sábado, 23 de março de 2024

Quase metade da população mundial sofria de uma doença neurológica em 2021

ANDREW BROOKES

Por  sicnoticias.pt  23/03/2024

Em 2021 as patologias neurológicas foram as principais responsáveis pelo peso das doenças à escala global, à frente das doenças cardiovasculares, devido aos anos de perda de vida saudável por doença, incapacidade ou morte prematura.

Quase metade da população mundial em 2021 sofria de uma doença neurológica, principal causa de problemas de saúde e incapacidade a nível global, estima um estudo publicado na revista médica The Lancet Neurology.

De acordo com o estudo, 3,4 mil milhões de pessoas no mundo eram afetadas em 2021 por uma doença neurológica, com o Acidente Vascular Cerebral (AVC), a encefalopatia neonatal, a enxaqueca, a doença de Alzheimer e outras demências, a neuropatia diabética, a meningite, a epilepsia e o cancro a serem os maiores responsáveis pela perda de saúde ao nível do sistema nervoso.

O estudo, que avaliou o peso das doenças, lesões e fatores de risco, salienta que o número de pessoas que viveram ou morreram entre 1990 e 2021 com patologias neurológicas, como AVC, doença de Alzheimer e outras demências ou meningite, cresceu substancialmente devido não só ao aumento e envelhecimento da população, mas também devido ao "aumento da exposição a fatores de risco ambientais, metabólicos e de estilos de vida".

Em 2021, as cefaleias de tensão e as enxaquecas afetavam, juntas, cerca de 3,1 mil milhões de pessoas à escala global, segundo as estimativas plasmadas no trabalho publicado pela The Lancet Neurology, que realça que a neuropatia diabética foi a doença neurológica que mais cresceu de 1990 a 2021, tendo os casos mais do que triplicado, atingindo 206 milhões de pessoas no mundo há três anos.

"Tal está alinhado com o aumento da prevalência global da diabetes", sublinhou, citada em comunicado pela revista médica, uma das coautoras do estudo, Liane Ong, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington, nos Estados Unidos.

O estudo concluiu que em 2021 as patologias neurológicas foram as principais responsáveis pelo peso das doenças à escala global, à frente das doenças cardiovasculares, devido aos anos de perda de vida saudável por doença, incapacidade ou morte prematura.

A África subsariana foi a região do planeta que teve mais peso nas doenças do sistema nervoso.

"Muitas estratégias atuais para reduzir as doenças neurológicas têm baixa eficácia ou não são suficientemente aplicadas, como é o caso em algumas das doenças de crescimento mais rápido, mas em grande parte evitáveis, como a neuropatia diabética e as doenças neonatais. Para muitas outras doenças não há cura, o que releva a importância de um maior investimento e investigação em novas intervenções e nos fatores de risco potencialmente modificáveis", sustentou, citado no mesmo comunicado, o neurologista Valery Feigin, coautor do estudo e que dirige o Instituto de Neurociência Aplicada da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia.

MOSCOVO: Estados Unidos já tinham avisado, através da sua embaixada em Moscovo, a 7 de março, para a possibilidade de um atentado a concentrações de pessoas.

© STRINGER/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   23/03/24  

 Ataque? Fonte dos serviços secretos russos confirma informações dos EUA

Estados Unidos já tinham avisado, através da sua embaixada em Moscovo, a 7 de março, para a possibilidade de um atentado a concentrações de pessoas.

A Rússia recebeu informações dos Estados Unidos sobre a possibilidade de um atentado em Moscovo, no entanto, a mesma não continha detalhes, disse fonte dos serviços de inteligência russos à agência estatal RIA Novosti.

"Essa informação realmente chegou", confirmou a fonte, dizendo, contudo, que se tratavam de dados de natureza geral, segundo a agência. 

Recorde-se que os Estados Unidos já tinham avisado, através da sua embaixada em Moscovo, a 7 de março, para a possibilidade de um atentado a concentrações de pessoas, incluindo concertos, recomendando aos cidadãos norte-americanos que evitassem grandes aglomerações, o que foi minimizado pelos dirigentes russos. Esta informação, segundo a Casa Branca, foi compartilhada com a Rússia. 

O ataque armado, a que se seguiu um enorme incêndio numa sala de concertos nos arredores de Moscovo, resultou na morte de pelo menos 115 pessoas e várias dezenas de feridos e foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI). 

O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".

A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois "regressado em segurança à base".

O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20h15 de Moscovo (17h15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, numa sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.

Jornalistas da uma agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.

De acordo com a televisão russa, o telhado do edifício colapsou parcialmente. Não foi dada qualquer informação sobre o número de pessoas presas no interior da estrutura.

Segundo um jornalista da agência de notícias estatal Ria Novosti, pessoas camufladas invadiram a sala de espetáculos antes de abrirem fogo e lançarem "uma granada ou uma bomba incendiária".

Os serviços de emergência afirmaram que as chamas se espalharam pelos quase 13 mil metros quadrados do edifício, antes de o fogo ser contido.

Este sábado, o Kremlin anunciou a detenção de 11 pessoas ligadas ao atentado, incluindo quatro atacantes.


Número de vítimas mortais no ataque terrorista em Moscovo sobe para 93

© Lusa

POR LUSA   23/03/24 

O número de vítimas mortais do ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo, na sexta-feira, subiu para 93, segundo informou hoje o Comité de Investigação (CI) russo.

"O número de mortos é agora de 93", declarou aquele comité em comunicado avisando já que "o número vai aumentar".

O ataque a uma sala de espetáculos nos arredores de Moscovo foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).

O último balanço dava conta da existência de 60 vítimas mortais, mas as autoridades já tinham alertado que o número poderia subir à medida que decorrem os trabalhos de busca e salvamento no local.

Entre as vítimas mortais há pelo menos três crianças, segundo os dados oficiais.

As causas da morte são, de acordo com os investigadores russos, ferimentos de bala e intoxicação pelo fumo do incêndio provocado pelos terroristas.

Entretanto, o Serviço Federal de Segurança anunciou a detenção de 11 pessoas que estarão relacionadas com este atentado, incluindo quatro que estiveram pessoalmente envolvidas.

O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".

A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois "regressado em segurança à base".

O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20:15 de Moscovo (17:15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados na Crocus City Hall, uma sala de espetáculos situada em Krasnogorsk, nos arredores da capital russa, informou a AFP.

Jornalistas da agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.

De acordo com a televisão russa, o telhado do edifício colapsou parcialmente. Não foi dada qualquer informação sobre o número de pessoas presas no interior da estrutura.



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Exclusivo: TAP falha compromissos salariais por falta de receitas

A TAP adiou os aumentos salariais prometidos aos pilotos por falta de receitas. Isto porque o Governo avisou a administração da companhia aérea, indicando que esses aumentos violariam os compromissos assumidos com a Comissão Europeia no plano de reestruturação.

Por Carlos Enes  cnnportugal.iol.pt

TIROTEIO EM MOSCOVO: "Choramos". Moscovo acorda de luto após atentado... Ataque fez dezenas de mortos e mais de uma centena de feridos.

© STRINGER/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   23/03/24 

A Rússia acordou, este sábado, de luto, depois do ataque, na noite de ontem, a uma sala de espetáculos, nos arredores de Moscovo, que fez pelo menos 60 mortos e que foi reivindicado pelo Estado Islâmico (EI).

Recorde-se que após o ataque armado, que fez também mais de uma centena de feridos, seguiu-se um enorme incêndio na sala, localizada em Krasnogorsk, nos arredores de Moscovo.

As imagens hoje divulgadas mostram a sala de espetáculos - a Crocus City Hall - completamente destruída, após ser consumida pelas chamas.

Várias autoridades continuam no local. 

Nas proximidades, um ecrã publicitário apresenta agora a imagem de uma vela, em memória das vítimas do ataque, com a frase "(Nós) Choramos". 

Pode ver estas imagens na fotogaleria. 👇

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, desejou a "rápida recuperação" das vítimas e "agradeceu aos médicos", segundo disse a vice-primeira-ministra russa, Tatyana Golikova.

Recorde-se que o ataque foi reivindicado pelo EI já depois de a Ucrânia ter negado qualquer responsabilidade e os serviços secretos de Kyiv terem acusado o Kremlin de orquestrar o ataque, para culpar a Ucrânia e justificar "uma escalada" da guerra, conforme noticiou a agência France-Presse (AFP).

As forças de ordem russas afirmaram estar à procura dos agressores e as autoridades advertiram que o número de mortos "pode aumentar".

O EI, que já atacou a Rússia em várias ocasiões, afirmou na plataforma de mensagens Telegram que os combatentes do grupo "atacaram uma grande concentração (...) nos arredores da capital russa".

A organização fundamentalista afirmou que o grupo de comandos tinha depois "regressado em segurança à base".

O atentado, que os meios de comunicação social russos começaram a noticiar por volta das 20h15 de Moscovo (17h15 em Lisboa), foi levado a cabo por vários indivíduos armados. 

Jornalistas da agência de notícias viram o edifício mergulhado em chamas, nuvens de fumo negro a sair do telhado e uma enorme presença policial e dos serviços de emergência.

De acordo com a televisão russa, o telhado do edifício colapsou parcialmente. 

"Pouco antes de começar, ouvimos de repente várias rajadas de metralhadora e um grito terrível de mulher. Depois, muitos gritos", disse à AFP Alexei, um produtor musical que estava no camarim no momento do ataque.

De acordo com um jornalista da agência de notícias estatal Ria Novosti, pessoas camufladas invadiram a sala de espetáculos antes de abrirem fogo e lançarem "uma granada ou uma bomba incendiária".

Os serviços de emergência afirmaram que as chamas se espalharam pelos quase 13 mil metros quadrados do edifício, antes de o fogo ser contido.

O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin, anunciou o cancelamento de todos os eventos públicos deste fim de semana. Os principais museus e teatros da capital também anunciaram que vão fechar as portas.

Segundo a televisão russa, foram tomadas medidas de segurança reforçadas, nomeadamente nos aeroportos de Moscovo e noutras grandes cidades do país.



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 Radio TV Bantaba / Radio Voz Do Povo

Tuberculose. Nova classificação visa apoiar esforços para eliminar doença

© Shutterstock

POR LUSA  22/03/24 

O novo quadro classificativo, publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, procura substituir a abordagem do último meio século à doença.

Uma equipa internacional de investigadores apresentou uma nova forma de classificar a tuberculose, que visa dar mais atenção aos estágios iniciais da doença, indica um comunicado da britânica University College London (UCL) divulgado esta sexta-feira.

O novo quadro classificativo, publicado na revista científica The Lancet Respiratory Medicine, procura substituir a abordagem do último meio século à doença, que os cientistas, incluindo da UCL, dizem estar a limitar o avanço da sua erradicação.

Atualmente, a tuberculose é definida como ativa (causando doença e potencialmente infecciosa para outros) ou latente (no caso da pessoa infetada pela bactéria que causa a doença, mas que se sente bem e não é contagiosa). No entanto, "inquéritos importantes realizados recentemente em mais de 20 países demonstraram que muitas pessoas com tuberculose infecciosa se sentem bem", refere o comunicado da UCL.

A nova classificação inclui quatro estados de doença: clínico (com sintomas) e subclínico (sem sintomas), sendo cada um deles classificado como infeccioso ou não infeccioso. Um grupo diverso de 64 especialistas desenvolveu "o quadro do Consenso Internacional para a Tuberculose Precoce (ICE-TB)", que esperam "ajude a conduzir a um melhor diagnóstico e tratamento das fases iniciais da doença, que têm sido negligenciadas na investigação".

Segundo o comunicado, a tuberculose continua a ser a doença infecciosa mais mortal do mundo, tendo causado mais de mil milhões de mortes nos últimos 200 anos. Calcula-se que anualmente três milhões de casos, mais de metade dos quais assintomáticos, não são comunicados às entidades sanitárias.

O Relatório de Vigilância e Monitorização da Tuberculose em Portugal 2022, da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado esta sexta-feira, revela que Portugal manteve nesse ano a redução progressiva dos casos de tuberculose, totalizando 1.518, embora continue a ser um dos países europeus com maior incidência da doença.

A diretora do Programa Nacional para a Tuberculose da DGS, que publica o documento, Isabel Carvalho, declarou à agência Lusa que os casos não estão "a reduzir tão rápido" como o desejado para atingir os objetivos que a Organização Mundial da Saúde propõe até 2035 de reduzir em 95% as mortes por tuberculose e em 90% a taxa de incidência, tendo como valores de base os de 2015.

"O paradigma binário de doença ativa versus infeção latente resultou num tratamento antibiótico único, mas desenvolvido para as pessoas com a forma mais grave da doença. Isto leva a um potencial tratamento excessivo de indivíduos com TB (tuberculose) subclínica", disse Hanif Esmail, da UCL e coautor principal do trabalho, citado no comunicado.

"Uma prioridade fundamental da investigação agora é identificar a melhor combinação dos antibióticos, a sua dosagem e a duração do tratamento para cada estado de TB, bem como os benefícios do tratamento dos estados subclínicos", adiantou.

Rein Houben, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres e também coautor principal do artigo, assinalou que, "embora o tratamento de pessoas muito doentes com TB tenha salvado milhões de vidas, não se está a impedir a transmissão da doença". "Para evitar a transmissão da TB precisamos de deixar de nos concentrar apenas nas pessoas muito doentes e olhar para os estados anteriores, identificando pessoas que podem infetar outros durante meses ou anos antes de desenvolverem sintomas da doença", disse ainda.

A equipa internacional foi liderada por investigadores da UCL, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, do Instituto Walter e Eliza Hall (WEHI), da Universidade da Cidade do Cabo, do Imperial College London e do Conselho Sul-Africano de Investigação Médica.

O Dia Mundial da Tuberculose assinala-se a 24 de março, ou seja, no próximo domingo.


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ESTÃO TODOS CONVOCADOS: A editora e o autor anunciam a apresentação do livro «KUMUS» em LONDRES no próximo mês de ABRIL.

Por Gervasio Silva Lopes 

 Agradecemos a participação das associações e comunidades guineenses que aderiram a este grande evento cultural. Brevemente anunciaremos a data, hora e local do evento. Abril, todos os caminhos vão dar a Londres 📖🎗

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