domingo, 16 de julho de 2017

O Primeiro Ministro Umaro Sissoco Embalo foi homenageado pela Comunidade Islâmica em Lisboa.


O Chefe do Governo foi agraciado com uma placa com o seu nome, alusivo à sua visita à Portugal e à Mesquita Central de Lisboa, ,onde se deslocou na passada sexta-feira, dia 14 para o tradicional reza semanal.




Por: Sarathou Nabian
Umaro El Mocktar Sissoko Embaló
Decorre neste preciso momento um encontro entre lideres religiosos de sector de Manssaba e menbros da comissão política de sector e secção, a iniciativa foi dos mesmos membros da comissão política e líder religioso de Mansaba, e desta forma a clara perda do terreno por parte de DSP.

A maioria dos membros da comissão política foram expulsos pela Direcção de Domingos e comparsas.





Dokainternacionaldenunciante

"É uma infantilidade o que está a acontecer na Guiné-Bissau," diz Eneida Marta

Cantora guineense apresenta-se este sábado (15.07), em Lisboa. Em entrevista à DW África, Eneida Marta fala em sonho por uma Guiné-Bissau democrática e apela à classe política a não brincar com o futuro do país.

Eneida Marta Sängerin aus Guine-Bissau (DW/J. Carlos)
A cantora guineense Eneida Marta

A cantora guineense Eneida Marta nasceu em Bissau, numa época auspiciosa - em que o seu país se preparava para proclamar a independência de Portugal. Quarenta e cinco anos depois, a liberdade, tal como o amor, marcam as suas canções. E, nesta senda, não se distancia do dia-a-dia da Guiné-Bissau. Não fala de desilusão, porque canta muito a parte positiva do seu país natal.

Eneida Marta apresenta-se na noite deste sábado (15.07) no Anfiteatro Aberto da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. A artista, filha de pai cabo-verdiano, será acompanhada pelos músicos Juvenal Cabral (baixo), Olívio Gonzalez (piano e teclado), Ibrahima Galissa (kora), Iuri Oliveira (percussão) e José Debray (guitarra semi-acústica), e mostra seu último álbum "Lôpe Kai, Nha Sunhu", ao público lisboneta.

Em entrevista à DW África, a artista fala sobre a situação política da Guiné-Bissau.

Protest in Bissau (DW/B. Darame)
Manifestação contra o Presidente guineense, março passado, em Bissau

DW África: Inquieta-se com o clima de crispação que se vive no país há já largos meses.

Eneida Marta (EM): Bastante, porque vejo que as pessoas estão a pôr os interesses pessoais em primeiro lugar do que o interesse do país. Nua e crua, digo que é uma infantilidade aquilo que está a acontecer. As pessoas estão a lutar pelo seu bem-estar, porque aquilo que me passa é que, se estiverem no poder [acham que] é uma carreira ou uma profissão. Mas não é uma profissão. 'Estás aí para servir o povo, para o bem do povo, e não para servir os interesses próprios'. Infelizmente, as pessoas estão a lutar por um rebuçado e estão a brincar com o futuro do país.

DW África: E acha que a classe política não tem noção disso?

EM: Êpa, se têm não demonstram, infelizmente.

DW África: Como cidadã, fazendo parte da sociedade civil, propõe alguma solução útil para se ultrapassar a crise política institucional?

EM: Não seria apresentar uma solução, mas sim fazer um apelo: que crescessem. E que pensassem que, aquilo que acontecer ao nosso país vai refletir-se nos filhos, nos netos e por aí fora. Hoje, eles podem não estar a perceber aquilo que está a acontecer porque têm tudo. Quando dói um dente a um filho, mandam para o dentista no estrangeiro. Mas, à frente, isso vai custar. Daí o apelo para que crescessem.

Guinea-Bissau Jose Mario Vaz (Getty Images/AFP/S. Kambou)
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz

DW África: Culpa alguém em concreto, ou acha que cada guineense tem a sua quota-parte?

EM: Todos têm a sua quota parte [de responsabilidade]. Se calhar, até eu. Porque talvez não esteja a fazer aquilo que deveria estar a fazer, mas não de propósito. Talvez por alguma ignorância minha. E cada um de nós guineenses tem a sua culpa nisto. Eu costumo dizer, não tenho lados, não tenho partes. Eu estou pela Guiné-Bissau e pelos meus irmãos.

DW África: Mas os guineenses, sobretudo os jovens que marcham pelas ruas de Bissau, estão inconformados com a crise que se arrasta?

EM: Lá está, o país está totalmente dividido. E também, nós não temos essa cultura de marchas [de protesto]. O guineense é um povo super, ou altamente, conformado com o que tem. Infelizmente num sentido e felizmente noutro. Porque se fóssemos inconformados também, se calhar, poderíamos estar numa guerra civil. Quem sabe? Mas também dou graças a Deus termos essa parte pacífica e, então, isso das marchas não faz mesmo parte da nossa cultura. Consigo perceber porque é que eles não conseguem movimentar a massa: Porque a pessoa acorda de manhã [e pensa], marcha, calor, então as pessoas desligam-se totalmente daquilo e conformam-se.

DW África: No seu último álbum fala de sonhos. Há esperanças de que esta crise será ultrapassada?

EM: Sim, sem sombras de dúvidas. Até porque eu consigo tirar coisas positivas dessa crise que está a acontecer na Guiné-Bissau. Tudo o que seja conquistado de uma forma fácil, no futuro, acaba por não ter uma sustentabilidade, acaba por não ter um alicerce consistente. Acho que, nesta fase, é necessário passarmos por isso para que as pessoas aprendam. Eu acho também que a Guiné-Bissau entrou na democracia sem saber o que é a democracia. Então, isto está a servir realmente para que as pessoas saibam, porque a população não está preparada para a democracia. E os nossos próprios políticos, também acho que não estão preparados para a democracia. É um percurso que tinha que acontecer. Claro que sim, é um país que tem muto para dar e eu acho que estamos mesmo na fase final de toda essa brincadeira.

Apesar disso, é com mensagem de otimismo que Eneida Marta sobe ao palco, esta noite, no jardim de verão da Fundação Gulbenkian, depois de ter participado, em maio deste ano, no Afrika Festival em Würzburg, na Alemanha. A trabalhar já no próximo álbum, a cantora guineense inicia, em Portugal, uma série de concertos pela Europa, através dos quais se propõe a mostrar a identidade musical da Guiné-Bissau, cruzando géneros locais - como o gumbé com o jazz.

Dw.com

MORTES NO ESTÁDIO: Final da taça do Senegal com resultado trágico - 8 mortos


Oito pessoas morreram este sábado, em Dacar, no Senegal, na final da Taça da Liga senegalesa de futebol - informou a agência oficial de notícias APS.

Um muro caiu no momento em que um grupo de adeptos tentava sair do estádio Demba Diop, após a partida entre o Ouakam e o Stade de Mbourn, relatou a agência oficial senegalesa, acrescentando que há "vários feridos", 49 deles em estado grave.

A violência terá começado após o apito final, conta a BBC, que cita vários órgãos de comunicação social que dizem que a polícia terá respondido aos confrontos com o uso de gás lacrimogéneo, que causou pânico entre os adeptos.

Houve troca de agressões e lançamento de objectos, já após o prolongamento, explica a APS, citada pela AFP. O marcador estava nos 2 a 1, vantagem para o Stade de Mbour.

Este ano, o governo do Senegal foi duramente criticado pela forma como gere as forças de segurança em grandes eventos, especialmente após a morte de dezenas de pessoas numa manifestação religiosa em abril.

Ditaduraeconsenso


“DJURTUS” DERROTADOS EM CASA [1-3] PELA GUINÉ-CONAKRI

A seleção nacional de futebol composta por jogadores que disputam o campeonato local foi derrotada este sábado, 15 de Julho 2017, por 1-3 pela congénere da Guiné Conakri, no jogo da primeira mão da eliminatória para “CHAN 2018” a disputar-se no Quénia.

O único golo da turma nacional foi apontado por Juca, o avançado de Lagartos de Bambadinca aos 68 da partida, quando ainda estavam em desvantagem por uma bola a zero.

Sem grande apoio do público nas bancadas do estádio nacional 24 de Setembro, a seleção nacional entrou apática e sem ideias do jogo e foi apanhado de surpresa pela seleção da vizinha Conakri que protagonizou uma excelente partida de futebol e dominou todo o encontro que acabou por traduzir em três golos sobretudo na segunda parte do jogo.

Na verdade, a selecção nacional composta apenas por jogadores que militam no futebol interno queixou-se das más condições físicas resultante das péssimas condições em que prepararam o encontro, uma vez que só entraram em estágio há dois dias do jogo.

O avançado da selecção nacional, Edi Pedro desperdiçou a maior oportunidade de golo na primeira parte, aos 17 minutos o avançado apareceu sozinho na cara de guarda-redes e colocou a bola ao lado de poste direito da baliza.

A partir desse momento os Conakri guineenses aumentaram a intensidade no jogo através de jogadas bem organizadas desde a sua zona defensiva e criaram várias oportunidades de golo na primeira parte e muitos não entraram pela culpa de guarda-redes da turma nacional, Carlos Correia (Casilas) que fez uma excelente partida, que resultou na sua eleição como melhor homem por parte da turma nacional.

Na segunda parte, a seleção visitante aumentou a intensidade no jogo através de circulação de bolas e jogadas criteriosas de trás para frente. Povoaram mais homens no meio campo e circularam a bola em toda largura do rectângulo do jogo e penetravam a área da turma nacional com facilidade.

Aos 57 minutos a seleção visitante abriu o marcador por intermédio de camisa número 10, Seide Bá Camará, depois de receber um passe soberbo de Ibraim Seicoum Bangoura que tirou dois homens de caminho. Por culpa de uma total desorganização defensiva da selecção nacional, Seide Bá Camará apareceu sozinho na cara de Casilas, depois deste ter defendido a primeira tentativa do avançado, encostou o esférico para fundo das redes e colocou a sua equipa pela primeira vez em vantagem.

Volvidos onze minutos depois, aos 68 minutos, o recem entrado, Juca que precisou apenas de cinco minutos no campo para restabelecer a igualdade. O avançado recebeu um passe de Toni da Silva numa jogada iniciada por Erikson que interceptou um passe mal executado por guarda redes de Conakri e sem perder tempo deu para Toni que passou por um defensor e na linha de fundo fez um passe rente ao relvado para Juca que só tinha para fazer o que era mais fácil, encostando o esférico para fundo das malhas.

A reação Conakri guineense não fez por esperar, aos 75 minutos, Mohamed Camará que acabava de entrar e na sua primeira intervenção no lance, fez o 1-2, aproveitando a passividade da defensiva de “Djurtus”. E Seco Bangourá fechou a contagem por 1-3, aos 77 minutos na transformação de uma grande penalidade bem executada.


Nos minutos finais, Guiné-Conakry podia dilatar a vantagem, mas graças a guarda-redes, Casilas que fez excelentes defesas que acabaram por impedir muitas tentativas dos visitantes.

A derrota coloca os “Djurtus” em desvantagem para o jogo da segunda mão a disputar-se no próximo sábado, em Conakry. A selecção nacional é agora obrigada a vencer por duas bolas a zero, no próximo jogo, para poder seguir em frente. Um feito difícil, mas que é possível, segundo o seleccionador nacional, Pedro Dias, que disse acreditar que tudo é possível.

Pedro Dias disse a experiência da turma visitante foi muito determinante no resultado. Segundo disse “naturalmente quem tem mais andanças acaba por vencer essas partidas”.

Dias queixou-se das condições das relvas que ao seu ver estão muito alto e acabaram por criar algumas dificuldades aos seus rapazes.

Por seu lado, o selecionador de Guiné Conakri, Kanfory Bangoura disse que gostou da atuação dos seus jogadores e do resultado, mas garante que nada ainda está resolvido, uma vez que falta o jogo da segunda mão em Conakri. Pelo que garantiu que vão encarar a partida com mesmo objetivo, respeitando o adversário.

“Penso que é uma equipa [da Guiné-Bissau] fisicamente um pouco fraca, mas são bons no plano técnico e táctico e mostraram um elevado plano de precing”, constatou o selecionador da equipa visitante. 

Por: Alcene Sidibé

Fotos: Marcelo N’Canha Na Ritche
OdemocrataGB