terça-feira, 15 de julho de 2025

V Reunião Ordinária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP...

A V Reunião Ordinária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (CONSAN-CPLP) decorreu a 15 de julho de 2025, em Bissau, sendo antecedida a 14 de julho pela Reunião do Secretariado Técnico Permanente do CONSAN-CPLP.

O lema foi «Soberania Alimentar e o Direito Humano à Alimentação Adequada: bases para uma Justiça Social e Sistemas Alimentares Sustentáveis na CPLP».

Último 'adeus'!

 


Chuva intensa provocou cheias em Nova Iorque... Há registo de inundações em estradas e estações de metro. O serviço de transportes públicos teve de ser suspenso em algumas zonas.

REABILITAÇÃO DA ESTRADA TANTA COSSÉ-CAMBADJU EM ANDAMENTO

 

@Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo  15/07/2025

Segue a bom ritmo a reabilitação da estrada em terra batida que liga Tanta Cossé a Cambadju, também conhecida como estrada de Contubuel, na região de Gabú.

O troço, embora continue em terra batida, encontrava-se em avançado estado de degradação e tem sido, ao longo dos anos, uma das principais preocupações das comunidades locais, sobretudo durante a época das chuvas, quando a circulação se tornava extremamente difícil ou mesmo impossível. 

Com a recente intervenção de recuperação do piso em terra batida, a via encontra-se agora mais transitável.

A obra está a ser levada a cabo pelo Governo da Guiné-Bissau, através do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo.

Inna lillahi wa inna ilayhi raji’un. Former President of Nigeria, Muhammadu Buhari has returned to Allah. May Allah forgive his shortcomings, accept his deeds, and grant him Jannatul Firdaus. Ameen.

Buhari's last home

DIÁRIO DA CIMEIRA CPLP: Abertura da V Reunião Ordinária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da Comunidade dos Países da Língua portuguesa ( CONSAN-CPLP)

 

Donald Trump terá encorajado Zelensky a atacar Moscovo para que russos "sintam dor"

Por Sicnoticias   15/07/2025

Em busca de soluções para cumprir a promessa de campanha, de colocar um ponto final na guerra entre a Rússia e a Ucrância, presidente norte-americano muda de lado com o objetivo de obrigar o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu que acabaria a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em 24 horas, depois era só "sarcasmo" e agora, sete meses volvidos da sua tomada de posse, parece estar a perder a paciência com Vladimir Putin.

Esta manhã, a BBC publicou uma entrevista que dava conta de que Trump tinha assumido estar "desapontado" com o presidente russo Vladimir Putin, mas que ainda não tinha desistido. Foi confrontado, inclusive, com as questões de confiança no líder russo, tendo respondido que não confiava "em quase ninguém".

Agora, o Financial Times (FT) revela que o presidente norte-americano terá encorajado Volodymyr Zelensky a um ataque mais profundo contra Moscovo.

Duas fontes citadas pelo jornal revelam que esta viragem contra o presidente russo terá ocorrido no passado dia 4 de julho, durante uma chamada telefónica com Zelensky, na sequência de uma conversa, também ela telefónica, com o líder russo no dia anterior.

Nessa conversa privada com o presidente ucraniano, Donald Trump terá incentivado a Ucrânia a intensificar os ataques em território russo, tendo, inclusive, questionado se Volodymyr Zelensky poderia atacar Moscovo caso os EUA fornecessem armas de longo alcance à Ucrânia.

"Volodymyr, consegues atingir Moscovo?... Também consegues atingir São Petersburgo?", terá questionado Trump na chamada, segundo fontes citadas pelo FT.

O presidente ucraniano, por sua vez, terá indicado que sim, caso lhes "fornecessem as armas". Trump terá apoiado a ideia descrevendo-a como uma estratégica com o fim de "fazer com que eles [os russos] sintam a dor". Desta forma, forçaria o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações.

Até ao momento, nem a Casa Branca nem o gabinete presidencial ucraniano responderam aos pedidos de comentário do FT.

A conversa e as mais recentes declarações do presidente norte-americano marcam umafastamento radical da posição anterior de Trump sobre a guerra da Rússia, em que Putin seria potencialmente a chave para a resolução do problema. Com a promessa de campanha - de pôr fim ao envolvimento dos EUA em conflitos estrangeiros e de travar a guerra entre Ucrânia e Rússia - por cumprir, Trump vê-se agora sem soluções imediatas, mas com um novo e improvável (depois da tensa discussão na Casa Branca) 'aliado'.

Embora ainda não seja evidente se Washington fornecerá as armas de longo alcance alegadamente abordadas na conversa privada com o presidente ucraniano, torna-se cada vez mais clara a crescente frustração de Trump com a recusa do presidente russo, Vladimir Putin, em aceitar as negociações de cessar-fogo propostas pelo presidente norte-americano.



A nova Presidente da Assembleia Parlamentar dos Países Lusófonos, a moçambicana Margarita Talapa, rejeitou esta terça-feira qualquer impedimento à realização da Cimeira de Chefes de Estado e Governo da CPLP na Guiné-Bissau, como pedia o Presidente do parlamento dissolvido Domingos Simões Pereira. Ler mais👇

Por Observador  15/07/2025

Parlamentos lusófonos rejeitam travar cimeira da CPLP na Guiné-Bissau 

A nova presidente da Assembleia Parlamentar dos países lusófonos, a moçambicana Margarita Talapa, rejeitou esta terça-feira qualquer impedimento à realização da próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP na Guiné-Bissau, como pedia o parlamento daquele país.

“Penso que temos de respeitar a separação de poderes. Nós temos as nossas funções como parlamentos e os chefes do Estado também têm suas responsabilidades. Não vai ser a Assembleia Parlamentar [da CPLP] que vai decidir a não realização de uma cimeira”, declarou a nova presidente da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), Margarida Talapa, presidente do parlamento moçambicano, ao dirigir a primeira sessão ordinária do órgão, em Maputo, após tomar posse.

A Guiné-Bissau enviou esta terça-feira uma carta à AP-CPLP pedindo que se “recuse a dar cobertura institucional a eventos que contradigam os princípios democráticos e os fundamentos legais da nossa comunidade”, referindo-se à realização da cimeira da CPLP, a decorrer na sexta-feira em Bissau.

Na carta, o parlamento guineense, que não teve representante na 14.ª Assembleia Parlamentar da CPLP que termina esta terça-feira, indica que “atravessa uma anomalia constitucional grave”.

“A aparência de estabilidade não pode ocultar a ausência de legalidade democrática. A paz não se impõe com silêncios. A cidadania não floresce onde o medo se sobrepõe à liberdade”, apontava, denunciando o encerramento do parlamento, que permanece “militarizado”.

Por isso pede ao órgão que se reforcem os mecanismos de acompanhamento da situação política e parlamentar nos Estados-membros e que “se abstenha de legitimar processos de exclusão ou suspensão de parlamentos democraticamente eleitos”.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o parlamento do país em dezembro de 2023, antes de passados os 12 meses, fixados pela Constituição, das eleições legislativas ganhas pela Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Bissau acolhe na sexta-feira a XV Cimeira da CPLP, em que irá assumir a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe, e deverá ser decidida a presidência seguinte.

Falando na sessão, a nova presidente da AP-CPLP prometeu que o órgão vai fazer o devido acompanhamento da situação de Guiné-Bissau, mas pediu atenção à observância das atribuições do órgão.

“Nós temos de respeitar os limites das nossas atribuições e não irmos para além daquilo que são as nossas atribuições, dos parlamentos. Nós, como presidente, tomamos [como] posição [que] neste momento vamos continuar a fazer o acompanhamento da situação da Guiné”, acrescentou Talapa, prometendo igualmente enviar uma equipa de observação ao escrutínio.

“Foram marcadas as eleições para este ano, vamos fazer o devido acompanhamento, vamos criar condições para que possamos participar efetivamente como observadores criando um grupo que irá para lá”, disse Margarida Talapa.

Moçambique assumiu esta terça-feira a presidência rotativa da AP-CPLP sucedendo à Guiné Equatorial, num mandato de dois anos que assume ser focado na paz e inclusão.

“Esta é uma caminhada que deve ser coletiva, e que cada país deve assumir o seu papel para o crescimento da organização para promover mais união, coesão e trabalho conjunto”, disse Margarida Talapa, ao assumir o cargo.

Voltou a prometer apostar no fortalecimento da democracia e Estado de Direito e no acompanhamento da execução do acordo de mobilidade entre os países-membros, incluindo a realização de reuniões periódicas com vista a assegurar acordos que facilitem a mobilidade na CPLP.

Talapa assumiu que vai focar-se na atração de investimentos privados com harmonização de taxas alfandegárias e fiscais entre países-membros e na promoção da língua portuguesa e da cultura dos países da CPLP, incluindo revisão dos estatutos do órgão e avanços em matérias de igualdade de género.

Fundada em 1996, a CPLP integra nove países – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Guerra na Ucrânia: Trump ameaçou e Moscovo já respondeu: "A Rússia não se importa"... Trump deu prazo de 50 dias à Rússia e ameaçou com "tarifas muito severas". Dmitry Medvedev fala num "ultimato teatral" e diz que Moscovo "não se importou" com as ameaças.

© Artem Priakhin/SOPA Images/LightRocket via Getty Images   Notícias ao Minuto com Lusa   15/07/2025 

Moscovo reagiu, esta terça-feira, às ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, que falou em possíveis tarifas de 100% se a Rússia continuasse com a invasão ao território ucraniano. O vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, desvalorizou e disse que a Rússia "não se importa". 

"Trump lançou um ultimato teatral ao Kremlin. O mundo tremeu, esperando as consequências. A Europa beligerante ficou desiludida. A Rússia não se importou", escreveu o também antigo presidente russo numa publicação na rede X (antigo Twitter). 

Recorde-se que Donald Trump ameaçou Moscovo, na segunda-feira, com possíveis tarifas de 100% se não houver acordo sobre a guerra na Ucrânia no prazo de 50 dias, e confirmou entrega de armas a Kyiv, via NATO.

"Estou desapontado com o presidente (russo, Vladimir) Putin, porque pensei que teríamos um acordo, há dois meses. Mas isso não parece estar a acontecer", disse Donald Trump, na Casa Branca, ao lado do secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

"Se não tivermos um acordo dentro de 50 dias, é muito simples, [os impostos alfandegários] serão de 100% e ponto final", apontou.

Trump disse ainda que as suas conversas com o homólogo russo são "muito agradáveis", contudo, "não significam nada", porque Moscovo continua a atacar a Ucrânia.

"As trocas comerciais são óptimas para resolver guerras", atirou. 

Interrogado sobre a possibilidade de a Rússia vir a escalar a situação com os Estados Unidos, o presidente norte-americano foi direto. "Nem me venham com essa conversa", rematou.

UE critica prazo "demasiado longo" para EUA sancionarem a Rússia

Face às palavras de Trump. a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros pronunciou-se e considerou que o prazo de 50 dias que Washington deu à Rússia para acabar com o conflito na Ucrânia antes de eventuais sanções "é demasiado longo".

"É muito positivo [que Washington considere aplicar sanções], o presidente [Donald] Trump mostrou firmeza perante a Rússia. No entanto, 50 dias é um prazo demasiado longo", disse Kaja Kallas, em conferência de imprensa depois de uma reunião ministerial, em Bruxelas, advertindo que "morrem inocentes todos os dias".

Recorde-se que a ofensiva de Moscovo contra a Ucrânia dura há mais de três anos e os ataques intensificaram-se este verão. As negociações conduzidas pelos Estados Unidos até agora não conseguiram pôr fim aos combates.

A Rússia recusa há vários meses o cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos e Kyiv na Ucrânia.

Moscovo lançou uma ofensiva em grande escala contra a Ucrânia em fevereiro de 2022.


Trump dá prazo de 50 dias à Rússia e ameaça com "tarifas severas"

Donald Trump ameaçou a Rússia com a aplicação de "tarifas muito severas", caso não haja um acordo de paz com a Ucrânia dentro de 50 dias, revelando estar "desapontado" com Vladimir Putin. O presidente dos Estados Unidos anunciou também que a NATO irá comprar armas norte-americanas para entregar à Ucrânia.


UE critica prazo "demasiado longo" para EUA sancionarem a Rússia

A alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros considerou hoje que o prazo de 50 dias que Washington deu à Rússia para acabar com o conflito na Ucrânia antes de eventuais sanções "é demasiado longo".