terça-feira, 15 de julho de 2025
V Reunião Ordinária do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP...

Último 'adeus'!

REABILITAÇÃO DA ESTRADA TANTA COSSÉ-CAMBADJU EM ANDAMENTO
@Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo 15/07/2025
Segue a bom ritmo a reabilitação da estrada em terra batida que liga Tanta Cossé a Cambadju, também conhecida como estrada de Contubuel, na região de Gabú.
O troço, embora continue em terra batida, encontrava-se em avançado estado de degradação e tem sido, ao longo dos anos, uma das principais preocupações das comunidades locais, sobretudo durante a época das chuvas, quando a circulação se tornava extremamente difícil ou mesmo impossível.
Com a recente intervenção de recuperação do piso em terra batida, a via encontra-se agora mais transitável.
A obra está a ser levada a cabo pelo Governo da Guiné-Bissau, através do Ministério das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo.

Donald Trump terá encorajado Zelensky a atacar Moscovo para que russos "sintam dor"
Por Sicnoticias 15/07/2025
Em busca de soluções para cumprir a promessa de campanha, de colocar um ponto final na guerra entre a Rússia e a Ucrância, presidente norte-americano muda de lado com o objetivo de obrigar o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu que acabaria a guerra entre a Rússia e a Ucrânia em 24 horas, depois era só "sarcasmo" e agora, sete meses volvidos da sua tomada de posse, parece estar a perder a paciência com Vladimir Putin.
Esta manhã, a BBC publicou uma entrevista que dava conta de que Trump tinha assumido estar "desapontado" com o presidente russo Vladimir Putin, mas que ainda não tinha desistido. Foi confrontado, inclusive, com as questões de confiança no líder russo, tendo respondido que não confiava "em quase ninguém".
Agora, o Financial Times (FT) revela que o presidente norte-americano terá encorajado Volodymyr Zelensky a um ataque mais profundo contra Moscovo.
Duas fontes citadas pelo jornal revelam que esta viragem contra o presidente russo terá ocorrido no passado dia 4 de julho, durante uma chamada telefónica com Zelensky, na sequência de uma conversa, também ela telefónica, com o líder russo no dia anterior.
Nessa conversa privada com o presidente ucraniano, Donald Trump terá incentivado a Ucrânia a intensificar os ataques em território russo, tendo, inclusive, questionado se Volodymyr Zelensky poderia atacar Moscovo caso os EUA fornecessem armas de longo alcance à Ucrânia.
"Volodymyr, consegues atingir Moscovo?... Também consegues atingir São Petersburgo?", terá questionado Trump na chamada, segundo fontes citadas pelo FT.
O presidente ucraniano, por sua vez, terá indicado que sim, caso lhes "fornecessem as armas". Trump terá apoiado a ideia descrevendo-a como uma estratégica com o fim de "fazer com que eles [os russos] sintam a dor". Desta forma, forçaria o Kremlin a sentar-se à mesa das negociações.
Até ao momento, nem a Casa Branca nem o gabinete presidencial ucraniano responderam aos pedidos de comentário do FT.
A conversa e as mais recentes declarações do presidente norte-americano marcam umafastamento radical da posição anterior de Trump sobre a guerra da Rússia, em que Putin seria potencialmente a chave para a resolução do problema. Com a promessa de campanha - de pôr fim ao envolvimento dos EUA em conflitos estrangeiros e de travar a guerra entre Ucrânia e Rússia - por cumprir, Trump vê-se agora sem soluções imediatas, mas com um novo e improvável (depois da tensa discussão na Casa Branca) 'aliado'.
Embora ainda não seja evidente se Washington fornecerá as armas de longo alcance alegadamente abordadas na conversa privada com o presidente ucraniano, torna-se cada vez mais clara a crescente frustração de Trump com a recusa do presidente russo, Vladimir Putin, em aceitar as negociações de cessar-fogo propostas pelo presidente norte-americano.

A nova Presidente da Assembleia Parlamentar dos Países Lusófonos, a moçambicana Margarita Talapa, rejeitou esta terça-feira qualquer impedimento à realização da Cimeira de Chefes de Estado e Governo da CPLP na Guiné-Bissau, como pedia o Presidente do parlamento dissolvido Domingos Simões Pereira. Ler mais👇
Por Observador 15/07/2025
Parlamentos lusófonos rejeitam travar cimeira da CPLP na Guiné-Bissau
A nova presidente da Assembleia Parlamentar dos países lusófonos, a moçambicana Margarita Talapa, rejeitou esta terça-feira qualquer impedimento à realização da próxima cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP na Guiné-Bissau, como pedia o parlamento daquele país.
“Penso que temos de respeitar a separação de poderes. Nós temos as nossas funções como parlamentos e os chefes do Estado também têm suas responsabilidades. Não vai ser a Assembleia Parlamentar [da CPLP] que vai decidir a não realização de uma cimeira”, declarou a nova presidente da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP), Margarida Talapa, presidente do parlamento moçambicano, ao dirigir a primeira sessão ordinária do órgão, em Maputo, após tomar posse.
A Guiné-Bissau enviou esta terça-feira uma carta à AP-CPLP pedindo que se “recuse a dar cobertura institucional a eventos que contradigam os princípios democráticos e os fundamentos legais da nossa comunidade”, referindo-se à realização da cimeira da CPLP, a decorrer na sexta-feira em Bissau.
Na carta, o parlamento guineense, que não teve representante na 14.ª Assembleia Parlamentar da CPLP que termina esta terça-feira, indica que “atravessa uma anomalia constitucional grave”.
“A aparência de estabilidade não pode ocultar a ausência de legalidade democrática. A paz não se impõe com silêncios. A cidadania não floresce onde o medo se sobrepõe à liberdade”, apontava, denunciando o encerramento do parlamento, que permanece “militarizado”.
Por isso pede ao órgão que se reforcem os mecanismos de acompanhamento da situação política e parlamentar nos Estados-membros e que “se abstenha de legitimar processos de exclusão ou suspensão de parlamentos democraticamente eleitos”.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o parlamento do país em dezembro de 2023, antes de passados os 12 meses, fixados pela Constituição, das eleições legislativas ganhas pela Plataforma Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), liderada pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Bissau acolhe na sexta-feira a XV Cimeira da CPLP, em que irá assumir a presidência rotativa da CPLP por dois anos, sucedendo a São Tomé e Príncipe, e deverá ser decidida a presidência seguinte.
Falando na sessão, a nova presidente da AP-CPLP prometeu que o órgão vai fazer o devido acompanhamento da situação de Guiné-Bissau, mas pediu atenção à observância das atribuições do órgão.
“Nós temos de respeitar os limites das nossas atribuições e não irmos para além daquilo que são as nossas atribuições, dos parlamentos. Nós, como presidente, tomamos [como] posição [que] neste momento vamos continuar a fazer o acompanhamento da situação da Guiné”, acrescentou Talapa, prometendo igualmente enviar uma equipa de observação ao escrutínio.
“Foram marcadas as eleições para este ano, vamos fazer o devido acompanhamento, vamos criar condições para que possamos participar efetivamente como observadores criando um grupo que irá para lá”, disse Margarida Talapa.
Moçambique assumiu esta terça-feira a presidência rotativa da AP-CPLP sucedendo à Guiné Equatorial, num mandato de dois anos que assume ser focado na paz e inclusão.
“Esta é uma caminhada que deve ser coletiva, e que cada país deve assumir o seu papel para o crescimento da organização para promover mais união, coesão e trabalho conjunto”, disse Margarida Talapa, ao assumir o cargo.
Voltou a prometer apostar no fortalecimento da democracia e Estado de Direito e no acompanhamento da execução do acordo de mobilidade entre os países-membros, incluindo a realização de reuniões periódicas com vista a assegurar acordos que facilitem a mobilidade na CPLP.
Talapa assumiu que vai focar-se na atração de investimentos privados com harmonização de taxas alfandegárias e fiscais entre países-membros e na promoção da língua portuguesa e da cultura dos países da CPLP, incluindo revisão dos estatutos do órgão e avanços em matérias de igualdade de género.
Fundada em 1996, a CPLP integra nove países – Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Guerra na Ucrânia: Trump ameaçou e Moscovo já respondeu: "A Rússia não se importa"... Trump deu prazo de 50 dias à Rússia e ameaçou com "tarifas muito severas". Dmitry Medvedev fala num "ultimato teatral" e diz que Moscovo "não se importou" com as ameaças.
© Artem Priakhin/SOPA Images/LightRocket via Getty Images Notícias ao Minuto com Lusa 15/07/2025
Moscovo reagiu, esta terça-feira, às ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, que falou em possíveis tarifas de 100% se a Rússia continuasse com a invasão ao território ucraniano. O vice-presidente do Conselho de Segurança do país, Dmitry Medvedev, desvalorizou e disse que a Rússia "não se importa".
"Trump lançou um ultimato teatral ao Kremlin. O mundo tremeu, esperando as consequências. A Europa beligerante ficou desiludida. A Rússia não se importou", escreveu o também antigo presidente russo numa publicação na rede X (antigo Twitter).
Recorde-se que Donald Trump ameaçou Moscovo, na segunda-feira, com possíveis tarifas de 100% se não houver acordo sobre a guerra na Ucrânia no prazo de 50 dias, e confirmou entrega de armas a Kyiv, via NATO.
"Estou desapontado com o presidente (russo, Vladimir) Putin, porque pensei que teríamos um acordo, há dois meses. Mas isso não parece estar a acontecer", disse Donald Trump, na Casa Branca, ao lado do secretário-geral da NATO, Mark Rutte.
"Se não tivermos um acordo dentro de 50 dias, é muito simples, [os impostos alfandegários] serão de 100% e ponto final", apontou.
Trump disse ainda que as suas conversas com o homólogo russo são "muito agradáveis", contudo, "não significam nada", porque Moscovo continua a atacar a Ucrânia.
"As trocas comerciais são óptimas para resolver guerras", atirou.
Interrogado sobre a possibilidade de a Rússia vir a escalar a situação com os Estados Unidos, o presidente norte-americano foi direto. "Nem me venham com essa conversa", rematou.
UE critica prazo "demasiado longo" para EUA sancionarem a Rússia
Face às palavras de Trump. a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros pronunciou-se e considerou que o prazo de 50 dias que Washington deu à Rússia para acabar com o conflito na Ucrânia antes de eventuais sanções "é demasiado longo".
"É muito positivo [que Washington considere aplicar sanções], o presidente [Donald] Trump mostrou firmeza perante a Rússia. No entanto, 50 dias é um prazo demasiado longo", disse Kaja Kallas, em conferência de imprensa depois de uma reunião ministerial, em Bruxelas, advertindo que "morrem inocentes todos os dias".
Recorde-se que a ofensiva de Moscovo contra a Ucrânia dura há mais de três anos e os ataques intensificaram-se este verão. As negociações conduzidas pelos Estados Unidos até agora não conseguiram pôr fim aos combates.
A Rússia recusa há vários meses o cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos e Kyiv na Ucrânia.
Moscovo lançou uma ofensiva em grande escala contra a Ucrânia em fevereiro de 2022.
Trump dá prazo de 50 dias à Rússia e ameaça com "tarifas severas"
Donald Trump ameaçou a Rússia com a aplicação de "tarifas muito severas", caso não haja um acordo de paz com a Ucrânia dentro de 50 dias, revelando estar "desapontado" com Vladimir Putin. O presidente dos Estados Unidos anunciou também que a NATO irá comprar armas norte-americanas para entregar à Ucrânia.
UE critica prazo "demasiado longo" para EUA sancionarem a Rússia
A alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros considerou hoje que o prazo de 50 dias que Washington deu à Rússia para acabar com o conflito na Ucrânia antes de eventuais sanções "é demasiado longo".
