sexta-feira, 2 de março de 2018

Resgate de bancos na Guiné Bissau: uma necessidade imperiosa ou uma perda de coerência intelectual?

Em Julho de 2015, o antigo governo da Guiné-Bissau liderado por Domingos Simões Pereira, na pessoa do seu ministro das finanças, Geraldo Martins, contraiu secretamente um crédito na ordem de 34 mil milhões de francos CFA ($57,81 milhões de dólares) para a limpeza da carteira de créditos privados mal parados. Em outras palavras, o governo transferiu as dívidas privadas de um grupo de pessoas, para o povo guineense. Esta é uma operação desnecessária e incoerente, porque de um lado, o aumento da dívida pública pode ter impacto negativo no crescimento económico.

No contexto de um país como a Guiné-Bissau que tem acusado sistematicamente o défice de balança de pagamento, o país é obrigado a endividar-se para poder continuar a funcionar normalmente. Cada ano que o governo acusa défice, o Estado guineense deve endividar-se de novo para cobrir as suas despesas correntes e, ao mesmo tempo, pagar as dívidas anteriores, o que acaba por aumentar os custos dos serviços da dívida, nomeadamente o pagamento de juros e reembolsos do capital. Todas estas despesas acabam por aumentar o défice da Guiné-Bissau.

Este ciclo vicioso pode colocar o país numa situação preocupante porque a sua política orçamental vai-se deteriorando e a sua insolvência aumenta. Em consequência, os credores do país acabam por perder a sua confiança no país e mudam as suas opiniões, como pode ser o caso do Fundo Monetário Internacional, no quadro do empréstimo alargado à Guiné-Bissau. Ao não disponibilizar os tais créditos prometidos, a decisão do FMI pode colocar o país numa posição de grave crise financeira.

Por outro lado, se o crescimento económico for fraco (como tem sido na maior parte dos casos), o rácio de solvência se degrada. O rácio de solvência é a relação entre o Produto Interno Bruto (PIB), um indicador da riqueza do país directamente ligado ao crescimento económico, e o peso da sua dívida. Com uma tal degradação, a dívida de um país começa a ser insuportável e, consequentemente, corre-se uma situação de risco de falência. Então questiona-se: porquê salvar os Bancos de risco de falência e colocar o estado numa posição delicada que no futuro pode o levar  à falência? Entre as duas hipóteses, qual é a mais grave?

Numa economia de mercado normal, se um credor (neste caso um banco) emprestar dinheiro que não conseguiu recuperar, porque analisou mal os riscos, ele assume as perdas e as devidas consequências. De igual modo, se uma empresa se endividar e investir mal o dinheiro e se encontrar na impossibilidade de pagar, ela declara falência. Neste caso específico talvez o problema seja dos bancos que perderam o dinheiro e das empresas que vão à falência, mas certamente não deveria ser um problema do governo e do povo da Guiné-Bissau.

Uma análise coerente e inteligente podia reconhecer facilmente o facto que a operação de resgate aumentaria significativamente as despesas do governo e não seria capaz de reduzir os riscos assumidos pelos bancos e nem modificaria o comportamento dos empresários em defeito de pagamento.

A tal operação de resgate não é só incoerente, mas também não reforçará a eficiência global da economia nacional, porque os grandes beneficiários são accionistas privados e estrangeiros dos bancos “resgatados”. Ironicamente, o antigo governo proferiu não divulgar a lista dos beneficiados.

Qual é a dimensão dos bancos resgatados? Quais são as interconexões e o risco de contagio com as outras instituições financeiras no país e com o resto da economia nacional? Os bancos resgatados podem ser substituídos pelos outros bancos comerciais concorrentes no país? Quantos empregos serão criados ou serão preservados com a decisão dos antigos governantes?

Independentemente de respostas a oferecer, numa economia como a nossa, onde a maioria das actividades comerciais não passam pelo sistema bancário — pois a nossa economia é muito informal — a intervenção do Estado nesta situação é desnecessária.

Custo financeiro e social do resgate

Segundo algumas informações ainda não confirmadas, o governo da Guiné-Bissau contraiu a dívida com os dois principais bancos num custo de 7% anual para um prazo de 10 anos. 

A confirmar estes dados, só os custos de juros serão, aproximadamente, por volta de $4 milhões de dólares anuais (2,3 bilhões de FCFA numa taxa de conversão nominal de $1 = 581,55 FCFA) ou seja, $40 milhões de dólares num período de 10 anos (23,2 bilhões de FCFA correspondentes a 68% da dívida contraída). Adicionando o capital inicial emprestado de $57,81 milhões de dólares, o custo geral do resgate para o povo guineense será na ordem de $97 milhões de dólares, ou seja 56,4 bilhões de Franco CFA.

A dívida será assumida pelas crianças e jovens guineenses que verão os seus futuros hipotecados pela ausência de investimentos públicos nos serviços sociais adequados; pelas mulheres “bideiras” que trabalham honestamente para ganhar o mínimo para as suas sobrevivências e que devem pagar impostos ou taxas no quadro das suas actividades económicas; pelos funcionários do Estado que são frequentemente privados dos salários durante meses (que na lei internacional do trabalho é considerado de crime); pelos artistas e homens da cultura que nunca receberão apoios financeiros significativos para desenvolver e promover a cultura nacional, etc.. E, tristemente, os principais responsáveis pela dívida continuarão os estilos de vida e de consumo que ostentam para provar os seus “superiores” estatutos sociais.

Elaborar uma concepção intelectual e coerente das políticas da intervenção do Estado no sector privado é, antes de tudo, identificar os principais factores de risco e de disfuncionamento do sector e analisar as medidas precisas para prevenir ou reduzir o tal disfuncionamento financeiro e económico. E mais que isso, o governo deve ser capaz de nos mostrar em como uma intervenção ou outra é a melhor forma de prevenir o problema, remediá-lo ou atacar qualquer situação de constrangimento que surgisse ao longo do processo.

Do ex-governo guineense ainda não há informações oficiais, mas as explicações do então ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, nas suas notas através da sua página pessoal no Facebook, parecem-me perturbadoras e incoerentes em relação aos avanços registados no mundo à luz das teorias económicas.

Primeiramente, nenhuma intervenção do Estado na economia garante um crescimento económico de maneira sistemática e  sobretudo a longo termo. Um resgate por si só não garante o crescimento económico.

Segundo, na sua quinta nota explicativa da razão do resgate aos bancos, o ex-ministro disse o seguinte: “Os bancos atribuíram a situação ao golpe de estado de 2012 que terá prejudicado muitos operadores económicos”. Se consideramos a instabilidade política como um factor de instabilidade económica, então não faria sentido nenhum o Estado guineense assumir quaisquer dívidas resultantes de tais condicionalismos porque ninguém pode afastar as possibilidades para mais recorrências. Aliás, este parâmetro de risco tem um impacto negativo na percepção e consequente crescimento económico do país, enfraquecendo as instituições públicas e privadas, promovendo a corrupção e desencorajando todo tipo de investimento. Ao contrair uma dívida bancária dos terceiros sob o pretexto de uma instabilidade política e militar, os ex-governantes mostraram-se incoerentes na forma de gerir a economia nacional.

Terceiro, dependo das circunstâncias e da necessidade de intervenção, o Estado pode agir de duas formas:

1.    Através de uma política conjuntural (intervenção a curto termo com objectivo de controlar a demanda global)

2.    Através de uma política estrutural que se preocupa mais com as condições de funcionamento dos mercados e do potencial de crescimento económico a longo termo.

A operação de resgate pode ser considerada como uma política conjuntural que é uma combinação da política monetária e orçamental. Os sustentos dessa política são essencialmente baseados nas políticas monetárias e de câmbio para agir sobre a liquidez. E como a Guiné-Bissau não tem o controlo da sua política monetária devido à zona monetária UEMOA onde está inserida, o Estado (governo, neste caso) não pode agir sobre a massa monetária, nem sobre as taxas de juros para incentivar o investimento. Aliás, a sua política orçamental e fiscal carece de sustentabilidade porque depende fortemente das ajudas externas e a sua capacidade de gerar receitas é fraca. Então a tentativa de salvar os bancos com o pretexto de estimular a demanda global tem pouco chance de sucesso, com previsões praticamente nulas.

Quarto e último, a teoria de Relance Económica de um dos melhores economistas de todos os tempos, John Maynard Keynes (1883-1946), diz o seguinte: O governo pode aumentar as suas despesas públicas e reduzir impostos e a receita fiscal para aumentar a demanda global e estimular a economia. O economista britânico sugere a injecção de dinheiro líquido na economia através de investimentos nos novos projectos, como forma de permitir as empresas aumentar a produção, gerar lucros, criar mais empregos e melhorar salários. Keynes, por último, fala do aumento de salários como forma de aumentar o consumo de bens produzidos. Estas são as formas mais coerentes e universais de relançar a economia de um país.

Lições económicas de lado, para além do processo de resgate ter sido conduzido com uma total falta de transparência (e em secretismo), ele também carece de coerência micro e macroeconómica, técnica e intelectual.

*Economista e Planificador Financeiro junto ao Royal Bank de Canadá

dokainternacionaldenunciante

A Baleia-azul é o maior animal da Terra. Ela é tão grande que cinquenta pessoas poderiam ficar na sua língua e um bebê humano poderia engatinhar através das principais artérias desse animal.


Achei Curioso


Correspondente da RFI em Burkina Faso relata ataques terroristas em Uagadugu

Coluna de fumaça após explosão no centro da capital de Burkina Faso, Uagadugu, nesta sexta-feira (2).
Ahmed OUOBA / AFP

A capital do Burkina Faso foi alvo de um ataque terrorista na manhã desta sexta-feira (2). De acordo com as últimas informações, o atentado visou a embaixada da França e o Estado-Maior das Forças Armadas. 

Fábia Belém, correspondente da RFI em Uagadugu

As informações ainda são desencontradas, mas, segundo relatos de testemunhas, a ação dos terroristas teria começado por volta das 10h em Uagadugu, capital do Burkina Faso (7h em Brasília). De acordo com um comunicado do governo burquinabê, foram dois ataques coordenados: um contra a embaixada da França e outro contra a sede das Forças Armadas.

No total, sete membros das forças de segurança morreram. Outras 50 pessoas ficaram feridas. O governo burquinabê abriu um centro médico de emergência no Estádio Municipal de Uagadugu para socorrer as vítimas.

As autoridades garantem que o ataque contra a embaixada francesa foi frustrado. Os terroristas tentaram, mas não teriam conseguido entrar no prédio; quatro dele teriam sido abatidos. 

A situação na embaixada foi controlada no início da tarde, segundo o ministro das Relações Exteriores da França, Jean Yves le Drian. Já o ataque ao Estado Maior das Forças Armadas continua. Forças de segurança do país trabalham no local.

Brasileiros em Uagadugu

Além de calma, o governo burquinabê pede que a população evite circular na região dos ataques. A Embaixada do Brasil em Uagadugu divulgou uma mensagem no Facebook pedindo aos brasileiros que não frequentem o centro da capital. Mas a própria nota salienta que muitas das informações divulgadas sobre o ataque neste momento são imprecisas.

O Ministério Público de Paris declarou que abriu investigação por tentativa de assassinatos terroristas. De acordo com o governo da França, não há franceses entre as vítimas dos atentados.

Ataques de 2016 e 2017

Em agosto do ano passado um ataque terrorista a um café situado no centro de Uagadugu deixou 18 mortos. No ano anterior, em janeiro de 2016, terroristas ligados à al-Qaeda atacaram um hotel e um café, também na capital do Burkina Faso, matando 30 pessoas de 18 nacionalidades diferentes. 

RFI

Guiné-Bissau: "Problemas políticos e sociais sérios põem em causa a unidade nacional", diz historiador

A preocupação é manifestada pelo historiador guineense, Julião Sousa, que defende recuperação de alguns aspetos que fizeram parte do ideário de Amílcar Cabral, para se definir uma nova rota para o futuro da Guiné-Bissau.

Participantes na conferência “Amílcar Cabral – O Combatente Anónimo pelos Direitos Fundamentais da Humanidade”

Não há uma perspetiva clara do que será a Guiné-Bissau dentro de 50 anos. A preocupação foi manifestada pelo historiador guineense, Julião Sousa, à margem de uma conferência em Lisboa sobre a figura do engenheiro agrónomo, Amílcar Cabral, que é considerado “o pai da independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde”, assassinado a 20 de janeiro de 1973, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas. 

A conferência internacional sobre “Amílcar Cabral – O Combatente Anónimo pelos Direitos Fundamentais da Humanidade”, decorre até este sábado (03.03), no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa

Instabilidade política

A maior parte dos políticos guineenses fala recorrentemente da figura e da dimensão de Amílcar Cabral. No entanto, muitos dos princípios, entre os quais, unidade e ligação entre teoria e prática, defendidos por Amílcar Cabral, não são implementados na atualidade. Na opinião do académico guineense, Julião Sousa, "a instabilidade política não tem ajudado a recuperar alguns desses ideais", de modo a se dar um novo rumo ao desenvolvimento da Guiné-Bissau.

"O problema é que temos que sair do discurso, das narrativas, e passar para a ação, para a prática. E isso não tem sido possível, justamente, por causa da instabilidade política, que tem sido recorrente no nosso país. Portanto, creio que isso também impede um pouco que se possa cumprir, de fato, com [os ideais de] Amílcar Cabral", destaca o historiador.

Aprender com o passado a melhorar o futuro

Julião Sousa reconhece, no entanto, que há alguma tentativa para recuperar os ideais daquele que foi o líder da luta de libertação contra o colonialismo português, e que sempre se bateu pela unidade nacional. 

"Essa divisão que nós temos na nossa sociedade, é uma divisão que é muito grave, que pode vir a arrastar-se para situações de violência sistémica. Isso não tem sido debatido, justamente, por causa da instabilidade política recorrente, que não deixa espaço para que haja reflexões profundas sobre temáticas que realmente interessam."

Para o historiador, outro dos valores que Cabral defendia, era a aposta na educação."Estou convencido que se retomássemos a questão da educação, alguns projetos na área do turismo – mas um turismo que fosse sustentável – e resolvessemos alguns problemas na área da saúde e até mesmo na justiça, nós certamente estaríamos a fazer um grande trabalho. Porque, de fato, o papel da classe política e do Estado, enquanto instituição, é justamente, criar condições para que haja melhores condições de vida material das pessoas."

O académico insiste ainda, que a formação dos jovens guineenses deve ser uma prioridade. "Porque no futuro, quem tiver bons quadros, é quem vai liderar os processos mundiais".

Amílcar Cabral

Uma eterna referência

A investigadora cabo-verdiana, Aurora Almada e Santos, uma das coordenadoras deste fórum académico, diz que ainda há muito para se estudar sobre Amílcar Cabral, sob diferentes facetas. A propósito dos seus ideais, acrescenta que ele será sempre uma referência.

"Eu acho que Cabral, de certa forma, foi bafejado pela sorte, porque as ideias dele não tiveram aquele confronto com a realidade. Portanto, nós não sabemos o que é que teria acontecido se ele realmente tivesse sobrevivido e se ele tivesse avançado para a implementação prática das suas ideias. Isso seria fazer futurologia. Após Amílcar Cabral, outras pessoas assumiram a direção do país e  deram um rumo de acordo com aquilo que entendiam. Mas acho que os ideais de Cabral, de certa forma, hão de perdurar."

Aurora Almada Santos

Aurora Santos afirma ainda qual o rumo que a Guiné deve seguir."A Guiné-Bissau é um país independente tanto quanto Cabo Verde. Portanto, o que falta é vencer os desafios, consolidar a democracia, ter instituições estáveis e contribuir para o desenvolvimento do país".

Símbolo da Pátria

O comandante, Pedro Pires, que dirige a Fundação Amílcar Cabral, está entre os convidados da conferência. O ex-presidente cabo-verdiano reafirma o interesse na difusão do debate sobre a figura de Cabral, pelo lugar cimeiro que ocupa no imaginário dos povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde. 

"Nós vimos Amílcar Cabral como o herói que encarnou uma luta dura, mas vitoriosa. Mas também vemos Amílcar Cabral como um mito fundador. É uma referência tanto em Cabo Verde, como na Guiné-Bissau. É esse mito e essa personalidade forte, do nosso imaginário, que queremos que fique mais forte ainda."

m.dw.com/pt

Infraestruturas - Presidente da República promete reactivar fábrica de transformação de frutas em 30 dias

Bissau, 02 Mar 18 (ANG) – O Presidente da República, José Mário Vaz, garantiu hoje que dentro de um mês, a fábrica de transformação de frutas em compotas de mangas e tomates entra em funcionamento.


Em declarações à  imprensa no final de uma visita àquela unidade fabril situada na localidade de Safim, o Chefe de estado revelou que teve a oportunidade de se inteirar dos problemas que originou o não funcionamento daquela unidade fabril, há já três anos.

Prometeu por outro lado que ainda hoje irá sentar a mesma mesa com o Embaixador da Índia e o responsável da fábrica para tentarem encontrar uma solução para pôr a  fábrica em função, para assim ajudar na redução de números de desempregados na Guiné-Bissau.

José Mário Vaz acrescentou  que com a abertura da referida fabrica, o país irá ganhar através da cobrança de impostos, assim como no crescimento do Produto Interno Bruto 
“É uma fábrica com a capacidade de transformação de  uma tonelada de mangas por hora, e quinhentos quilos de tomate no mesmo período” sustentou o Chefe de Estado.

Por seu turno, o Embaixador da República da Índia, Rajeev Kumar explicou que se deslocou ao pais, justamente, para negociar com o Presidente da República José Mário Vaz, a possibilidade da abertura desta unidade fabril que “no futuro irá beneficiar ao povo da Guiné-Bissau”.

As obras da fábrica de transformação de frutas em compotas na Guiné-Bissau “SEFTECH INDIA” iniciaram em 2013 e terminaram dois anos depois.  

ANG\LLA/JAM/SG

Energia - Mansoa beneficia de nova rede eléctrica pública

Bissau, 02 Mar 18 (ANG) - A cidade de Mansoa, na região Oio vai em breve beneficiar de instalação de nova rede pública de iluminação, financiada pelo Banco Ocidental Africano de Desenvolvimento (BOAD), no quadro do projecto de valorização do Rio Gâmbia (OMVG), noticiou a rádio Sol Mansi.

Citado pela Radio Sol Mansi, o Director de centro de produção da energia eléctrica para as regiões, Augusto Lima não especificou o montante que será aplicado no projecto, tendo limitado a afirmar que Mansoa é uma das zonas mais desfavorecidas em termos da iluminação a nível do pais.

“Estamos a acertar pequenos detalhes antes do inicio dos trabalhos de instalações da rede eléctrica”, disse acrescentado que isso vai ajudar bastante as populações daquela zona.

“A corrente eléctrica ajuda na conservação de alimentos, na iluminação assim como na realização de outras actividades, por isso, a oportunidade de beneficiar dela é sempre de louvar”, referiu Augusto Lima.

Aquele responsável informou que no quadro do projecto da OMVG, será instalada uma poste de transformação da corrente eléctrica oriunda da Barragem de Kaleta (Guiné-Conacri) para cobrir todo o pais.

ANG/AALS/JAM/SG

OS HIPOTÉTICOS DESVIOS E ENRIQUECIMENTO ILICITO DOS ACTUAIS GOVERNANTES SÃO UMA MENTIRA SOBRE GOVERNO DO GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ

Fonte: Ditadura do Progresso




GOVERNO MÁQUINA DE GUERRA, DE TRABALHO E DE CONSTRUÇÃO DEIXA MARCA INDELÉVEL DE COMBATE A CORRUPÇÃO E DE SANEAMENTO DAS FINANÇAS PUBLICAS, SALDANDO TODAS AS DIVIDAS COM OS SERVIDORES DE ESTADO, INCLUINDO EMBAIXADAS, ORGANISMOS INTERNACIONAIS, PESSOAL DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO SALDANDO TODAS AS DIVIDAS - EXCEPTO COM MEMBROS DO GOVERNO E DOS SEUS GABINETES.

É PURA ESPECULAÇÃO E MENTIRA DIZER QUE OS MEMBROS DO GOVERNO CESSANTE DESVIARAM FUNDOS EM PROVEITO PRÓPRIO - É MENTIRA E ESPECULAÇÃO PARA ENSOMBRAR O DESEMPENHO DESTE EXECUTIVO DO GENERAL.

DIZER QUE HOUVE DESVIOS É ESTAR A BRINCAR COM A CONSCIENCIA E INTELIGÊNCIA DO MINISTRO DE ESTADO FADIA, DOS REPRESENTANTES DO FMI, DO BANCO MUNDIAL E DO PRÓPRIO PRESIDENTE JOMAV – HOMEM DO POVO. 

CERTAMENTE QUE TODOS SE LEMBRAM DA ALTURA E CONTEXTO EM QUE O PRESIDENTE JOMAV APELIDOU ESTE GOVERNO DE “MAQUINA DE GUERRA, DE TRABALHO E DE CONSTRUÇÃO” ! 

MEUS SENHORES ESTAS FRASES NÃO FORAM PROFERIDAS OU DITAS AO ACASO PELO PRESIDENTE JOMAV “ABAPUNDJA”, POIS QUE ENCERRA E OU TEVE UMA CARGA POLITICA E EMOCIONAL MUITO FORTE. CALARAM FUNDO NOS CORAÇÕES E CONSCIENCIA DOS AINDA ACTUAIS GOVERNANTES, QUE SE ENVEREDARAM PELO APERTO DE CINTOS E PELO EMAGRECIMENTO DAS GORDURAS DE ESTADO HERDADAS DOS GOVERNOS “MADE IN DSP” (DO PRÓPRIO E DE CARLOS CORREIA). 

É UMA QUIMERA E PURA ILUSÃO FALAR-SE DE DESVIOS E DE CORRUPÇÃO DO GOVERNO DE SISSOKÓ EMBALÓ, POIS QUE MESMO ANTES DA PRESIDENCIA ABERTA E DAS ORIENTAÇÕES E DIRECTRIZES EMITIDAS PELO PRESIDENTE DE TODOS OS GUINEENSES JÁ O CHEFE DO EXECUTIVO TINHA DADO INDICAÇÕES PARA CONTENÇÃO DE DESPESAS, O QUE PERMITIU NA PRÁTICA A CONCENTRAÇÃO DOS DINHEIROS DE ESTADO NOS COFRES DE ESTADO. E MAIS, HOUVE ATÉ CENTRALIZAÇÃO DAS DESPESAS DE ESTADO. 

LEMBRAM-SE TODOS QUE OS DINHEIROS OU DESPESAS DE ESTADO PASSARAM A SER PENEIRADOS PELO HISTÓRICO COMITÉ DE TESOURARIA SÁBIA E ASSERTIVAMENTE DIRIGIDO PELO MINISTRO DE ESTADO JOÃO ALADJE MAMADU FADIA, QUE ATÉ GANHOU FAMA DE INSENSÍVEL E DESUMANO, DADO AO RIGOR E DISCIPLINA FINANCEIRA? 

EM CONSEQUENCIA DESTAS MEDIDAS E DE APERTO DE CINTOS OS MEMBROS DO GOVERNO DO GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ DERAM O EXEMPLO DE AUSTERIDADE E DE SACRIFICIOS, MESMO A PONTO DE CONSENTIREM SACIFICIOS DE ATRASO DE RESPECTIVOS SUBSIDIOS, QUE JÁ ACUMULARAM 10 MESES E SEM FUNDOS DE MANEIOS, CUJO PAGAMENTO TAMBÉM FOI IRREGULAR. 

EM RESUMO, NÃO SE PASMEM QUANDO CONCLUIR-MOS QUE OS MEMBROS DO GOVERNO E SEUS RESPECTIVOS GABINETES ESTÃO POBRES E QUE MUITOS ESTÃO VEGETANDO E SE GOVERNANDO APENAS COM SALÁRIO DE MENOS DE 400MMIL E COM DIVIDAS PARTICULARES DE AMIGOS, PARENTES E CONHECIDOS. 

ESTAMOS PERANTE VILÕES OU HERÓIS, QUE ADIARAM SUAS NECESSIDADES DURANTE MAIS DE 10 MESES?

RESPEITEM ESTES PATRIOTAS, QUE AINDA AGUARDAM, EM SILÊNCIO, PELO PAGAMENTO DE SEUS RESPECTIVOS SUBSÍDIOS DE REPRESENTAÇÃO – DIREITOS ADQUIRIDOS.

É CASO PARA SE DIZER QUE O GOVERNO ENTESOROU, ACUMULANDO MUITO DINHEIRO DE ESTADO, PAGANDO A TUDO E TODOS... MAS NÃO TEVE A ARTE DE PAGAR A SÍ PRÓPRIO. CONTUDO, TRATAM OS SEUS MEMBROS DE CORRUPTOS. 

VIVA A GUINÉ BISSAU 

VIVA O PRESIDENTE JOMAV “ABAPUNDJA” – HOMI KU POVU MISTI !

É MESMO TRISTE, NÉ?!?!????:



bambaramdipadida

PERGUNTA DO DIA:👇

Nfala, bô na iabri PERNAS pa CNE pudi padidu ou não? Caso bô bim dicidi iabril, bô tem pacensa ka bô faci kila nha trass, pabia n'misti odja bô rostu ki dia!

Tudu i na boss ki sta, pabia aboss ki sta na iari-iari pa puder. Jomav kila puder sim, i tenel nam tok i sobra. Si bô misti bô continua fitchal...




Fonte: Abel Djassi

ARRANCAM OBRAS PARA RECUPERAÇÃO DAS JUNTAS DE DILATAÇÃO DA PONTE AMÍLCAR CABRAL


Já estão em curso as obras para a reabilitação de uma das juntas de dilatação da ponte Amílcar Cabral, em João Landim, que liga Bissau a zona norte do país, concretamente região de Cacheu, que se encontra num estado avançado de degradação

Na passada segunda-feira (26) a Rádio Sol Mansi (RSM) fez uma reportagem demonstrando o estado em que se encontra da ponte construída em 2003 mas que há muitos meses mais de oito (08) centímetros de uma das juntas de dilatação da ponte está cortada.

Na altura, os populares ouvidos pela nossa reportagem dizem estar preocupados com a situação e acusam o Estado de falta de responsabilidade “porque as pessoas correm risco de cair na água”.

Segundo informações as obras que começaram esta quinta-feira são provisórias e o governo irá efectual "brevemente" obras difinitivas na ponte.

A reportagem da RSM tem efeito e esta quinta-feira o director-geral das Infra-estruturas de transporte, Luís Miguel da Silva Malú, enviou imagens á RSM confirmando o início das obras.

Luís adianta ainda que também as placas foram recolocadas nas vias de João landim.

Na passada segunda-feira tinha confirmado que a degradação deve-se a com a falta de manutenção periódica da ponte.

Uma notícia que a RSM continua a acompanhar para saber mais detalhes da informação.


Reportagem: Elisangila Raisa Silva dos Santos

radiosolmansi

MOTORISTAS AMEAÇAM PARALISAR ATIVIDADES PELA ABERTURA E FECHO DAS PARAGENS

Os motoristas dos transportes públicos ameaçam paralisar nos próximos dias as suas atividades laborais.

Os condutores exigem da direção Viação e Transportes Terrestres a reconsiderar a medida sobre abertura das paragens, a partir as 06 horas da madrugada e fecho das mesmas às 19 horas.

Em conferência de imprensa realizada hoje, em Bissau, porta-voz dos motoristas da paragem central acusa os funcionários de viação de estarem a promover a corrupção na instituição.

Quatro responsáveis da Viação e Transportes dispões de viaturas de luxos, terrenos e a esbanjar dinheiro”.

Laurentino Silva Morgado, disse que os acidentes de viação registados nos últimos dias vêm na sequência das más qualidades das estradas.

Recordamos que, o Governo ditou as 06 horas de manhã para abertura das paragens e fecho das mesmas, a partir das 19 horas, a lei está a incomodar os condutores.

Notabanca; 01.03.2018

Homem Quando é Bem Tratado Em Casa Não Procura Mulher Na Rua!