quarta-feira, 16 de março de 2022

Ministro Fidélis Forbs na cerimónia de lançamento da primeira pedra para a reabilitação das vias Urbanas da cidade de Bissau.

By: Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática /Mustafa Cassamá



 

Papa pede perdão pelas mortes e violência na Ucrânia e evoca Caim e Abel

© ALBERTO PIZZOLI/AFP via Getty Images

Por LUSA  16/03/22 

O Papa Francisco realizou hoje uma oração pela paz, pedindo "perdão" pelas mortes e violência na Ucrânia enquanto evocava Caim e Abel.

"Senhor Jesus, nascido sob as bombas de Kiev", "morreu nos braços da mãe num 'bunker' em Kharkiv", "enviado para a frente aos 20 anos, tenha piedade de nós!", afirmou o Papa, visivelmente emocionado, lendo a oração de um bispo italiano pela Ucrânia no final da sua audiência semanal no Vaticano.

Francisco pediu perdão em nome dos humanos que "continuam a beber o sangue dos mortos dilacerados pelas armas" e cujas mãos "criadas para proteger se tornaram instrumentos de morte".

O líder de 1,3 mil milhões de católicos em todo o mundo "implorou" também a Deus para "parar a mão de Caim", pedindo perdão "por se continuar a matar o irmão e se continuar, como Caim, a atirar pedras do nosso campo para matar Abel", numa referência ao personagem bíblico, filho mais velho de Adão e Eva, que matou o seu irmão mais novo.

"E quando se conseguir parar a mão de Caim, tem de se cuidar dele também. Ele é nosso irmão", acrescentou Francisco.

"Perdoe-nos se (...), pela nossa dor, legitimamos a brutalidade dos nossos atos", sublinhou o Papa diante de milhares de fiéis reunidos no salão Paulo VI, alguns dos quais seguravam bandeiras ucranianas.

No domingo, o Papa Francisco multiplicou os apelos pela paz na Ucrânia, o que tem feito regularmente desde a invasão russa àquele país e pediu para "se parar o massacre".

A Rússia lançou, a 24 de fevereiro. uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou quase 700 mortos civis e mais de 1.100 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de quase cinco milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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A guerra na Ucrânia já causou 43 ataques contra instalações de saúde, indicou hoje a Organização Mundial da Saúde (OMS) num novo balanço.

Segundo o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, mais de 300 instalações de saúde ucranianas estão na linha do conflito ou em áreas que a Rússia passou a controlar e outras 600 estão a 10 quilómetros da linha do conflito.

Na videoconferência de imprensa semanal da organização, Ghebreyesus pediu aos países doadores mais investimento para que os civis e os refugiados ucranianos recebam a assistência de que necessitam...Ler Mais


A votação neste mesmo organismo contou com 13 votos a favor e apenas dois contra a decisão.

OTribunal Internacional de Justiça da ONU (Organização das Nações Unidas) ordenou, esta quarta-feira, à Rússia a interrupção imediata da sua invasão sobre a Ucrânia, noticia o The Washington Post.

A votação neste mesmo organismo contou com 13 votos a favor e apenas dois contra a decisão, que ordena a Rússia a suspender as operações militares na Ucrânia e impede as forças armadas de tomarem novas medidas neste sentido.

"A Federação Russa deve garantir que qualquer unidade militar ou grupo armado ilegal que apoie (...) evite tomar medidas que encorajem operações militares" na Ucrânia, disse o presidente do TIJ, Joan Donoghue, durante a leitura pública da ordem judicial, aqui citado pela Lusa...Ler Mais

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© SAUL LOEB/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto 16/03/22 

Segundo o presidente dos Estados Unidos, este novo pacote "vai fornecer uma assistência sem precedentes à Ucrânia".

O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou, esta quarta-feira, um apoio adicional no valor de 800 milhões de dólares (727,70 milhões de euros) para auxiliar a Ucrânia com as suas missões de Segurança e Defesa. Isto eleva o valor total para cerca de mil milhões de dólares (910 milhões de euros) em auxílio anunciado apenas na última semana.

Em causa estão "transferências diretas de equipamento do nosso Departamento de Defesa para os militares ucranianos, para os ajudar na sua luta contra esta invasão. Agradeço ao Congresso por se apropriar destes fundos", afirmou Biden acerca desta medida, citada pela CNN.

Segundo o presidente dos Estados Unidos, este novo pacote "vai fornecer uma assistência sem precedentes à Ucrânia". E é composto, nomeadamente, por "800 sistemas antiaéreos, para garantir que os militares ucranianos possam continuar a deter os aviões e helicópteros que têm vindo a atacar o seu povo e a defender o seu espaço aéreo ucraniano".

Do material que vai ser disponibilizado fazem ainda parte mísseis antitanque, drones e outras armas defensivas que, anteriormente, os Estados Unidos tinham já vindo a disponibilizar aos ucranianos - incluindo mísseis antitanque Javelin e mísseis antiaéreos Stinger.

"O mundo está unido no nosso apoio à Ucrânia e na nossa determinação em fazer Putin pagar um preço muito elevado", referiu ainda Joe Biden, que garante que os Estados Unidos vão continuar a fornecer um "elevado nível" de apoios ao nível da "segurança" e da "assistência humanitária" ao país "nos próximos dias e semanas".

Cerimónia de Abertura Solene do Ano Judicial.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Cerimónia de Abertura Solene do Ano Judicial.

Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça;

(...) Minhas senhoras e meus senhores.

Cumpre-se hoje uma tradição: a abertura de mais um Ano Judicial (...)

Como tem acontecido nos anos anteriores, também desta vez, venho transmitir a minha solidariedade aos mais altos responsáveis do Poder Judicial.

Como órgão de soberania singular, asseguro-vos que podem contar comigo na vossa missão de consolidar o edifício normativo e operacional da Justiça e, assim, contribuir para a afirmação do nosso Estado de direito democrático.      

A Justiça é um bem comum e, precisamente por isso, o Poder Judicial é um pilar fundamental do nosso Estado de Direito democrático.

A sociedade guineense sempre alimentou as mais elevadas expectativas relativamente à Justiça.  E para verem concretizadas essas expectativas, os guineenses depositaram a sua confiança nos Tribunais que, pela Constituição, “são órgãos de soberania competentes para administrar a justiça em nome do Povo”.

Nessa perspetiva, temos de reconhecer que o início de mais um Ano Judicial constitui sempre um momento de balanço.  

Quer dizer que entre as expectativas legítimas da nossa comunidade e a realidade do “estado da justiça” na Guiné-Bissau, os guineenses continuam a interrogar-se.   Por exemplo, os nossos Tribunais têm conseguido vencer a crónica morosidade das decisões judiciais? Que balanço podemos fazer à luta contra a corrupção?  

Que balanço podemos fazer à luta contra o tráfico de drogas?  E que progressos foram feitos no combate contra a corrupção que se manifesta no próprio seio de algumas instituições judiciais?  

Minhas senhoras e meus senhores,

No passado dia 1 de Fevereiro, o Estado guineense foi novamente sacudido por uma tentativa de golpe de Estado. Foi um ato criminoso, um ato bárbaro, que provocou a morte de 12 compatriotas guineenses. A intenção dos seus autores era assassinar o Presidente da República.

Queriam provocar o caos político e, assim, condenar a Guiné-Bissau a mais um ciclo de instabilidade política e destruição das expectativas de desenvolvimento que, nos últimos dois anos, foram pacientemente restauradas.

Os inquéritos estão em curso para apuramento cabal das responsabilidades dos seus autores, e sua tradução à Justiça.  O Estado Guineense está de pé. O Presidente da República que o povo guineense elegeu livre e democraticamente continua firme no seu posto, como Presidente de todos os guineenses e Comandante Supremo das Forças Armadas, ao serviço da Nação guineense.

E, assim, termino esta minha alocução, declarando aberto o Ano Judicial de 2022.

Muito Obrigado!


MINISTRA DA JUSTIÇA ADMITE HAVER DIFICULDADES NOS DEPARTAMENTOS DO MINISTÉRIO

O DEMOCRATA  16/03/2022 

A ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Teresa Alexandrina da Silva, admitiu  que existem dificuldades  no funcionamento dos departamentos ligados ao Ministério da Justiça.

A governante fez essa observação no final de uma visita de dois dias (14 e 15 de março de 2022) aos diferentes departamentos sob tutela do ministério para se inteirar do seu funcionamento, visando maior produtividade.

Em declarações aos jornalistas, Teresa Alexandrina da Silva frisou que o balanço foi positivo, apesar de constatar várias dificuldades nessas estruturas.

“As dificuldades são de vária ordem. Aqui, tudo é prioritário, em todas as instituições por onde  passamos, constatamos que ainda existem dificuldades muito básicas que têm que ser imediatamente supridas: falta de meios logísticos, de pessoal, de equipamentos”, disse.

Da Silva salientou que o próximo  desafio é delinear uma estratégia de trabalho para depois avançar para a sua execução, assegurando que tudo será enquadrado no programa de governo traçado para a área da justiça, sob orientação do primeiro-ministro.

Alexandrina da Silva adiantou que a visita vai ser alargada ao interior do país nos próximos tempos.

Por: Djamila da Silva

Foto: D. S

A cerimônia solene de lançamento da primeira pedra q da início a execução da obra das vias Urbanas da cidade de Bissau.

MOPHU/ 16.03.2022 ( quarta-feira)

A cerimônia solene de lançamento da primeira pedra q da início a execução da obra das vias Urbanas da cidade de Bissau.

O cerimônia foi presidida pela sua Excelência Primeiro Ministro Eng. Nuno Gomes Nabiam e por sua Excelência Ministro Das Obras Publicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs.


O acto contou com a honrosa presença da sua Excelência Ministro de Estado e de Interior Sr. Botche Candé, sua Excelência Ministro de Defesa Nacional general Sandji Fati, Ministro da Economia e Integração Regional Sr. Nando Mandinga, Ministro de Transporte Sr. Aristides Ocante Da Silva,  Representante da presidência da República Sr. Fernando Mendonça, Ministro das Comunicação Social, Secretario de Estado de Orçamento de Assunto Fiscal Sr. Carlos Casimiro, Secretario de Estado de Tesouro Sr. Ilídio Vieira Té, Presidente de Câmara Prof Luís Nam N'tcham'na, e Representante de Empresa Word




ESTRADAS: Reabilitação de vias urbanas

Ditaduraeconsenso.blogspot.com

Se você quer conhecer muito bem o presidente da Rússia, assista a este vídeo👇

 
𝐊𝐮𝐫𝐝 𝐭𝐯 

Ucrânia destrói helicópteros russos em ataque a aeroporto e mais uma noite de sobressalto nas cidades - o resumo dos acontecimentos

Fonte  cnnportugal.iol.pt

 As sirenes voltaram a tocar nas principais cidades da Ucrânia, com relatos de explosões nos arredores de Kiev. Esta noite surgiu também uma imagem daquele que pode ter sido o ataque que provocou mais danos desde o início da guerra

Vigésimo primeiro dia de guerra na Ucrânia e mais uma madrugada de sobressalto em várias cidades do país, com sirenes a tocarem em pelo menos nove cidades. Em Kiev, surgiram vários relatos de explosões nos arredores da cidade ucraniana. Os ataques começaram pouco depois de anoitecer, quando entrou em vigor o recolher obrigatório de 35 horas. Também em Lviv soaram os alarmes. O momento foi registado pelos enviados especiais da CNN Portugal e pode assistir no vídeo acima.

Esta noite foi também divulgado que pelo menos três helicópteros russos explodiram após um ataque das forças ucranianas ao aeroporto de Kherson, no sul do país. As novas imagens de satélite, divulgadas pela CNN Internacional, mostram uma nuvem de fumo preto, por cima do aeroporto, como resultado do ataque dos militares ucranianos às aeronaves russas.

Acredita-se que este ataque de militares ucranianos contra helicópteros da Rússia é o que provocou mais danos desde o início da guerra. O incidente foi detetado pela NASA, que estima ter ocorrido às 13:42. Os veículos militares perto do aeroporto também foram atingidos pelos bombardeamentos.

Segundo o ministério da Defesa do Reino Unido, a Rússia estará a convocar reforços militares de todo o país, após "perdas contínuas de pessoal" na Ucrânia. "É provável que a Rússia esteja a ter dificuldade em realizar operações ofensivas diante da resistência ucraniana", diz o relatório da inteligência britânica. O ministério do Reino Unido disse ainda que a Rússia está a redistribuir forças de locais como o Distrito Militar Oriental, Frota do Pacífico e Arménia e está cada vez mais a recorrer a outras fontes de soldados, como "empresas militares privadas, sírios e outros mercenários".

O que aconteceu esta noite:

  • Kiev disse que quarta alta patente do exército russo morreu em combate: trata-se do major-general Oleg Mityaev, que comandava a 150.ª divisão de fuzileiros motorizados russa. Terá sido morto na terça-feira em combate, na cidade ucraniana de Mariupol, cercada pelas forças russas. Um conselheiro do Ministério do Interior ucraniano Anton Gerashchenko publicou na plataforma Telegram uma foto que disse ser de Mityaev, de 46 anos, antigo combatente na guerra da Síria. A Rússia não confirmou a informação sobre Mityaev, tendo Kiev indicado ser a quarta alta patente das Forças Armadas russas morta em combate desde o início da invasão da Ucrânia.

  • Tropas russas mataram sete civis em Chernigov e Donetsk: O Gabinete do Procurador-Geral de Chernigov (norte) anunciou, na terça-feira à noite, na plataforma Telegram, o início de uma investigação criminal sobre o alegado homicídio a tiro de três jovens pelo exército russo. Pelo menos quatro pessoas morreram e três ficaram feridas, também na terça-feira, em Vuhledar e em Verkhnotoretsky, disse o chefe da Administração Militar Regional da região de Donetsk (leste), Pavlo Kyrylenko.

  • Forças armadas dizem ter abatido oito helicópteros russos: As Forças Armadas da Ucrânia anunciaram hoje terem abatido oito helicópteros russos, três drones e dois mísseis de cruzeiro nas últimas 24 horas. "Como resultado do trabalho das unidades das Forças de Defesa da Ucrânia na área de Chernobyl, o inimigo perdeu sete helicópteros de combate", informaram as Forças Armadas, num comunicado publicado na rede social Facebook. A Força Aérea ucraniana garantiu ainda ter abatido "um helicóptero inimigo, três veículos aéreos não tripulados táticos operacionais [também conhecido por drones] e dois mísseis de cruzeiro", segundo a agência de notícias ucraniana Unian.

  • Antony Blinken afirmou que a Ucrânia perdurará para lá de Vladimir Putin: "Em primeiro lugar, haverá uma Ucrânia, uma Ucrânia independente por muito mais tempo do que um Vladimir Putin. De uma forma ou de outra, a Ucrânia estará lá e em algum momento Putin não estará", disse o secretário de Estado norte-americano em conversa com Wolf Blitzer, na CNN Internacional. Segundo o secretário de Estado, os Estados Unidos estão a tentar evitar o maior número de mortos e destruição, mas “a verdadeira questão é quanta morte e destruição serão causadas pela Rússia nesse meio tempo", esperando ao mesmo tempo que "acabem mais cedo do que tarde".

  • Biden assinou lei que atribui 12.400 milhões de euros de apoio a Kiev: o Presidente dos Estados Unidos garantiu ainda que esta quarta-feira irá adiantar mais detalhes sobre como este apoio pode “aliviar o sofrimento” ucraniano.

Ponto de situação nas grandes cidades

O Instituto para o Estudo da Guerra (Institute of the Study of War) faz um relatório diário da situação nas frentes de combate em território ucraniano. Eis o resumo da mais recente análise do thinktank norte-americano.

  • Kiev: embora as forças russas tenham lançado ataques dispersos em Irpin e Guta-Mezhyhirksa - áreas nos arredores da capital - na segunda e terça-feira, o exército não levou a cabo nenhuma ação mais ampla contra a cidade nas últimas 24 horas
  • Mariupol: A Rússia continua a atacar a cidade do sul do país a partir do leste e do oeste
  • Kharkiv: As forças russas enfrentam uma escassez de munições na tentativa de cercar esta cidade a partir do noroeste
  • Kherson: A Rússia reivindicou falsamente o controlo desta região na terça-feira, mas não avançou para Zaporizhya ou Mykolaiv - as principais cidades
  • Odessa: A Rússia ainda não está pronta para lançar uma operação marítima contra a cidade portuária do sul, uma vez que ainda não estabeleceu tropas no terreno