quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

Tel Aviv é a cidade mais cara do mundo

Tel Aviv (Israel)

Por cnnportugal.iol.pt 

A cidade israelita tem um custo de vida mais elevado do que Paris, Zurique ou Nova Iorque

Tel Aviv, em Israel, é a cidade mais cara do mundo para se viver, de acordo com o estudo da Economist Intelligence Unit. Paris e Singapura ficaram no segundo e terceiro lugares, respetivamente.

A cidade israelita estava no quinto lugar no ano passado. A ascensão de Tel Aviv ao topo do ranking de Custo de Vida Mundial reflete principalmente a valorização da moeda, o shekel, em relação ao dólar. Os preços locais de cerca de 10% das mercadorias também aumentaram significativamente, especialmente os dos alimentos. Tel Aviv é a segunda cidade com os preços mais elevados de álcool e transporte, a quinta no que toca a artigos de higiene pessoal e a sexta para atividades recreativas.

Esta é a lista das dez cidades mais caras do mundo:

1. Tel Aviv (Israel)

2. Paris (França)

3. Singapura

4. Zurique (Suíça)

5. Hong Kong (China)

6. Genebra

7. Nova Iorque (EUA)

8. Copenhaga (Dinamarca)

9. Los Angeles (EUA)

10. Osaka (Japão) 

Damasco, na Síria, manteve o último lugar entre as 173 cidades analisadas, sendo a cidade mais barata. O estudo analisa os preços em dólares americanos de um conjunto de bens e serviços.

Os dados recolhidos em agosto e setembro mostraram que, em média, os preços subiram 3,5% - a taxa de inflação mais alta registada nos últimos cinco anos, o que estará relacionado com a crise global de abastecimento. 

Fecho de fronteiras é como um "novo apartheid", diz Mia Couto

© Lusa

Por LUSA  01/12/21 

O escritor moçambicano Mia Couto classificou hoje como "um novo apartheid" o fecho de fronteiras à África Austral imposto por vários países, após a descoberta da variante Ómicron do vírus da covid-19.

"Estes países que foram bloqueados, uma espécie de novo 'apartheid', viam a possibilidade de neste fim de ano, principalmente naquilo que é a indústria turística, terem algum outro alento, mas não vai suceder", lamentou, numa alusão ao regime de segregação racial que durante décadas vigorou na África do Sul.

Mia Couto falava ao lado de outro escritor, José Eduardo Agualusa, que inaugurou em Maputo a exposição de fotografia e poemas "O Mais Belo Fim Do Mundo" sobre a Ilha de Moçambique - atual morada de Agualusa.

Ambos insurgiram-se no domingo contra as restrições com um texto conjunto intitulado "Duas Pandemias", que publicaram na Internet e que se tornou viral.

Três dias depois, não só reafirmam o que escreveram como alertam para o avolumar dos prejuízos com a continuação do que classificam como um bloqueio.

"Os danos provocados já são enormes", referiu Agualusa, evocando um artigo do dia sobre o rombo no turismo da África do Sul e as dificuldades particulares a que tem assistido em Moçambique.

E se "nas últimas semanas havia alguma esperança", agora "voltou tudo atrás" considerando a situação "absurda": "Tomara a Europa ter os mesmos números [de covid-19] que Moçambique e, no entanto, o país é prejudicado desta maneira".

"Gostávamos que esses países tivessem sido tão ágeis, tão rápidos na distribuição equitativa das vacinas", como na decisão de fechar fronteiras, acrescentou Mia Couto, sublinhando que tudo o que escreveram "não se altera se por acaso se provar que esta variante tem gravidade".

Nada muda porque aquilo que seria um "procedimento" adequado não foi seguido e neste caso foi "o mais fácil, menos credível e correto que fizeram com agilidade".

"Infelizmente já não é só a Europa, há vários países africanos que se juntaram a essa coisa precipitada e não eficaz de erguer muros", numa altura em que "está mais que sabido" que "há várias outras alternativas mais eficientes" de lidar com a pandemia.

A ciência está a ser substituída "por razões de natureza política" e de "reposta ao medo" para tomar decisões", acrescentou.

A situação "exige sobretudo que os políticos oiçam mais os cientistas, que não tomem decisões antes de ouvir as pessoas da ciência, que são quem pode falar sobre este tipo de questões", concluiu Agualusa.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na terça-feira que "as proibições de viagens não vão impedir a propagação internacional" da variante Ómicron e "representam um fardo pesado para vidas e meios de subsistência", podendo "ter um impacto adverso nos esforços globais" de luta contra a pandemia".

Numa tentativa de conter a propagação da nova estirpe do SARS-CoV-2, diversos países, incluindo Portugal, fecharam fronteiras aos estrangeiros ou suspenderam e restringiram viagens internacionais, em particular para a África Austral, nomeadamente com Moçambique.

O país lusófono tem um total acumulado de 1.941 mortes e 151.594 casos de covid-19, dos quais 98% recuperados e sete internados.

A covid-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Guterres critica comunidade internacional pelo tratamento dado a África

© Lusa

Notícias ao Minuto 01/12/21 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez hoje uma crítica à "injustiça e imoralidade" com que a comunidade internacional está a tratar África, no fim de uma reunião com o representante da União Africana, em Nova Iorque.

O chefe da Organização das Nações Unidas proferiu "um sinal de alarme contra a injustiça e a imoralidade na forma como a comunidade internacional trata África" e afirmou que, do ponto de vista da pandemia de covid-19 e da crise climática, "este escândalo que condena África a uma situação extremamente difícil deve acabar".

Guterres reforçou a acusação do presidente da comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, da injustiça e ineficácia das medidas impostas por vários países para não admitir viagens vindas da África do Sul e países vizinhos.

Os dois responsáveis consideraram que o encerramento de fronteiras apenas para países africanos equivale a um regime de "apartheid de viagens" e consideraram ser "inaceitável" que uma das mais vulneráveis partes do mundo esteja condenada ao confinamento, o que representa uma dificuldade acrescida à recuperação económica após a pandemia.

Na visão do secretário-geral da ONU e do presidente da comissão da UA, as medidas não são justificáveis e não têm fundamento científico, para além de serem um castigo à transparência dos países africanos que revelaram a descoberta da variante Ómicron do vírus da covid-19, que já circulava noutras partes do mundo antes.

"Com um vírus que realmente não tem fronteiras, as restrições de viagem que isolam qualquer país ou região não são apenas profundamente injustas e punitivas - são ineficazes", declarou Guterres, antigo Alto-comissário das Nações Unidas para Refugiados.

Neste sentido, as nações mais ricas terão de "reforçar significativamente" o apoio aos países em desenvolvimento, mostrando mais solidariedade, mas também manter um "compromisso maciço" para o congelamento de dívidas das nações africanas e atribuição de "Direitos Especiais de Saque", sublinhou o responsável da ONU.

Segundo Moussa Faki Mahamat, "é de lamentar" que a comunidade internacional não tenha oferecido "solidariedade ativa e dinâmica" para com África.

As declarações foram feitas pelos dois responsáveis em Nova Iorque, na sede das Nações Unidas, após a quinta conferência anual entre ONU e UA, onde se discutiram as ameaças à paz, o terrorismo em África e a crise climática.

A covid-19 provocou pelo menos 5.214.847 mortes em todo o mundo, entre mais de 262,26 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o "elevado número de mutações" pode implicar uma maior infecciosidade.

CNOI: familiares dos jornalistas vitimas do acidente de dezembro 2005 ate hoje não beneficiaram da indemnização do estado

Capgb.com

A conferência nacional das organizações da imprensa (CNOI),pede a execução imediata da sentença do tribunal de Gabu face aos jornalistas vítimas do acidente de viação de 01-12-2005 na aldeia de Mafanco na região de Gabu durante a cobertura da campanha Luta contra SIDA organizado por secretáriado luta contra SIDA no país.

O pedido consta numa carta aberta lida por seu secretário nacional adjunto e porta voz da organização,Seco Baldé Vieira, durante a conferência de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira 01-12-2021,nas instalações da televisão da Guiné-Bissau (TGB) em Luanda bissau,e ainda preconizaram que o dia 01 de dezembro passará ser dia nacional do jornalista guinnense.

O presidente da referida organização,Allen yero Émbalo,na sua curta declaração apelou justiça guinnense que seja concluída a sentença de 2007 do tribunal de Gabu que Condenou estado guinnense solidariamente face ao acontecimento

Por último, presidente do sindicato nacional dos profissionais dos órgãos públicos da comunicação social (SINPOPUCS), Domingos José Gomes”Tiago” apelou respeito a todos os trabalhadores dos órgãos públicos e privados no país,e mostrou-se indignado por facto que já lá vão 14 anos sem que o governo consiga liquidar os valores indicados por cada vítima, que segundo ele é de quatro milhões de fca, três milhões de fca e 2 milhões de FCA dependendo da gravidade de cada, totalizando assim setenta e nove milhões e quinhentos (79.000.500fca).

Este lider sindical ainda afirmou que, já entregaram um pré-aviso de greve a todos os órgãos públicos apartir do dia 07 a 09 de dezembro do ano em curso.

É de lembrar que entre 14 vítimas do acidente 2 sucumbiram dois professionais Aruna Djamanca e Sori Baldé todos ambos pertenciam aos orgãos públicos na altura, o tribunal de Gabu preferiu uma sentença condenando estado guinnense solidariamente face ao acontecimento e até hoje ninguém das vítimas foi indimnizado segundo confederação nacional das organizações da imprensa (CNOI)

FOCAC CHINA-ÁFRICA, Dakar: Resoluções da Declaração de Dakar, saída da reunião ministerial de FOCAC realizada em Senegal...

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

FOCAC CHINA-ÁFRICA, Dakar

Resoluções da Declaração de Dakar, saída da reunião ministerial de FOCAC realizada em Senegal:

-1 bilião de vacinas para África 

-Linhas de crédito de 10 biliões de USD para investimentos em África

-Vai enviar 500 agrónomos chineses para apoiar o setor agrícola e financiar projetos na área da agricultura 

-  Privilegiar países de África como destino turístico da China 

 *Caso da Guiné-Bissau, vai reforçar os materiais hospitalares do Hospitalar Militar e apetrechar de equipamentos para combate à Covid-19* 

- *Apetrechar a alfândega da Guiné-Bissau com aparelhos sofisticados de scanner para controlar os produtos que entram no país* 

 - *Privilegiar a construção de infra-estruturas prioritárias para o país, após a Auto-estrada Aeroporto a Safim e Porto de Pescas de Alto Bandim, novos edifícios institucionais serão construídos no âmbito da cooperação bilateral.* 

- *Enviar agrónomos e materiais agrícolas para reforçar a capacidade de produção agrícola da Guiné-Bissau*

PO DI BULI - DOBRADA A MODA BISSILAY BIGNA ...MAIS UMA RECEITA INOVADORA DA NOSSA CONVIDADA BISSILAY BIGNA

STJ: Osíres Pina e Juca Nancassa desistem da corrida eleitoral

Por CNEWS  Dezembro 1, 2021

Os dois juízes conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e candidatos à liderança daquele órgão judicial deverão desistir das suas candidaturas, garantiram ao Capital News, fontes próximas de Osíres Pina e Juca Nancassa.

Em causa está, segundo as fontes, a forma como o processo eleitoral está a ser conduzido, agravada com a admissão da candidatura do presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambú, e a nomeação de novos juízes conselheiros.

Os confidentes do CNEWS garantem que os dois candidatos vão apresentar impugnações contra o processo e contra a candidatura de José Pedro Sambú.

“Não se pode legitimar este ato (eleitoral) sob pena de colocarmos ainda mais em causa a justiça e a instituição”, disse uma das fontes.

Se as desistências de Osíres Pina e Juca Nancassa (dois dos três candidatos) se concretizarem, José Pedro Sambú, que vários observadores apontam como candidato do atual regime, isso foi dito publicamente por vários analistas políticos, terá porta aberta para ser eleito presidente do Supremo Tribunal de Justiça, na eleição marcada no próximo dia 10 de dezembro.

"Sapatos Presidenciais"...