2 de janeiro de 2021

Faz hoje 1 Ano que Deus todo poderoso trouxe o vento da mudança para a Guiné Bissau com à Vitória esmagadora do jovem General Umaro Sissoco Embalo, vencedor da segunda volta presidencial contra o PAIGC e seu derrotado líder exilado na Europa!!!...

Fonte: Papa Jomav 

Faz hoje 1 Ano que Deus todo poderoso trouxe o vento da mudança para a Guiné Bissau com à Vitória esmagadora do jovem General Umaro Sissoco Embalo, vencedor da segunda volta presidencial contra o PAIGC e seu derrotado líder exilado na Europa!!!

 Mufnessa larga Guiné Bissau, no dia 1 de Janeiro 2020 e apesar de todos os mares contra incluindo o Covid19, o maldito PAIGC não conseguiu implantar o que queria! Ouvimos vídeos da Odete a pedir que os resultados fossem trocados; juízes metidos na corrupção do DSP e advogados corruptos desta praça pública que só vive na mentira, trafulhice, peculato e demais adjectivos maus que durante 47 anos governaram este país deixando no chão sem nada tudo em ruínas sem mencionar mais malfeitos perpetuados e executado pelo PAIGC! O jovem Presidente pede Paz e Concordia Nacional mas só que estes malfeitores continuam através das sua “mídia” insultar tudo e todos e apontando o dedo em tudo que eles nunca e nem quiseram fazer que foi “o desenvolvimento do País” que viu nascer os avós e que através de uma luta sangrenta e firme por filhos da Guiné Bissau deram a vitória e a independência a Guiné Bissau! Assistimos todos cá as arrogâncias do DSP e PAIGC em correrias e corredores nas organizações internacionais e marchas pela Europa a tentar enganar os menos atentos mas não conseguiram o resultado e o ano 2020 findou com um mandato de captura internacional que mesmo sem validade mexeu com a consciência de muitos e todos nessa cúpula de corruptos e de ma fé com a Guiné Bissau! Deus não deixou desta vez aliás durante 5 anos o DSP fez e desfez neste país existem arquivos, vídeos, fotografias, manifestações incluindo ele próprio DSP a velar pela morte do ex Presidente Dr. Jose Mário Vaz e ditas senhoras desta praça pública ex ministra da arregassarem os vestidos e mostrar o rabo para o palácio da república! Mufnessa larga Guiné Bissau, e que 2021 seja um ano de COVID free e que Deus nos continue abençoando e ao nosso jovem Presidente General do Povo Umaro Sissoco Embalo e toda a equipa que o apoio e o Povo GUINEENSE.

Papa Jomav


Haverá um Acordo Global, no imediato, sobre as Vacinas já existentes para a COVID-19?

Por Fernando Casimiro 

Haverá um Acordo Global, no imediato, sobre as Vacinas já existentes para a COVID-19?

Quem, que Organização, garantirá a Validação das diversas Vacinas anunciadas e em produção, bem como outras que se seguirão, em função dos critérios de exigências e reconhecimentos ou reprovações de Vacinas, tendo em causa os Interesses Económicos numa perspectiva Geopolítica?

Entre os produtores ocidentais, a China e a Rússia, sobretudo, quem garantirá um reconhecimento da vacinação numa perspectiva de mobilidade no tocante às viagens, face às vacinas administradas aos viajantes, em função dos seus países de origem e, obviamente, das vacinas que lhes forem administradas?

A União Europeia e os Estados Unidos da América, numa questão de Interesses, dos seus Interesses, reconheceriam sem reservas, certificados de vacinação COVID 19 a cidadãos de outros países do Mundo, se a breve trecho se justificar a apresentação de um certificado internacional de vacinação contra a COVID 19 para viagens internacionais, nos seus territórios, não sendo as Vacinas as validadas pela União Europeia e pelos Estados Unidos da América?

De igual forma a China, a Rússia e outros, produtores de vacinas para a COVID 19 e em defesa dos seus Interesses, aceitariam validar certificados de vacinação doutros Países, se estes não reconhecessessem suas Vacinas?

Entre o Científico, o Político e o Económico, há Intereses em causa e não são poucos...

GEOESTRATÉGIA!

África que continua a depender dos outros, será um "palco" de disputa importante nesta matéria, mas um alvo de risco face às consequências previsíveis e, ou, imprevisíveis, de experiências mal sucedidas ou adulteradas, de Vacinas produzidas para Regiões e Povos específicos. 

A China e a Rússia, certamente terão mais canais de distribuição de suas Vacinas em África, na Ásia e na América Central, e do Sul, por via das suas influências económicas, políticas e militares, a não ser que a União Europeia e os Estados Unidos da América, que certamente, não farão campanha credível e favorável das Vacinas produzidas na China e na Rússia, decidam boicotar ou hipotecar a Nova Indústria financeira e farmacêutica dos seus Países, que Apoiam obviamente e firmemente, e que sustentará doravante, as suas Economias, face a uma clara visão e ambição desmedida de Governações genocidas da Humanidade...

A União Europeia e os Estados Unidos da América aceitarão com naturalidade esta realidade, que, põe em causa os seus Interesses Económicos com base no "Sucesso do Lucro das Vacinas"?

Teremos uma nova "Guerra Fria" por causa da guerra concorrencial derivante do Negócio das Vacinas?

Quem poderá viajar de onde para onde; com que Vacina Certificada, face a uma Casa Global em que cada um impõe as suas regras, em função do seu espaço territorial...?!

Não creio, desculpem-me o realismo, que a Organização Mundial da Saúde consiga fazer/impor algo nesse sentido, a exemplo do que tem acontecido com outras Instituições das Nações Unidas em matérias de Interesse Global que nunca foram consensuais a Bem da Humanidade!

Tudo o que é oferta de Vacinas e outros meios nesta fase de emergência no combate à COVID 19 é importante para África, porém é preciso acautelar igualmente, os Interesses de África e dos Africanos.

Posso escolher sempre entre morrer à fome, ou morrer com a barriga cheia, em função da oferta que me é dada, mas não obrigada...!

Quem fiscalizará os lotes de Vacinas que serão certamente produzidas com detalhes/padrões, específicos, para África?

Sim, é uma preocupação, de um ignorante que quer saber o que desconhece, mas que não me sai da cabeça...!

Positiva e construtivamente. 

Didinho 02.01.2021

NIGERIA 2021: ALLOW SOLDIERS KEEP BEARDS, WEAR HIJAB – ISLAMIC GROUP TELLS BUHARI

By Native Reporters January 2, 2021

The Muslim Rights Concern (MURIC) has demanded that all the grievances of Muslims in the country be addressed by the Federal Government.

According to MURIC, addressing those grievances would bring to an end religious violence, which it said was caused by the denial of their Islamic fundamental human rights in the country.

The group also reiterated the six reliefs being sought by Nigerian Muslims, in a New Year message signed by its director, Ishaq Akintola.

MURIC wants the Federal government to “recognise the Hijrah holiday; recognise Islamic marriages; Friday holiday question; acceptance of caps, turban, hijab and beards for identity cards, driving licences and international travelling passports; acceptance of beards and hijab in uniformed organisations like the army, police, NYSC, etc and, finally, establishment of Shariah courts in all states where there is significant number of Muslims” in the country.

MURIC said that Nigerian Muslims want the government to address those six grievances, which, according to Akintola, they had listed during the year 2020 but the government failed to attend to any of the requests.

The Prof Akintola-led group said it believed that the war against Boko Haram had not been won because the President Muhammadu Buhari led had not adopted the carrot and stick technique.

MURIC said that government’s dependency on the use of force was not yielding the desired results, adding that as soldiers battle insurgents on the field, there must also be a genuine dialogue with Muslim leaders and groups in the country.

“Deradicalisation will remain a farce until all Allah-given fundamental human rights are willingly rendered to Nigerian Muslims,” he said.

MURIC said that there was the possibility that those who engage in terrorism and other forms of criminalities may repent if they see government introducing reforms which conform with the yearnings of Muslims in the country.

“But a situation whereby Muslims continue to suffer excruciating pain everyday without any hope in sight is the major cause of the protracted insurgency in the North East.

The perception of insurgents seeking the forceful establishment of an Islamic caliphate is that Nigeria is being run along Christian line and all Islamic landmarks have been eliminated. FG owes it a duty to correct this erroneous and dangerous perception,” the group said.

The Islamic organization wondered why the Federal Government should declare national holiday on the 1st of January, but has ignored the demand of Nigerian Muslims for the recognition of the first day of the Hijrah calendar.

“FG is thereby giving us the impression that Nigeria only recognises Christianity at the national level but Islam is non grata. This is gross injustice and it is a major grievance nursed by conscious Muslims against the Nigerian state,” MURIC said, calling on the Buhari government to withdraw recognition for January 1 and allow States to make the decision.

MURIC said that this is what should obtain in a true federation, calling on the government to consider restructuring the country.

It is our contention that no true deradicalisation of extremist religious groups can take place without addressing the grievances of Nigerian Muslims,” he said.

Covid-19: África ultrapassa 65 mil mortes devido à pandemia

© Reuters

Por LUSA  02/01/21 

África ultrapassou as 65 mil mortes associadas à covid-19, segundo os dados mais recentes sobre a pandemia divulgados hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que contabiliza mais de 2,7 milhões de infeções no continente.

De acordo com o escritório da OMS para África, até 01 de janeiro o continente somava 65.432 mortes e 2.755.50 infeções.

A África do Sul mantém-se o país mais afetado pela pandemia no continente com 1.057.561 casos acumulados e 28.469 mortes provocadas pela covid-19.

O Egito, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 7.631 mortos e 138.062 infetados, seguindo-se Marrocos, com 7.388 vítimas mortais e 439.193 infetados.

Entre os seis países mais afetados estão também a Tunísia, com 4.676 mortes e 139.140 infetados, a Argélia, com 2.756 óbitos e 99.610 casos, a Etiópia, com 1.923 vítimas mortais e 124.264 infeções, e o Quénia, com 1.670 óbitos e 96.458 infetados.

Os dados da OMS África surgem habitualmente com algum atraso e com discrepâncias relativamente aos divulgados pelo Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (África CDC), que, no entanto, não atualiza as suas estatísticas sobre a pandemia desde 31 de dezembro.

Segundo a mais recente atualização do África CDC, o continente somava 2.728.602 casos, 64.790 mortes e 2.280.488 recuperados nos 55 estados membros da União Africana.

Entre os países lusófonos, dados compilados pela agência Lusa indicam que Angola regista 405 óbitos e 17.568 casos, seguindo-se Moçambique (167 mortos e 18.794 casos), Cabo Verde (113 mortos e 11.872 casos), Guiné Equatorial (86 mortos e 5.264 casos), Guiné-Bissau (45 mortos e 2.446 casos) e São Tomé e Príncipe (17 mortos e 1.014 casos).

A mulher mais bonita do mundo tem 19 anos e é de Israel

© Instagram

Por Notícias ao Minuto  02/01/21 

Escolha é da TC Candler.

Yael Shelbia tem 19 anos, é israelita, e foi nomeada o rosto mais bonito do mundo.

A jovem modelo e atriz lidera a listas das '100 caras mais bonitas do mundo', realizada pela TC Candler. A marca emitiu há dias um video com aquelas que considerou ser 50 rostos mais bonitos do mundo com Yael a configurar no topo da lista.

A TC Candler é a criadora da Lista Independe e Anual dos 100 rostos mais bonitos do mundo. 

A vencedora deste ano jovem está a cumprir serviço militar obrigatório na Força Aérea Israelita atualmente, mas já protagonizou várias campanhas para a marca de Kim Kardashian e para a marca de vestuário  company Renuar, refere o Israel Times.

Esta é a quarta vez que o nome da jovem surge na lista da TC Candler mas esta é a primeira vez que vence.


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The 100 Most Handsome Faces of 2020 - https://youtu.be/vAo2GEa1a_I

CAEEP CRITICA O PREÇO DA VENDA DE UNIFORMES E CONAEGUIB APOIA DECISÃO DO GOVERNO

01/01/2021 / Jornal Odemocrata 

[REPORTAGEM dezembro 2020] A Confederação dos alunos das Escolas Públicas e Privadas (CAEPP) criticou a forma como foi implementado o uso de uniformes nas escolas públicas e privadas, como também o preço de 7500 (sete mil quinhentos) francos cfa anunciado para a vendados mesmos, que considera muito elevado. Enquanto a Confederação Nacional dos Estudantes da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), apoia a decisão do governo de fixar o preço de sete mil quinhentos (7.500) francos CFA por uniforme.  

A implementação do uso dos uniformes escolares e o preço a que está a ser comercializado está a dividir os estudantes e inclusive a sociedade guineense, dado que alguns interpelados pela nossa reportagem contestam a sua implementação, sobretudo repudiam o preço dos uniformes que consideram ser muito alto num país em que a maioria da população vive na pobreza. E aliás a mesma crítica é feita pelos próprios pais e encarregados da educação, que dizem não com a implementação do uniforme e queriam que os estudantes continuassem com as uniformes antigas até o fim do ano letivo.

CAEEP APOIA GOVERNO E CRITICA ALFIANTES DE CONFICIONAR MAL OS UNIFORMES

A posição da Confederação foi tornada pública por Alfa Umaro Só, presidente da organização estudantil, em entrevista ao jornal O Democrata, na qual disse que o executivo decidiu de forma unilateral a implementação do uso de uniformes sem ouvir as organizações estudantis.

“O uso de uniformes está a criar muitos problemas, porque aassociação dos alfaiates não conseguiu tirar medidas aos alunos e, em consequência, alguns uniformes estão mal confecionados”, referiu. Apesar da crítica, Alfa Umaro Só diz concordar com a implementação do uso de uniformes nas escolas públicas e privadas nacionais. 

“Como responsável dos estudantes das escolas públicas e privadasnacionais não vamos permitir que nenhum aluno seja expulso da sala das aulas por causa de uniforme, porque o preço está muito elevado e também alguns uniformes não são parecidos”, avisou.

Umaro Só apelou, por isso, ao ministro da Educação  a gerir melhor essa situação e passar nas escolas para verificar o cumprimento da medida.

Umaro Só denunciou, na mesma entrevista, que nas aldeias onde não existem bancos, os pais pagam diretamente nas mãos dos responsáveis para poder conseguir uniformes.

CONAEGUIB APOIA GOVERNO QUE FIXOU O PREÇO DOS UNIFORMES EM SETE MIL QUINHENTOS FCFA

Contrariamente à posição da Confederação dos alunos das Escolas Públicas e Privadas, o presidente da Confederação Nacional dos Estudantes da Guiné-Bissau (CONAEGUIB), Bacar Darame, apoia a decisão do governo de fixar o preço em sete mil quinhentos (7.500) francos CFA por uniforme, porque “está enquadrada no âmbito das reformas do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior”.

“Estamos de acordo com a implementação do uso dos uniformes porque irá acabar com a aparente desigualdade social entre alunos e também vai reduzir as despesas dos pais e encarregados de educação”, afirmou, adiantando que o Ministério da educação Nacional e Ensino Superior deve ser uma entidade que facilite a vida dos cidadãos.

“Mas deve haver primeiro uma sensibilização. A população deve ser informada melhor da medida de implementação de uniformes nas escolas públicas e privadas”, sugeriu.

Ao seminário de O Democrata, o líder associativo defendeu que o ministro da Educação Nacional e Ensino Superior deveria ter reunido com as organizações estudantis para ouvir as suas opiniões antes da implementação das reformas no sistema educativo guineense. Neste sentido, apelou aos atores da sociedade civil, aos alunos e à população em geral para tratar este problema com ponderação, não criar alarmismo e procurar um consenso para o bem de todos.

Em representação da Associação dos Pais e Encarregados de educação, Abú Indjai disse que a organização não está de acordo com o preço de sete mil e quinhentos (7500) francos CFAestipulado pelo Ministério de Educação Nacional e Ensino Superior para adquirir uniforme, sobretudo nas regiões do país.

“Queríamos que os alunos continuassem com os antigos uniformes, só para terminarem este ano letivo 2020/2021. Depois a partir do próximo ano letivo 2021/2022, o Ministério de Educação poderia implementar o uso dos novos uniformes”, pediu, afirmando que “estamos na crise, os pais com mais de três filhos não vão conseguir dinheiro para comprar uniformes”.

Ouvido pelo jornal O Democrata, o Diretor do Liceu Salvador Allende, Tiago Campos de Rodrigues, sublinhou que o uso dos uniformes é uma decisão do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior que todos devem cumprir para o bem-estar do país.

“No nosso Liceu já temos os uniformes disponíveis para todos os alunos e todos os pais e encarregados de educação devem esforçar-se para comprá-los uniformes”, disse.

ALUNOS DIVIDIDOS PELO PREÇO DE UNIFORME E QUALIDADE DO TECIDO

Por sua vez, a aluna do Liceu Rui Barcelo de Cunha, Nuelma Có, sublinhou que está de acordo com o preço e a implementação dos uniformes, e sugeriu que fosse mudado o tecido por este não ter qualidade.

Outro aluno entrevistado pelo Democrata, Certório Francisco Nhaga, referiu que o preço está muito elevado e que estão em crise por causa da pandemia. 

“Na minha opinião o preço deveria baixar para cinco mil francos CFA, um valor acessível e que vai permitir que todos tenham acesso aos uniformes”, defendeu.

Enquanto isso, a Direção de serviço de administração escolar do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior referiu que o preço dos uniformes está acessível, porque os alunos ficaram isentados das taxas de matrícula e das mensalidades.

Iaia Nhamadjó diretor de serviço de administração escolar do Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior, avançou que em relação às escolas privadas, os alunos devem usar os uniformes, porquanto “não há um novo despacho que revogue o anterior”.

“Portanto, a partir de janeiro obrigatoriamente todos os alunos das escolas públicas e privadas devem usar os uniformes”, avisou.

ESCOLAS PRIVADAS CRITICAM GOVERNO E AFIRMAM QUE CADA ESCOLA TEM A SUA IDENTIDADE

O Democrata ouviu alguns responsáveis de algumas escolas privadas sobre a medida da implementação de uniformes escolares a nível nacional, tanto para as escolas públicas como para as privadas e o prazo determinado para sua implementação termina a 31 de dezembro de 2020. Ou seja, a partir do próximo ano escolar anenhum aluno será permitida a frequência às aulas sem a uniforme. 

A decisão do ministério da Educação foi criticada pelos responsáveis das escolas privadas interpelados pelo semanário O Democrata. Para o coordenador de assuntos externos da Escola Privada “Bá Biague”, o ministério da Educação precipitou-se em adotar a referida medida. 

Em reação à medida, a diretora da Escola Lusófona “Menino Jesus”, Maria Verónica Rendann Sá, disse não concordar com a decisão, porque cada escola privada tem a sua ideologia e identidade.

O Coordenador de assuntos externos da Escola Privada “Bá Biague”, Aladje Amadú Candé, referiu que o ministério da Educação Nacional e Ensino Superior precipitou-se ao tomar adecisão de uso obrigatório de uniformes nas escolas públicas e privadas.

“O ministério deveria ter reunido com os responsáveis das escolas privadas para ouvir as suas opiniões no que concerne à medida de uso de uniformes, mas não o fez. Ficamos surpreendidos com esta decisão”, assegurou e disse que a escola conseguiu suportar as despesas e cobrir as necessidades, sobretudo o pagamento de salários aos seus funcionários através da venda de uniformes. 

Questionado sobre os efeitos que a medida pode ter nas finanças das escolas privadas, Aladje Amadú Candé explicou que, até antes da produção do artigo, que estavam em negociação com o Ministério da Educação, por meio da Federação da Associação das Escolas Privadas, disse esperar que encontrariam uma solução satisfatória para o bem-estar do ensino guineense.

Interpelada pelo jornal O Democrata sobre a posição da escola em relação a medida, a  diretora da Escola Lusófona “Menino Jesus”, Maria Verónica Rendann Sá, referiu que  a sua instituição escolar não concordou com a decisão, pelo menos durante este ano letivo, porque “os pais já tinham comprado uniformes produzidos pela escola”.

“Antes da decisão, cada escola produzia os seus próprios uniformes, de acordo com a sua ideologia e identidade”, precisou.  

Para Maria Verónica Rendann Sá, o governo deveria preocupar-se mais com os programas e currículos das escolas, bem como com a orientação pedagógica, e não com o uso de uniformes.

“Estamos num país democrático e o governo não deve obrigar as escolas privadas a usar os seus uniformes, porque cada escola tem a sua ideologia e identidade”, notou. 

Para uma das alunas do Centro Escolar “Attadamun”, Maria Lima Dias, a decisão do executivo deveria ter sido reconsiderada, porque os alunos já tinham comprado os seus uniformes e que foicomplicado conseguir dinheiro novamente para comprar outro uniforme.

“Estamos no período de crise económica e os nossos pais não estarão em condições para comprar outro uniforme. O ministério da Educação deveria deixar as escolas privadas fora desta medida, neste ano letivo. “E no próximo ano letivo a medida poderia ser implementada sem problema nenhum”, contou.  

Por: Noemi Nhanguan

Foto: N.N

Dezembro de 2020