18 de fevereiro de 2022

Visita do titular de pasta das Finanças ao HNSM.

 Hospital Nacional Simão Mendes

Aladje João Fadia , assegurou que o governo está empenhado na melhoria de condições de trabalho no referido hospital e por outro lado , pediu aos utentes para fazerem sempre as denuncias em caso de cobranças ilícitas no que concerne as cirurgias que de momento são gratuitas em Simão Mendes.

Silvio Coelho, Diretor do HNSM, pediu os usuários ou seja a população guineense para fazerem um bom uso do estabelecimento hospitalar,  tomando sempre em conta o aspecto higiene.


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As visitas hospitalares desempenham uma relevante função no apoio psicológico e efetivo aos doentes internados em qualquer que seja estabelecimento hospitalar.

Por isso, os visitantes / acompanhantes  não devem esquecer de alguns dos seus deveres.

1 - Comprir com os horários da visita  e as visitas deverão ser breves, sendo desejável que não ultrapassem os 30 minutos

2 - contribuir na  higienização do recinto hospitalar

3- Não invadir áreas de acesso restrito

4- Falar em tom baixo

5- Não criar deserdens  dentro do hospital

# No colabora pa bem de anos tudo, saúde idi nos tudu#


Líder do PAIGC diz não ter qualquer envolvimento no processo de resgate dos Bancos

Bissau, 18 Fev 22(ANG) – O líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC), disse não ter qualquer envolvimento no processo de resgate dos Bancos e alega que “motivações políticas” estão por detrás do pedido do levantamento da sua imunidade parlamentar.

“Inicialmente, eu era imputado como declarante e hoje já me pretendem convocar como suspeito, num processo onde não tenho qualquer envolvimento”, afirmou hoje Domingos Simões Pereira em declarações à RDP-África.

O Ministério Público voltou a pedir o levantamento da imunidade parlamentar do deputado e líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde(PAIGC).

A  ANG soube que a 2ª Vice Presidente da Assembleia Nacional Popular, Adja Satú Camará, convocou quinta-feira os líderes das Bancadas Parlamentares, para uma reunião para a discussão do pedido de levantamento de imunidade Parlamentar ao Deputado Domingos Simões Pereira mas  o encontro foi protelado devido a falta de quorum.

O líder do PAIGC considera que já se falou tanto desse referido processo de resgate junto dos Bancos.

“Há cerca de um mês, antes de ser demitido das funções do primeiro-ministro, autorizei ao ministro das Finanças na altura à abrir processo de diálogo com os Bancos no sentido de negociar mecanismos que permitissem aos privados nacionais saldarem as dívidas com estas instituições bancárias”, explicou.

Domingos Simões Pereira disse que, pouco tempo depois de dar essa autorização ao ministro das Finanças foi demitido das suas funções e curiosamente o processo continuou e é consumado meses depois.

“Foi um processo que todos os Governos que se seguiram poderem verificar que não houve qualquer fraude nele. Foi apenas um mecanismo que se encontrou para permitir aos privados nacionais negociarem as suas dívidas com os bancos privados e rescalonar os prazos de pagamento”, disse o líder do PAIGC.

Afirmou que todas as pessoas que tinham sido convocadas para serem ouvidas no âmbito desse processo foram ilibadas e que  o processo foi arquivado.

A primeira tentativa do Ministério Público em levantar a imunidade parlamentar a Domingos Simões Pereira, ocorrreu em 2018 e a segunda em julho de 2021. O parlamento tem recusado  sempre o levantamento da imunidade do deputado, por falta de razões que o justifique. 

ANG/ÂC//SG

“PASSAMOS VERGONHA, PORQUE AS PESSOAS INVADIRAM O PALÁCIO GOVERNO E AINDA ESTÃO EM FUGA” – Biaguê Na Ntam

Radiosolmansi.net

O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas disse que as forças Armadas da Guiné-Bissau foram rebaixados com a tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro. Biaguê deu ordens para busca e apreensão dos envolvidos.

@Radio Bantaba 17 dias após atentados contra o PR e Governo, o Chefe do Estado-Maior General das  Forças Armadas, general Biagué Nan Tam deu ordens de busca para captura dos suspeitos.☝

O general Biaguê Na Ntam falava, hoje, em uma reunião que teve com as chefias do ramo das forças armadas. Ele sustenta ainda que estas pessoas envolvidas no ato de 1 de Fevereiro já tinham sido identificadas e entregues ao tribunal, mas de seguida foram ilibados.

O chefe dos militares lamenta a forma como o tribunal se decidiu sobre o assunto.

“Estas pessoas andaram a pé e foram esconder sem alguma perseguição. (…) Cada comandante da zona deve cumprir a sua missão e estas pessoas devem ser presos. Ninguém deve ter onde descansar ou esconder”, adverte.

Biaguê Na Ntam disse ainda que os militares falharam com a sua missão de segurança nacional, porque os perpetradores da tentativa de golpe ainda estão soltos. O militar, sem avançar nomes, acusa pessoas de usarem a especulação da sua morte como forma de incentivarem militares para a subversão da ordem constitucional.

Depois de 17 dias da tentativa do golpe de Estado, Biaguê revelou que os envolvidos da tentativa do golpe são formados no centro de treinamento de Cumeré.

“Não podemos permitir que as pessoas formadas em Cumeré pegarem em armas atirando fogo e continuarem em fuga. Estas pessoas deveriam ser presas a espera do julgamento, mas nada foi feto para isso”, lamenta.

Biaguê disse que o pedido da intervenção da CEDEAO na Guiné-Bissau é uma vergonha para o país e que se os envolvidos tivessem sido presos a esta altura a Guiné-Bissau estaria a manter segurança em outros países da sub-região onde os golpes foram efetivados.

“Estou aqui para informar que a ordem é execução [dos envolvidos no caso de 1 de Fevereiro] ”, informa.

Na Ntam alerta que qualquer militar que não cumprir com as diretivas traçadas será desvinculado do ramo.

O Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas disse que as forças Armadas da Guiné-Bissau promete para segunda-feira informar as pessoas detalhadamente como foi preparado o caso de 1 de Fevereiro.

Ainda decorrem as investigações sobre o caso, o governo e o presidente garantem que os envolvidos são pessoas ligadas ao narcotráfico e foi com a ajuda dos rebeldes de Casamança.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi

A Comissão de Jornalistas de Fórum de Paz pede a justiça

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Banco Mundial entrega três viaturas ao Ministério da Educação.

Banco Mundial entrega três viaturas ao Ministério da Educação no âmbito de um lote de apoio em equipamentos informáticos e motorizadas, orçado em meio milhão de dólares americanos.👇

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Governo pretende instalar estabelecimentos do ensino superior e formação profissional em todas as regiões do país. A intenção foi manifestada pelo Ministro do Ensino Superior e Investigação Científica Timóteo Sabá MBUNDE, durante encontro com os diretores das escolas superiores da Educação e Formação.👇

Comunicado de Imprensa PAM: Sahel enfrenta crise de alimentos crescente em meio a agravamento de instabilidade e deslocamento, alerta chefe do PAM

@wfp.org

16  de fevereiro de 2022

SAHEL ENFRENTA CRISE DE ALIMENTOS CRESCENTE EM MEIO A AGRAVAMENTO DE INSTABILIDADE E DESLOCAMENTO, ALERTA CHEFE DO PAM   

ROMA/COTONOU – O número de pessoas à beira da fome extrema em todo o Sahel aumentou quase dez vezes nos últimos três anos e o deslocamento em quase 400 por cento, à medida que a região enfrenta uma horrenda crise alimentar, advertiu hoje o diretor executivo do Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM), David Beasley.

A região que corre ao sul do deserto do Saara enfrenta uma de suas piores secas em muitos anos. Em apenas 3 anos, o número de pessoas  a marchar em direção à fome extrema disparou de 3,6 milhões para 10,5 milhões em cinco países – Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia, Níger. Prevê-se que a crise atual ultrapasse os anos anteriores devido a fatores agravantes, incluindo insegurança, aumento da pobreza devido a COVID-19 e aumentos dramáticos no custo dos alimentos básicos.

“Uma crise absoluta está a desenrolar-se diante dos nossos olhos na região do Sahel”, disse Beasley no Benim depois de visitar as operações do PAM no Níger e no Chade. “Eu tenho conversado com famílias que passaram por mais do que se pode imaginar. Eles foram expulsos de suas casas por grupos extremistas, expostos à fome pela seca e mergulhados no desespero pelos efeitos económicos da COVID-19. Estamos a ficar sem dinheiro, e essas pessoas estão a perder a esperança.”

Embora as necessidades sejam muito altas, os recursos para apoiar os vulneráveis ​​estão no fundo do poço, forçando o PAM à difícil posição de ter que tirar dos esfomeados para alimentar os famintos. No Níger, por exemplo, a falta de financiamento significa que o PAM está a reduzir as rações alimentares para metade.

O PAM precisa de 470 milhões de dólares nos próximos seis meses para continuar as operações no Sahel, onde, apesar de um contexto de segurança desafiador, trabalhou com parceiros humanitários para manter o apoio que salva vidas, atingindo 9,3 milhões de pessoas nos cinco países em 2021.

O PAM também vem implementando programas de fortalecimento da resiliência para ajudar as famílias a prosperar. Nos últimos três anos, o PAM e as comunidades transformaram 270.000 acres de campos áridos na região do Sahel de cinco países em terras agrícolas e pastoris produtivas, mudando a vida de mais de 2,5 milhões de pessoas. As comunidades que beneficiaram das atividades de construção de resiliência estão a sair-se relativamente melhor contra essa crise alimentar sem precedentes, pois foram capacitadas a cultivar alimentos suficientes para se alimentar, diversificar suas produções e renda.

Enquanto isso, no Benim, onde a ameaça de alastramento do conflito a partir dos vizinhos Burkina Faso e Níger para áreas no norte é uma preocupação crescente, o programa de alimentação escolar financiado pelo governo, implementado em conjunto com o PAM, fornece uma refeição nutritiva a 700.000 crianças e foi vital na criação de empregos e no fortalecimento da economia local.

Imagens de vídeo disponíveis aqui.

Fotos disponíveis aqui.

Cimeira UE-UA: Migração, uma questão “sensível”

 UE-UA 6 Redacção / Pt

Algumas horas antes da cimeira UE-UA, estão a ser feitas perguntas sobre uma questão sensível: a gestão da crise migratória.

Que forma poderá assumir a gestão dos fluxos migratórios no futuro? Esta preocupação está no centro de uma das sete mesas redondas previstas para a 6ª Cimeira UE-UA. Tomas Tobé, Deputado do Parlamento Europeu, considera que deve ser dada prioridade à descoberta das causas profundas desta crise. “Esperamos que esta cimeira seja um fórum para discussões abertas”, disse ele aos meios de comunicação social que cobrem a cimeira. O conservador do Partido Popular Europeu disse que as discussões deveriam ser francas e conduzir a um quadro de cooperação mutuamente benéfico. “A questão não é apenas sobre o regresso e a readmissão dos migrantes”, acrescentou ele.

Franqueza e pragmatismo. Estes são também os desejos de Pierrette Fofana, Vice-Presidente da Comissão de Desenvolvimento. O delegado para as relações com o Parlamento Pan-Africano foi mais longe para lamentar a hostilidade que se está a desenvolver sobre a migração. “A principal razão é esta ideia de que os migrantes têm mais direitos e facilidades. Isto não é verdade”, disse ela. É também o mesmo sentimento de frustração entre muitos africanos que questionam a natureza das relações entre os dois continentes sobre esta questão.

De acordo com Khady Sakho Niang, ex-presidente da Plataforma de Desenvolvimento da Diáspora África-Europa (Adept), vê uma relação muito desigual entre os dois continentes. “Não há crise migratória, mas sim uma crise de acolhimento. Acreditamos que é necessária uma mudança radical de paradigma. A política de migração é apenas um reflexo da relação entre a Europa e a África. Esta relação deve ser descomplexada”, sugeriu ela durante um webinar a 16 de Fevereiro de 2022.

Continuou a apelar ao respeito pela Convenção Internacional sobre a Protecção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros das suas Famílias, adoptada a 18 de Dezembro de 1990 pela Assembleia Geral da ONU.

Lidar com a raiz do problema

Em 2017, na 5ª Cimeira em Abidjan, líderes de ambos os continentes acordaram na necessidade de uma solução política, que tenha em conta as causas profundas. Segundo o Eliseu, a Cimeira de Bruxelas deveria conduzir a mecanismos de migração legal. As discussões poderiam igualmente conduzir ao reforço da luta contra o contrabando e à consolidação das acções de regresso e de readmissão.

Além disso, a resposta sustentável reside na criação de riqueza e empregos em África. A iniciativa proposta pela Comissão sobre “Competências orientadas para as oportunidades e formação profissional em África” visa responder às necessidades do desenvolvimento do capital humano em África, através da expansão do acesso a conhecimentos especializados que podem ser mobilizados para a concepção e implementação de políticas de emprego e formação adequadas.

A diáspora deve ser envolvida?

Além disso, a resposta sustentável reside na criação de riqueza e empregos em África. A iniciativa proposta pela Comissão sobre competências e formação profissional “Competências orientadas para as oportunidades e veterinária em África” visa responder às necessidades de desenvolvimento do capital humano em África, alargando o acesso dos países africanos a conhecimentos especializados que possam ser mobilizados para a concepção e implementação de políticas adequadas de emprego e formação.

Alguns actores propõem medidas alternativas, tais como esforços de sensibilização, com a contribuição da diáspora. Sylvie Guillaume, Deputada do Parlamento Europeu acrescenta a necessidade de um processo de regresso voluntário. “Todas as estatísticas mostram que os processos de regresso voluntário com apoio financeiro para se instalarem no seu país de origem são mais bem sucedidos do que os regressos forçados. Devem ser procuradas medidas alternativas”, insistiu ela. Todos os olhos estão postos em Bruxelas.

Tradução: Andressa Bittencourt

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Guiné-Bissau: PGR pede levantamento da imunidade parlamentar de Domingos Simões Pereira

 Domingos Simōes Pereira

Com voaportugues.com

Em causa o conhecido caso "Resgate", que supostamente envolve membros do antigo Governo do PAIGC

A Procuradoria-Geral da República (PGR) da Guiné-Bissau pediu à Assembleia Nacional Popular (ANP) o levantamento da imunidade do deputado Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, para responder sobre o conhecido “caso Resgate”, que investiga uma alegada corrupção no Governo do partido dos libertadores.

A informação foi avançada pelo Gabinete de Comunicação da ANP.

A reunião de conferência de líderes parlamentares que deve decidir o assunto prevista para esta quinta-feira, 17, foi, entretanto, adiada para a próxima terça-feira, 22.

O pedido de levantamento da imunidade do presidente do principal partido da oposição acontece nas vésperas do X Congresso do PAIGC, que devia começar nesta quinta-feira, mas foi adiado para 10 a 13 de Março devido às restrições impostas pelo combate à covid-19.

Em Junho de 2017, o Ministério Público (MP) concluiu as investigações relacionadas com o caso conhecido como “Resgate”, um processo que envolveu a licença de bancos comerciais e no qual estariam implicados os Ministérios da Economia e das Finanças, do então Governo do PAIGC.


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