quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

O certo é que a decisão do Comitê de Sanções da CEDEAO vislumbro algo inédito no seu historial e também nunca verificada em nenhuma das Organizações internacionais por ser injusta, viciada, parcial e atentatória aos direitos fundamentais da pessoa humana para além de consubstanciar um apelo ao caos, desordem, a guerra e a instabilidade sistemática e permanente.


Prs Diáspora 

A nossa reacção é expressão inequica e incontornavel da musculatura democratica e desprezo que nutrimos pelas injustiças, parcialidades, tráfico de influências, disfarces e inverdades dignos de quem os fins justificam os meios . 

Estamos perante um perigo, um acto incendiário sem nexo e sem lógica com mobil eleitoralista cujo padrinho é o tão contestado Alfa Kondé. O nosso desafio prende- se na observancia dos meios legais consubstanciados em acções a levar a cabo de repúdio e de luta democrática contra tais imposições. 

É uma espécie de ajuste de contas do velho ALFA CONDÉ contra o nosso Lider Imortal Dr. KUMBA YALÁ (teria recusado energicamente a sua indigitação para Medianeiro do caso 12 Abril para além de fortes críticas contra ele da parte do Líder) a título pôs - morten. 

O certo é que a decisão do Comitê de Sanções da CEDEAO vislumbro algo inédito no seu historial e também nunca verificada em nenhuma das Organizações internacionais por ser injusta, viciada, parcial e atentatória aos direitos fundamentais da pessoa humana para além de consubstanciar um apelo ao caos, desordem, a guerra e a instabilidade sistemática e permanente. 

Estranho que pareça tudo indica que este velho que anda propagar entre os seus de que "antes de morrer quer assistir o empossamento de Paulo Gomes como Presidente da República e do Domingos Simões Pereira de novo como PM, está redondamente enganado senão mesmo desesperado e de certeza vitima do seu próprio martírio psicológico. 

A menção de diversos nomes que nem ele conhece (alheios ao Acordo de Conakri) muito menos não constam nos relatórios que lhe são enviados pela representação, levá-nos em crer de que foi um trabalho encomendado. 

A dívida altura divulgaremos a prova dos factos e os seus autores. 

VIVA O PRS . 

VIVA A GUINE- BISSAU .

PUBIS KA BURRU

Olhando para a ambição desmedida pelo poder do DSP e companhia Lda., dá que pensar. Vejo o Geraldo Martins armar-se a ideólogo do DSP; o Camilo Simões Pereira, irmão mais velho do DSP, a empurra-lo para a fogueira; o Pamplona sentado no sofá com charuto a riscar nomes dos militantes do partido, deputados e delegados ao IX Congresso, sem o recurso a um critério justo ou contraditório; o Congresso renegando as demais sensibilidade política; etc.. 

E vocês ainda acreditam que esses miúdos não deviam ser despachados, todos e já, para o inferno?

É incrível que o DSP e Companhia Lda., não se olhem ao espelho, já que estão ofuscados pelo poder. Usam a comunicação social para atirar a poeira nos olhos do povo. Estão convencedíssimos de que o mundo pulula a sua volta. Isso é um erro político fatal para qualquer líder. Sejamos honesto: se na verdade precisam de um “líder como de pão para a boca”, como argumenta Geraldo Martins, então, não custaria testá-los, sistematicamente, por meio de sondagem de opinião (estatística). E não tentar impingi-lo, grosseiramente, ao povo. Senão, seria fácil concluir que a sua manutenção não passa de uma ganância cega pelo poder. 

Só um perdedor poderá jogar desta forma. Outros dirão: não existem instrumentos de recolha de dados que permitam obter resultado representativo do assunto em análise, por isso. Mas, de outra forma, estariam, constantemente,  a receber viaturas todo o terreno para a conquista do eleitorado no interior da nossa terra. 

DSP e Companhia Lda., cometeram, politicamente, erros de palmatória. Era suposto que na oposição, capitalizassem politicamente com os erros do adversário político, neste caso, dos governos do Presidente JOMAV, mas na pelelé di gatu. O PAIGC, orgulhosamente sós (recolhido em copas) não poderá atingir 15 deputados. Conscientes da desgraça política que se advinha, já colocam na boca da CEDEAO que se as premissas de Conacry não fossem cumpridas, ou seja, nomear um Primeiro-ministro de consenso, não estarão reunidas as condições para que as próximas eleições legislativas sejam credíveis. Mas, quem esteja minimamente atento ao mercado político guineense sabe que a maioria - há um bom tempo à esta data – é somatório do PRS, os 15 Deputados expulsos, mais os cerca de 444 delegados banidos das listas para o IX Congresso do PAIGC, multiplicados por muitos.

“SI PÉ SUMA MALILA
SI BOKA SUMA BENTANA
SALAZAR TUDJI KU NO TERRA…”

Publicada por Bambaram di Padida à(s) 21:00:00 

O símbolo do coração que estamos acostumados a ver, na verdade, é a junção de 2 corações. É por isso que ele simboliza o amor.


Fatos Desconhecidos

Salimo Mané - Esta decisão é tão ambígua e injusta que teremos de dar um pontapé a esta organização que somente sabe fomentar divisão entre nós e recuperar a nossa soberanía de volta.

Salimo Mané 

Guiné-Bissau: Políticos insurgem-se contra “sanções" da CEDEAO

José Mário Vaz e Governo em gestão já foram notificados sobre a decisão da CEDEAO que adotou sanções contra 19 individualidades do país. Os políticos visados já começaram a reagir e consideram as sanções de "absurdas".

Victor Pereira, porta-voz do PRS ao centro

Os políticos guineenses visados pelas sanções da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental ) por estarem a dificultar a implementação do Acordo de Conacri, já começaram a reagir ao anúncio da organização.

Na lista dos nomes visados pela decisão da CEDEAO, constam o ex-Procurador-Geral da República António Sedja Man, o atual titular daquele órgão, Bacari Biai. O ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande, Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense, e os também ministros do Comércio, Victor Madinga, e do Turismo, Fernando Vaz também foram sancionados.

O ministro do Turismo guineense, Fernando Vaz, considerou de "absurdo” as sanções impostas pela CEDEAO. Segundo diz, "sanciona-se quem infringe uma norma jurídica em qualquer parte do mundo, por outro lado, não sou subscritor do acordo de Conacri. Apenas exerci o meu direito democrático de apoiar ou não a CEDEAO”. O ministro sublinha ainda que, "se isso, implica infligir a lei, então, que a CEDEAO me sancione de novo”.

Fernando Vaz avançou que que já estão a tratar de uma ação judicial contra a CEDEAO para que ela seja responsabilizada pelos danos que provocou com as "sanções sem fundamento”. E sublinhou ainda que "as pessoas foram sancionadas sem fundamentos”.

No seu caso em particular, assegurou que nunca impediu a aplicação do Acordo de Conacri e que os instrumentos de aplicação do Acordo não estão nas suas mãos.

Posição conjunta

Sede do partido PRS na Guiné - Bissau

Rui Dia de Sousa, Soares Sambu , Braima Camará, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC, foram também sancionados. A maioria destas pessoas estiveram reunidas nesta quarta-feira (07.02) na sede do Partido da Renovação Social (PRS) em Bissau para analisarem a situação e tomar uma "única posição”.

Braima Camará, líder do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, disse que "se o facto de haver manifestações das nossas vontades, através das nossas convicções ideológicas e políticas, se isso constituir algum problema, estamos disponíveis para enfrentar tudo e todos e quaisquer problemas, porque estamos tranquilos".

"Quem não deve não teme", observou Camará, igualmente conselheiro principal de José Mário Vaz, realçando, contudo, que tudo o que se sabe sobre o assunto é o que tem acompanhado através dos órgãos de comunicação social.

"O meu primeiro comentário é de absoluta tranquilidade. Sou deputado da nação, sou um político, sou dirigente político neste país", frisou Camará.

A CEDEAO aplicou castigo também à Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), a Orlando Mendes Viegas, vice-presidente do mesmo partido, ao ministro das Pescas no Governo demissionário, Certório Biote, líder do grupo parlamentar do PRS, e a Domingos Quade, dirigente da mesma formação política. Ainda do PRS foram alvos de sanções, Carlitos Barai e Domingos Malu, atual e ex-ministro da Saúde Pública.

Numa conferência de imprensa, o porta-voz do partido, Victor Pereira, falou de "uma certa injustiça” na decisão da CEDEAO. "Há situações na lista que nenhum de nós consegue entender. Há lá (na lista) situação de fulanos que nunca subscreveram o Acordo de Conacri. O PRS vê esta situação com alguma inquietação, mas com serenidade estaremos a altura de responder esta situação", afirmou Pereira.

Suspensão das sanções ? 

O antigo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, depois de considerar de vergonhosa a situação de crise a que se chegou na Guiné-Bissau, disse que vai desenvolver toda a sua influência junto da CEDEAO para que a organização sub-regional suspenda a aplicação das sanções: "É lamentável. Já estou a ver o máximo para reverem esta situação. Isto é complicado e é vergonha até para a Guiné-Bissau. É injusto. Estamos perante um exercício político não se pode estar a julgar o elo mais forte ou mais fraco. Há já chefes de Estados que estão a aproximar da minha posição", afirmou Embaló.

Atual direção do PAIGC fora da lista das sanções

Na lista divulgada em Bissau pela CEDEAO não consta o nome de nenhum dos dirigentes da atual direção do PAIGC ou do grupo dos partidos democráticos que têm criticado a atuação do Presidente guineense.

Para Agnelo Regala, um dos membros do grupo e signatário do acordo de Conacri, a decisão da organização não lhe surpreende e considera que "as pessoas devem ser responsabilizadas pelos seus atos”.

A proposta de sanções foi avançada por Faure Gnassimbé, chefe do Estado do Togo e presidente em exercício da CEDEAO, mas foi adotada pelos restantes dirigentes da comunidade, que pediram às outras organizações que apoiem a sua aplicação. O apelo foi dirigido às Nações Unidas, União Africana, União Europeia, Organização Internacional da Francofonia e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Um comité de seguimento, constituído pelo Togo, Guiné-Conacri e a comissão da CEDEAO irá controlar a aplicação das sanções e se reserva o direito de atualizar a lista de pessoas que poderão ser alvo de sanções na Guiné-Bissau, conforme o evoluir da situação política, afirma um comunicado da organização sub-regional datado de Abuja, na Nigéria.

CPLP desconhece os "critérios" das sanções da CEDEAO

Segundo escreve a Agência de notícias Lusa, a secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira, afirmou esta quarta-feira (07.02) desconhecer "os critérios" da CEDEAO para impor sanções a 19 personalidades na Guiné-Bissau, reiterando que o diálogo é "extremamente necessário" para superar a crise política.

"Nós ainda não fomos notificados formalmente pela CEDEAO sobre esta decisão. Vamos aguardar e nessa altura, uma vez que a CPLP é uma organização intergovernamental, o que faremos logo é desencadear um processo de consulta aos nossos Estados-membros para termos um posicionamento", afirmou à Lusa Maria do Carmo Silveira.

Questionada se estas sanções podem ser um contributo para superar o impasse político na Guiné-Bissau, a responsável da CPLP disse que "faltam muitos elementos".

"Desconhecemos os critérios que estiveram na base da constituição da lista. Há muitos elementos que precisamos de obter para depois termos um posicionamento", comentou.

A CPLP, sublinhou a secretária executiva, "sempre esteve muito preocupada com a situação na Guiné-Bissau e sempre se disponibilizou para colaborar, dentro dos limites da sua possibilidade, para ajudar a encontrar pontes que possam construir o diálogo que é extremamente necessário para solucionar a questão da Guiné-Bissau".

Por dw.com/pt

O PRS ESTÁ SEMPRE SERENO , CONFIANTE E CONFORME AS REGRAS DA CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA PRECONIZADAS PELA LEI MAGNA , ACORDOS E DEMAIS LEIS DA REPÚBLICA. PUGNAMOS PELA DEFESA DA PAZ , SOBERANIA NACIONAL E ESTABILIDADE DURADOURA .


As ditas medidas sancionatórias são prenhes do lobby Eleitoral ao serviço de interesses mesquinhos, anti- patrioticos e distrutivos bem como, convidativos para o caos e desordem a que o PRS se opõe firmemente na certeza porém de que a " FORÇA DA RAZÃO E DA DEMOCRACIA ABSOLVERÁ ".

VIVA O PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL , PRS ! 
VIVA A GUINE- BISSAU !


Por Joaquim Batista Correia

O Partido da Renovação Social (PRS), o Grupo dos "15" e alguns membros do governo demissionário estão reunidos na sede dos renovadores (PRS), em Bissau, para analisarem, em conjunto, os últimos desenvolvimentos políticos.


Enquanto isso, na sede do PAIGC, o Coletivo dos Partidos Democráticos promovem uma conferência de Imprensa sobre atualidade política.

Um comunicado assinado pelo departamento de comunicação da CEDEAO, indica que a organização sub-regional adota as sanções, que implicam o impedimento de viagem dos sancionados, bem como as respetivas famílias, congelamento dos seus bens financeiros e impedimento de participação nas atividades da comunidade.

A CEDEAO pediu apoio à aplicação das sanções a outras organizações, nomeadamente as Nações Unidas, União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Europeia e Organização Internacional da Francofonia.

O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou no mês passado Artur Silva para chefiar um novo Governo, mas o PAIGC já anunciou que o seu partido não iria aceitar qualquer nome que não fosse o do seu dirigente Augusto Olivais, proposto no quadro do Acordo de Conacri.

Braima Darame

CPLP desconhece critérios sobre sanções da CEDEAO a 19 guineenses

A secretária-executiva da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) afirmou hoje desconhecer "os critérios" da CEDEAO para impor sanções a 19 personalidades na Guiné-Bissau, reiterando que o diálogo é "extremamente necessário" para superar a crise política.

A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) confirmou hoje sanções a 19 personalidades guineenses, incluindo o atual e o ex-procurador-geral da República, ministros e outros políticos.

"Nós ainda não fomos notificados formalmente pela CEDEAO sobre esta decisão. Vamos aguardar e nessa altura, uma vez que a CPLP é uma organização intergovernamental, o que faremos logo é desencadear um processo de consulta aos nossos Estados-membros para termos um posicionamento", afirmou à Lusa Maria do Carmo Silveira, à margem de uma reunião de alto nível sobre agricultura familiar na CPLP, que terminou hoje em Lisboa.

Questionada se estas sanções podem ser um contributo para superar o impasse político na Guiné-Bissau, a responsável da CPLP disse que "faltam muitos elementos".

"Desconhecemos os critérios que estiveram na base da constituição da lista. Há muitos elementos que precisamos de obter para depois termos um posicionamento", comentou.

A CPLP, sublinhou a secretária-executiva, "sempre esteve muito preocupada com a situação na Guiné-Bissau e sempre se disponibilizou para colaborar, dentro dos limites da sua possibilidade, para ajudar a encontrar pontes que possam construir o diálogo que é extremamente necessário para solucionar a questão da Guiné-Bissau".

A lista de personalidades abrangidas pelas sanções da CEDEAO inclui o procurador-geral da República, Bacari Biai; o ex-procurador-geral António Sedja Man; os ministros do Comércio, Victor Madinga, e do Turismo, Fernando Vaz; Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense e o ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande.

São também sancionados Braima Camará, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC (partido mais votado nas últimas legislativas).

O castigo também foi aplicado à Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Viegas, vice-presidente do mesmo partido e ministro das Pescas no Governo demissionário, Certório Biote, líder do grupo parlamentar do PRS, e Domingos Quade, dirigente da mesma formação política.

Ainda do PRS são alvo de sanções Carlitos Barai e Domingos Malu, atual e ex-ministro da Saúde Pública.

Um comunicado assinado pelo departamento de comunicação da CEDEAO, a que a Lusa teve hoje acesso, indica que a organização sub-regional adota as sanções, que implicam o impedimento de viagem dos sancionados, bem como as respetivas famílias, congelamento dos seus bens financeiros e impedimento de participação nas atividades da comunidade.

A CEDEAO pediu apoio à aplicação das sanções a outras organizações, nomeadamente as Nações Unidas, União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Europeia e Organização Internacional da Francofonia.

O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou no mês passado Artur Silva para chefiar um novo Governo, mas o PAIGC já anunciou que o seu partido não iria aceitar qualquer nome que não fosse o do seu dirigente Augusto Olivais, proposto no quadro do Acordo de Conacri.

A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.

Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.

dn.pt/lusa

Quando a dura realidade ultrapassa qualquer sanção.


Crise que dura há quase três anos afecta fundamentalmente o Povo, Nós os verdadeiros sancionados.

Posto isto, lamento
A forma como a comunidade internacional trata dos assuntos da Guiné -Bissau, mas entendo que seja também reflexo da nossa desorganização.

Não menos importante a postura de respeito ou falta dele de alguns dos nossos políticos.

O Povo da Guiné Bissau obviamente merece um tratamento que não é o que se tem verificado. Mas os Estados também actuam conforme os políticos desses mesmo países.

Infelizmente nós é que ficamos revoltados, sentimos nosso orgulho ferido enquanto um País Soberano, mesmo que discutível mas é Soberano!!

Agora o assunto:

1) como a lista vem parar às mãos da comunicação social sem que antes estivesse nas páginas oficiais da CEDEAO?
A lista percorre o mundo no dia 6, datado dia 5 e só está nas páginas Oficiais a data de hoje, dia 7, e só, e após várias pressões da opinião pública responsável na necessidade da confirmação Oficial, até para evitar desinformação, e brincadeiras de mau gosto como se veio a verificar.
2) Será que os Lesados foram notificados antes de ser do conhecimento público?
Mas como já tinham a informação que apartir do dia 1 entrava em vigor, apenas se desconhecia os nomes, talvez esteja aqui salvaguarda da notificação prévia.
3) Não é caso para dizer e hoje a confirmar a lista que a CEDEAO não esteve bem na forma como divulgou a lista?
4) Em relação aos sancionados penso que só a CEDEAO pode fundamentar o porquê de pessoas que não são subscritores do Acordo de Conacri constarem na lista.

Aqui, os sancionados podem e devem pedir esclarecimentos. Se é que o vão obter. 

Mas não custa tentar.

E última pergunta- perante o Universo dos subscritores do Acordo, ao ver a lista com alguns sancionados que não subscreveram, acreditam mesmo que vamos verificar o Cumprimento do Acordo ou de alguma forma o agudizar da Crise?

Eu pretendia mesmo que não!!

Mas cabe aos actores políticos fazerem a devida leitura da situação.
E termino a insistir se não formos nós os guineenses a entender que devemos abrir espaço para a resolução dos diferendos e encontrar espaço para diálogo e procurar consensos não será a Comunidade Internacional.

Infelizmente memórias de golpes, guerras, deveriam servir de incentivo para a necessidade de encontrarmos soluções justas para todos! 
Penso.
Atitude
ACI

Amelia Costa Injai

Aqui vai uma observação pessoal sobre a minha publicação de ontem, 6 de fevereiro, intitulada "SOBRE AS LISTAS DE SANÇÕES DA CEDEAO".

Umaro Djau II

Consta que a informação contida numa das listas -- entre as duas em circulação nas redes sociais e nos blogues -- estava correcta.

O que é admirar foi o facto de todas as entidades por mim directamente contactadas (Missão da CEDEAO em Bissau e a missão da Guiné-Bissau na CEDEAO) não tinham nenhum conhecimento sobre a matéria ou as autenticidades dessas listas.

Hoje, entretanto, através do site da organização, confirmou-se uma das listas, conforme a minha publicação anterior (hoje, 7 de fevereiro).

Assim, a minha publicação de ontem, 6 de fevereiro, passa a não ter uma validade informativa, a razão pela qual decidi apagá-la.

O meu papel como jornalista e cidadão será sempre de tentar esclarecer a opinião pública sobre qualquer assunto nacional ou internacional. E nisso, todo o cuidado é pouco.

A palavra "verificar" (antes de publicar) é a melhor amiga de qualquer um, particularmente para os jornalistas.

Dito tudo isto, alguém teve acesso à uma informação EXCLUSIVA que nem as missões da CEDEAO em Bissau e em Abuja tinham. Como se diz por cá, "kudos" (bravo).

Abraços e obrigado pelo interesse.

--Umaro Djau, 7 de fevereiro de 2018


O COMUNICADO DE IMPRENSA DO "GRUPO 15"



Antonio Iaia SEidi

ÚMARO SISSOCO CONSIDERA DE VERGONHOSO SANÇÕES IMPOSTAS A 19 INDIVIDUALIDADES GUINEENSE PELA CEDEAO

O primeiro-ministro demissionário Umaro Sissoco Embalo considera de vergonhoso e injusto dezanove figuras nacionais sancionadas pela CEDEAO.


Umaro Sissoco Embalo falava no início desta tarde aos jornalistas no palácio do governo onde devia acontecer a passagem da paste entre ele e o actual primeiro-ministro indigitado Artur Silva.

“É lamentável e injusto, para além de ser vergonhoso para Guiné-Bissau, a sanções não foi aplicada de uma forma correcta”, reclama Sissoco Embaló.  

De acordo com o ex-governante, “a diplomacia guineense deve funcionar, mas para mim é lamentável esta sanção”, tendo sublinhado que “esta em curso um processo de reverter a situação porque já começou o contacto com alguns chefes de Estados da CEDEAO que eu acho que vou conseguir fazer como um guineense porque não é possível. Este é um exercício político ninguém vai contentar com isso, portanto eu rejeito categoricamente as sanções porque não é justo”.

Apesar de considerar de injusto as sanções, Embalo diz que “é importante respeitar o acordo de Conacri, porque no acordo há três nomes eu (Umaro Sissoco Embalo), João Aladji Fadia e Augusto Olivas, portanto neste quadro, já saímos fora do acordo de Conacri com todo respeito ao Artur Silva”.

Entretanto o primeiro-ministro indigitado Artur Silva já confirmou as sanções e promete pronunciar no momento oportuno sobre o assunto.

Segundo a lista 19 guineenses são sancionados, nomeadamente, Braima Camara, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano (todos do grupo dos 15), Florentino Mendes Pereira, Orlando Mendes Viegas, Certorio Biote, Domingos Quadé, Carlitos Barai, Domingos Malú (dirigentes do PRS), António Sedja Man (ex PGR), Bacari Biai (actual PGR), Botche Cande (ministro do interior do governo demitido), Herson Gougjabi Vaz (filho do presidente da república), Victor Madinga (ministro de comercio do governo demitido e deputado dissidente do PCD) e Fernando Vaz (antigo ministro do Turismo).

Segundo a organização sub-regional os indivíduos sancionados estão a dificultar o cumprimento do acordo de Conacri assinado em Outubro de 2016.

Por: Braima Sigá
Radiosolmansi

Líder de deputados guineenses dissidentes desconhece oficialmente as sanções da CEDEAO

Braima Camará, líder do grupo dos 15 deputados dissidentes do PAIGC, sete dos quais alvos da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) disse hoje à Lusa que oficialmente desconhece o castigo e que se encontra tranquilo.


Na primeira reação às sanções, que entre outras proíbe as viagens para o estrangeiro aos sancionados, Braima Camará, afirmou que é guineense que se encontra no seu país onde defende "com orgulho" os valores nos quais acredita.

"Se o facto de haver manifestações das nossas vontades, através das nossas convicções ideológicas e políticas, se isso constituir algum problema, estamos disponíveis para enfrentar tudo e todos e quaisquer problemas, porque estamos tranquilos", destacou Camará, político e presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS).

Braima Camará integra uma lista de sete deputados dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), alvos de sanções da CEDEAO, juntamente com outras 11 pessoas entre dirigentes políticos e judiciais guineenses.

Da lista consta ainda o nome de Herson Vaz, filho do Presidente guineense, José Mário Vaz.
Além de proibição de viagens ao estrangeiro, os sancionados terão as contas bancárias congeladas, bem com todos os seus bens financeiros. As medidas também afetam os familiares dos visados.
O também coordenador do grupo conhecido pelos 15, diz-se tranquilo.

"Quem não deve não teme", observou Camará, igualmente conselheiro principal de José Mário Vaz, realçando, contudo, que tudo o que se sabe sobre o assunto é o que tem acompanhado através dos órgãos de comunicação social.

"O meu primeiro comentário é de absoluta tranquilidade. Sou deputado da nação, sou um político, sou dirigente político neste país", frisou Braima Camará, sublinhando, porém, que na democracia o contraditório é permitido.

Reforçou que o grupo que lidera não "deve nada a ninguém" e que mais não faz do que manifestar a convicção perante os problemas do país, conforme as leis da República, destacou.

"Nós não estamos a praticar quaisquer atos subversivos ao Estado de direito democrático", declarou Braima Camará, à margem de um encontro com o antigo Presidente do Mali, Diouncunda Traoré, que se encontra em visita a Bissau.

dn.pt/lusa

Portugal espera que Guiné-Bissau consiga "Governo consensual"

O chefe da diplomacia portuguesa disse hoje esperar que a Guiné-Bissau consiga constituir "um Governo consensual", cumprindo o Acordo de Conacri, e "capaz" de preparar as eleições legislativas previstas para o próximo ano e as presidenciais em 2019.


"Em relação ao processo político guineense, nós continuamos a pensar que a solução para os problemas que estão à vista de todos é o cumprimento dos acordos de Conacri, o que implica a formação de um Governo consensual, encarregado, entre outras coisas, de preparar as próximas eleições", afirmou hoje aos jornalistas Augusto Santos Silva, à margem de uma reunião de alto nível sobre agricultura familiar e desenvolvimento sustentável da CPLP, em Lisboa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros português recordou que, segundo o calendário eleitoral, a Guiné-Bissau terá eleições legislativas em 2018 e presidenciais em 2019.

"A nossa expectativa é que possa constituir um Governo capaz de preparar as eleições desse calendário eleitoral", disse.

"Está em curso o processo de constituição de um novo Governo, o Presidente da Guiné-Bissau nomeou um primeiro-ministro, esperamos que haja consenso entre os partidos políticos para que o calendário eleitoral possa ser respeitado", acrescentou.

Questionado sobre a confirmação das sanções a 19 personalidades da Guiné-Bissau pela Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), hoje conhecida, Santos Silva apenas referiu que "Portugal toma conhecimento".

A lista de personalidades abrangidas pelas sanções da CEDEAO inclui o procurador-geral da República, Bacari Biai; o ex-procurador-geral António Sedja Man; os ministros do Comércio, Victor Mandinga, e do Turismo, Fernando Vaz; Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense e o ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande.

São também sancionados Braima Camará, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC (partido mais votado nas últimas legislativas).

O castigo também foi aplicado à Florentino Mendes Pereira, secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Orlando Mendes Viegas, vice-presidente do mesmo partido e ministro das Pescas no Governo demissionário, Certório Biote, líder do grupo parlamentar do PRS, e Domingos Quade, dirigente da mesma formação política.

Ainda do PRS são alvo de sanções Carlitos Barai e Domingos Malu, atual e ex-ministro da Saúde Pública.

Um comunicado assinado pelo departamento de comunicação da CEDEAO, a que a Lusa teve hoje acesso, indica que a organização sub-regional adota as sanções, que implicam o impedimento de viagem dos sancionados, bem como as respetivas famílias, congelamento dos seus bens financeiros e impedimento de participação nas atividades da comunidade.

A CEDEAO pediu apoio à aplicação das sanções a outras organizações, nomeadamente as Nações Unidas, União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), União Europeia e Organização Internacional da Francofonia.

O Presidente guineense, José Mário Vaz, nomeou no mês passado Artur Silva para chefiar um novo Governo, mas o PAIGC já anunciou que o seu partido não iria aceitar qualquer nome que não fosse o do seu dirigente Augusto Olivais, proposto no quadro do Acordo de Conacri.

A Guiné-Bissau vive uma crise política desde a demissão, pelo Presidente José Mário Vaz, do Governo liderado pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, em agosto de 2015.

Por falta de consenso entre as várias forças políticas, a CEDEAO elaborou o Acordo de Conacri, que prevê a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.

JH (MB) // EL
Lusa/Fim

AS SANÇÕES DA CEDEAO E A SUAS INCONGRUÊNCIAS, OUTRA VERGONHA DUMA NAÇÃO QUE SE DEIXOU BANALIZAR

Ussumane Grifom Camará

Tinha dito à quando da assinatura do (des)acordo de Conacry de que se tratava apenas da 'vergonha duma nação que se deixou banalizar' e hoje os eventos, infelizmente, me deram razão. O mais estranho é o fato de nenhuma instituição política signatária do (des)acordo foi sancionada pelo incumprimento do mesmo, mas sim apenas individualidades e outras até não signatárias.

Ora, as questões que essas incongruências ressaltam são:

- O que têm feitas essas individualidades para obstrução do (des)acordado?

- Porque saíram ilesas as partes signatárias, principalmente a ANP, O PAIGC e o Presidente da República que embora não foi assinante mas não deixou de ser figura importante no cumprimento do ponto número um?

Outrossim, fala-se de que as sanções são extensivas aos familiares e uns julgam que foi nisto que o Herson Vaz, filho do PR, foi à reboque e outros ainda acham que ele tem sido a testa de ferro do pai na obstrução do (des)acordo. Devo dizer que qualquer um desses argumentos traduz-se, grosseiramente, na falta de credibilidade e razão plausível para a referida sanção.

Se a CEDEAO tivesse a noção da crise que está a mediar com certeza entenderia que sem a reintegração dos 15 era impossível chegar à um governo consensual e muito menos a reabertura da ANP e é de tudo utópico a resolução desta crise.

É doloroso assistir a profanação duma nação inteira!

Se a CEDEAO não sancionou o Jomav, Domingos Simões Pereira e Cipriano Cassamá, como podemos acreditar na imparcialidade ou seriedade desta decisão? O que o filho do Jomav tem a ver com o acordo de Conakry?

Guiné kansa bô!

Saliatu Sali Costa

NOTA EXPLICATIVA


O Partido da Renovação Social, comunica a população guineense, a comunidade internacional e a CEDEAO em particular, que apesar das duas conferências de imprensa realizadas na última semana, onde se explicita de forma clara a intransigência dos nossos estatutos no que diz respeito a matérias que exigem a maior transparência nas tomadas de decisão, e onde, durante a qual, em várias ocasiões o nosso porta-voz fez denotar o nosso posicionamento relativamente a matérias de importância capital para a vida da nossa organização, ficou claro, de que assuntos como a integração do PRS em qualquer governo careceria de uma anuência prévia da sua Comissão Política Nacional.

No âmbito da formação do novo executivo, o Partido da Renovação Social leva à informação do povo guineense, da comunidade internacional e em particular a CEDEAO, de que depois de, formalmente, contatado por Sua Excelência o senhor Primeiro-ministro, confirmámos que a nossa formação política só participará num próximo governo no estrito cumprimento dos compromissos firmados no Acordo de Conakri, como um dos seus subscritores.

Bissau, 7 de fevereiro de 2018

Alberto Mbunhe Nambeia

Presidente


Prs Bissau

Fernando Vaz sobre o seu nome na lista dos sancionados pela CEDEAO


O antigo ministro de Turismo, Fernando Vaz, um dos sancionados pela CEDEAO, afirmou hoje que vai recorrer da decisão junto das instâncias judiciais competentes e avisa que irá viajar no próximo fim-de-semana.

Nando Vaz fala numa injustiça por parte da CEDEAO

Ver no Video

Braima Darame

Incidente entre antigo e atual primeiro-ministro


Uma falha de comunicação acabou por inviabilizar a cerimónia de passação de pasta inicialmente prevista para a manhã de hoje entre Umaro Sissoco Embaló e Artur Silva. O facto está a gerar troca de acusações.

À RTP África, Artur Silva considera que foi uma falta de delicadeza por parte do antigo chefe de governo. Sissoco foi mais longe....

Sissoco fala também sobre as sanções impostas pela CEDEAO

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Braima Darame

PRS sobre sanções e participação no Governo


O PRS vê com alguma injustiça a lista dos sancionados divulgada pela CEDEAO nesta quarta-feira e avisa que só irá participar no governo de Artur Silva, se o Acordo de Conacri for cumprido, disse o porta-voz do partido, Víctor Pereira.

Braima Darame

Terminou a momentos o encontro da CEDEAO e o Grupo dos 15.






Antonio Iaia SEidi 

CEDEAO sanciona 19 personalidades guineenses

Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau.
ISSOUF SANOGO / AFP

A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) divulgou hoje a lista de sanções contra 19 individualidades guineenses entre as quais se encontra o Procurador-geral da República, Bacari Biai.

Esta lista é divulgada como consequência ao incumprimento do Acordo de Conacri proposto pela CEDEAO em Outubro de 2016 com o objectivo de acabar com a crise política na Guiné-Bissau e eleger um primeiro-ministro de consenso.

Na lista dos sancionados constam: Braima Camará, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, todos deputados expulsos do PAIGC.

Mas ainda o secretário-geral do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, o vice-presidente do mesmo partido e ministro das Pescas no Governo demissionário, Orlando Mendes Viegas, o líder do grupo parlamentar do PRS,Certório Biote, e o dirigente da mesma formação política, Domingos Quade.

Ainda do PRS são alvo de sanções Carlitos Barai e Domingos Malu, actual e antigo ministro da Saúde Pública.

Constam ainda na lista o antigo Procurador-geral da República António Sedja Man e o actual titular deste órgão, Bacari Biai, o ministro do Interior do Governo demissionário, Botche Cande, Herson Gougjabi Vaz, filho do Presidente guineense, e os também ministros do Comércio, Victor Madinga, e do Turismo, Fernando Vaz.

pt.rfi.fr

Fernando Casimiro - Pessoalmente acho esta lista desenquadrada, injusta e irrealista com o espírito da iniciativa de solucionar a crise política na Guiné-Bissau, sendo igualmente abusiva aos direitos fundamentais

Fernando Casimiro

Admira-me que uma organização regional da dimensão da CEDEAO avance com uma lista nominal de pessoas a sancionar por via da crise política na Guiné-Bissau, sem considerar a necessidade imperiosa de identificar detalhadamente essas pessoas, por via dos seus registos de identidade/identificação, seja pelos seus Bilhetes de identidade, seja pelos seus Passaportes.

Como sancionar pessoas supostamente constantes da lista de sanções da CEDEAO, quando nalguns casos, os seus nomes estão incompletos e, noutros, estão simplesmente mal redigidos?

Também temos o caso de haver muitos nomes coincidentes na Guiné-Bissau e sem detalhes concretos, como identificar alguém pelo seu primeiro e último nome, quando pode haver centenas de pessoas com o mesmo primeiro e último nome/apelido?

Está claro que não houve nenhuma solicitação da CEDEAO às autoridades da Guiné-Bissau no sentido de lhe serem facultados detalhes de registos de identidade/identificação das pessoas tidas como alvo de sanções, o que demonstra que, para a CEDEAO, internamente, ou seja, na Guiné-Bissau, as sanções nada valem, pois se valessem, na Guiné-Bissau é que se deveria confiscar os passaportes, congelar as contas bancárias etc., etc., de quem supostamente é sancionado.

Pessoalmente acho esta lista desenquadrada, injusta e irrealista com o espírito da iniciativa de solucionar a crise política na Guiné-Bissau, sendo igualmente abusiva aos direitos fundamentais.

Se todos conhecemos a realidade da crise política na Guiné-Bissau, então conhecemos igualmente todas as partes envolvidas na crise e alegadamente, na obstrução do (des) Acordo de Conacri. Qual foi o critério utilizado pela CEDEAO para sancionar uns e ilibar outros?

Pessoalmente creio que todo o cidadão tem o direito de se defender de injustiças, recorrendo à Justiça. Que os compatriotas alvos destas sanções apresentem queixa junto das nossas autoridades judiciais contra a CEDEAO, numa primeira instância e, no Tribunal da CEDEAO numa fase seguinte.

As decisões políticas, ainda que da CEDEAO não devem, não podem pôr em causa os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, a não ser que, validadas pelas instâncias judiciais competentes.

Ninguém cometeu crimes susceptíveis de merecer sanções, por via de ausência de consensos políticos que permitam implementar o (des) Acordo de Conacri, um instrumento que, mesmo que tivesse merecido consenso das partes da crise política guineense, teria que ser legitimado na Assembleia Nacional Popular, entretanto bloqueada e, publicado no Boletim Oficial, estando assim sujeito a solicitações de fiscalização da constitucionalidade e da legalidade, o que não aconteceu.

Sancionar quem e porquê, quando não houve ruptura constitucional na Guiné-Bissau e quer o Presidente da República, quer os Deputados da Nação foram eleitos pelo Povo Guineense?

Positiva e construtivamente.

Didinho 07.02.2018


O Partido da Renovação Social (PRS) realiza esta manhã uma conferência de imprensa para abordar os últimos desenvolvimentos políticos, destaque para lista dos sancionados divulgado pela CEDEAO e a formação do novo governo, informa a fonte partidária.

A conferência de imprensa decorre por volta das 11:30, na sede do partido em Bissau.

Braima Darame

CEDEAO - PARECER E SER !

A credibilidade desta organização está Irremediavelmente abalada , depois do seu documento e decisão aparecer num dos mais Avesso Blog que há memória ! E, no momento que estou a escrever este texto , ainda corre-me dúvida se a lista dos sancionados é mesmo este ? Ou se tem um que ainda está por vir ! Talvez , porque viu-se mais de 3 listas espalhados nas redes sócias - a qual um deles consta meu pobre nome- que tornou mais questionável a questão de dentre todas não apareceu nomes de JOSÉ MÁRIO VAZ, DOMINGOS SIMÕES PEREIRA (excepto) E CIPRIANO CASSAMA !

O algo que na verdade mine a credibilidade da CEDEAO é questão da lista ter nomes de pessoas que não assinaram dito acordo de Conacri ! O essencial dos que realmente merecem ser castigados saírem ilesos , todavia , isto parece uma encomenda feita por incombessero - depois de ouvir e ler comunicado conjunto de ONU e UA - sobre a Guiné-Bissau ! Percebe-se , porque isto é política , não podemos esperar coerência e comprimento razoável da decisão , mas a lista ora divulgado no site é calamitoso

Abordamos outra questão: o jubilo a CEDEAO por parte de pessoas que os julgavam num passado recente , mostra tamanha incoerência, em especial a uma certa pessoa - que recentemente num comício no espaço verde - chamou a CEDEAO de " muntrus " e, hoje aparece para enaltecer a organização na quilo que é mais dúbio decisão! Onde está coerência destes políticos na reserva ? E ainda muitos tiverem desplante de assinar em nome intelectuais apartidario ! Embora uns são a qual nutro grande respeito e admiração.

Carlos Sambu

SERIOUSLY; THE CREDIBILITY OF ECOWAS AND REPRESENTATIVE OF INTERNATIONAL COMMUNITY IN GUINE BISSAU IS IN QUESTION, AFTER REVELATION OF LIST OF INDIVIDUAL/POLITICIANS SANCTIONED!

La CEDEAO adopte des sanctions personnelles pour le non respect de l’accord de Conakry en Guinée Bissau???

Ecowas_Cedeao

Les Chefs d’Etat et de Gouvernement de la Communauté Economique des Etats de l’Afrique de l’Ouest (CEDEAO) ont mis en œuvre des sanctions individuelles contre les personnes ou organisations qui entravent le processus de sortie de crise en Guinée Bissau.

Lors de leur Session extraordinaire du 27 janvier 2018, ils avaient appelé les parties bissau-guinéennes à appliquer l’Accord de Conakry, faute de quoi des sanctions collectives et individuelles seront appliquées dès le 1er février 2018 à l’encontre de ces personnes ou organisations.

Par la Décision A/DEC.2.01/2018 signée du Président en exercice de la CEDEAO, S.E.M. Faure Essozimna GNASSINGBE, Président de la République Togolaise, et soucieux de favoriser la restauration de la gouvernance démocratique et le respect de l'état de droit en Guinée Bissau, les dirigeants ouest-africains ont pris des sanctions à l’encontre de plusieurs bissau-guinéens.

Les personnes sanctionnées sont : Braima Camara, Rui Dia de Sousa, Soares Sambu, Abel da Silva Gomes, Manuel Nascimento Lopes, Eduardo Mamadu Balde, Maria Aurora Abissa Sano, Florentino Mendes Pereira, Orlando Mendes Viegas, Certorio Biote, Domingos Quade, Carlitos Barai, Domingos Malu, Antonio Sedja Man, Bacari Biai, Botche Cande, Herson Gougjabi Vaz, Victor Madinga, Fernando Vaz.
Le Comité de suivi de la mise en œuvre des sanctions, composé du Togo, de la Guinée et de la Commission de la CEDEAO, se réserve le droit de réviser la liste des personnes sanctionnées en fonction de l’évolution de la situation.

Les sanctions qui sont imposées à ces personnes portent sur la suspension de leur participation aux activités de la Communauté, l’interdiction de voyager et la dénégation de visas à leur encontre et des membres de leurs familles, ainsi que le gel de leurs avoirs financiers et de ceux de leurs familles partout où ils se trouvent.

Ces différentes sanctions sont énoncées par l’Acte additionnel A/SA.13/02/12 du 17 février 2012 portant régimes des sanctions à l’encontre des Etats membres qui n’honorent pas leurs obligations vis-à-vis de la CEDEAO, et par l'article 45 du Protocole sur la Démocratie et la Bonne Gouvernance.

Aux termes de cette Décision, la Commission ainsi que le Conseil de Paix et de Sécurité de l'Union Africaine, l'Organisation internationale de la francophonie, la CPLP, l'Union Européenne, et l'Organisation des Nations Unies sont appelés à apporter leur soutien à la CEDEAO pour l’application desdites sanctions.

Abuja, le 5 février 2018

Declaração conjunta da União Africana e das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau

O presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, e o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, expressam sua preocupação com a prolongada crise política na Guiné-Bissau, apesar das múltiplas oportunidades oferecidas aos principais interessados políticos para chegar a um arranjo consensual.
Os dois líderes criticam as ações que estão a ser tomadas por aqueles que procuram obstruir e evitar uma resolução da crise.

Condenam as recentes medidas tomadas pelas autoridades nacionais para evitar que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) reúna e realize o seu Congresso, incluindo a ordem dada aos serviços de segurança nacional para evacuar e fechar a sede do partido. Apelam a todas as autoridades relevantes para que respeitem rigorosamente os direitos internacionais dos direitos humanos e direito humanitário e removam imediatamente todas as restrições ao direito à reunião pacífica, à participação política e à liberdade de expressão.

O Presidente da Comissão da União Africana e o Secretário Geral das Nações Unidas subscrevem plenamente as recentes decisões sobre a Guiné-Bissau tomadas pela Autoridade dos Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) à margem da Cimeira da União Africana em Adis Abeba, Etiópia, em 27 de janeiro, e aprovada pela 30ª Sessão Ordinária da Assembleia de Chefes de Estado e de Governo da União Africana em 29 de janeiro de 2018 e saúda o comunicado emitido pela missão ministerial da CEDEAO que visitou a Guiné-Bissau entre 31 de janeiro e 1 de fevereiro. Eles apoiam as medidas tomadas pela CEDEAO contra "obstrucionistas políticos" no país. Reiteram o seu apoio à centralidade do Acordo de Conacri que, entre outras coisas, prevê a nomeação de um primeiro-ministro consensual e solicita aos principais interessados ​​políticos que implementem de forma fiel e urgente o presente Acordo, bem como o Roteiro da CEDEAO que todos subscreveram.

O Presidente da Comissão da União Africana e o Secretário-Geral das Nações Unidas reafirmam o seu empenho em continuar a acompanhar de perto todos os desenvolvimentos políticos e apoiar a CEDEAO nos seus esforços para assegurar uma rápida resolução da crise prolongada na Guiné-Bissau e Pronto para empregar medidas adicionais, caso a situação o justifique.

Addis Abeba / Nova York, 3 de fevereiro de 2018

uniogbis.unmissions.org

SOBRE AS LISTAS DE SANÇÕES DA CEDEAO


Fonte: Umaro Djau II

Circulam duas listas das pessoas sancionadas pela CEDEAO à luz de não-cumprimento do Acordo de Conacri.

Mas, há vários aspectos que não batem certo sobre as autenticidades das listas em circulação.

PRIMEIRO: A Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau oficialmente não recebeu nenhuma informação neste sentido, pelo menos até ao final da tarde de hoje, terça-feira.

SEGUNDO: O Representante da Guiné-Bissau na CEDEAO, Henrique Adriano da Silva, também não tem nenhuma informação neste sentido. Aliás, o Embaixador guineense já enviou uma nota para o Presidente da Comissão da CEDEAO, pedindo esclarecimentos sobre a existência ou não das mesmas listas. Até neste momento, Henrique da Silva ainda não recebeu nenhuma resposta.

TERCEIRO: Tanto o Presidente da Comissão da CEDEAO, Marcel Alain De Souza como a Comissária para os Assuntos Políticos da organização encontram-se neste momento em Libéria. A Comissária para os Assuntos Políticos não tem nenhum conhecimento sobre as listas dos sancionados.

QUARTO: O Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dussey, que está a presidir o Conselho de Ministros da CEDEAO, encontra-se neste momento em Nova Iorque.

CONCLUSÃO: que cada um tire a sua!

Entretanto, um jornalista (nacional ou internacional) tem a função de:
a) Procurar informação (das fontes)
b) Analisar qualquer informação recebida com cuidado (VERIFICAR)
c) Disseminar a mesma informação
d) Em quando em dúvida (sobretudo nesta era de manipulação)… esperar até que as informações sejam oficialmente confirmadas pelas autoridades competentes.

Abraços,

--Umaro Djau II

P.S.: Todos nós sabemos de que a CEDEAO já disse que ia aplicar sanções. Agora teremos que esperar pela publicação oficial da lista ou listas dos sancionados. E quando elas aparecerem, peço aos meus colegas jornalistas que façam o mínimo esforço de as autenticar, em primeiro lugar.