segunda-feira, 24 de março de 2025

União Europeia apresenta kit de emergência para a guerra. Objetivo é sobreviver três dias sem ajuda

Com água, alimentos, medicamentos, pilhas e baterias, a Comissão Europeia vai propor um kit de emergência que tem como objetivo ajudar à sobrevivência durante 72 horas sem ajuda externa.
Por Observador  25 mar. 2025

A Comissão Europeia vai apresentar, esta quarta-feira, um plano para prevenir as consequências da guerra e da crise climática. A Estratégia de Preparação da União apela a que os cidadãos europeus tenham em casa um kit de emergência que permita a sua sobrevivência durante 72 horas sem ajuda externa em caso de catástrofe.

Cada agregado familiar deve assim ter uma reserva mínima para três dias de bens essenciais como água, alimentos, medicamentos, pilhas e baterias elétricas. Estes deverão ser suficientes para reduzir a dependência imediata de ajuda externa em situações de ciberataques, pandemias ou consequências da crise climática.

Como refere o documento ao qual o El País teve acesso, de acordo com a Comissão Europeia, este abastecimento responde à ideia de que “o período inicial é o mais crítico” em qualquer crise. “Temos de preparar-nos para incidentes e crises intersetoriais de grande escala, incluindo a possibilidade de agressão armada, que afetem um ou mais Estados-Membros”, defendem as autoridades europeias no documento citado pelo jornal espanhol.

O plano insere-se numa estratégia mais ampla de preparar económica, militar e socialmente a UE para qualquer ameaça até 2030. Para além do kit, estão também previstos cursos especializados e exercícios conjuntos que visam a melhorar a capacidade de resposta dos cidadãos europeus. O projeto espera ainda criar uma plataforma digital que vai fornecer informações sobre os riscos e as opções disponíveis — como abrigos — em caso de crise. A UE tenciona igualmente coordenar as reservas estratégicas de produtos farmacêuticos, matérias-primas essenciais, energia e alimentos a nível europeu.

“Num contexto de aumento dos riscos naturais e de origem humana e de deterioração das perspetivas de segurança para a Europa, é urgente que a UE e os seus Estados-Membros reforcem a sua preparação”, afirmam os dirigentes, acrescentando que “a preparação e a capacidade de resistência da Europa face à violência armada poderão ser postas à prova no futuro”.

A Polícia Judiciária (PJ) apreendeu sete toneladas de cocaína proveniente da América do Sul e deteve cinco suspeitos num submarino, a 500 milhas dos Açores.

Por  Agência Lusa

O diretor da PJ, Luís Neves, classificou a operação Nautilus como “um rude golpe numa organização criminosa”. 

Os suspeitos, com nacionalidades brasileira, colombiana e espanhola deverão ser presentes a um juiz de instrução criminal na quarta-feira, em Lisboa. A operação teve participação da Guardia Civil de Espanha, da Marinha, da Força Aérea e de outros organismos internacionais.  

De acordo com Luís Neves, o negócio que está na base de vários crimes, desde corrupção e branqueamento de capitais, a sequestros, raptos e mortes, pelo domínio de territórios. O diretor da PJ sublinhou que foi a primeira vez que se conseguiu concretizar uma operação destas, em pleno oceano, uma vez que os submarinos, equipados com tecnologia de pontos, são afundados para omitir a prova.

📷: Eduardo Costa e Miguel A. Lopes, Agência Lusa

#policia #droga #cocaina #crime #açores #portugal #espanha #europa

Governo e a Frente Social chegam a um acordam e, assinam Memorando de Entendimento que suspende a greve parcial nos sector da educação e saúde.

Julgamento do coronel Victor Tchongo volta a ser adiado "sine die" devido a um requerimento apresentado pelo coletivo de advogados que defende o antigo Comandante da Guarda Nacional (GN), detido há mais de um ano.

Por CFM - Rádio Notícias    24. 03. 2025 

A Noruega atualizou hoje as recomendações de viagem para os Estados Unidos, juntando-se a outros países europeus que pediram aos cidadãos para terem extremo cuidado.

 

Por  Lusa. 24/03/2025
Noruega junta-se a outros países europeus nos alertas de viagem para EUA

A Noruega atualizou hoje as recomendações de viagem para os Estados Unidos, juntando-se a outros países europeus que pediram aos cidadãos para terem extremo cuidado.

"O ESTA [Sistema Eletrónico para Autorização de Viagem] ou um visto não garantem a entrada no país. A decisão final é tomada pelas autoridades de imigração à chegada. As autoridades norueguesas não podem interferir nesta decisão", avisou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Noruega.

As autoridades norueguesas indicaram que, ao pedir um visto ou ESTA, apenas devem ser incluídos dois géneros: masculino ou feminino, uma vez que as autoridades norte-americanas apenas reconhecem o sexo que uma pessoa tinha à nascença.

Na quinta-feira, a Dinamarca atualizou também as recomendações e aconselhou os cidadãos que mudaram de género no passaporte, ou que se tenham registado como "X" ou género indeterminado, "a contactar a embaixada dos EUA antes de viajar" para obter esclarecimentos.

A Finlândia fez o mesmo no dia seguinte, referindo que os EUA emitiram uma ordem executiva a 24 de fevereiro, exigindo aos requerentes de visto de entrada no país para declarem o género tal como determinado à nascença.

A Alemanha tinha já feito este alerta aos cidadãos em fevereiro.

A juntar a isto, a diplomacia alemão avisou, na passada semana, que "ter antecedentes criminais nos EUA, informações falsas sobre o propósito da estada ou mesmo exceder minimamente a duração da estada" pode levar à detenção e deportação, na viagem de ida ou volta.

Com esta recomendação, o Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão reagia aos casos de pelo menos três cidadãos alemães noticiados nos meios de comunicação social.

Jessica Brosche, de 29 anos, de Berlim, foi detida durante seis semanas por entrar nos EUA vinda do México com os seus instrumentos de tatuagem, apesar de ter apenas um visto de turista.

Lucas Sielaff, de 25 anos, que estava de visita à namorada norte-americana, passou duas semanas detido devido a um erro de comunicação com um agente fronteiriço.

O terceiro caso é o da detenção de Fabian Schmidt, residente nos EUA desde 2007 e portador de um 'green card' (visto de trabalho temporário), cuja família alegou desconhecer o motivo da detenção.

Leia Também: Berlim revê recomendações de viagens para EUA após detenção de 3 cidadãos




A raiva é como um veneno que nós mesmos tomamos, esperando que o outro morra...

Por Chagua Rebbolar
 Uma cobra venenosa colidiu com um machado e fez uma leve ferida. Furiosa com isso, decidiu vingar-se, mas... Que mal pode uma cobra fazer a um machado? Exato, nenhum.

 A pobre cobra ficou ferida e começou a sangrar da boca. Ela estava cheia de ódio, sentia dor, mas sua sede de vingança era maior. Queria acabar com seu inimigo a todo custo, tentou mordê-la mais uma vez, tentando injetar todo seu veneno, mas sentiu uma dor insuportável. 

No entanto, ela não desistiu, embrulhou o machado para sufocá-la, mas à medida que apertava com mais força, mais fraco e dolorido se sentia. Apesar disso, a raiva deu-lhe forças para continuar, e em um ataque, apertou com todas as suas forças. 

No dia seguinte, quando o carpinteiro chegou e abriu a porta da sua oficina, encontrou uma cobra sem vida, enrolada em seu machado.  

É assim que acontece na vida, caros amigos: a raiva e o desejo de vingança podem nos levar a destruir a nós mesmos. Há uma frase de Buda que diz: "A raiva é como um veneno que nós mesmos tomamos, esperando que o outro morra. "Um ataque de raiva é como um incêndio. 

E o que você faz quando está em um? Vais embora, certo? Porque é a coisa mais inteligente. 

É por isso que quando estiveres zangado e sentires que a raiva te consome como um incêndio voraz, vá caminhar. Suba e desça as escadas quatro vezes ou mais, e verá a serenidade voltar para você. Isso não é brincadeira, um ataque de raiva duplica a chance de ter um ataque cardíaco. 

A raiva é terrível; há milhares de pessoas presas porque acabaram com o seu próximo em um ataque de raiva, e enquanto você lê isso, eles estão em uma prisão pagando a sua sentença ou pagando a sua raiva.

 Não seja como a cobra da história, não permita que a raiva te vença. Apague o fogo, afaste-se do ódio e busque a tranquilidade da sua alma e do seu coração. 

Interpol detém mais de 300 pessoas em África por cibercriminalidade

Por Lusa  24/03/2025
Mais de 300 pessoas foram detidas em sete países africanos e quase 2.000 aparelhos eletrónicos apreendidos, no âmbito de uma vasta operação internacional de luta contra a cibercriminalidade, anunciou hoje a organização internacional da polícia criminal (Interpol).

Mais de 300 pessoas foram detidas em sete países africanos e quase 2.000 aparelhos eletrónicos apreendidos, no âmbito de uma vasta operação internacional de luta contra a cibercriminalidade, anunciou hoje a organização internacional da polícia criminal (Interpol).

Realizada entre novembro e fevereiro com o nome de código 'Cartão Vermelho', a operação visou "as fraudes bancárias com aparelhos móveis, de investimento e de aplicações de mensagens", declarou em comunicado a Interpol, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP).

Em quatro meses, as autoridades do Benim, da Nigéria, do Ruanda, do Togo, da Costa do Marfim, da África do Sul e da Zâmbia "detiveram 306 suspeitos e apreenderam 1.842 aparelhos", tendo descoberto fraudes que fizeram mais de 5.000 vítimas, segundo a Interpol.

Na Nigéria, a polícia deteve 130 pessoas, incluindo 113 estrangeiros, por suspeita de "fraude em casinos e investimentos 'online'".

De acordo com a Interpol, "os suspeitos, que convertiam os ganhos em ativos digitais para encobrir os seus rastos, eram recrutados em diferentes países para levar a cabo estas operações ilegais no maior número de línguas possível". Por outro lado, apontou que alguns dos suspeitos podem ter sido "vítimas de tráfico de seres humanos, coagidos ou forçados a participar em atividades criminosas".

Na África do Sul, foram apreendidos mais de mil cartões SIM e cerca de 50 computadores de secretária e estações de base "ligados a um sofisticado esquema de fraude".

A Interpol notou ainda, segundo a AFP, que as autoridades ruandesas detiveram 45 membros de uma rede cujos membros se faziam passar por empregados das telecomunicações ou familiares de pessoas lesadas para extrair informações das suas vítimas e aceder às suas contas bancárias.

Marcelo promulga lei que fixa 18 anos como idade mínima para casar

 Por Lusa 24/03/25

A idade mínima para um jovem poder casar-se em Portugal passou para 18 anos, agora que o Presidente da República promulgou o decreto da Assembleia da República que proíbe o casamento de menores.

Até agora, a idade mínima para contrair matrimónio estava nos 16 anos, sendo, no entanto, necessária a autorização dos pais no caso de os jovens terem entre 16 e 18 anos.

No final do mês de fevereiro, a Assembleia da República aumentou para os 18 anos a idade mínima para um jovem poder casar e retirou de vários artigos da legislação a referência à emancipação.

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou hoje o decreto da Assembleia da República que proíbe o casamento de menores e inclui o casamento infantil, precoce ou forçado no conjunto das situações de perigo que legitimam a intervenção para promoção dos direitos e proteção da criança e do jovem em perigo, alterando o Código Civil, o Código do Registo Civil e a Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo.

O decreto foi votado em 20 de fevereiro, no parlamento, e foi aprovado com os votos contra do PSD, IL e CDS-PP e resulta dos projetos de lei do Bloco de Esquerda (BE) e partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), aprovados na generalidade em 31 de janeiro, na Comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias.

O documento inclui uma norma transitória, que indica que "os casamentos de maiores de 16 anos e menores de 18 anos legalmente realizados até à entrada em vigor da presente lei, bem como a emancipação de menores deles decorrente, permanecem válidos e, até à maioridade de ambos os cônjuges, continuam a reger-se pelas normas alteradas ou revogadas pela presente lei".

No que toca à Lei de Proteção de Crianças e Jovens em Perigo, o parlamento decidiu acrescentar o casamento infantil na lista de casos que preveem intervenção.

A lei concretiza que se entende por "casamento infantil, precoce ou forçado, ou união similar qualquer situação em que alguém com idade inferior a 18 anos viva com outrem em condições análogas às dos cônjuges, tenha ou não sido constrangido a tal união, independentemente da sua origem cultural, étnica ou de nacionalidade".

Portugal: Criminalidade violenta volta a subir em Portugal, número de violações é o mais alto da última década

Por SIC Notícias 24/03/2025

Entre os crimes violentos que mais subiram em Portugal no ano passado estão os roubos por esticão, roubo de viaturas e a residências, violações e assaltos a bancos.

Dados provisórios do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), referentes a 2024, concluem que a criminalidade violenta e grave voltou a subir em Portugal.

De acordo com o jornal Expresso, que cita o relatório, houve um "crescimento de quase 3 % deste tipo de crimes". As autoridades receberam mais de 14 mil participações deste crime.

Crimes violentos que mais subiram em Portugal no ano passado:

  • roubos por esticão;
  • roubo de viaturas;
  • roubo em edifícios comerciais e industriais;
  • roubo a residências;
  • violações;
  • assaltos a bancos ou outros estabelecimentos de crédito.

Em relação às violações, o número de 2024 é o mais alto da última década. Foram registadas 543 violações, mais 49 do que em 2023. Em quase metade dos casos, o agressor mantinha uma relação de proximidade com a vítima.

Crimes graves que mais desceram em 2024:

  • resistência e coação sobre funcionário;
  • ofensa à integridade física grave;
  • roubo na via pública (exceto por esticão);
  • roubos a bombas de gasolina.

A criminalidade violenta e grave tem vindo a aumentar progressivamente desde a pandemia de covid-19, ao contrário da criminalidade geral que registou uma descida. "O número total de participações criminais foi de quase 355 mil, menos cerca de 17 mil do que em 2023, o que corresponde a uma diminuição de mais de 5%", revela o semanário.



Plataforma Republicana NÔ KUMPO GUINÉ em Conferência de Imprensa

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO 

Jornalistas do Burkina Faso detidos após denúncias sobre liberdade de expressão

Por Lusa 24/03/2025

Dois jornalistas do Burkina Faso foram hoje detidos em Ouagadougou e levados para destino desconhecido, após uma associação de que são membros denunciar atentados à liberdade de expressão, adiantou a entidade.

Desde o golpe de Estado de 2022, liderado pelo capitão Ibrahim Traoré, são numerosos os relatos de raptos de vozes consideradas hostis ao regime militar.

"Guézouma Sanogo, presidente da AJB (Associação de Jornalistas do Burkina Faso), e Boukari Ouoba, vice-presidente, acabam de ser levados por indivíduos que se dizem polícias dos serviços de informação (...) para destino desconhecido", denunciou esta manhã a associação na rede social Facebook.

Também nas redes sociais, os apoiantes da junta militar saudaram as detenções dos dois jornalistas.

Os dois foram detidos em Ouagadougou, no Centro Nacional de Imprensa Norbert Zongo.

Num congresso da AJB, na sexta-feira, Guézouma Sanogo denunciou publicamente o número crescente de "violações da liberdade de expressão e de imprensa", que "atingiram um nível sem precedentes" no país.

Outros jornalistas recordaram que sete dos seus colegas foram raptados em 2024, alguns dos quais ainda estão desaparecidos.

Na semana passada, o movimento político Sens (Servir e não Servir) denunciou o rapto de cinco dos seus membros, incluindo um jornalista, depois de a organização ter denunciado massacres de civis atribuídos ao exército burquinabê e aos seus auxiliares, sob o pretexto da luta contra o fundamentalismo islâmico.

As Organizações Não-Governamentais (ONG) internacionais Repórteres sem Fronteiras (RSF), Amnistia Internacional e Human Rights Watch (HRW) denunciaram vários destes raptos.

As três ONG denunciaram igualmente casos de "requisição": alistamento forçado nas forças de segurança para participar na linha da frente da luta contra os fundamentalistas islâmicos, graças a um decreto de mobilização publicado em 2023, que, segundo aquelas organizações, visa as vozes críticas do regime.

O Burkina Faso é governado desde setembro de 2022 por uma junta milita golpista.

O país está mergulhado há dez anos numa espiral de violência fundamentalista islâmica, que já fez mais de 26 mil mortos, entre civis e militares, segundo a ONG Acled, que regista as vítimas dos conflitos.