terça-feira, 18 de janeiro de 2022

PJ DESMANTELA REDE DE TRÁFICO DE DROGA QUE OPERAVA NO AEROPORTO INTERNACIONAL OSVALDO VIEIRA

Odemocratagb.com

A Polícia Judiciária da Guiné-Bissau (PJ) desmantelou uma rede internacional de tráfico de droga que operava no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, em Bissau. 

O Democrata apurou que a unidade nacional do combate à droga desencadeou, na sexta-feira passada, (14.01.2022) uma operação na sequência de uma investigação que decorria desde dezembro do ano passado, envolvendo algumas pessoas afetas aos serviços do aeroporto internacional Osvaldo Vieira envolvidas numa rede de tráfico internacional de droga.

Segundo uma fonte, a Polícia Judiciária foi informada pela sua congénere portuguesa da apreensão no aeroporto de Lisboa de uma mala de porão que continha no seu interior 310 bolotas de cocaína com peso bruto de cerca de quatro quilogramas.

“A investigação da PJ conseguiu identificar a existência de uma rede criminosa devidamente estruturada que contava com um funcionário da Aviação Civil, que tinha acesso às áreas restritas do Aeroporto Osvaldo Vieira. A polícia identificou ainda o proprietário de uma agência de expedição de cargas e um dos seus colaboradores envolvidos foi igualmente detido pelos agentes da polícia Judiciária”, informou a fonte, acrescentando que no total estão três pessoas detidas pelo envolvimento no tráfico internacional da droga.

A droga apreendida em Lisboa, de acordo com a nossa fonte, havia sido dissimulada em bolotas dentro de frascos de cosméticos. 

A PJ apresentou hoje os três cidadãos nacionais suspeitos de tráfico de droga ao Ministério Público junto à Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau para a legalização da prisão preventiva.

Por: Assana Sambú 

ONU suspendeu voos para Mali temporariamente

© iStock

Por LUSA 17/01/22

A Organização das Nações Unidas (ONU) "suspendeu temporariamente" os voos regulares para o Mali enquanto aguarda o resultado das discussões com as autoridades locais relativamente aos novos procedimentos, anunciou hoje o porta-voz da ONU.

"Tivemos de nos adaptar à nova situação; isto diz particularmente respeito aos nossos voos regulares que foram temporariamente suspensos", disse Stephane Dujarric, na sua conferência de imprensa diária, sem especificar se esta nova situação se devia às sanções recentemente tomadas pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) contra a junta militar no poder, e que incluem o encerramento das fronteiras.

"Estamos nesta altura a discutir com os nossos parceiros malianos os novos procedimentos que implementaram para aprovar os voos da ONU", disse Dujarric, acrescentando que "os mecanismos foram propostos pelas autoridades malianas na semana passada" e apontando estar "confiante de que é possível encontrar uma solução o mais rapidamente possível para retomar o funcionamento normal dos serviços de acordo com o mandato" da ONU.

As sanções impostas pela CEDEAO e pela União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) incluem o encerramento das fronteiras e a suspensão do comércio com o Mali, bem como o bloqueio das contas dos membros da junta militar.

O Governo maliano controlado pelos militares lançou na segunda-feira um apelo à população para manifestar o seu apoio às autoridades saídas do duplo golpe de Estado, face às sanções.

O Governo pediu ainda às autoridades religiosas que organizem orações em todos os locais de culto.

O líder da junta, coronel Assimi Goïta, que chegou à liderança do Mali através de um primeiro golpe de Estado em 2020 e que assumiu funções de Presidente de transição após um segundo golpe em maio de 2021, exortou os malianos a "defenderem a pátria".

A CEDEAO decidiu na semana passada, numa cimeira extraordinária em Acra, congelar as contas dos membros da junta militar do Mali nos bancos regionais, retirar os embaixadores dos países-membros da organização acreditados em Bamako e suspender todas as transações comerciais com o país, com exceção de bens de primeira necessidade.

As novas sanções da CEDEAO são uma resposta à intenção do Governo do Mali de prolongar o período de transição por até cinco anos, o que significa adiar a data das eleições acordadas para 27 de fevereiro, consideradas um marco na recuperação da legitimidade constitucional após os dois golpes militares.

O embargo sobre as trocas comerciais e as transações financeiras suscita preocupações quanto ao seu impacto num país pobre e afetado pela violência e pela pandemia de covid-19.

O Mali enfrenta uma crise de segurança desde 2012 em resultado da emergência de vários grupos 'jihadistas' afiliados à Al-Qaida ou ao Estado Islâmico, que aproveitaram as debilidades do Estado maliano para se instalarem no terreno, alargando a área da presença em toda a região do Sahel.

A ONU tem 13.289 militares e 1.920 agentes de polícia no Mali.

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau ( UNTG), a Confederação Geral dos Sindicatos Independentes e a Sociedade Civil, no âmbito da auscultação sobre o Orçamento Geral do Estado.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


Dallen Diallo solicita a intervenção do PR Sissoco Embaló.-

RTB  17/01/2022

O líder da oposição da Guiné-Conacri, Cellou Dallen Diallo, pediu esta segunda-feira, 17 de janeiro de 2022, em Bissau ao Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que convence os militares no poder em Conacri sobre a necessidade de um processo de transição inclusivo no País.

Em declarações aos jornalistas à saída de uma audiência no Palácio da Presidência em Bissau, Dallen Diallo disse ter solicitado a intervenção de PR Umaro Sissoco Embaló para que fale “com os camaradas militares” e também com os homólogos da CEDEAO (Comunidade Económica de Estados da África Ocidental) e da União Africana.

“A Guiné-Bissau é um País membro ativo da União Africana e da CEDEAO esperamos que ajude a Guiné-Conacri a entrar para um diálogo sincero entre as autoridades instaladas, a CEDEAO, a União Africana”.

Celou Dallen Diallo disse ter vindo a Bissau primeiro para apresentar condolências ao Presidente Sissoco Embaló pelo recente falecimento, no dia 20 de dezembro passado, do ministro da Justiça da Guiné-Bissau, Mamadu Iaia Djaló, mas também para abordar a situação na Guiné-Conacri, principalmente o actual regime de transição.

Dallen Diallo lembrou que quando os militares assumiram o poder na Guiné-Conacri, no dia 05 de setembro do ano passado, prometeram um processo de transição inclusivo em colaboração com os partidos políticos, mas lamentou que não exista diálogo entre as duas partes.

“Recentemente temos notado que não temos sido suficientemente associados ao processo. Nós apelamos ao diálogo e concertação para que continuemos juntos neste processo de transição em Guineé-Conacry”, sublinhou Diallo.

Cellou Dalleim opositor Guineense recordou que o país está neste momento suspenso da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental. “CEDEAO”, da União Africana e muitos países e parceiros suspenderam a sua cooperação “à espera do fim da transição que se encontra no país”

Diallem disse, “Para nós é muito urgente conduzir o país para as eleições livres, justas e transparentes e inclusivas para dotar o país de instituições legítimas que possam colocar em marcha o processo de reformas profundas para terminar com este flagelo que mina o funcionamento das instituições do país e a sociedade guineense”,

No dia 05 de setembro passado, os militares da Guiné-Conacri, sob o comando do coronel Mamady Doumbouya, de 41 anos, derrubaram o presidente eleito Alpha Conde, 83 anos, e iniciaram um processo de transição sem uma data prevista para as eleições gerais.

Por: Tidjane Cande

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O Presidente da República, recebeu hoje em audiência de cortesia o Senhor Cellou Dalein Diallo, Candidato à Presidência da República da Guiné.

CONFEDERAÇÃO DE ALUNOS EXIGE A DEMISSÃO DO MINISTRO DA EDUCAÇÃO NACIONAL

Odemocratagb.com

 A Confederação das Associações dos Alunos das Escolas  Públicas e Privadas na Guiné-Bissau (CAIEP) exigiu a demissão  do ministro da Educação Nacional e do Ensino Superior.

A exigência da CAIEP foi tornada pública esta segunda,17 de janeiro de 2022, pelo presidente desta organização estudantil, Alfa Umaro Só,  em conferência de imprensa, durante a qual alertou que se o governo não demitir o ministro da Educação Nacional, o país vai conhecer “uma revolução dos estudantes” nunca vista.

“Exigimos a demissão do Ministro da Educação Nacional porque perdeu o foco e é um desastre para o setor do ensino”, afirmou.

O líder estudantil acusou o  ministro da Educação Nacional de  falta de interesse em dialogar com os parceiros sociais... Ler mais

Dirigentes do PAIGC criticam gestão de Simões Pereira e preparam moção de estratégia para congresso

VOA

Antigo primeiro-ministro Artur Silva e mais quatro dirigentes afirmam que de maior partido da Guiné-Bissau o PAIGC passou a maior da oposição ao perder 20 deputados

BISSAU — O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, vai enferntar uma Moção de Estratégia Global durante o congresso marcado para decorrer de 17 a 20 de Fevereiro e começa a enfrentar uma oposição interna,

Numa carta aberta, cinco dirigentes do partido, entre eles o antigo primeiro-ministro Artur Silva, alertam Simões Pereira que a moção“não é contra o Presidente ou a sua direcção, é antes pelo contrário, uma agenda a favor do partido que irá incorporar uma estratégia que permita reconquistar as posições políticos e instituições que o partido perdeu nos últimos 8 anos e assim materializar o programa de desenvolvimento que o povo almeja e merece”.

Artur Silva, ex-primeiro-ministro e um dos subscritores da carta

Os subscritores dizem que “perante este cenário difícil” e visando “inverter a posição de menoridade política para que foi relegado, o partido deve protagonizar uma solução governativa, liderada pelo PAIGC, en conformidade com os resultados das eleições legislativas de 2019”.

Neste sentido, dizem ser ”urgente e necessário” o PAIGC abandonar a “agenda presidencial” e canalizar os esforços políticos “para o seu objectivo estatutário e programático, a governação”.

Para tanto, enfatizam, “basta que tenhamos humildade política para compreender e aceitar que os interesses colectivos devem prevalecer sobre as agendas pessoais de todos os militantes, independentemente das funções que exercem no partido”.

Os subscritores da carta destacam aspectos e contribuições positivos da gestão de Simões Pereira à frente do partido, nomeadamente “um discurso político diferente”, a elevação da participação cívica, a atracção do interesse da diáspora pelas causas nacionais.

Eles reconhecem também que ele “revelou resiliência estóica em momentos de grandes desafios e contribuiu para a valorização da cidadania durante as eleições presidenciais de 2019”.

Entretanto, a carta aponta várias críticas ao presidente do PAIGC desde a sua eleição para o cargo em Fevereiro de 2014, nomeadamente a perda de 20 deputados, de 67 para 47, nesses sete anos e a “difculdade de relacionamento institucional” com o antigo Presidente da República, José Mario Vaz, que mergulhou o país numa “instabilidade política”.

Em 2019, registou-se “o pior resultado eleitoral de toda a história democrática do partido em período constitucional”, lembram aqueles dirigentes que ainda acusam Simões Pereira de, após o nome dele ter sido “injustamente recusado para o ponto de primeiro-ministro”, ao invês de indicar “para o cargo o nome de um dos vice-presidentes, por ordem de precedência, conforme estabelecido pelos estatutos do partido, optou por uma escolha da sua confiança pessoal – camarada Aristides Gomes - para formar uma nova coligação governativa” que, segundo a carta, “veio a revelar-se frágil”.

Os subscritores vão mais longe e dizem que o partido, “ao endossar a sua candidatura à Presidência da República, tinha perfeita consciência que a mesma, para além de violar os estatutos do partido (o presidente do partido é candidato ao cargo de primeiro-ministro), constituía ameaça e risco sério para a continuidade do Governo (em caso de derrota), mas ainda assim julgou justo assumir e correr esse risco”.

“Hoje, o PAIGC, maior partido da Guiné-Bissau, foi reduzido ao estatuto de maior partido da oposição, com apenas 47 dos outrora 67 deputados”, afirmam os subscritores da carta que, no entanto, não assumem se, como sensibilidade, terão um candidato à liderança do PAIGC no congresso.

A carta, com data de 13 de Janeiro mas que só deu entrada no secretariado do partido, na segunda-feira, 17, é subscrita por Artur Silva, Gilberto Charifo, Houssein Farhat, Maria Dias Sami e Octávio Lopes.

O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, ainda não se pronunciou.

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Um grupo de Altos Dirigentes de PAIGC endossaram uma carta ao presidente do “PARTIDO” lembrando-lhe das sucessivas perdas de deputados e prometeram adotar uma estratégia que irá permitir o PAIGC reconquistar seu espaço e, garantem que tal moção não é contra o Presidente de PAIGC! Os assinantes: Artur Silva, Otávio Lopes, Gilberto Cherifo, Mário Dias Sami e Hussain Farhat 

Confere a carta

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