”, responde o menino a medo.

A certa altura, o irmão mais novo começa a chorar e a gritar, especialmente, quando a mãe regressa a casa, deixando o filho mais velho na rua.

O vídeo não mostra se tudo não passou de uma espécie de lição que esta mãe quis dar ao filho e o artigo original não revela quanto tempo a criança passou ao relento, mas nas redes sociais são muitas as pessoas que pedem que os serviços de proteção a crianças investiguem o caso.

Sismo de 6.2 atinge ilha japonesa, epicentro perto de Fukushima

O epicentro estará localizado muito perto da província de Fukushima, onde se situa a central nuclear.


Um sismo de magnitude 6.2 atingiu a ilha de Honshu, no Japão, de acordo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O epicentro estará localizado muito perto da província de Fukushima.

As autoridades estão a investigar se o tremor de terra teve algum impacto na estação nuclear já danificada.

NAM

 

Supremo Tribunal da Venezuela anula duas leis aprovadas pelo parlamento

O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela (STJ) anulou sexta-feira a lei da Controladoria Geral da República e a Lei de Telecomunicações, por terem sido aprovadas em julho e setembro último pelo parlamento à margem da Constituição.


As leis, segundo o STJ, foram aprovadas "em desacato a decisões judiciais emanadas pelo Máximo Tribunal da República".

A Lei de Controladoria da República, segundo os magistrados, contemplava uma redução de 15 para cinco anos o período de "inabilitação" (interdição) política imposta a funcionários envolvidos em irregularidades, o que "implica um retrocesso na luta contra o flagelo da corrupção, o qual deve ser combatido pelo Estado".

Por outro lado, segundo a sentença, a Lei de Telecomunicações limitava as possibilidades do Estado de emitir mensagens à população, afetando "a segurança da nação".

Segundo o STJ, o parlamento encontra-se em desrespeito, ao ter ajuramentado três deputados do Estado de Amazonas, apesar de aquele tribunal ter ordenado fossem suspendidos até que sejam esclarecidas denúncias de irregularidades na campanha para as eleições legislativas de 06 de dezembro de 2015.

"Não existem atos dos órgãos que exercem o Poder Público que possam desenvolver-se à margem do direito, isolado de vínculos jurídicos", afirmam os magistrados.

A anulação das leis tem lugar de pois de o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, dizer publicamente que eram ilegais porque o parlamento "declarou-se em desacato" ao reincorporar os deputados de Amazonas e até que sejam desincorporados pela Assembleia Nacional.

FPG // ARA

Lusa/Fim