segunda-feira, 12 de maio de 2025

Saúde: Médico deixa aviso sério sobre uso de ibuprofeno e paracetamol.... O especialista refere que podem ajudar a aliviar sintomas, mas não devem ser usados como forma de tratar todo o tipo de patologias.

© Shutterstock   Notícias ao Minuto   12/05/2025

Tem sempre ibuprofeno e paracetamol em casa e toma-os quando acha que fazem sentido? Um especialista deixou um aviso sobre este tipo de medicação que pode ajudar a aliviar sintomas, mas não deixá-lo completamente curado. 

Ao La Vanguardia, o médico de família Fernando Fabiani explicou que "nenhum deles é um tratamento curativo". Desta forma, alertou para a sua toma em todo e qualquer tipo de situações.

"Se estiver com gripe, estes medicamentos vão ajudar a aliviar a dor de cabeça, melhorar a dor muscular e baixar a febre, mas não vão curar a doença", continua.

Assim, avisa que deve avaliar bem cada situação e procurar aconselhamento médico de forma a perceber o que faz sentido.

"O que precisa de ter em mente é se o medicamento é realmente necessário", continua o médico.


Leia Também: Medicamentos para perda de peso podem reduzir o risco de morte em 50%.... Porém, o Ozempic não está na lista.

A força interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) revelou hoje que descobriu mais de 225 esconderijos de armas no sul do país desde que o cessar-fogo entre Hezbollah e Israel entrou em vigor, no final de novembro.

© ALI DIA/AFP via Getty Images  Lusa   12/05/2025 

 Força da paz no Líbano descobriu mais de 225 esconderijos de armas

A força interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) revelou hoje que descobriu mais de 225 esconderijos de armas no sul do país desde que o cessar-fogo entre Hezbollah e Israel entrou em vigor, no final de novembro.

De acordo com os termos do acordo de cessar-fogo, o Exército israelita deveria ter concluído a sua retirada do sul do Líbano até 26 de Janeiro, onde apenas o exército libanês e as forças de manutenção da paz da ONU seriam mobilizados.

O movimento xiita libanês Hezbollah deveria desmantelar as suas infraestruturas no sul e retirar para norte do rio Litani, a cerca de 30 quilómetros da fronteira israelita.

Desde que o cessar-fogo entrou em vigor, a 27 de novembro, "as forças de manutenção da paz descobriram mais de 225 esconderijos de armas e entregaram-nos" ao Exército libanês, explicou a UNIFIL, em comunicado.

A força da ONU, juntamente com os Estados Unidos e a França, faz parte de um comité de cinco partes, com o Líbano e Israel, encarregado de supervisionar o cessar-fogo.

O Exército libanês começou a posicionar-se nos últimos meses no sul do país, perto da fronteira com Israel, enquanto as tropas israelitas retiravam.

"Com o apoio da UNIFIL, o Exército libanês foi redistribuído para mais de 120 posições permanentes a sul do rio Litani", mas "a mobilização total [do exército] é dificultada pela presença de forças israelitas em território libanês", alertou também a UNIFIL.

Após o início da guerra de Gaza, desencadeada a 07 de outubro de 2023, por um ataque do Hamas em solo israelita, o Hezbollah abriu uma frente contra Israel, disparando rockets contra o território israelita, afirmando estar a agir em apoio do movimento islamita palestiniano.

Em setembro de 2024, o conflito transformou-se numa guerra aberta com intensos bombardeamentos israelitas no Líbano que dizimaram a liderança do Hezbollah e fizeram mais de 4.000 mortos, segundo as autoridades.

Num discurso televisivo, o líder do Hezbollah, Naim Qassem, garantiu hoje que o Líbano e o seu movimento cumpriram os seus compromissos ao abrigo do cessar-fogo, "enquanto Israel não se retirou e não interrompeu os seus ataques".

Segundo Qassem, "Israel quer acabar com a resistência", assegurando que "isso não vai acontecer".

Israel, que deveria retirar todas as suas forças do sul do Líbano, ocupa ainda cinco posições que considera estratégicas e continua a realizar ataques regulares no Líbano, afirmando ter como alvo agentes e infraestruturas do Hezbollah.


O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, celebrou hoje o anúncio da dissolução do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) como um passo para "a paz e fraternidade" num país "livre de terrorismo", após décadas de conflito.

© REUTERS/Bernadett Szabo   Lusa  12/05/2025 

 Erdogan saúda fim do PKK como passo para Turquia "livre de terrorismo"

O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, celebrou hoje o anúncio da dissolução do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) como um passo para "a paz e fraternidade" num país "livre de terrorismo", após décadas de conflito.

"Estamos a caminhar confiantemente para o nosso objetivo de uma Turquia livre de terrorismo, ultrapassando obstáculos, quebrando preconceitos e frustrando as armadilhas da discórdia", declarou Erdogan, em reação ao anúncio do PKK, que põe fim a mais de 40 anos de guerrilha na Turquia.

Num discurso à nação, após uma reunião do seu executivo, o líder turco destacou que esta decisão "abre as portas a uma nova era" para o país e para a região.

"Interpretamos esta decisão como abrangendo todos os ramos da organização, quer no norte da Síria, quer na Europa", disse Erdogan, referindo-se às milícias curdas sírias e às redes do PKK dentro da comunidade curda estabelecidas em vários países europeus.

As Forças Democráticas Sírias (FDS), lideradas pelos curdos, também saudaram a dissolução do PKK, acreditando que abrirá uma "nova fase" na política da região.

"O PKK desempenhou um papel histórico no Médio Oriente no passado. Estamos confiantes de que este passo abrirá caminho a uma nova fase política e de paz na região", comentou Mazlum Abdi, comandante das FDS, cuja principal componente é considerada por Ancara uma extensão do PKK e foi combatida recentemente por forças pró-turcas, após a queda do regime sírio de Bashar al-Assad, em dezembro do ano passado.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Asaad al-Shaibani, alertou por seu lado que qualquer "procrastinação" na implementação do acordo alcançado em março entre as novas autoridades de Damasco e os curdos pode "prolongar o caos" no país.

Depois da queda de Bashar al-Assad, o Presidente interino, Ahmed al-Charaa, e Mazloum Abdi assinaram um acordo para integrar no estado sírio as instituições da administração curda que controlam vastos territórios ricos em trigo, petróleo e gás no norte e nordeste do país.

Os curdos rejeitaram porém a declaração constitucional adotada por Damasco, que concede plenos poderes a al-Charaa, e receberam mal a formação de um novo governo, criticando que não refletia a diversidade da Síria.

"Estamos agora a implementar o acordo nacional com as FDS e a colocar todas as regiões sob o controlo do Estado central", disse Shaibani numa conferência de imprensa conjunta com os seus homólogos turco e jordano em Ancara, à margem de um seminário sobre segurança e coordenação militar.

Para o chefe da diplomacia de Damasco, "este processo é complexo e sensível, mas é necessário", sublinhando que "procrastinar a implementação deste acordo prolongará o caos, abrirá caminho a intervenções estrangeiras e alimentará tendências separatistas".

Noutro país com forte implantação curda, o Iraque saudou a decisão do PKK, considerando que se trata de um "passo positivo" que "fortalecerá a segurança e a estabilidade" tanto no país como no Médio Oriente.

"Este anúncio representa uma oportunidade real para avançar nos esforços de paz e pôr fim aos conflitos generalizados cujas repercussões afetam os povos da região há décadas", sustentou o Ministério dos Negócios Estrangeiros iraquiano.

De acordo com a diplomacia de Bagdade, esta medida permite uma "reconsideração dos pretextos utilizados para justificar a presença estrangeira em território iraquiano", referindo-se à atividade militar de rotina das forças armadas turcas no norte do Iraque, onde o PKK mantém a sua retaguarda.

O ministério sublinhou o seu "apoio a todos os esforços que visem a consolidação da paz e da estabilidade" e enfatizou "a importância de abordar os desafios de segurança através do diálogo e do entendimento para alcançar as aspirações dos povos da região de segurança e desenvolvimento".

O secretário-geral da ONU também assinalou o anúncio do PKK, que representa "mais um passo importante" em direção à paz, segundo o seu porta-voz.

"Esta decisão, se for implementada, representa mais um passo importante para a resolução pacífica de um conflito de longa data", disse Stéphane Dujarric aos jornalistas.

O PKK anunciou hoje a sua dissolução e o fim da luta armada, respondendo ao apelo feito no final de fevereiro pelo fundador e líder da organização, Abdullah Öcalan, que cumpre pena de prisão perpétua há 25 anos.

Öcalan já tinha anunciado o fim das aspirações de independência do PKK em 2013, bem como a intenção de integrar os curdos numa Turquia democrática e depor as armas, mas o processo foi abortado em 2015 e os combates e ataques intensificaram-se.

Abdullah Öcalan, detido na ilha-prisão turca de Imrali, foi preso em 1999 durante uma operação levada a cabo pelas forças de segurança turcas no Quénia, após anos de fuga, e condenado à morte.

Escapou da pena capital quando a Turquia aboliu a pena de morte em 2004 e desde então cumpre pena de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.


Guiné-Bissau: PAIGC convoca Bureau Político para analisar situação política do país

Por  Rádio Capital Fm

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) vai reunir, esta quarta-feira (14.05), o seu Bureau Político, para analisar a situação política vigente na Guiné-Bissau.

Sem dar mais detalhes, a convocatória consultada pela CFM e assinada pelo secretário nacional do partido, António Patrocínio Barbosa da Silva, limita-se a convocar os membros do Bureau Político para uma reunião a ter lugar no "Salão Nobre Amílcar Cabral", na Sede Nacional do PAIGC.

Segundo apurou a Capital FM, a reunião deverá ser presidida por Califa Seide, um dos vice-presidentes do PAIGC, na ausência do líder da formação política, Domingos Simões Pereira, e de Geraldo Martins, também vice-presidente, que deverá deslocar-se ao estrangeiro esta terça-feira.

A Guiné-Bissau está a ser governada, desde dezembro de 2023, por um governo de iniciativa presidencial, que não conta com um programa de governação nem um orçamento aprovados pela Assembleia Nacional Popular (ANP), órgão que foi dissolvido pelo Presidente Umaro Sissoco Embaló, pouco antes de ele mesmo instalar o atual executivo.


EUA aplicam sanções ao Irão para travar desenvolvimento de bomba atómica

© Reuters  Lusa  12/05/2025

O Departamento de Estado norte-americano aplicou hoje novas sanções a responsáveis iranianos, visando travar o desenvolvimento de armas nucleares por Teerão, um dia depois de os dois países concluírem um ronda negocial sem avanços concretos.

"O Irão continua a expandir substancialmente o seu programa nuclear e a levar a cabo atividades de investigação e desenvolvimento de dupla utilização aplicáveis a armas nucleares e a sistemas de lançamento de armas nucleares", frisa o Departamento liderado por Marco Rubio em comunicado hoje divulgado.

"O Irão é o único país do mundo sem armas nucleares que produz urânio enriquecido a 60 por cento e continua a utilizar empresas de fachada e agentes de aquisição para ocultar os seus esforços de aquisição de produtos de dupla utilização a fornecedores estrangeiros", adianta.

As sanções hoje anunciadas visam três cidadãos e a uma entidade iraniana com ligações à Organização de Inovação e Investigação Defensiva do Irão (conhecida pelo seu acrónimo persa, SPND), por alegado envolvimento em atividades que "contribuem materialmente ou correm o risco de contribuir materialmente para a proliferação de armas de destruição maciça".

"As ações dos Estados Unidos destinam-se a atrasar e a diminuir a capacidade da SPND de realizar investigação e desenvolvimento de armas nucleares", refere a diplomacia norte-americana.

A SPND é a organização sucessora direta do programa de armas nucleares do Irão anterior a 2004, também conhecido como Projeto Amad.

"As acções de hoje demonstram o empenho dos Estados Unidos em garantir que o Irão nunca obtenha uma arma nuclear", frisa o Departamento de Estado.

No meio da crescente oposição dos EUA ao enriquecimento de urânio do Irão, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, e o enviado para o Médio Oriente, Steve Witkoff, realizaram até domingo uma quarta ronda de negociações tendo Omã como mediador.

A reunião aconteceu pouco antes de uma viagem do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Médio Oriente, que o levará à Arábia Saudita, ao Qatar e aos Emirados Árabes Unidos entre 13 e 16 de maio.

"As discussões foram difíceis, mas úteis para compreender melhor as posições de cada um e encontrar formas razoáveis e realistas de ultrapassar as diferenças", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmail Baqhai, nas redes sociais.

"Sentimo-nos encorajados pelos resultados das discussões de hoje e ansiosos pela nossa próxima reunião num futuro próximo", adiantou um responsável norte-americano, citado pela agência de notícias francesa AFP sob anonimato.

Pouco antes das negociações, Abbas Araghchi reafirmou que o direito do seu país ao enriquecimento de urânio é "inegociável".

Witkoff tinha alertado na sexta-feira que a administração Trump se oporia a qualquer enriquecimento de urânio.

"Isto significa desmantelar, proibir o armamento, e que Natanz, Fordo e Isfahan (as três instalações onde decorre o enriquecimento) devem ser desmanteladas", afirmou.

As negociações visam concluir um novo acordo para impedir o Irão de adquirir armas nucleares, uma ambição que Teerão sempre negou, em troca do levantamento das sanções que estão a prejudicar a economia iraniana.

Atualmente, o Irão enriquece urânio a 60%, quando o nível necessário de enriquecimento de urânio para fins militares é de 90%.

Trump tem ameaçado repetidamente lançar ataques aéreos contra o Irão se não for alcançado um acordo.

Entretanto, Israel ameaçou atacar as instalações nucleares do Irão se se sentir ameaçado, aumentando ainda mais a tensão no Médio Oriente, cuja situação já é grave devido à guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, na Faixa de Gaza.

O acordo sobre o programa nuclear do Irão, assinado em 2015 entre Teerão e o chamado grupo P5 + 1 -- cinco membros do Conselho de Segurança da ONU (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido) mais a Alemanha, limitou o enriquecimento de urânio a 3,67% e reduziu a quantidade que podia ficar armazenada para 300 quilogramas.

Este nível é suficiente para as centrais nucleares, mas está muito abaixo dos níveis necessários para criar armas nucleares.

No entanto, em 2018, os Estados Unidos, já sob liderança de Donald Trump, retiraram-se unilateralmente do acordo e, depois de várias tentativas sem êxito para reativar a parceria, o Irão foi abandonando todos os limites que tinha relativamente ao programa.

Estudo: Brasil tinha mais de um milhão de deslocados internos em 2024... O Brasil tinha mais de um milhão de deslocados internos em 2024, sendo que 775.000 foram devido às cheias de maio no estado do Rio Grande do Sul, anunciou hoje uma Organização Não-Governamental num relatório.

© Getty Images  Lusa  12/05/2025

De acordo com o "Relatório Global sobre Deslocações Internas 2025" publicado pelo Centro de Monitorização das Deslocações Internas (IDMC), uma ONG que faz parte do Conselho Norueguês para os Refugiados, o Brasil tinha 1.124.000 deslocados internos por desastres naturais e 19.000 por conflitos e violência em 2024.

As cheias no Rio Grande do Sul inundaram uma área do tamanho do Reino Unido e, como consequência, cerca de "775.000 pessoas deslocaram-se, principalmente na capital do estado, Porto Alegre", referiu.

Esse desastre, causado por uma precipitação acima da média entre abril e meados de maio, "desencadeou mais deslocações do que as registadas em todo o país em 2023", segundo a investigação.

Consequentemente, este foi o maior número de deslocados internos por uma catástrofe alguma vez registado no Brasil, frisou a ONG.

Segundo o relatório, as análises feitas ao acontecimento "sugerem que as alterações climáticas e o insuficiente desenvolvimento e adaptação das infraestruturas tornaram o evento duas vezes mais provável e contribuíram para a sua escala e gravidade".

O governo do estado declarou uma calamidade pública em 06 de maio e apelou às autoridades federais e às agências de ajuda internacional para que prestassem mais apoio às pessoas afetadas, incluindo aquelas cujas casas tinham sido danificadas ou destruídas, contextualizou. 

No entanto, "as respostas lideradas pela comunidade também foram fundamentais, uma vez que os cidadãos organizaram equipas de salvamento para apoiar os bombeiros e as forças de defesa civil", relembrou.

A entidade referiu que "um estudo geoespacial mostrou que as áreas mais afetadas pelas cheias eram habitadas por residentes mais pobres" e que as "comunidades negras e indígenas também foram forçadas a fugir em taxas mais elevadas do que a população em geral".

Atualmente, o Governo federal está a atualizar o plano nacional de adaptação para 2024-2035, "o que é muito necessário, uma vez que os modelos climáticos sugerem que a precipitação média continuará a aumentar, particularmente no sul", alertou.

A ONG frisou ainda que, após as inundações, o executivo criou uma secretaria para apoiar a reconstrução do Rio Grande do Sul e coordenar os esforços de recuperação.

Esta é a décima edição do relatório, em que se estima que 83,4 milhões de pessoas estavam a viver deslocadas internamente no final de 2024, mais do dobro registado há dez anos, lamentou.


Leia Também: A África Subsaariana tinha 38,8 milhões de deslocados internos em 2024, representando 47% do total global, sendo o Sudão e a República Democrática do Congo os países com maiores números regionais, segundo uma Organização Não-Governamental (ONG).

ORDEM DOS ENFERMEIROS PEDEM MELHOR CONDIÇOES DE TRABALHO

  Rádio Sol Mansi   12. 05. 2025

O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros da Guiné-Bissau quer que o Ministério da Saúde Pública assuma a sua responsabilidade de valorizar o papel dos enfermeiros no sistema de saúde.

Alberto Oliveira Lopes falando numa entrevista a RSM na celebração de hoje, ligado ao Dia Internacional dos Enfermeiros, sob o lema: "Cuidando dos Enfermeiros a Economia", disse que o Ministério devia ter uma certa compreensão em como não podia marcar a campanha de vacinação no mesmo dia com o dia da celebração da data dos Enfermeiros.

O Bastonário da Ordem dos Enfermeiros, Alberto Lopes, chama a atenção ao Ministério da Saúde no sentido de criar um equilíbrio equitativo na criação de oportunidades de especialização.

Já em uma nota à imprensa, a Ordem pede ao governo para criar condições e meios de trabalho, com vista a garantir uma assistência segura, tanto para os pacientes quanto para os  próprios técnicos e nas oportunidades no domínio de especialização nas diferentes áreas de saúde, definição das políticas públicas que atende a necessidade dos utentes.  

Já numa outra nota, por ocasião da celebração do dia dos Enfermeiros, o Sindicato dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins (SINETSA) relata que os enfermeiros enfrentam diariamente inúmeros desafios, muitas da vezes em condições adversas, para garantirem o bem-estar dos doentes, do acompanhamento de famílias e a salvar vidas.

O SINETSA reitera o seu compromisso em defesa dos direitos da classe, aprovação da carreira dos Enfermeiros e consequentemente o aumento salarial. E, fala ainda na valorização e na melhoria contínua das condições de trabalho da classe de enfermagem em todo o território nacional, fazem parte das exigências da SINETSA.

BANCO MUNDIAL | Comunicado de Imprensa: Banco Mundial Aprova Subvenção de 10 Milhões de Dólares para Reforçar a Governação Fiscal e Melhorar a Prestação de Serviços Públicos na Guiné-Bissau

BISSAU, 2 de maio de 2025 - O Conselho de Administração do Banco Mundial aprovou o Financiamento da Política de Desenvolvimento (DPF), uma subvenção de 10 milhões de dólares destinada a reforçar a governação fiscal e a melhorar a prestação de serviços públicos na Guiné-Bissau.

O DPF apoia o Governo da Guiné-Bissau no reforço da gestão das finanças públicas, no incentivo à mobilização de receitas internas, no aumento da viabilidade dos serviços de energia e água e na promoção do crescimento digital. O DPF facilita reformas destinadas a reforçar a transparência e a prestação de contas, a implementar a lei do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) e a estabelecer uma Conta Única do Tesouro. Também possibilita reformas para melhorar a infraestrutura digital, melhorar o desempenho dos serviços públicos de eletricidade e água e priorizar a adoção de fontes de energia ambientalmente sustentáveis.

“Esta aprovação marca o regresso do instrumento de Financiamento da Política de Desenvolvimento à Guiné-Bissau após um intervalo de 15 anos, e representa um marco significativo para o país”, refere Rosa Brito, Representante Residente do Grupo Banco Mundial na Guiné-Bissau. “O DPF foi cuidadosamente preparado e alinhado com os compromissos atuais do Banco Mundial na Guiné-Bissau, e baseia-se em projetos existentes nas áreas de fortalecimento do setor público, desenvolvimento digital e energia, demonstrando o compromisso contínuo do Banco Mundial em apoiar os objetivos de desenvolvimento do país.”

É esperado que o DPF produza resultados transformadores na conetividade digital, nas finanças públicas e na prestação de serviços essenciais. Apoia o governo na gestão e implementação eficaz da infraestrutura nacional de fibra ótica, expandindo assim a cobertura da rede e reduzindo os custos da internet. Espera-se também que a aplicação da lei do IVA aumente significativamente as receitas internas, criando assim espaço orçamental para um maior investimento em setores prioritários como a educação, a saúde e a proteção social. Paralelamente, as reformas no setor da energia visam reduzir os custos da eletricidade e aumentar a utilização de energias renováveis. A melhoria do acesso a uma energia fiável e a serviços digitais deverá apoiar o desenvolvimento do setor privado, estimular o crescimento económico e contribuir para o desenvolvimento sustentável a longo prazo.

Contactos:

Em Bissau: Joana Rodrigues, +245 96 640 17 28, jdossantosrodrig@worldbankgroup.org

Para saber mais sobre o trabalho do Banco Mundial na Guiné-Bissau: https://www.worldbank.org/en/country/guineabissau

Para mais informações visite: https://www.worldbank.org/en/region/afr/western-and-central-africa

Siga-nos no Twitter: https://twitter.com/WorldBankAfrica

Comunicado de Imprensa

2025/072/AFW

Educação: ANAPROMED-GB denuncia condições de trabalho degradantes nos liceus públicos

Por  CAP GB

A Associação Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Domésticos da Guiné-Bissau (ANAPROMED-GB) acusou, esta segunda-feira (12 de maio de 2025), o Ministério da Educação Nacional de permitir práticas que se assemelham à "escravatura moderna" nos liceus públicos do país.

Em declarações à imprensa, após uma visita ao Liceu Rui Barcelos da Cunha, em Bissau, o presidente da ANAPROMED-GB, Sene Bacai Cassamá, criticou duramente as condições de trabalho enfrentadas por auxiliares escolares. "O Ministério da Educação Nacional tem falhado na proteção do pessoal menor que trabalham nas escolas públicas. Muitos enfrentam fome, exposição a doenças, salários em atraso e um ambiente laboral degradante", afirmou.

Cassamá anunciou ainda que a associação irá apresentar uma queixa formal contra o Ministério da Educação junto do Ministério Público, denunciando o que considera serem "práticas desumanas e abusivas" nas instituições de ensino.

"A situação é grave. Muitos dos nossos associados estão atualmente internados no hospital de Santo Egídio, em tratamento para tuberculose, resultado direto da ausência de condições mínimas de higiene e falta de equipamentos de trabalho nos liceus", denunciou.

De lembrar que a ANAPROMED-GB iniciou, a partir desta segunda-feira, uma jornada de contactos com diretores de escolas públicas em todo o território nacional. O objetivo é recolher dados sobre as condições de trabalho, higiene e o acesso a subsídios por parte dos auxiliares, com especial atenção às escolas das regiões interiores do país.

O Brasil registou 45.747 assassínios em 2023, uma queda de 2,3% na taxa de mortes violentas face a 2022 (46.409) e a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes registada no país em 11 anos.

© Lusa   12/05/2025

 Brasil registou 45,7 mil assassínios em 2023 com queda de crimes violentos

O Brasil registou 45.747 assassínios em 2023, uma queda de 2,3% na taxa de mortes violentas face a 2022 (46.409) e a menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes registada no país em 11 anos.

Em 2013 o país sul-americano registou um total de 57.396 assassínios, de acordo a mais recente edição do Atlas da Violência, produzido pelo Instituto de Pesquisa Económica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgada nesta segunda-feira.

Quando se analisa as estatísticas do relatório desde 2017, que foi o ano mais violento na série histórica do Atlas da Violência, com 65.602 óbitos, a queda no número de assassínios no Brasil chega a 30,2%.

Os dados apresentados foram coletados de fontes oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde.

Entre as causas para a queda de crimes violentos no Brasil apontadas no relatório estão o envelhecimento da população, pactos de não-agressão entre grupos criminosos do país e mudanças nas políticas de segurança pública.

O relatório também revela que houve uma mudança do padrão de criminalidade no Brasil porque observou-se uma redução em quase todos os crimes contra o património praticados na rua, no comércio e nas residências.

O estelionato praticado em meios digitais, pelo contrário, aumentou "nos últimos anos, alcançando quase dois milhões de registos de ocorrência, apenas em 2023, ou um golpe a cada 16 segundos", apontou o relatório.

O Atlas da Violência também revela que apesar da redução de crimes violentos letais houve um aumento da perceção de insegurança entre os brasileiros.

Uma sondagem feita recentemente no Brasil pela Genial/Quaest apontou que 29% dos brasileiros consideram a criminalidade como o maior problema do país, mais 19 pontos percentuais em pouco mais de um ano, uma vez que em dezembro de 2023 apenas 10% dos entrevistados citavam a violência.

"A transformação digital da sociedade ao mesmo tempo em que ajuda a revelar os altos níveis de violência que permeiam as relações sociais (inclusive intrafamiliares e relacionadas ao ambiente escolar, como o cyberbullying), traz em seu bojo novas relações que potencializam o medo do crime", lê-se no relatório.

"Esse é o caso do estelionato no rastro do furto ou roubo de celular, que pode ocasionar prejuízos significativos às vítimas, em valores muitas vezes superiores ao valor do aparelho subtraído", acrescentou.

Se os números gerais indicam dados positivos, no que diz respeito à violência contra as mulheres houve aumento no número de feminicídios, que cresceu 2,5% entre 2022 e 2023, passando de 3.806 para 3.903, o maior patamar desde 2018. A cada dia, pelo menos dez mulheres foram assassinadas no país no ano passado.

Também foram registados 177.086 casos de violência doméstica contra mulheres em 2023, um aumento de 22,7% face a 2022. Esse tipo de violência corresponde a 64,3% de todos os atendimentos relacionados com a violência contra mulheres no sistema de saúde brasileiro.

Relatório: Cerca de 78% dos enfermeiros do mundo encontram-se em países com apenas 49% da população mundial, indica um relatório divulgado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS), salientando que as desigualdades afetam os cuidados de saúde.

© Lusa  12/05/2025

 Cerca de 78% dos enfermeiros serve 49% da população mundial

Cerca de 78% dos enfermeiros do mundo encontram-se em países com apenas 49% da população mundial, indica um relatório divulgado hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS), salientando que as desigualdades afetam os cuidados de saúde.

O relatório sobre a "Situação Mundial da Enfermagem 2025", divulgado no Dia Internacional dos Enfermeiros, indica que as desigualdades não só persistem como se agravaram nos últimos anos, existindo entre e dentro das regiões e países, devendo ser tratadas com urgência para que se possam atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), das Nações Unidas.

Existe "um padrão de desigualdade evidente" ao nível da distribuição dos enfermeiros, da educação, dos salários e condições de trabalho, apelando a OMS aos decisores políticos, empregadores, reguladores e gestores de serviços de saúde para tomarem medidas utilizando os dados do relatório, que atualiza e expande a edição de 2020, contando com informação de 194 países.

Em 2023, existiam 29,8 milhões de enfermeiros em todo o mundo e registava-se "uma escassez de 5,8 milhões", os países de rendimento elevado com 17% da população mundial contam com 46% destes profissionais.

A densidade de enfermeiros a nível global era de 37,1 enfermeiros por 10 000 pessoas, mas na Região Europeia da OMS a densidade é cinco vezes superior à das regiões de África e do Mediterrâneo Oriental e os enfermeiros nos países de rendimento elevado são dez vezes mais do que os dos países de rendimento baixo.

"Estas estatísticas indicam que grande parte da população mundial tem bastante menos acesso a enfermeiros para serviços como os cuidados maternos e infantis, o acompanhamento de doenças crónicas e a resposta a ameaças e situações de emergência ao nível da saúde pública", indica o relatório.

Refere ainda que "a força de trabalho global de enfermagem é cada vez mais profissional" (80%) e trabalha predominantemente no setor público (70%), sendo composta por 85% de mulheres.

O estudo aponta ainda algumas "prioridades políticas" para fortalecer a enfermagem e "alcançar a cobertura universal de saúde e outros ODS relacionados com a saúde", assinalando que "os próximos cinco anos são a última oportunidade para o fazer".

Recomenda assim que se tenha em conta o mercado do trabalho em saúde para planear e prever os recursos de enfermagem.

O documento precisa que em muitos países de rendimento médio e baixo o planeamento deve centrar-se no aumento dos enfermeiros graduados e na melhoria das condições de trabalho para reduzir a emigração excessiva e ter em conta o crescimento populacional e do mercado de trabalho.

No caso dos países europeus e de rendimento elevado, o foco deve ser a formação de mais profissionais e a sua retenção para compensar as perdas devido às reformas e diminuir a dependência do recrutamento internacional.

Ao nível do recrutamento, a OMS pede atenção às necessidades locais e ao combate às desigualdades, bem como que seja promovido o seu Código Global de Práticas sobre o Recrutamento Internacional do Pessoal de Saúde e reforçada a adesão ao mesmo.

Recomendado é igualmente que o nível de educação dos enfermeiros corresponda a funções de maior responsabilidade na saúde e na educação, que esta se baseie na coordenação entre academia, reguladores e unidades de saúde, bem como que os programas de ensino tenham em conta as necessidades de saúde da população.

"Investir na educação, no emprego, na prestação de serviços e na liderança dos enfermeiros irá estimular o crescimento económico", defende a OMS, que na sua Assembleia Geral na próxima semana poderá decidir as orientações estratégicas para a enfermagem para o período 2026-2030.


O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, encontrou-se com o Primeiro-Ministro do Japão, destacando a importância da parceria bilateral e reiterando o empenho da Guiné-Bissau em estreitar laços de cooperação e atrair investimento japonês em sectores estratégicos.


Presidência da República da Guiné-Bissau

Mais de 5.000 pessoas forçadas a fugir devido a grupo armado na Nigéria

Por LUSA 

Mais de 5.000 habitantes de uma aldeia do noroeste da Nigéria foram obrigados a abandonar as casas, entre sábado e domingo, por ordem do chefe de um grupo armado, declararam hoje fontes locais, incluindo um deputado.

Os habitantes de várias aldeias do distrito de Isa, no estado de Sokoto, perto da fronteira com o Níger, fugiram após ameaças de ataques de grupos fortemente armados, conhecidos localmente como "bandidos", que atuam sob as ordens de Bello Turji, um famoso chefe do grupo armado que está a aterrorizar a região, afirmaram fontes locais.

O deputado local de Sokoto, que representa o distrito de Isa, Habibu Halilu Modachi, afirmou que Turji enviou os seus homens a estas comunidades para lhes ordenar que partissem até domingo à tarde, ou arriscavam-se a serem mortos.

As aldeias de Arume, Suruddubu, Garin Galadima, Tsullawa, Burukusuma e Gidan Bawa ficaram todas desertas após a ordem de evacuação, segundo o deputado, acrescentando que outras localidades como Yan Fako, Kagara, Gebe, Katsalle, Dangwandu, Tsaka e Garin Fadama foram igualmente afetadas.

Os deslocados refugiaram-se na cidade de Isa, a capital do distrito, em Shinkafi, no estado vizinho de Zamfara, bem como junto de familiares em locais mais seguros e remotos, disse Modachi.

"Fugimos para Isa, onde estamos a viver sem comida e abrigo. Não sabemos o que fazer", confidenciou um deslocado, Abubakar Altine.

Segundo um habitante que fugiu para Isa, Ahmad Abdullahi, os bandidos entraram também na aldeia de Kamarawa e ordenaram a saída de todos os habitantes, apoderando-se de dinheiro, alimentos e tudo o que era de valor pertencente aos residentes.

Há vários anos o noroeste e o centro da Nigéria são aterrorizados por bandos de criminosos, que atacam impunemente as aldeias, matam, incendeiam as casas depois de as saquearem e raptam habitantes para obterem um resgate.

A crescente cooperação entre estes bandos motivados pelo dinheiro e os extremistas, que há 16 anos conduzem uma insurreição armada no nordeste da Nigéria, agravou a situação e intensificou os ataques.

Trump diz ter evitado um "conflito nuclear" entre a Índia e o Paquistão

Por LUSA 

O Presidente norte-americano, Donald Trump, reivindicou hoje ter evitado um "conflito nuclear" entre a Índia e o Paquistão, dois dias após um cessar-fogo que pôs fim ao mais grave confronto militar entre os países vizinhos em duas décadas.

"Evitámos um conflito nuclear. Penso que poderia ter sido uma guerra nuclear grave, milhões de pessoas poderiam ter sido mortas, por isso estou muito orgulhoso", afirmou o Presidente dos Estados Unidos a partir da Casa Branca.

No sábado, a Índia e o Paquistão anunciaram um acordo de cessar-fogo após negociações lideradas pelos EUA para pôr fim ao conflito entre os rivais com armas nucleares.

O acordo acontece após semanas de confrontos desencadeados por um atentado a tiro contra turistas no mês passado na zona de Caxemira indiana, pelo qual a Índia culpa o Paquistão.

Este foi o confronto mais grave das últimas duas décadas e fez dezenas de civis mortos de ambos os lados.

Trump tinha afirmado, horas antes, que a Índia e o Paquistão concordaram com um cessar-fogo, referindo estar satisfeito com o resultado das negociações.

"Parabéns a ambos os países por usarem o bom senso e a inteligência. Obrigado pela atenção dada a este assunto!", escreveu Trump nas redes sociais.

O cessar-fogo foi celebrado pela comunidade internacional, que considerou tratar-se de uma decisão responsável e pediu que a trégua se transforme em paz duradoura.

Dezenas de mortos em novo atentado no norte do Burkina Faso

Por LUSA 

Dezenas de soldados e civis foram mortos no domingo num novo ataque em Djibo, importante cidade no norte do Burkina Faso, segundo fontes locais e de segurança citadas hoje pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Desde 2015, o Burkina Faso tem enfrentado numerosos ataques de grupos extremistas ligados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico na maior parte do seu território.

No domingo, centenas de membros atacaram simultaneamente o destacamento militar, as esquadras da polícia e da ´gendarmaria´ (força militar) e invadiram bairros da cidade de Djibo.

"Vieram às centenas em motas e veículos, praticamente cercando a cidade", disse uma primeira fonte de segurança à AFP.

"Alguns grupos fizeram incursões em certas partes da cidade, causando vítimas entre a população civil", acrescentou uma segunda fonte de segurança, explicando que "alguns elementos [do exército] caíram [mortos] e outros ficaram feridos, depois de infligirem perdas ao inimigo".

Moradores contactados telefonicamente pela AFP confirmaram os ataques e estimaram o número de mortos em "várias dezenas".

No setor 4, um bairro da cidade, "as pessoas foram executadas em frente às suas casas. A maior parte deles eram homens. As mulheres e as crianças foram poupadas", disse à AFP um habitante de Djibo sob condição de anonimato.

A junta militar do capitão Ibrahim Traoré, no poder desde um golpe de Estado em setembro de 2022, já quase não relata os ataques e afirma regularmente que está a recapturar partes do território.

O Burkina Faso continua preso numa espiral de violência que causou mais de 26.000 civis e militares mortos desde 2015, mais de metade dos quais nos últimos três anos, segundo a ONG Acled, que regista as vítimas dos conflitos.


Leia Também: Níger reforça presença perto do Burkina Faso face à ameaça terrorista

ELEIÇÃO NO SUPREMO TRIBUNAL DA JUSTIÇA MARCADA PARA O DIA 16, PRÓXIMA SEXTA-FEIRA

 Rádio Sol Mansi  12-05-2025

O analista político da Rádio Sol Mansi considera dum golpe de estado judicial, o processo eleitoral em curso no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

A comissão eleitoral liderada pelo deputado Sandje Fati, indicado pela segunda vice-presidente da ANP, Sato Camara Pinto, após a sua assunção ao presidente do parlamento, para este integrar ao conselho superior da magistratura judicial, fixou a data de 16 de maio como dia do escrutínio no STJ.

No habitual programa semanal da Rádio Sol Mansi, “Caso de Semana”, Rui Jorge Semedo, ao ser convidado a comentar o processo eleitoral no STJ, o politólogo responsabiliza os magistrados guineenses de serem cúmplice do atual cenário judicial do país em detrimento das suas funções e regalias.

O politólogo guineense Rui Jorge Semedo, adverte os operadores do setor judicial a refletirem sobre a situação vigente no setor judicial.

Os juízes conselheiros Aimadu Suané e Arafam Mané são os candidatos aprovados para concorrer ao cargo de presidente do Supremo Tribunal de Justiça e Conselho Superior da Magistratura Judicial.

A eleição marcada para 16 do mês corrente, acontece após uma série de acontecimentos polémicos no STJ, com destaque ao assalto dos homens armados na sede do supremo em 2023 e consequentemente a renúncia do presidente eleito, José Pedro Sambo.

Índia reabre 32 aeroportos depois do cessar-fogo com Paquistão

Por sicnoticias.pt

A informação foi avançada pela Autoridade dos Aeroportos da Índia. A principal companhia aérea do país indica que os voos serão progressivamente retomados. O Paquistão já havia restabelecido o funcionamento de aeroportos no sábado.

A Índia anunciou esta segunda-feira a reabertura de vários aeroportos em todo o país, depois de terem sido fechados a 7 de maio devido aos confrontos com o Paquistão.

A decisão foi tomada após os dois países chegarem a acordo para um cessar-fogo. Segundo o The Times of India, a suspensão temporária das operações deveria durar até às 05:29 do dia 15 de maio.

Em comunicado, a Autoridade dos Aeroportos da Índia informou que os 32 aeroportos estão agora disponíveis. As principais companhias a operar no país dizem que os voos serão progressivamente retomados.

Índia e Paquistão chegam a acordo para cessar-fogo com "efeitos imediatos", segundo os ministros dos Negócios Estrangeiros dos dois países. Nesse mesmo dia, o Paquistão restabeleceu o funcionamento de aeroportos.

Índia acusa Paquistão de violar cessar-fogo

O cessar-fogo arrancou no sábado, a partir das 17h00 (hora indiana), de acordo com o chefe da diplomacia indiana.

Horas depois, as forças indianas anunciaram estar a responder a violações do cessar-fogo conduzidas pelo Paquistão. O Paquistão, por sua vez, garante que não houve qualquer violação.

O governo da Guiné-Bissau anuncia que os cidadãos não vacinados estarão proibidos de viajar. A medida foi comunicada pelo ministro da Saúde Pública, Pedro Tipote, durante a visita de acompanhamento em várias regiões do país.


Amnistia Internacional reforça alerta sobre conteúdos nocivos no TikTok

TikTok (AP). Por cnnportugal.iol.pt

A investigação, que recorreu a contas para simular adolescentes de 13 anos online, concluiu que 20 minutos após ser criada uma conta e sinalizado interesse em saúde mental, mais de metade dos vídeos no feed “Para ti” do TikTok se relacionavam com problemas de saúde mental

A Amnistia Internacional alertou hoje que a plataforma de vídeos TikTok continua sem resolver os graves riscos de danos à saúde mental e física dos jovens utilizadores, quase 18 meses depois de terem sido denunciados numa investigação da organização.

Esta investigação de 2023 concluiu que no feed “Para ti” do TikTok as crianças e jovens utilizadores corriam o risco de serem atraídas para um “buraco negro” tóxico de conteúdos relacionados com a depressão e o suicídio, problema que até agora a empresa não reconheceu nem apresentou soluções específicas, denuncia a Amnistia Internacional (AI) em comunicado.

A organização alerta mesmo para a possibilidade de haver impacto no bem-estar mental, particularmente dos utilizadores mais jovens, associado a conteúdo concentrado relacionado com dietas extremas e conteúdo relacionado com a imagem corporal.

A investigação, que recorreu a contas para simular adolescentes de 13 anos online, concluiu que 20 minutos após ser criada uma conta e sinalizado interesse em saúde mental, mais de metade dos vídeos no feed “Para ti” do TikTok se relacionavam com problemas de saúde mental.

"Vários desses vídeos recomendados numa única hora romantizavam, normalizavam ou encorajavam o suicídio", afirma, salientando que esta foi uma das principais conclusões do projeto de investigação, publicado em novembro de 2023, sobre os riscos para os direitos das crianças e dos jovens numa das plataformas de redes sociais mais populares.

Em resposta à pergunta da AI sobre quais as mudanças implementadas desde a investigação, o TikTok enumerou medidas de bem-estar já conhecidas, a maioria em vigor quando a investigação foi realizada, sem reconhecer o problema do “buraco negro” da aplicação nem apresentar provas de novas medidas específicas.

Segundo a investigação, o modelo de negócio invasivo do TikTok rastreia tudo o que um utilizador faz na plataforma procurando prever os seus interesses, estado emocional e bem-estar, para mostrar conteúdos mais personalizados no 'feed For you' para que continue a navegar, mesmo que os conteúdos sejam prejudiciais.

A AI defende medidas de proteção eficazes, nomeadamente para impedir que utilizadores em risco caiam em padrões de utilização viciantes e em armadilhas de conteúdos perigosos e nocivos.

EUA e China alcançam acordo para pausa de 90 dias nas tarifas

Por LUSA 

O anúncio foi feito esta segunda-feira. As tarifas recíprocas descerão 115%.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciou, esta segunda-feira, que foi alcançado um acordo com a China para uma pausa de 90 dias nas tarifas impostas entre os dois países.

O responsável deu ainda conta de as tarifas recíprocas descerão 115%, de acordo com a agência Reuters.

O mesmo meio adiantou que o Ministério do Comércio da China assegurou que as duas partes comprometeram-se a tomar medidas para reverter as tarifas impostas até 14 de maio, data em que a pausa se inicia.

Recorde-se que, no domingo, Bessent já tinha garantido que os Estados Unidos e a China tinham feito "progressos substanciais" nas suas primeiras negociações desde o início da guerra comercial, causada pelo aumento das tarifas decidido pelo presidente Donald Trump.

Já no sábado à noite, o chefe de Estado norte-americano elogiou a forma como as negociações estavam a decorrer, embora tenha indicado que seria preciso começar de novo, depois do desacordo provocado pela imposição de tarifas cada vez mais elevadas sobre centenas de milhares de milhões de dólares em produtos chineses importados pelos Estados Unidos.

A reunião em Genebra, que decorreu à porta fechada na residência do representante suíço nas Nações Unidas, foi o primeiro encontro presencial de altos responsáveis das duas maiores economias do mundo desde que Trump impôs, no mês passado, uma sobretaxa de 145% sobre os produtos da China, além das tarifas existentes.

Pequim, que prometeu lutar contra essas sobretaxas "até ao fim", retaliou com tarifas de 125% sobre os produtos norte-americanos. Como resultado, o comércio bilateral praticamente parou e os mercados passaram por violentas convulsões.


Leia Também: O presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou este domingo que vai assinar hoje uma ordem executiva que, segundo ele, vai reduzir o preço dos medicamentos sujeitos a receita médica nos Estados Unidos entre 30% e 80%.