quarta-feira, 11 de junho de 2025
16 de Junho de 2025 - Conferência "O Estado e a Conflitualidade Violenta em África" na UCCLA
Vai ter lugar, no dia 16 de junho, entre as 11 e as 13 horas, a conferência sobre "O Estado e a Conflitualidade Violenta em África", no auditório da UCCLA.
A sessão - coorganizada pelo Clube de Lisboa e pela UCCLA - contará com a intervenção do consultor para as questões de paz e segurança, João Bernardo Honwana, e moderação do especialista em assuntos africanos, Fernando Jorge Cardoso.
A conferência terá transmissão, em direto, no Facebook da UCCLA - https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa/
A entrada é livre
João Bernardo Honwana
É consultor independente para questões de paz e segurança. Nas Nações Unidas foi representante do Secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, diretor das Divisões África 1 e África 2 no Departamento para Assuntos Políticos, enviado do Secretário-Geral para Madagáscar e para o Malawi e Chefe da Missão das Nações Unidas no Mali. Honwana foi distinguido com a Cátedra Sérgio Vieira de Mello na Escola de Diplomacia e Relações Internacionais da Universidade de Seton Hall e é Conselheiro Sénior em Mediação do Kroc Institute for International Peace na Universidade de Notre Dâme nos Estados Unidos. Antes de se juntar às Nações Unidas, João Honwana foi Comandante da Força Aérea de Moçambique e das Tropas de Defesa Antiaérea depois de ter sido formado como piloto de caças e caças bombardeiros na antiga União Soviética. Honwana é graduado do Royal College of Defence Studies (Reino Unido) e possui um Mestrado em Estudos Estratégicos do King’s College, Universidade de Londres.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 |
uccla@uccla.pt | www.uccla.pt | Facebook | Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A DENÚNCIA DA "FRENTE SOCIAL", SEGUNDO A QUAL, O MINSAP, POR RAZÕES DA GREVE EM CURSO NA SAUDE, ESTARIA ALEGADAMENTE A "SUBSTITUIR OS TRABALHADORES DE SAUDE", POR "MÉDICOS E PARAMÉDICOS MILITARES" DO H.P.MILITAR.

Por que razão os mosquitos picam mais umas pessoas do que outras?... Especialistas apresentam sete motivos.
© Shutterstock Notícias ao Minuto 11/06/2025
Já se perguntou por que é que os mosquitos picam algumas pessoas mais do que outras quando estão ao ar livre?
De acordo com entomologistas e estudos científicos, isso não é algo da sua cabeça: existem muitas explicações, baseadas em estudos, para o motivo pelo qual os mosquitos picam algumas pessoas mais do que outras.
Certas razões estão completamente fora do seu controlo e têm que ver com a sua constituição genética, enquanto outros podem ser evitados simplesmente ao trocar de roupa.
De acordo com Shannon Harlow-Ellis, entomologista e especialista técnica na Mosquito Joe, uma empresa da Neighborly, aqui estão sete razões pelas quais pode ser mordido pelos mosquitos.
1 - Tem sangue do tipo O
"Investigadores descobriram que os mosquitos têm maior probabilidade de pousar em secretores do grupo sanguíneo O, com 83,3%, em comparação aos secretores do grupo A, com 46,5%";
2 - Cheira bem
"Os mosquitos são naturalmente inclinados a procurar fontes de néctar, que é abundante em flores. Portanto, quando os humanos usam produtos perfumados que imitam esses aromas florais, os mosquitos são induzidos a acreditar que há uma possível fonte de alimento por perto."
3 - Está suado
"Investigadores que conduziram um estudo em 2019 publicado na Current Biology encontraram uma proteína expressa nas antenas dos mosquitos que detecta hospedeiros humanos ao farejar o ácido láctico no nosso suor".
4 - A temperatura do seu corpo está alta
"Os mosquitos podem sentir o calor do corpo e são atraídos pelo dióxido de carbono que exalamos, sendo que este aumenta quando estamos com calor, a fazer exercícios ou sem fôlego".
5 - Está grávida
"Mulheres grávidas emitem mais calor corporal e exalam mais dióxido de carbono, o que as torna hospedeiras mais atraentes para os mosquitos".
6 - Bebeu cerveja
"De acordo com um estudo de 2002, publicado no Journal of the American Mosquito Control Association, (JAMCA), a porcentagem de mosquitos que pousaram em voluntários aumentou significativamente após a ingestão de cerveja em comparação com antes da ingestão, mostrando claramente que beber álcool estimula a atração de mosquitos. Uma teoria sobre o porquê disto acontecer é que a cerveja aumenta a temperatura do corpo".
7 - Está vestido de preto ou vermelho
"Um estudo de 2022 conduzido pela Universidade de Washington descobriu que quando os mosquitos detectam CO2, isso estimula os olhos a procurar cores específicas e outros padrões visuais, que estão associados a um hospedeiro em potencial. As cores que eles detectam com mais facilidade são o preto e certos tons de azul, vermelho e laranja. Tons mais escuros, como o preto, criam mais contraste com o ambiente, o que os insetos conseguem captar".

Especialistas alertam sobre cancro raro que quadruplicou nos jovens... Estudo revela que taxas de cancro do apêndice dispararam entre 1985 e 1990.
Por Notícias ao Minuto
Os médicos têm alertado para um aumento alarmante de casos de cancro do cólon em jovens, possivelmente relacionado com o consumo de alimentos processados.
Especialistas agora alertam para um tipo raro de cancro em ascensão entre millennials e a Geração X.
Leia Também: Fundo do mar é origem de um novo medicamento para tratar cancro do pulmão
Um novo estudo publicado no Annals of Internal Medicine revela que as taxas de cancro do apêndice quadruplicaram entre pessoas nascidas entre 1985 e 1990, conforme Dana Schulz citada pelo BestLife.
A maioria dos cancros do apêndice são adenocarcinomas apendiculares (AA), malignos e originados no tecido glandular do apêndice, podendo espalhar-se e causar sintomas semelhantes aos do cancro do cólon.
Embora o cancro do apêndice seja extremamente raro, novos dados indicam um aumento nas taxas, com impacto em 1 a 2 pessoas em cada 1 milhão nos EUA anualmente.
Uma pesquisa com quase 5000 pessoas diagnosticadas com adenocarcinoma de apêndice revelou um aumento inexplicável do cancro do apêndice em jovens, exigindo mais investigação para compreender os fatores de risco, segundo os autores do estudo.
"Não sabemos quais são os fatores de risco para o cancro do apêndice. Porém, verificar se existem efeitos geracionais pode ajudar a juntar as peças deste quebra-cabeças complexo", disse Andreana Holowatyji, autora principal do estudo, à revista Time.
Leia Também: Cancro colorretal. Hábito diário pode ser a 'chave' da prevenção

A vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Claudina Viegas, denunciou hoje alegadas situações de grávidas que estariam a ser mandadas para casa no Simão Mendes, principal hospital do país, por falta de técnicos que se encontram em greve.
ONG denuncia falta de atendimento a grávidas nos hospitais em greve
A vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Claudina Viegas, denunciou hoje alegadas situações de grávidas que estariam a ser mandadas para casa no Simão Mendes, principal hospital do país, por falta de técnicos que se encontram em greve.
Em conferência de imprensa, a Liga reagiu "com profunda preocupação" às ondas de greves nos setores da saúde, da educação e da justiça, cujos profissionais têm paralisado as suas atividades nos últimos meses de forma recorrente.
Os técnicos dos setores da saúde e da educação estão em greve desde segunda-feira e até sexta-feira, numa ação convocada pela Frente Social, uma plataforma que agrupa sindicatos dos dois setores.
Entre outros motivos, a greve visa reivindicar o pagamento de 17 meses de salários aos técnicos da saúde, vários subsídios em atraso, melhoria de condições laborais e ainda a cessação de nomeações, pelo Governo, de responsáveis com base em critérios de filiação partidária.
De acordo com a vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, a situação "é muito crítica" no setor da saúde, dando o exemplo do Simão Mendes, hospital de referência nacional.
"Na maternidade [do hospital Simão Mendes], há relatos de grávidas a serem obrigadas a voltar para casa por falta de atendimento", afirmou Claudina Viegas, que alertou ainda para a época das chuvas, altura em que aumentam casos de paludismo (malária), doenças diarreicas e cólera.
A vice-presidente da Liga dos Direitos Humanos criticou ainda a decisão do Governo em mandar colocar médicos militares no Simão Mendes no lugar de técnicos civis em greve, conforme a denúncia da Frente Social.
Claudina Viegas defendeu que a medida, em vez de atenuar a situação, pode piorá-la.
"É preciso que haja soluções sustentáveis, pois esta medida agrava a situação ainda mais", disse.
A responsável da Liga Guineense dos Direitos Humanos considerou que a greve dos professores "vai agravar ainda mais a qualidade da educação", que já se confronta com falta de docentes, de material pedagógico e de infraestruturas.
Claudina Viegas criticou ainda a alegada carga policial sobre um grupo de alunos que se manifestou hoje numa escola pública de Bissau para exigir ao Governo que pague aos professores para que possam retomar as aulas.
Os profissionais do setor da justiça têm estado também em greve por várias vezes nos últimos meses, uma situação que Claudina Viegas considera que "deixa ainda mais os cidadãos em extrema vulnerabilidade, fazendo aumentar a impunidade no país".
A Liga Guineense dos Direitos Humanos apela ao Governo "a abrir negociações claras" com os sindicatos, aos quais exorta também ao diálogo, rematou.

Europa pode gelar se a corrente do oceano Atlântico abrandar... As temperaturas na Europa poderão descer significativamente e Bruxelas pode chegar aos 21°C (graus celsius) negativos, caso a corrente do oceano Atlântico que regula o clima europeu colapse ou enfraqueça, alerta um estudo divulgado hoje.
Por LUSA
Em causa está a corrente que regula o clima europeu, conhecida pela sigla AMOC (Atlantic Meridional Overturning Circulation) e que os cientistas dizem estar a abrandar devido ao aquecimento global.
Segundo o estudo, do Real Instituto Meteorológico dos Países Baixos e da Universidade de Utrecht, publicado hoje na revista" Geophysical Research Letters", Bruxelas pode viver 19 dias por ano com temperaturas máximas inferiores a zero.
Cientistas e investigadores têm alertado com insistência que se a AMOC atingir um ponto de rotura poderá levar a uma Europa mais fria, num mundo mais quente.
O estudo quantifica, pela primeira vez, como seriam as temperaturas europeias em diferentes cenários da corrente do Atlântico e das alterações climáticas. Mas no quadro apresentado a capital portuguesa não aparece entre as cidades mais afetadas.
No entanto, segundo René van Westen, autor do estudo, as temperaturas médias no inverno em algumas cidades europeias poderão descer 15ºC e os extremos de frio poderão atingir -34ºC em Copenhaga, -29ºC em Berlim e -18ºC em Paris.
No Reino Unido e na Irlanda, os extremos de frio poderiam atingir -19°C em Londres, quase -30°C em Edimburgo e -22°C em Dublin, com a camada de gelo do Ártico a cobrir partes das Ilhas Britânicas.
Com uma AMOC mais fraca e com um cenário de aumento da temperatura de dois graus acima da época pré-industrial haverá um arrefecimento da Europa porque uma corrente mais fraca leva à expansão do bloco de gelo marinho do Atlântico Norte.
E também se registará um aumento das tempestades de inverno e maiores flutuações diárias da temperatura, explica-se no estudo.
"Cada fração de grau de aquecimento global aproxima-nos do colapso do AMOC. O nosso novo estudo mostra que isso levaria a Europa ao outro extremo - um futuro de frio intenso", diz René van Westen citado no documento.
E acrescenta: "O nosso estudo é mais um forte aviso aos decisores políticos da UE de que, para evitar uma catástrofe climática, devem seguir o conselho dos cientistas do Conselho Consultivo Científico Europeu para as Alterações Climáticas e reduzir as emissões em 90-95% até 2040. Temos de reduzir urgentemente as emissões de gases com efeito de estufa".
A AMOC leva as águas quentes para o norte ao longo da superfície do Atlântico e transporta para sul as águas frias e profundas, fornecendo calor e nutrientes às regiões mais frias e transferindo carbono para o fundo do mar.
Isto ajuda a regular as temperaturas europeias e as temperaturas amenas devem-se em parte a essa corrente.
O abrandamento perturbaria o transporte do calor para norte, levando ao arrefecimento da Europa.
O estudo foi divulgado numa altura em que decorre em Nice, França, a terceira conferência mundial dos oceanos, que junta decisores políticos de todo o mundo e pretende mobilizar para a importância dos oceanos e para a degradação a que estão sujeitos.
Leia Também: Glaciares levarão séculos a recuperar mesmo que aquecimento seja travado

Nuclear. Irão ameaça atacar bases militares dos EUA em caso de conflito
Por LUSA
O Irão avisou hoje que atacará bases militares norte-americanas no Médio Oriente no caso de um conflito com os Estados Unidos, antes de novas negociações com Washington sobre o programa nuclear iraniano.
"Se nos for imposto um conflito, o outro lado sofrerá certamente mais perdas do que nós", ameaçou o ministro da Defesa iraniano, Aziz Nasirzadeh, lembrando que as bases militares norte-americanas no Médio Oriente estão ao seu alcance.
Os Estados Unidos têm inúmeras bases militares perto do Irão, a maior das quais no Qatar, onde se encontra a sede do Comando Central do Médio Oriente (Centcom) dos EUA.
O Irão e os Estados Unidos -- que outrora foram aliados próximos, mas que estão em conflito há quatro décadas -- realizaram recentemente cinco rondas de negociações sobre o programa nuclear iraniano, mediadas por Omã, esperando-se uma nova ronda no próximo domingo.
"Estou muito menos confiante (do que antes) em fechar um acordo" com o Irão, disse Donald Trump, numa entrevista para um 'podcast' do jornal New York Post, que foi divulgada hoje.
Os dois países estão a tentar chegar a acordo sobre um possível acordo que impedirá o Irão de produzir armas nucleares --- uma ambição que Teerão nega veementemente desejar --- em troca do levantamento das sanções norte-americanas.
Segundo a Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), o Irão é o único Estado sem armas nucleares a enriquecer urânio a um nível elevado (60%), muito acima do limite de 3,67% estabelecido pelo acordo nuclear multilateral concluído com o Irão em 2015, mas do qual os Estados Unidos se retiraram unilateralmente em 2018.
Para fabricar uma bomba nuclear, o enriquecimento tem de ser elevado a 90%, de acordo com a AIEA.
O Irão recebeu este mês uma nova proposta de acordo, da parte dos Estados Unidos, cujas condições não foram aceites pelas autoridades iranianas.
O líder supremo do Irão, ayatollah Ali Khamenei, o principal decisor em questões estratégicas, descreveu a oferta como "100% contrária" aos interesses do seu país.
De acordo com o presidente do Parlamento iraniano, Mohammad-Bagher Ghalibaf, a proposta norte-americana não refere a questão do levantamento das sanções, que Teerão considera ser uma condição essencial.
Na segunda-feira, o Irão anunciou que iria apresentar a sua própria proposta aos Estados Unidos nos próximos dias.
Leia Também: Nuclear. Irão diz haver "informações falsas" em documentos israelitas

Los Angeles "em chamas" e recolher obrigatório. "Democracia sob assalto"?
Por Notícias ao Minuto com Lusa 11/06/2025
A cidade norte-americana tem vivido dias de tensão devido aos protestos levados a cabo contra as rusgas anti-imigração - ordenadas por Donald Trump -, tendo sido imposto um recolher obrigatório em algumas zonas de Los Angeles. De acordo com o governador da Califórnia, já foram detidas 220 pessoas.
A cidade de Los Angeles, na Califórnia tem sido palco de intensos protestos onde centenas de manifestantes contestam as rusgas levadas a cabo pela polícia de estrangeiros e fronteiras dos Estados Unidos, desde sexta-feira, dia 6 de junho. Tendo em conta a violência, a autarca da 'Cidade dos Anjos', impôs recolher obrigatório entre as 20h00 e as 06h00 locais.
Note-se que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mobilizou a Guarda Nacional para travar as manifestações. Por sua vez, o governador da Califórnia, Gavin Newson, decidiu avançar com uma ação judicial contra a administração de Trump para reverter esta mobilização, que considerou "um ato ilegal, imoral e inconstitucional".
Durante o fim de semana, Donald Trump autorizou a ida de cerca de 300 membros da Guarda Nacional para Los Angeles. Já na segunda-feira, foram enviados cerca de dois mil membros da Guarda, assim como 700 fuzileiros, o que elevou para quase cinco mil o número total de militares mobilizados na cidade norte-americana.
No último balanço feito pelo governador da Califórnia, foram detidas 220 pessoas ligadas a estes incidentes.
"Atiçou mais chamas e fê-lo de propósito"
Já o governador da Califórnia, Gavin Newsom, acusou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de "descarado abuso de poder" pelo envio de quatro mil membros da Guarda Nacional e 700 fuzileiros para as ruas de Los Angeles.
"Atiçou ainda mais as chamas e fê-lo de propósito", afirmou Newsom, referindo-se a Trump, numa comunicação ao vivo transmitida ao final de cinco dias de protestos e confrontos devido às rusgas de imigração que estão a decorrer no condado.
O governador acrescentou ainda que Los Angeles não quer as suas ruas "militarizadas pelo próprio exército".
Gavin Newsom apontou ainda que Trump irá abusar da autoridade também noutros estados, por ser um "presidente que não quer limitado" por leis ou pela Constituição.
"A Califórnia pode ser a primeira, mas não vai acabar por aqui. A democracia está sob assalto diante dos nossos olhos. O momento que temíamos chegou", afirmou.
"Enquanto houver rusgas do ICE, protestos vão continuar"
A tensão entre manifestantes e polícias tem persistido, com os primeiros a avisar que os "protestos vão continuar".
"Já ficou bem claro que, enquanto houver rusgas do ICE [serviço de estrangeiros e fronteiras dos EUA, na sigla pela qual é mais conhecido] a acontecer, os protestos vão continuar", disse o manifestante Tommy Marcus à Lusa, acrescentando que "a forma como isto está a ser feito é inconstitucional".
De Los Angeles para outras cidades dos Estados Unidos
O impacto mediático dos protestos está ainda a ter um efeito de contágio, com pelo menos 25 outros locais, de Boston a Nova Iorque, onde grupos se manifestaram contra o ICE.
Por exemplo, em Nova Iorque, na terça-feira, milhares protestaram pacificamente na baixa de Manhattan contra a política anti-imigração do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Parem as deportações, já!", "Abolir a Polícia de Imigração" e "Agentes de Imigração fora de Nova Iorque, já!" foram algumas das mensagens que se liam nos cartazes erguidos durante o protesto, que se concentrou na Foley Square, a poucos metros da Câmara Municipal de Nova Iorque.
Ao som de músicas cantadas em espanhol, como as do artista porto-riquenho Bad Bunny, os manifestantes erguiam igualmente bandeiras dos Estados Unidos e da Palestina.
"Democracias reais não fazem pessoas desaparecer" e "Levanta-te pelo que é certo, defende os direitos dos imigrantes", podia ler-se em outros cartazes.
Em Nova Iorque, as autoridades reforçaram a segurança e avisaram que não tolerariam episódios de violência.
De recordar que, desde que foi eleito e tomou posse em janeiro, Donald Trump pôs em marcha um plano para cumprir a sua promessa de campanha de efetuar a maior deportação em massa da história.
Desde então, o medo ficou "instalado a 100%" junto de várias comunidades de imigrantes por todo o país, garantiu à Lusa uma portuguesa em situação irregular nos Estados Unidos.
Vários países, assim como as Nações Unidas já se manifestaram sobre os acontecimentos em Los Angeles, condenando a violência e pedindo cautela.
Leia Também: Protestos em LA: quase 200 pessoas detidas nas últimas horas, manifestantes prometem continuar na rua

Dois mortos e 60 feridos em ataque da Rússia em larga escala (com drones)
Por LUSA
Duas pessoas morreram e 60 ficaram feridas num ataque em larga escala com 'drones' lançado na quarta-feira à noite pela Rússia sobre a Ucrânia, informaram hoje autoridades ucranianas.
No total, as autoridades de Kyiv contabilizaram 85 'drones' do tipo Shahed e veículos aéreos não tripulados num ataque à cidade de Kharkiv, no nordeste do país, e outras zonas, informou a Força Aérea Ucraniana.
Sistemas de defesa aérea intercetaram 40 'drones', e outros nove foram perdidos pelo radar ou bloqueados.
Uma das áreas mais atingidas terá sido Kharkiv, onde 17 'drones' de ataque atingiram dois bairros residenciais, de acordo com o autarca Ihor Terekhov.
"Esses são locais comuns de vida pacífica, aqueles que nunca deveriam ser alvos", escreveu Terekhov, de acordo com o chefe regional, Oleh Syniehubov no Telegram, adiantando que há pelo menos 60 feridos, incluindo nove crianças com idades entre 02 e 15 anos.
Equipas de emergência, funcionários municipais e voluntários trabalharam durante a noite para extinguir incêndios, resgatar moradores de casas em chamas e restaurar o serviço de gás, eletricidade e água.
Os ataques também causaram destruição generalizada nos distritos de Slobidskyi e Osnovianskyi, atingindo prédios de apartamentos, residências particulares, parques infantis, áreas industriais e transportes público.
Imagens do local publicadas pelo Serviço de Emergência da Ucrânia no Telegram mostraram apartamentos em chamas, janelas partidas e bombeiros a combater incêndios.
Kharkiv tem sido alvo frequente nos últimos meses, com a Rússia a lançar intensos ataques com 'drones' e mísseis contra infraestruturas civis.
"Estamos firmes. Ajudamo-nos uns aos outros. E vamos resistir", disse Terekhov acrescentando: "Kharkiv é a Ucrânia. Não pode ser destruída".
Leia Também: Ataques russos à indústria militar ucraniana. Há dois mortos
