segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

MÉXICO: Menino de 7 anos morre no México após ser mordido por morcego... Irmã está em estado grave.

© iStock

Notícias ao Minuto 02/01/23 

Os Serviços de Saúde de Oaxaca, no México, confirmaram hoje a presença do vírus causador da raiva no menino de sete anos que morreu a 28 de dezembro.

Alma Lilia Velasco Hernández, Secretária de Saúde de Oaxaca, especificou que foram realizadas duas técnicas laboratoriais através do procedimento de necropsia realizado no menor, que revelou a presença da variante B3 do vírus da raiva. 

Aracely, de oito anos, irmã da criança falecida e também infectada pelo vírus transmitido por picada de morcego que deu origem a encefalite, continua sedada e sujeita a ventilação artificial na unidade de terapia intensiva do hospital Aurelio Valvieso.  

Para evitar novos casos, as autoridades visitaram 113 casas, com um total de 714 habitantes, dos quais 99 tinham animais de estimação, como cães e gatos. O processo durou três dias. 

Foram aplicadas 329 doses de vacina antirrábica canina e felina, o que corresponde a 89,7% do total da população registada. 

Por fim, o Ministério da Promoção Agroalimentar e Desenvolvimento Rural anunciou que serão aplicadas cerca de 200 mil vacinas em bovinos, em todas as regiões, para evitar a possibilidade de propagação da doença. 


Leia Também: Número de mortes em ataque a prisão no México sobe para 19

Rapto de comerciante: PRS RESPONSABILIZA O GOVERNO PELA “INAÇÃO E CUMPLICIDADE”

Por: Tiago Seide JORNAL ODEMOCRATA  02/01/2023 

O Partido da Renovação Social (PRS) responsabiliza o governo pela sua “inação e indisfarçável cumplicidade” face às sucessivas ondas de ataques contra cidadãos indefesos.

Em reação ao rapto e espancamento do cidadão Ussumane Baldé, antigo comerciante do mercado central de Bissau, por um grupo de homens armados no dia 30 de dezembro de 2022, o PRS diz condenar com veemência o ato que qualificou “brutal, bárbaro e selvático indigno” num estado de direito e democrático. 

“O Partido da Renovação Social (PRS) tomou conhecimento de mais um caso de um cidadão nacional de nome Ussumane Baldé, vítima de rapto e espancamento por homens armados e fardados não identificados que derramaram o sangue do nosso irmão, supostamente por ter reivindicado, com os demais colegas, sobre a situação do mercado central” lê-se no comunicado consultado por O Democrata esta segunda-feira, 02 de janeiro de 2023.

Para o PRS, o “modus operandi do dito grupo de homens encapuzados” não passa de milícias ao serviço do regime para impulsionar o estado de terror na República da Guiné- Bissau, cujo único propósito é dotar-se de um poder altamente “autoritário, coercivo e intimidativo” para controlar os recursos do país como bem entender.

Neste sentido, os renovadores apelam a comunidade internacional não só a estar atento aos sistemáticos acontecimentos violadores dos direitos humanos, mas também a agir preventivamente, por forma a evitar possível caos, porquanto os sucessivos apelos e condenação não têm surtido efeitos desejáveis, nem parecem “incomodar o regime”.

Por fim, os renovadores apelam a todos os cidadãos patriotas para se erguerem, desde já, para uma “frente comum”, visto que as conquistas democráticas estão fortemente ameaçadas pelo poder instalado que, definitivamente, “teima em semear o terror no nosso país”.

Entretanto, na sua página oficial no Facebook, a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) associou o rapto e espancamento aos protestos dos ex-ocupantes do mercado Central  contra os procedimentos que culminaram com a concessão da gestão do referido mercado reconstruído a uma empresa.

“A LGDH condena este ato criminoso que vem engrossar a extensa lista de raptos e espancamentos de cidadãos, perpetrados pelas milícias ao serviço do terror, com a finalidade de intimidar e coarctar o exercício das liberdades fundamentais” lê-se no comunicado da organização.


UCRÂNIA/RÚSSIA: Kyiv reivindica ataque que mata "centenas" de soldados russos

© Lusa

POR LUSA  02/01/23 

O exército ucraniano reivindicou hoje o ataque que a Rússia diz ter matado 63 soldados russos em Makiivka, mas que os 'media' russos e ucranianos dizem ter feito centenas de vítimas mortais.

"Em 31 de dezembro, até 10 unidades de equipamento militar inimigo de vários tipos foram destruídas ou danificadas" em Makiivka, região de Donetsk, disse o Estado-Maior ucraniano, numa mensagem na rede social Facebook, indicando que o número de perdas dos recursos humanos russos estava ainda a ser avaliado.

De acordo com relatos de vários 'media' russos e ucranianos, centenas de soldados russos, recentemente mobilizados para a invasão da Ucrânia, terão sido mortos no edifício da Escola Politécnica na cidade de Makiivka, na região de Donetsk.

O canal televisivo russo Tsagrad estima a contabilidade das vítimas em "centenas de pessoas" e o canal pró-russo Operational Reports, na rede social Telegram, indica 500 mortes.

Alguns 'media' ucranianos citam o departamento de comunicações das Forças Armadas da Ucrânia indicando 400 soldados russos mortos, bem como mais 300 feridos.

Já hoje, o Governo russo tinha confirmado a morte de mais de 60 militares num ataque do Exército ucraniano com foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS) contra uma cidade da região de Donetsk.

O Ministério da Defesa da Rússia começou por dizer que 63 soldados foram mortos no ataque, que atingiu um ponto de implantação temporário na cidade de Makivka.

Poucas horas depois, o Centro Conjunto de Controlo e Coordenação de Assuntos para os Crimes de Guerra da Ucrânia confirmava que as Forças Armadas ucranianas tinham realizado vários ataques de artilharia contra a cidade de Donetsk.

De forma mais pormenorizada, o jornalista ucraniano Bohdan Butkevych citava fontes que referiam que os HIMARS tinham "feito ruir o prédio da escola como um castelo de cartas", mencionando a morte de cerca de 300 soldados russos.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.884 civis mortos e 10.947 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Sistema elétrico ucraniano está "totalmente sob controlo"


Conversei com o presidente da Guiné Bissau, @USEmbalo, importante país africano e também de língua portuguesa. Manifestei que o Brasil irá voltar a ter a África como uma prioridade nas suas relações com o mundo. 🇧🇷🇬🇼

@LulaOficial

BRASIL: Para que serve a arma 'futurista' usada na tomada de posse de Lula?... A DroneGun Tactical serve para interromper a comunicação entre o drone e o respetivo piloto.

© Getty Images Para que serve a arma 'futurista' usada na tomada de posse de Lula? A DroneGun Tactical serve para interromper a comunicação entre o drone e o respetivo piloto.

Notícias ao Minuto  02/01/23 

O Brasil teve no domingo, dia 1 de janeiro, a tomada de posse de Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília, com o evento a ter sido alvo de fortes medidas de segurança para evitar colocar em risco a vida do nosso presidente.

Uma destas medidas foi a existência de armamento para abater drones, com fotografias a terem captado agentes de segurança equipados com esta arma de aspeto futurista. A arma que pode ver abaixo tem o nome DroneGun Tactical e permite aos operadores cortar as comunicações entre drones não autorizados e quem os controla.

Esta arma é eficaz contra drones de qualquer modelo ou marca e permite ao operador controlar o drone em questão e pousá-lo numa zona segura. O aparelho também permite localizar o piloto do drone, com uma funcionalidade que faz com que a pequena aeronave pouse no mesmo local de onde iniciou o voo.

Conta o site UOL que a fabricante deste equipamento é a australiana Drone Shield, que diz que a arma é eficaz a uma distância superior a 1km e que pode ser utilizada durante duas horas seguidas com uma única carga.

Pode ver acima uma galeria com imagens de um agente da Polícia Federal do Brasil equipado com esta arma.

Astrónomos descobriram mais de 200 novos planetas em 2022... Todavia, apenas 4% destes planetas é de composição rochosa.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  02/01/23 

Todos os anos há evoluções no que diz respeito à exploração espacial, com os cientistas, astrónomos e investigadores a fazerem novas descobertos no Universo que nos rodeia.

Em 2022 não foi diferente e, de acordo com o site BGR, foram descobertos mais de 200 novos planetas só no ano passado - o que faz com que seja conhecido um total superior a 5 mil planetas. Todavia, acredita-se que apenas 4% desta quantidade diga respeito a planetas rochosos.

Serve recordar que 2022 foi o ano em que a NASA lançou o muito aguardado James Webb, o telescópio espacial mais avançado alguma vez lançado e que ajudará a expandir os limites do conhecimento acerca do Espaço.


Leia Também: As melhores fotografias do Espaço de 2022

GAZPROM: Exportações de gás da Gazprom caem 45,1% em 2022

© NIKOLAY DOYCHINOV/AFP via Getty Images

POR LUSA  02/01/23 

As exportações de gás da Gazprom para os países não pertencentes ao bloco soviético, principalmente a Europa, recuaram em 45,1% este ano, anunciou hoje a empresa de energia russa.

O presidente executivo da Gazprom, Alexei Miller, disse em comunicado que o grupo energético embarcou 100.900 milhões de metros cúbicos de gás em 2022 para os países longínquos, ou seja que não incluem as antigas repúblicas soviéticas.

Em 2021, a Gazprom tinha exportado 185.1000 milhões de metros cúbicos para esses mesmos países.

Após as sanções económicas impostas pelo Ocidente contra a Rússia, em reação à sua intervenção militar na Ucrânia, Moscovo reduziu drasticamente as suas exportações de hidrocarbonetos para a União Europeia (UE).

No início de dezembro, a UE, os países do G7 e a Austrália também concordaram em limitar o preço das exportações de petróleo da Rússia a 60 dólares o barril, na esperança de privar a Rússia de obter receitas.

Em resposta, a Rússia anunciou que proibiria a partir de 1.º de fevereiro a venda do seu petróleo a países estrangeiros que usem este limite do preço de petróleo.

Para compensar as perdas, a Rússia está tentar aumentar as suas entregas.

Desde que invadiu a Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado, a Rússia diminuiu os seus fornecimentos de gás à Europa em resposta às sanções que lhe têm sido impostas devido à guerra na Ucrânia.

Os países europeus, por sua vez, também têm procurado reduzir a sua excessiva dependência dos fornecimentos russos, recorrendo a outros mercados, nomeadamente os Estados Unidos.

De acordo com os dados da Gazprom, citados pela agência Efe, a empresa russa produziu 394.100 milhões de metros cúbicos de gás entre 01 de janeiro e 15 de dezembro do ano passado, o que representa uma queda de 19,6%, isto é, 96.300 milhões de metros cúbicos relativamente a 2021.

A Gazprom revelou ainda no comunicado divulgado que as exportações de gás para a China têm aumentado utilizando o gasoduto "Power of Siberia" e ao abrigo de um contrato de longo prazo com a China National Petroleum Corporation (CNPC).

O gigante do gás russo disse também que as entregas "excedem regularmente as quantidades diárias estipuladas no contrato".

Algumas horas depois de terem sido divulgados estes resultados sobre a Gazprom, o Presidente russo, Vladimir Putin, garantiu que a Rússia vai aumentar o fornecimento de gás à Ásia para 88.000 milhões de metros cúbicos até 2030.

"Um passo importante para reduzir o impacto das sanções e outras ações hostis contra a Rússia será o desenvolvimento de infraestruturas portuárias e de condutas no sul e no leste, incluindo o aumento da exportação de gás natural", explicou o líder russo.

Putin referiu também que o aumento será possível com projetos como o campo de Kovyktinskoye na Sibéria, o gasoduto "Power of Siberia 2", que passará pela Mongólia até à China, e a rota do Extremo Oriente.

Estes projetos aumentarão o fornecimento de gás à Ásia para 48.000 milhões de metros cúbicos até 2025 e 88.000 milhões de metros cúbicos até 2030, adiantou o Presidente russo.

O líder russo disse também que os novos projetos de gás natural liquefeito em Yamal (norte) aumentarão a produção em 70.000 milhões de metros cúbicos até 2030, o que permitirá expandir a geografia das exportações.

A venda de petróleo da Rússia para "países amigos" aumentou quase 25% nos primeiros nove meses de 2022, disse ainda Putin numa reunião do Conselho para o Desenvolvimento Estratégico e Projetos Nacionais.

Na sequência do limite imposto pelo G7, Austrália e União Europeia ao petróleo russo, bem como do embargo da UE ao petróleo bruto através do transporte marítimo, Putin disse que a Rússia vai redirecionar o fornecimento dos seus recursos energéticos para os mercados de países amigos.

Continuará também a procurar novos parceiros promissores em regiões de rápido crescimento da economia mundial, nomeadamente na Ásia, América Latina, África e no Médio Oriente, acrescentou.

Senegal. Agressão a deputada grávida condena dois deputados à prisão

© Getty Images

POR LUSA  02/01/23 

Dois deputados da oposição no Senegal foram hoje condenados a seis meses de prisão por terem agredido uma deputada grávida na Assembleia Nacional, segundo a agência France-Presse (AFP).

Massata Samb, um dos deputados, atacou Amy Ndiaye Gniby, deputada da coligação governante, em 1 de dezembro, por causa de declarações que tinha feito contra Moustapha Sy, líder de um membro da principal coligação da oposição, o Partido da Unidade e Reunião (PUR), que não é membro do parlamento mas é um marabu (religioso muçulmano) influente no Senegal.

O deputado esbofeteou Ndiaye Gniby, que depois lhe atirou uma cadeira para repelir o ataque. O outro deputado, Mamadou Niang, deu-lhe então um pontapé no estômago, já depois de a deputada ter caído ao chão.

Amy Ndiaye foi hospitalizada após o incidente e corre o risco de perder o bebé, disse o seu advogado, Baboucar Cissé, durante o julgamento. Apesar de ter tido alta do hospital, a deputada permanece "numa situação extremamente difícil", acrescentou.

Os dois deputados, presos desde 15 de dezembro, foram julgados em 19 de dezembro pelo tribunal por flagrante delito em Dacar.

O tribunal também os condenou hoje a pagar uma multa de 100.000 francos CFA (150 euros) cada, e uma indemnização "conjunta" de cinco milhões de francos CFA (7.625 euros) por "ataque e agressão" a Amy Ndiaye.

A acusação tinha pedido dois anos de prisão.

Os deputados não estavam presentes quando a sentença foi lida. "Eles permanecerão na prisão enquanto recorremos", disse Abdy Nar Ndiaye, um dos advogados de defesa, à AFP.

Durante o julgamento, dos deputados negaram as acusações de agressão, apesar de haver vídeos do incidente, uma vez que o ataque ocorreu durante um debate sobre o orçamento, que estava a ser transmitido em direto na televisão.

A defesa dos dois deputados argumentou que o julgamento não se podia realizar devido à imunidade parlamentar dos seus clientes, mas o tribunal ordenou o levantamento da imunidade.

O incidente foi visto como sintomático das tensões entre a oposição e a maioria, da violência contra as mulheres e do estatuto de intocável do marabu.

As tensões políticas no Senegal têm sido elevadas desde 2021, na sequência da detenção do principal líder da oposição, Ousmane Sonko, que levou a protestos antigovernamentais que deixaram pelo menos 13 pessoas mortas e centenas feridas.

A coligação governamental perdeu a sua maioria absoluta nas eleições legislativas de julho, o que deu equilíbrio de poder na Assembleia, num contexto político tenso.

O Presidente, Macky Sall, eleito em 2012 por sete anos e reeleito em 2019 por cinco anos, permanece em silêncio sobre as suas intenções para as eleições presidenciais de 2024.

GUERRA NA UCRÂNIA: Polónia. Mais de 7 milhões refugiados já voltaram para a Ucrânia

© Getty Images

POR LUSA  02/01/23 

O número de refugiados ucranianos que cruzou a fronteira para a Polónia desde o início da guerra ronda os nove milhões, avançaram esta segunda-feira as autoridades polacas, indicando, porém, que mais de sete milhões já regressaram ao território ucraniano.

Segundo a guarda fronteiriça polaca, até 1 de janeiro de 2023, foi registada a entrada na Polónia de pelo menos 8,8 milhões de pessoas, embora cerca de 7,2 milhões tenham, entretanto, saído do território para regressar à Ucrânia, país que é alvo de uma ofensiva militar russa desde fevereiro do ano passado.

Responsáveis russos têm atribuído o aumento do fluxo de migração a "ações do Ocidente", tendo o deputado e presidente da comissão de política de Informação do Senado russo, Alexei Pushkov, referido que o crescimento do número de refugiados ucranianos se deveu a "todas as guerras iniciadas ou provocadas por países ocidentais".

"Novas ondas de refugiados afetam a Europa à medida que começam guerras como as do Iraque, da Líbia, da Síria, do Afeganistão ou da Ucrânia", afirmou o representante, citado pela agência de notícias russa TASS.

Pushkov adiantou ainda que a França "já cedeu à pressão", mas que "o Reino Unido não conseguirá enfrentar o problema apesar de ter abandonado a União Europeia (UE) e as suas quotas migratórias".

No início de dezembro passado, o organismo europeu de estatísticas, o Eurostat, indicava que a Polónia continuava em outubro a ser o Estado-membro da UE que tinha recebido o maior número de ucranianos fugidos da guerra (54.520).

Depois da Polónia, o país com mais ucranianos com estatuto de proteção temporária era a Alemanha (37.595), seguida pela Itália (8.620), Roménia (8.425) e Bulgária (7.250).

O serviço de estatísticas da UE destacou ainda que, de setembro para outubro, o número de ucranianos que receberam proteção temporária recuou em 22 dos 26 Estados-membros que apresentam dados.

As maiores descidas foram observadas na Alemanha (menos 14.385 de setembro para outubro), em Itália (3.750), na Roménia (1.290) e na Dinamarca (1.020).

A Bulgária (2.770), Irlanda (1.210), Polónia (975) e Hungria (20) foram os países que registaram subidas.

Portugal concedeu, em outubro, 1.165 proteções temporárias a ucranianos.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas - 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.884 civis mortos e 10.947 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

BEBIDAS ALCOÓLICAS: 'Dry January'. Os benefícios de não beber álcool durante um mês... Especialistas explicam que melhorias vai sentir a cada semana.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  02/01/23 

Nunca ouviu falar da 'Dry January'? Trata-se de uma campanha de saúde global e que incentiva as pessoas a deixar de beber álcool durante o primeiro mês do ano. Para entender quais são, realmente, os benefícios deste 'desafio', a cada semana, o jornal britânico Metro falou com alguns especialistas. 

Primeira semana 

Niall Campbell, médico e especialista em vícios do Priory Group, um provedor de instalações de saúde mental, no Reino Unido, explica que na primeira semana o sono melhora. 

Algo que acontece porque com a influência do álcool até se pode adormecer rápido, mas não se cumprem algumas fases importantes do sono, fazendo com que só "consiga um a dois ciclos de sono, em vez dos seis a sete ciclos recomendados por noite". Até pode ter mais dificuldade a adormecer, no entanto, mesmo dormindo menos horas vai descansar melhor. 

Além disto, na primeira semana, o corpo também vai ficar mais hidratado já que "ao beber álcool, se perde cerca de quatro vezes mais líquidos do que realmente se consumiu". Estar mais hidratado é algo benéfico para o cérebro, concentração e bem-estar geral. 

Segunda semana 

Como o álcool irrita o estômago, é provável que comece a ter menos com problemas digestivos, dores no estômago e náuseas. O médico diz ainda que, na segunda semana, também se começa a  perder algum peso já que não se consomem as calorias "vazias" do álcool.

Terceira semana 

Nesta fase é muito provável que os níveis de pressão arterial diminuam. Algo muito importante porque ajuda a prevenir problemas de saúde graves, como enfarte do miocárdio e outras doenças cardiovasculares, diz o médico.

Quarta semana 

Quando chegar ao fim do mês vai começar a ver algumas diferenças no seu aspeto físico. "Os seus níveis de hidratação elevados terão um efeito positivo na sua pele. Como mais água foi absorvida em vez de desperdiçada, é provável que tenha uma pele com aparência mais hidratada, além de caspa e eczema reduzidos". 

Além disto, "remover o álcool da sua dieta também pode ajudar a melhorar a sua função hepática, porque o seu fígado começará a eliminar o excesso de gordura".


Leia Também: Tente curar a ressaca com este 'smoothie' de fruta e gengibre


Leia Também: Cuidado com a festa. As bebidas alcoólicas que causam mais ressaca

ÍNDIA: "Dor insuportável". Mulher com doença rara desenvolve 'chifres' na cabeça... Segundo Mimiya Bai Kori, os médicos indianos "estão intrigados com esta estranha doença”.

© Twitter / Sumner

Notícias ao Minuto  02/01/23 

Uma mulher indiana está desesperada com a falta de informação e acesso a tratamentos médicos depois de ter desenvolvido características semelhantes a chifres na cabeça que a deixaram com uma "dor insuportável".

Mimiya Bai Kori, de 60 anos, sofre de uma doença rara na qual desenvolveu uma saliência dolorosa na cabeça. Esses 'chifres' cresceram lentamente nos últimos três anos.

Segundo a mulher, citada pelo The New Indian, os médicos "estão intrigados com esta estranha doença”. “Até minha família está muito chateada com minha condição”, acrescentou.

Segundo os familiares, "algo como um chifre saiu da cabeça de Kori nos últimos três anos, que lhe causa uma dor insuportável". A utente, que já foi acompanhada por vários médicos, "tem uma doença que está além da compreensão dos médicos daqui”, esclareceram ainda os parentes.

A família, com poucas condições, contou ainda que médicos aqui aconselharam-nos a visitar os melhores especialistas da cidade, mas que, devido aos custos, "não é possível".

Abhishek Jain, um dos médicos que acompanha Kori, acredita que a doença da mulher é conhecida como 'chifre silicioso'. Pode começar em qualquer parte do corpo e é curável e tratável por meio de cirurgia, explicou.

Kori, que vive com uma dor cada vez mais intensa ao longo destes três anos, lamenta ainda a falta de compreensão dos profissionais de saúde. “Nos últimos três anos, fiquei muito chateada porque implorei a todos, mas ninguém me ouve", contou.

."Eu estou a sofrer com dores e peço a Deus que me livre desta doença e também deste sofrimento”, implorou a utente.

Kori não pode ser tratada em hospitais distritais e pequenos, por isso aguarda tratamento em hospitais maiores do país.

COREIA DO SUL: Japão diz que mobilizou jatos para monitorizar operações chinesas

© iStock

Notícias ao Minuto  02/01/23 

Os japoneses alegam ter também mobilizado navios para controlar as operações com porta-aviões na China.

Nesta segunda-feira, o Japão admitiu ter mobilizado nas últimas duas semanas jatos e navios para controlar operações com porta-aviões levadas a cabo pela China, bem como cinco navios de guerra chineses que realizaram manobras navais no Pacífico.

Tóquio alega ter tomado estas medidas após este grupo naval chinês ter navegado entre a principal ilha de Okinawa e a ilha de Miyakojima no Pacífico Ocidental a partir do Mar da China Oriental, a 16 de dezembro, disse o Ministério da Defesa do Japão em comunicado à imprensa.

O governo nipónico acusa ainda que, já de regresso à China, o porta-aviões Liaoning foi palco de mais de 300 descolagens e aterragens de aviões e helicópteros de asa fixa.

O Japão tem, recentemente, anunciado medidas de reforço do seu orçamento militar, procurando reforçar o setor da defesa numa altura em que as tensões na região do Mar da China e da vizinha península coreana estão em alta.

Portugal: Mais de 230 detidos por conduzirem com excesso de álcool durante a operação de Ano Novo

GNR (imagem Getty)

Por cnnportugal.iol.pt, 02/01/23

Em cinco dias, foram fiscalizados 33.843 veículos

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve desde quinta-feira e até às 07:30 desta segunda-feira, 237 condutores com excesso de álcool no sangue e registou 703 acidentes de que resultaram quatro mortos, informou esta segunda-feira aquela força de segurança.

De acordo com os dados provisórios da Operação “Ano Novo 2022”, de 29 de dezembro até às 07:30 horas desta segunda-feira, a GNR fiscalizou 33.843 condutores, dos quais 689 conduziam com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 gramas por litro de sangue (g/l).

Destes, 237 foram detidos com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l, tendo sido ainda detidas 91 pessoas por conduzirem sem habilitação legal.

Das 6.610 contraordenações rodoviárias detetadas pela GNR o âmbito da operação, 1.615 dizem respeito a excesso de velocidade, 458 por falta de inspeção periódica obrigatória, 198 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças, 107 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução e 86 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.

Quanto à sinistralidade rodoviária, a GNR registou desde quinta-feira e até às 07:30 de hoje 703 acidentes, quatro mortos, 18 feridos graves e 129 feridos ligeiros.

Em comunicado, a GNR indica que durante a operação, que termina hoje, a GNR vai continuar a dar prioridade à fiscalização da condução sob a influência do álcool e de substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, uso indevido do telemóvel, falta de inspeção periódica obrigatória e manobras perigosas.

GUERRA NA UCRÂNIA: Novo ataque aéreo a Kyiv após Ano Novo mortífero na Ucrânia

© Reuters

POR LUSA   02/01/23 

A capital da Ucrânia foi esta segunda-feira de madrugada alvo de novo ataque aéreo, após um dia de Ano Novo marcado por dezenas de bombardeamentos russos que fizeram pelo menos quatro mortos em Kyiv e noutros pontos do país.

"Fiquem nos abrigos!", instou, na plataforma digital Telegram, o dirigente da administração militar da cidade de Kyiv, Serguiï Popko, depois de essa administração ter indicado que "12 alvos aéreos da capital foram destruídos a partir do ar".

"Todos os serviços de emergência foram acionados", escreveu, por seu lado, o presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitshcko, que relatou a ocorrência de explosões no bairro de Desnyanskyi, no nordeste da capital, acrescentando que um rapaz de 19 anos ficou ferido por estilhaços de vidro e foi transportado para o hospital.

Bombardeamentos ocorridos pouco antes e após a passagem de ano para 2023, a Kyiv e mais sete regiões, tinham já feito pelo menos quatro mortos e 50 feridos, segundo as autoridades ucranianas.

Por sua vez, Moscovo afirmou ter atingido instalações de fabrico de 'drones' (aeronaves não-tripuladas).

No centro de Kyiv, um míssil destruiu, na noite da passagem de ano, a fachada de um hotel, ao passo que o chefe da polícia local, Andriï Nebitov, divulgou uma fotografia na rede social Facebook mostrando o que parece ser o que resta de um 'drone' com as palavras "Bom Ano" escritas em russo.

A Força Aérea ucraniana, por seu lado, anunciou ter abatido, durante a noite de sábado para domingo, 45 'drones' explosivos Shahed, produzidos pelo Irão e lançados pela Rússia, sem precisar se alguns deles tinham atingido os respetivos alvos.

Depois, ao longo do dia de domingo, "o inimigo efetuou 35 ataques aéreos, utilizando em particular o 'drone' Shahed-136", e todos os engenhos disparados pela Rússia foram destruídos, anunciou ao fim da tarde o Estado-Maior do Exército ucraniano.

Além disso, acrescentou, "os ocupantes russos dispararam 16 vezes lança-'rockets' múltiplos, em especial sobre o hospital pediátrico de Kherson", uma cidade meridional regularmente bombardeada desde que foi recuperada, no outono passado, pelos militares ucranianos.

"Os russos estão a perder. Os 'drones', os mísseis e tudo o resto não os ajudarão. Porque nós estamos unidos", reagiu no domingo à noite o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"E eles não vão tirar um único ano à Ucrânia, eles não nos retirarão a nossa independência. Nós não lhes daremos nada. Responderemos a cada ataque russo [...] a todas as nossas cidades e comunidades", insistiu.

Moscovo, por sua vez, assegurou ter procedido na noite de sábado para domingo a "um ataque aéreo de precisão de longo alcance contra instalações da indústria da defesa ucraniana envolvidas no fabrico de 'drones' de ataque utilizados para levar a cabo ataques terroristas contra a Rússia".

O Kremlin classifica com frequência como "atos terroristas" as operações militares ucranianas em território russo ou contra infraestruturas russas na Ucrânia.

O exército russo declarou ainda prosseguir a sua ofensiva na região de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde atualmente se concentra a maioria dos combates.

O Estado-Maior do Exército ucraniano sublinhou no domingo à noite, a esse propósito, que "o inimigo [...] continuava a tentar efetuar ataques no setor de Bakhmut", uma cidade daquela região que os russos tentam tomar há mais de seis meses, com um balanço de pesadas baixas de ambos os lados e um inimaginável grau de destruição.

Os soldados envolvidos nessa batalha encontram-se num estado de "incrível fadiga" física e emocional, e, nesta guerra de desgaste sem fim à vista, alguns acabam por ver-se "como carne para canhão, que apenas serve para ser enviada para a morte certa", explicou no local um jovem capelão militar ucraniano citado pela agência francesa AFP, Mark Kuptshenenko, que todos os dias vai até à frente de batalha.

Não há ou praticamente não há rotações, "eles estão em permanente combate", sob uma pressão enorme, sob ordens que por vezes já não compreendem, disse ainda.

Do lado pró-russo, as autoridades dos territórios separatistas do leste da Ucrânia relataram a morte de um civil em bombardeamentos ucranianos no domingo em Iassynuvata, na região de Donetsk.

Segundo as autoridades pró-russas, as forças ucranianas também atacaram Donetsk e a localidade vizinha, Makiïvka, logo após a meia-noite, fazendo pelo menos 15 feridos.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa - justificada pelo Presidente Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que hoje entrou no seu 313.º dia, 6.884 civis mortos e 10.947 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: "Indomáveis e determinados". Assim foi o Ano Novo dos soldados em Bakhmut...  Veja as imagens.


PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ CUMPRIMENTANDO O EMPOSSADO PRESIDENTE ELEITO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, INÁCIO LULA DA SILVA.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO RECEBE REI DE ESPANHA EM AUDIÊNCIA.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente da República e Comandante Supremo das FA e actual Presidente em Exercício da CEDEAO, General Úmaro Sissoco Embaló recebeu em audiência o Rei de Espanha, Sua Majestade, Filipe VI acompanhado do Ministro das Relações Exteriores com quem tratou de assuntos muito importantes, quer no domínio das relações entre os nossos dois países e com particular incidência no espaço CEDEAO.

O Monarca espanhol mostrou-se no decurso da audiência muito bem informado sobre a realidade política e económica do nosso país, mostrando-se interessado no estreitamento das relações de cooperação e empresariais entre a Espanha e a Guiné-Bissau.

O Rei Filipe VI considerou vários sectores de grande potencial para atrair investimento espanhol, nomeadamente no turismo, pescas e no agroindústria.