quarta-feira, 26 de março de 2025
Tarde em Movimento!

Lituânia desmente secretário-geral da NATO e diz que não há provas de que quatro soldados americanos morreram
Soldados americanos na Lituânia (AP Photo/Mindaugas Kulbis) CNN Portugal
Mark Rutte avançou que os soldados tinham morrido após um incidente num campo de treino em Pabrade, a 10 quilómetros da fronteira com a Bielorrússia
As autoridades lituanas desmentiram esta quarta-feira o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, e disseram que não há provas de que os quatro soldados americanos desaparecidos terça-feira a 10 quilómetros da fronteira com a Bielorrússia tenham morrido.
“Até ao momento, não existem provas ou informações que confirmem a morte dos militares”, escreveram as Forças Armadas da Lituânia no X, salientando que ainda está em curso uma operação de busca e salvamento.
Na tarde desta quarta-feira, Mark Rutte afirmou, durante uma conferência de imprensa em Varsóvia, que os quatro soldados tinham morrido.
"Enquanto eu estava a falar, saiu a notícia sobre quatro soldados americanos que foram mortos num incidente na Lituânia", disse Rutte aos jornalistas em Varsóvia.
Em comunicado, o Comando do Exército Americano para a Europa e África afirmou que os quatro soldados, da 3.ª Divisão de Infantaria da 1.ª Brigada, “estavam a realizar um treino tático programado na altura do incidente”.
Na nota, é citado o tenente-general Charles Constanza, do V Corps, que agradeceu às Forças Armadas da Lituânia e aos serviços de emergência pela resposta pronta ao incidente.
“É este tipo de trabalho de equipa e de apoio que exemplifica a importância da nossa parceria e da nossa humanidade, independentemente das bandeiras que usamos nos nossos ombros.”
Segundo o canal publicano lituano LRT, os exercícios estavam a decorrer no campo de treino General Silvestras Zukauskas, na localidade de Pabrade, a cerca de uma dezena de quilómetros da fronteira com a Bielorrússia.
A Lituânia é membro da NATO desde 2004. Atualmente, os EUA têm um batalhão destacado no país.
Veículo onde os soldados seguiam foi encontrado "submerso"
Ao início da noite de quarta-feira, o Comando do Exército Americano para a Europa e África afirmou que o veículo onde os soldados seguiam foi encontrado "submerso numa massa de água", reforçando que as operações de busca ainda decorrem.
"Estão a ser desenvolvidos esforços de recuperação pelo Exército dos EUA e pelas Forças Armadas e agências civis da Lituânia", pode ler-se no comunicado.

Macron anuncia apoio de dois mil milhões de euros à Ucrânia... A informação foi avançada pelo presidente francês durante uma conferência de imprensa, na tarde desta quarta-feira.
© YOAN VALAT/POOL/AFP via Getty Images Notícias ao Minuto 26/03/2025
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou um apoio de dois mil milhões de euros em ajuda adicional da França para a Ucrânia, noticia a BFMTV.
"A França continuará com os seus compromissos", prometeu Emmanuel Macron, depois de se reunir com Volodymyr Zelensky por uma hora e meia no Palácio do Eliseu, acrescentando que "a Ucrânia está a travar uma batalha que ultrapassa as suas fronteiras".
Por essa razão, "a França está a enviar uma mensagem clara e inequívoca de apoio a toda a nação ucraniana" perante a agressividade da Rússia que "tem um impacto muito direto na segurança na Europa", disse o presidente francês.
Numa conferência ao lado do presidente ucraniano, Macron apontou que "os ataques russos devem parar" e considera que os últimos dias foram uma "fase decisiva" no conflito e que "o objetivo continua a ser uma paz duradoura".
Por sua vez, Zelensky quer que seja feita "pressão" sobre a Rússia para aceitar um acordo de cessar-fogo.
"Este não é o momento de aliviar a pressão sobre a Rússia", afirmou o presidente ucraniano.
Zelensky diz ainda esperar que os Estados Unidos "garantam a natureza incondicional do cessar-fogo".

Encontrada morta ex-procuradora americana ligada a investigações contra Moscovo
Jessica Aber (Mark Schiefelbein/AP) CNN Portugal
Jessica Aber liderou investigações de alto nível contra indivíduos e empresas suspeitos de ligação à Rússia
A ex-procuradora norte-americana Jessica Aber, que investigava crimes ligados à Rússia, foi encontrada morta em casa no sábado, aos 43 anos, em circunstâncias que estão a ser investigadas.
Nomeada pelo ex-presidente dos EUA, Joe Biden, Jessica Aber assumiu o cargo de procuradora do Distrito Leste da Virgínia, em outubro de 2021. Durante o seu mandato, liderou uma equipa de cerca de 300 promotores e esteve à frente de diversas investigações relacionadas essencialmente com segurança nacional e terrorismo. Demitiu-se em janeiro, após a tomada de posse de Donald Trump.
Entre os casos mais mediáticos em que esteve envolvida estão processos ligados a crimes de guerra cometidos por indivíduos ligados à Rússia, investigações sobre suspeitos de fornecerem tecnologia norte-americana sensível a Moscovo e casos de fugas de informação.
No final de 2023 esteve envolvida na acusação de quatro indivíduos com ligações à Rússia por crimes de tortura, tratamento desumano e confinamento ilegal de um cidadão norte-americano na Ucrânia.
"Temos orgulho em estar na linha da frente dos esforços do Departamento de Justiça para responsabilizar os autores de crimes de guerra na Ucrânia e continuaremos a persegui-los", declarou Jessica Aber na altura.
Em novembro de 2024 acusou uma empresa sediada na Virgínia de “três esquemas distintos para exportar ilegalmente tecnologia americana sensível para a Rússia”. Entre as acusações, constava o envio de equipamento para uma empresa de telecomunicações russa ligada ao Kremlin e à agência de segurança russa FSB.
“Não podemos permitir que sistemas e tecnologias críticos sejam transferidos para entidades que possam usá-las contra os Estados Unidos e os nossos parceiros globais. É imperativo protegermo-nos contra estas transferências e garantir que as violações das leis que salvaguardam a nossa segurança nacional sejam alvo de processos judiciais rigorosos", afirmou a antiga procuradora norte-americana.

Palestinianos manifestam-se pelo segundo dia em Gaza contra Hamas
© /AFP via Getty Images) Lusa 26/03/2025
Milhares de palestinianos manifestaram-se hoje pelo segundo dia consecutivo em diferentes pontos da Faixa de Gaza, em protestos sem precedentes contra o regime do Hamas e pelo fim dos ataques israelitas, que já provocaram mais de 50.000 mortos.
"Basta, queremos o Hamas fora!", "Parem a guerra!", "Queremos as nossas vidas de volta!" ou "Queremos a nossa liberdade!" foram algumas das palavras de ordem entoadas pelos manifestantes, que protestaram em pelo menos dois pontos do norte do enclave, Beit Lahia e no bairro de Shujaiya, na cidade de Gaza, segundo a EFE.
As manifestações seguem-se aos protestos de terça-feira à tarde em diferentes pontos de Gaza, os primeiros em massa desde o início da guerra de Israel contra o Hamas, que governa "de facto" o enclave palestiniano num ambiente de repressão, e contra a guerra, o bloqueio israelita à ajuda humanitária e a pobreza crescente.
Na terça-feira, centenas de pessoas saíram à rua em Beit Lahia, no meio de edifícios destruídos pelos bombardeamentos israelitas, e na cidade de Khan Younis, no sul do país, seguindo os apelos de vários chefes de clãs.
"Hamas, parem a guerra e vão-se embora! Deixem o poder em Gaza a qualquer entidade que o assuma"", disse à EFE um manifestante na casa dos 30 anos, durante um protesto de cerca de uma centena de pessoas em Shujaiya, seguido de outro de milhares em Beit Lahia.
"Mataram os nossos filhos, destruíram as nossas casas, arruinaram as nossas vidas. Nós e os nossos filhos morremos de fome. Não aguentamos mais", continuou.
Tal como este jovem, outros criticaram o facto de a direção do Hamas estar na diáspora, no Qatar ou na Jordânia, quando são eles que pagam as consequências dos ataques de 07 de outubro de 2023, da ocupação e das guerras israelitas que o enclave tem sofrido desde 2008.
"Se os que estão no estrangeiro pensam que somos resistentes, não somos. Não contem connosco, não contem com a nossa resistência, não aguentamos mais a guerra. Acabem com a guerra e vão-se embora", apelou o mesmo jovem.
Outro jovem manifestante, segurando uma bandeira palestiniana, apelou ao fim da agressão israelita, depois de Israel ter quebrado o cessar-fogo há oito dias e ter recomeçado a bombardear Gaza, em ataques que já mataram mais de 800 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do Hamas.
"Apelamos a um cessar-fogo em Gaza. Queremos viver uma vida pacífica na Faixa de Gaza. O que sofremos já é suficiente e sofremos todos os dias. Todos os dias perdemos crianças e adultos, idosos e jovens", acrescentou o manifestante em Shujaiya.
No protesto em Beit Lahia, que reuniu mais de 2.000 pessoas, os manifestantes entoaram frases como "Queremos viver!" e "Hamas, vai, sai!", tendo alguns apelado à Jihad Islâmica para que fosse o primeiro grupo a abandonar Gaza.
Antes do protesto em Beit Lahia, uma área onde o exército de Israel pediu à população para a abandonar, mas onde permanecem centenas de habitantes de Gaza, os 'drones' israelitas estavam a efetuar ataques, mas quando o protesto começou deixaram de sobrevoar a área, segundo a EFE.
Leia Também: Hamas convoca três dias de "revolta global" contra "crimes sionistas"

NATO avisa Putin de que se atacar Polónia resposta será "devastadora"
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, advertiu hoje o Presidente russo, Vladimir Putin, de que a resposta da aliança de defesa ocidental a um ataque à Polónia ou a qualquer outro aliado será devastadora.
"Se alguém cometer um erro e pensar que pode escapar com um ataque à Polónia ou a qualquer outro aliado, será confrontado com toda a força desta aliança feroz", afirmou Rutte, ao lado do primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.
Numa declaração aos jornalistas durante a visita que está a efetuar à Polónia, Rutte insistiu que a reação NATO "será devastadora" se for atacada e fez questão de mencionar o nome do presidente da Rússia.
"Isto tem de ser muito claro para Vladimir Vladimirovich Putin e para qualquer pessoa que nos queira atacar", afirmou, segundo as agências espanhola Europa Press e francesa AFP.

Israel: O ministro da Defesa israelita aprovou hoje novos planos operacionais para prosseguir a guerra em Gaza contra o Hamas, ameaçando este movimento islamita palestiniano de que "pagará um preço cada vez maior" se não libertar os reféns israelitas que mantém.
© Reuters Lusa 26/03/2025
Israel aprova novos planos para continuar guerra em Gaza contra Hamas
O ministro da Defesa israelita aprovou hoje novos planos operacionais para prosseguir a guerra em Gaza contra o Hamas, ameaçando este movimento islamita palestiniano de que "pagará um preço cada vez maior" se não libertar os reféns israelitas que mantém.
O ministro Israel Katz visitou hoje, com o vice-chefe do Estado-Maior General Tamir Yadai, a Divisão de Gaza do Exército israelita, onde aprovou os novos planos operacionais.
"O nosso principal objetivo é agora o regresso de todos os reféns a casa. Se o Hamas persistir na sua recusa, pagará um preço cada vez maior, com a ocupação de territórios e desmantelamento de operações terroristas e infraestruturas até ser completamente derrotado", disse Katz, de acordo com comunicado do seu gabinete.
O objectivo da visita, afirmou o ministro, foi "observar de perto os combates e a preparação das tropas israelitas no terreno, em preparação para o subsequente processo de tomada de decisões".
Na passada sexta-feira, Katz ordenou ao exército que tomasse mais território em Gaza e ameaçou o Hamas com a anexação da Faixa a Israel se o movimento islâmico não libertasse os reféns restantes, 59 entre vivos e mortos.
"Quanto mais o Hamas mantiver a sua rejeição, mais território perderá, que será anexado a Israel", disse na altura.
O exército israelita quebrou há uma semana o cessar-fogo em vigor desde 19 de janeiro, retomando os bombardeamentos e as incursões militares em Gaza, fazendo quase 800 mortos, de acordo com as autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas.
O Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) informou hoje que mais de 120.000 palestinianos foram deslocados pelos bombardeamentos israelitas desde o reatamento da guerra, e que estão em vigor ordens de evacuação para pelo menos mais 100.000 pessoas na parte norte do enclave.
A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas a Israel, a 07 de outubro de 2023, que em poucas horas fez perto de 1.200 mortos, sobretudo civis.
Mais de 50.000 pessoas já morreram na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelita, segundo as autoridades de saúde do Hamas no enclave palestiniano.
Leia Também: Centenas de palestinianos manifestam-se contra Hamas no norte de Gaza

O drama das deportações na Mauritânia continua: promessas falham e guineenses sentem-se abandonados pelas autoridades
© Radio TV Bantaba March 26, 2025
Como havíamos noticiado anteriormente, a situação dos imigrantes guineenses na Mauritânia continua crítica. Apesar das promessas das autoridades nacionais e mauritanas, pouco ou nada foi feito para resolver o problema.
Os guineenses foram informados de que quem possui cartão consular não será detido e que, ao ser abordado pelas autoridades, bastaria exibir o documento. No entanto, essa garantia não corresponde à realidade, pois muitos foram presos mesmo estando na posse do cartão consular.
“Precisamos de uma solução real e duradoura”, afirmou um imigrante num áudio.
Na realidade, os guineenses continuam a ser deportados e abandonados na fronteira entre a Mauritânia e o Senegal, muitas vezes sem qualquer tipo de assistência. Enquanto isso, as autoridades guineenses permanecem passivas, sem uma resposta concreta à crise que afeta os seus cidadãos.
Por outro lado, cidadãos mauritanos na Guiné-Bissau vivem tranquilamente e usufruem de estabilidade e privilégios, um contraste evidente face ao tratamento dispensado aos guineenses na Mauritânia.
A Rádio TV Bantaba recebeu áudios e vídeos que comprovam a continuidade das expulsões em condições desumanas. Testemunhos de deportados relatam que são transportados sem acesso a água e alimentos, sendo deixados à sua própria sorte em zonas fronteiriças.
Em entrevista exclusiva à RTB, alguns dos afetados apelaram às autoridades guineenses para tomarem medidas urgentes, seja intervindo diplomaticamente ou disponibilizando transportes para resgatar os compatriotas. A comunidade teme que a situação se agrave ainda mais após o fim do mês do Ramadão.
Até ao momento, o governo guineense não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, deixando os deportados sem respostas e sem qualquer assistência concreta.

Trump acusa países europeus de serem "aproveitadores"
SHAWN THEW / POOL SIC Notícias com Lusa
"A União Europeia tem sido absolutamente horrível connosco", afirmou, esta terça-feira, Trump, repisando argumentos que tem usado em relação à NATO e aos gastos que os Estados Unidos fizeram para apoiar a Ucrânia.
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reiterou esta terça-feira que os países europeus são "aproveitadores" em relação a Washington, apoiando uma acusação feita inadvertidamente por altos funcionários da sua administração num grupo numa aplicação de mensagens.
"Sim, penso que são aproveitadores", disse Trump, questionado sobre a troca de mensagens dos principais membros da sua administração nas áreas de Defesa, Informações e Diplomacia, revelada na segunda-feira por um jornalista da revista The Atlantic, que foi incluído no grupo por engano.
"A União Europeia tem sido absolutamente horrível connosco", afirmou, esta terça-feira, Trump, repisando argumentos que tem usado em relação à NATO e aos gastos que os Estados Unidos fizeram para apoiar a Ucrânia.
Na conversa divulgada pela The Atlantic, o vice-Presidente JD Vance questiona se faria sentido um ataque dos Estados Unidos aos rebeldes Huthis iemenitas, em retaliação por ataques destes contra a navegação internacional, sustentando serem os europeus os mais afectados pela situação.
"Aproveitamento" militar europeu é "patético"
O secretário da Defesa, Pete Hegseth, respondeu à mensagem de Vance afirmando que só as forças norte-americanas têm capacidade para tal missão, sublinhando concordar com o vice-Presidente que o "aproveitamento" militar europeu é "patético" (escrevendo esta palavra em letras garrafais).
Depois de na segunda-feira ter dito não ter conhecimento do incidente, várias horas depois de ser noticiado, Trump minimizou hoje o caso, apesar de no grupo terem sido partilhados planos precisos para um ataque militar contra os Huthis.
O Presidente norte-americano disse tratar-se de "uma pequena falha", a "única em dois meses" da sua Presidência, enquanto os democratas criticavam no Senado a administração norte-americana por lidar de forma descuidada com informações altamente sensíveis.
Em declarações à NBC News, Trump disse que o lapso "acabou por não ser grave" e manifestou o apoio contínuo ao conselheiro de segurança nacional Mike Waltz, que, por engano, adicionou o editor-chefe da The Atlantic ao grupo que incluía 18 altos funcionários da administração que discutiam o planeamento do ataque.
"Michael Waltz aprendeu uma lição e é um bom homem", disse Trump à NBC News.
O Presidente dos Estados Unidos também pareceu apontar a culpa a um assessor de Waltz, não identificado, por Goldberg ter sido adicionado à cadeia.
"Era uma das pessoas de Michael ao telefone. Um funcionário tinha o número dele lá", acrescentou.
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Mike Waltz./ Jose Luis Magana |
Mas a utilização da aplicação de mensagens Signal para discutir uma operação sensível expôs a Presidência a críticas ferozes por parte dos legisladores democratas, que expressaram indignação perante a insistência da Casa Branca e dos altos funcionários da administração de que não foi partilhada qualquer informação confidencial.
"Tentativa de desviar a atenção" dos "sucessos" de Trump
Também esta terça-feira, a Casa Branca denunciou a existência de uma "tentativa coordenada de desviar a atenção" dos "sucessos" de Trump.
Entretanto, no Senado, funcionários dos serviços secretos norte-americanos negaram que tenham sido partilhados dados sensíveis no 'chat' do Signal onde estava Goldberg e em que se coordenava o ataque militar no Iémen.
O vice-presidente da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, o senador democrata Mark Warner, classificou o episódio como um exemplo de "comportamento negligente, descuidado e imprudente" que colocou vidas norte-americanas em risco e perguntou diretamente à diretora da Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, se participou no 'chat'.
Gabbard respondeu que "não vai entrar em pormenores", porque o que aconteceu "está a ser analisado", e insistiu que nada do que foi trocado na conversa era informação protegida, sublinhando a diferença entre fugas maliciosas e acidentais.
Por seu lado, o diretor da CIA, John Radcliffe, admitiu ter participado na conversa sob o acrónimo 'JR'.
Leia Também: "Detesto ter de safar a Europa outra vez", "PATÉTICO": JD Vance e Pete Hegseth acabam de irritar ainda mais as capitais europeias
