quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Sobe para 92 número de mortos em Madagáscar após tempestade Batsirai

© Getty Images

Notícias ao Minuto   09/02/22 

Pelo menos 92 pessoas morreram em Madagáscar no passado fim de semana devido ao impacto da tempestade Batsirai, segundo dados atualizados do Gabinete Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (BNGRC) da nação insular.

"Além das 92 mortes, o ciclone deslocou 112.115 pessoas e destruiu pelo menos 7.488 casas", disse o diretor do BNGRC, Paolo Emilio Raholinarivo, à agência noticiosa Efe.

Ao início da tarde, o gabinete tinha indicado que a tempestade causara 80 mortos, mas admitia que o número de vítimas pudesse ainda subir.

O diretor do BNGRC apelou à solidariedade com as vítimas e prometeu que o governo distribuiria as indemnizações de forma justa.

A tempestade atingiu terra no sábado, perto da cidade oriental de Mananjary, com ventos de mais de 235 quilómetros por hora, segundo o Instituto Meteorológico Malgaxe (Météo-Madagascar).

O ciclone causou inundações, destruiu edifícios e provocou cortes de energia, entre outros danos materiais.

Em janeiro, o país tinha sido afetado pela tempestade Ana, que matou pelo menos 58 pessoas, a maioria na capital, Antananarivo, e afetou cerca de 131.000 pessoas em toda a ilha, de acordo com o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA).

A tempestade Ana também atingiu Moçambique (25 mortos, 220 feridos e 141.500 pessoas afetadas) e o Malaui (33 mortos e 158 feridos), anunciou a OCHA.

Paquistão: Grávida chegou ao hospital com prego martelado na cabeça para não voltar a dar à luz uma menina

Polícia de Peshawar analisa imagens de mulher com prego na cabeça

▲Chefe da polícia de Peshawar já garantiu que está formada uma equipa de investigação com o propósito de encontrar o curandeiro Reprodução Twitter/ Polícia de Peshawar

Observador.pt  09 fev 2022

Marido terá ameaçado a mulher que a abandonaria caso voltasse a ter uma menina. Ouviu a história de uma vizinha e decidiu fazer o mesmo: martelar um prego no crânio. A polícia procura o curandeiro.

Decorrem buscas a um alegado curandeiro que martelou um prego na cabeça de uma  grávida de três meses, no Paquistão. A mulher estava “totalmente consciente, mas com imensa dor” quando chegou à procura de ajuda, sendo que já tinha tentado extrair o prego com um alicate em casa, contou o neurocirurgião do Hospital Lady Reading, Haider Suleman ao jornal paquistanês Dawn.

Mas, afinal, porque foi ter com o alegado curandeiro? “Por medo do marido”, explicou o médico. A mulher tem três filhas e o marido terá ameaçado deixá-la se voltasse a dar à luz uma menina, mesmo ainda não sendo claro o sexo do feto.

This image shows the X-ray of the victim. — Photo provided by author

Ela disse que uma mulher na sua localidade fez o mesmo [martelou um prego na cabeça] e deu à luz um menino, embora o ultrassom tenha mostrado que o feto era uma menina”, esclareceu o médico.

O chefe da polícia de Peshawar, Abbas Ahsan, garantiu esta terça-feira que já está formada uma equipa de investigação com o propósito de encontrar o curandeiro “que brincou com a vida de uma mulher inocente e colocou um prego na sua cabeça, com a falsa promessa de um filho do sexo masculino”, escreveu no Twitter.

A polícia passou vários dias a entrevistar os profissionais de saúde que operaram a mulher e, agora, estão a tentar encontrá-la, já que saiu do hospital depois de retirado o prego do crânio.

Em alguns países mais pobres do sul da Ásia, acredita-se que um filho oferece maior segurança financeira a longo prazo aos pais do que as filhas, e tal dá origem a práticas de exploração. Os curandeiros são até comuns em zonas do Paquistão, e as suas práticas são enraizadas na tradição sufista, às vezes descrita como uma forma de misticismo islâmico, porém proibidas em muitas escolas do Islão, segundo a BBC.

O Governo da Guiné-Bissau condenou hoje o ataque contra a Rádio Capital e à residência do analista político guineense Rui Landim, salientando que foram dadas instruções para uma investigação para que os responsáveis sejam presentes à justiça


 
O Governo da Guiné-Bissau condenou hoje o ataque contra a Rádio Capital e à residência do analista político guineense Rui Landim, salientando que foram dadas instruções para uma investigação para que os responsáveis sejam presentes à justiça.

"O Governo da República da Guiné-Bissau repudia com total veemência o ataque perpetrado contra a Rádio Capital e à residência de um comentador político, Rui Landim, nestes dias", afirmou, em conferência de imprensa, o porta-voz do Governo e ministro do Turismo, Fernando Vaz.

Segundo Fernando Vaz, na sequencia dos acontecimentos "foram dadas instruções claras às autoridades policiais competentes para desencadearem todos os mecanismos de investigação com vista ao apuramento dos factos e à tradução dos responsáveis à justiça".

O porta-voz do Governo salientou que o "país novo que as novas autoridades estão firmemente empenhadas em construir não se compadece com a violência, o terrorismo, nem com ajustes de contas".

"O Governo quer assegurar a todos que tudo fará para pôr cobro a estas ações de banditismo, de violência gratuita e garantir a todos o pleno exercício destes direitos que constituem pilares fundamentais da construção do Estado de Direito da nossa jovem democracia, assegurando por outro lado a integridade de todos os cidadãos", disse.

Fernando Vaz salientou também, que "doa a quem doer", o Governo vai tomar todas as medidas para "neutralizar os promotores do caos e da anarquia, que representam comportamentos estranhos à natureza dos verdadeiros guineenses".

Questionado sobre o tipo de armas utilizadas nos ataques, que poderão ser associadas ao Estado, o porta-voz do Governo afirmou que a distribuição de armas no país decorreu durante vários anos, que apesar das campanhas de recolhas não foram recolhidas a 100% e que ainda há pessoas na posse de armas, mas "associar isso ao Estado, se o Estado soubesse quem eram as pessoas estariam presas", disse.

"O Estado tomou medidas e está a fazer todas as diligências para saber quem são essas pessoas e prendê-las sejam quem for", afirmou, salientando que se conseguirem apanhar um das armas que são numeradas conseguem chegar à sua origem.

Questionado sobre se o Governo tem conhecimento do estado do paiol, o ministro explicou que é confidencial da área militar, mas que pensa que o Governo tem o paiol totalmente controlado.

"As armas inventariadas estão controladas", disse o ministro.

O ataque à Rádio Capital aconteceu quase uma semana depois de uma tentativa de golpe de Estado. Pelo menos sete pessoas, entre jornalistas, técnicos e pessoal administrativo, ficaram com ferimentos na sequência do ataque às instalações da rádio.

A presidente do Sindicato de Jornalistas da Guiné-Bissau disse na terça-feira que há uma ameaça ao exercício do jornalismo e pediu à comunidade internacional para "dar a cara" e apoiar o país e os profissionais da comunicação social.

Por LUSA 09/02/22

Abertura de Seminário Nacional sobre a Proteção das Variedades Vegetais...

A Cerimônia foi presidido pelo Ministro do Comércio e Indústria Tcherno Djaló ...E destaca as enormes potencialidades agrícolas que o pais tem.

Partido da Renovação Social concorda com vinda da força de estabilização da CEDEAO ao país

Bissau, 09 Fev 22 (ANG) – O Partido da Renovação Social (PRS),declarou  terça-feira que concorda com o regresso ao país da Força Militar de Estabilização da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO).

De acordo com a RDP África que cita um comunicado do partido, o PRS  sustenta que, uma vez quebrada a confiança no seio da classe politica, vem manifestar o seu aval a decisão tomada na Cimeira dos Chefes de Estados da CEDEAO realizada recentemente na República do Ghana.

Na nota os renovadores referem  que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló foi a primeira pessoa que deu voto a retirada da Ecomib, Missão Miliatar da CEDEAO, para permitir o restabelecimento do clima de confiança entre o poder politico, forças armadas e a população.

O PRS diz no comunicado estranhar o facto de o PAIGC não estar de acordo com a decisão de vinda de forças da CEDEAO, sendo o partido que em 2020 solicitou a vinda de três mil efetivos da CEDEAO, sem conhecimento do parlamento, e com a justificação de que era necessário assegurar o processo de realização das presidenciais.

Na sequência da tentativa de golpe de estado, ocorrida no dia 01 de Fevereiro, em Bissau, e que resultou na morte de 11 pessoas, a CEDEAO decidiu, numa cimeira de Chefes de Estados e de Governs, o realizada recentemente em Gana, enviar uma força para apoiar a estabilização do país.

ANG/MSC/ÂC//SG

GUINÉ-BISSAU: Depois de a Rádio Capital FM ser atacada por homens armados no início desta semana, diretor-geral da emissora diz, em entrevista à DW, que o Ministério do Interior é o responsável político "número 1" pelo assalto.

O jornalista Lassana Cassamá, da Rádio Capital FM

DW.COM  09.02.2022

Lassana Cassamá: "Ministério do Interior é responsável pelo assalto à Rádio Capital"

Depois de a Rádio Capital FM ser atacada por homens armados no início desta semana, diretor-geral da emissora diz, em entrevista à DW, que o Ministério do Interior é o responsável político "número 1" pelo assalto.

A Rádio Capital FM foi atacada na segunda-feira (07.02). Um grupo de homens armados forçou a entrada nas instalações da emissora, na capital guineense, disparando vários tiros. Há sete feridos confirmados, entre eles a jornalista Maimuna Bari, que está hospitalizada em estado grave.

Mas os episódios de violência em Bissau não param por aqui. Na noite de terça-feira (08.02), a casa do analista político Rui Landim, em Bissau, também foi alvo de um ataque. Homens armados dispararam contra o portão e lançaram gás lacrimogéneo dentro da casa.

O jurista Luís Vaz Martins foi alvo de outro ataque, embora fontes tenham confirmado que ele saiu ileso da sua residência. Contactado pela DW, Vaz Martins disse que ainda não está em condições de gravar entrevista por estar a procurar um lugar seguro para se esconder. Ambos são comentadores da Capital FM.

Diante deste cenário, que envolve um atentado às liberdades de imprensa e direitos humanos na Guiné-Bissau, a DW África falou com o jornalista responsável da Rádio Capital FM, Lassana Cassamá.

DW África: Como viveu os diversos ataques contra jornalistas e comentadores, assim como contra as instalações da Rádio Capital FM?

Lassana Cassamá: Qualquer pessoa com o espírito aberto e solidário, mesmo que não seja profissional da Rádio Capital FM, não poderia ficar indiferente a este ataque contra a estação. Eu fiquei profundamente chocado. Não pelos danos materiais, mas sim porque estavam – e ainda estão – vidas humanas em jogo: há sete feridos. Imaginem os homens armados e encapuzados a entrar numa estação de rádio, a atacar civis desarmados que não têm nada nas mãos, além das suas canetas, gravadores e bloco de notas. Homens armados e encapuzados chegam e começam a disparar indiscriminadamente. As pessoas tiveram que fugir, pulando o muro e saltando do primeiro piso para o chão, e isso resultou em vários feridos. Estamos a falar de sete, além de uma pessoa que foi agredida no recinto do palácio presidencial quando foi fazer a cobertura de um seminário do Alto Comissariado de Luta contra a Covid-19, ao lado palácio presidencial. Portanto, todo este cenário não nos deixa indiferentes; ficámos chocados e consternados.

DW África: E houve também um ataque contra outros colaboradores vossos, nomeadamente comentadores e analistas...

LC: Sim, além do que aconteceu, estamos a falar também de perseguições aos nossos comentadores Luís Vaz Martins e o Dr. Rui Landim, que, neste momento, estão em lugares seguros... mas, na verdade, não estão porque neste momento toda a Guiné-Bissau está insegura. Portanto, como responsável máximo da Rádio Capital, fiquei chocado, "digerindo" esta situação, sobretudo [ao pensar] nas vidas humanas, que estão em jogo neste momento.

DW África: Há feridos que precisam de mais cuidados neste momento?

LC: Quem se encontra gravemente ferida é a nossa colega Maimuna Bari. Estamos a diligenciar, neste momento, junto com o Sindicatos dos Jornalistas da Guiné-Bissau, para poder evacuá-la de Bissau com destino a Portugal. Estamos a trabalhar para isso e, provavelmente, ela poderá ter sorte e sair do país. Segundo os relatos médicos, ela está numa situação caótica e é preciso que tenha um acompanhamento especializado, que não existe na Guiné-Bissau.

DW África: Tendo em conta estes ataques, como é que vê o futuro da Rádio Capital FM? Há viabilidade para poderem continuar?

LC: Não há viabilidade ou certeza de que poderemos voltar às emissões brevemente, porque estamos descapitalizados. Mas a Rádio Capital nunca resignará. Isso está fora de questão. Nós emergimos neste país e fazemos parte da Guiné-Bissau. Os ouvintes têm crédito na Rádio Capital FM. Se desistirmos, seremos uma desilusão para a maior parte dos guineenses. Não podemos fazer isso. É a nossa profissão e os riscos são inerentes. Portanto, um dia, tarde ou cedo, retomaremos as nossas emissões. 

DW África: Lassana Cassamá, sabemos que ainda não há indicações sobre quem são os autores deste crime. Mas na sua opinião, quem são os responsáveis por estes atentados?

LC: Em toda esta dinâmica, eu diria que o Ministério do Interior é o responsável número um pelo assalto à Rádio Capital. Porquê? Porque, quando houve o primeiro ataque, em julho de 2020, o Ministério colocou lá homens seus. Os homens do Ministério do Interior é que andavam a assegurar a rádio, desde 2020. Portanto, não se entende como é possível que outro grupo, desconhecido deste Ministério, chegue à rádio para assaltá-la, disparando contra todos os equipamentos e todas as pessoas, sem que haja uma reação a respeito disso.

[Por outro lado,] o comissário da Polícia de Ordem Pública já deu uma conferência de imprensa dizendo que era "um ato isolado". Mas como é que ele afirmou isso sem ter recolhido os elementos no terreno? A equipa [de investigação criminal] ainda estava na rádio. Portanto, há "muitas coincidências", há muita confusão e muitas dúvidas sobre o que de facto aconteceu na Rádio Capital FM.

GUINÉ-BISSAU: O presidente da rede da Defesa dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, Fodé Mané, considerou hoje que a Guiné-Bissau vive "num clima de terror" e que as organizações de defesa dos direitos humanos se sentem abandonados pela comunidade internacional.

Por  Notícias ao Minuto  09/02/22 

 Organizações civis dizem-se abandonadas perante "clima de terror"

O presidente da rede da Defesa dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, Fodé Mané, considerou hoje que a Guiné-Bissau vive "num clima de terror" e que as organizações de defesa dos direitos humanos se sentem abandonados pela comunidade internacional.

"Estamos perante um Estado, que para além de não estar em condições de garantir segurança às pessoas, ainda permite que os seus meios e os seus agentes sejam utilizados para criar um clima de terror e de medo. há uma sensação de insegurança, de terrorismo, em que todo o mundo está vulnerável e indefeso neste momento", observou Fodé Mané, em declarações à Lusa.

O jurista falava à margem de uma visita que um grupo de organizações da sociedade civil guineense realizou hoje à jornalista Maimuna Bari, gravemente ferida e internada no Hospital Militar de Bissau, na sequência do ataque à rádio Capital FM, na segunda-feira, por homens armados.

"A comunidade internacional deve reagir rapidamente e de forma clara perante as violações, as ameaças, as detenções ilegais que têm ocorrido na Guiné-Bissau. Estamos a falar de sindicalistas, jornalistas e pessoas que trabalham em questões ligadas aos Direitos Humanos", afirmou Fodé Mané.

Para o presidente da rede de organizações que trabalham na proteção dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, o que aconteceu com a jornalista Maimuna Bari e com o analista político na rádio Capital FM, o politólogo Rui Landim, cuja residência terá sido atacada na noite de terça-feira, por homens armados, "mostra a vulnerabilidade em que se encontra a sociedade guineense".

Através de um áudio em circulação nas redes sociais, Rui Landim denunciou que a sua residência foi atacada a tiro com armas de fogo e uma granada foi lançada para a parte externa do quarto das crianças.

No áudio, Landim disse que a "pronta intervenção dos vizinhos evitou o pior".☝

Familiares do também comentador político na rádio Capital FM Luís Vaz Martins indicaram à Lusa que aquele foi aconselhado a esconder-se com receio de ataques contra si.

Um outro comentador político e jurídico, o também advogado e docente universitário Marcelino Ntupé, que colabora com a rádio Bombolom FM de Bissau, denunciou hoje que tem os movimentos vigiados "por pessoas ligadas ao Estado".

Fodé Mané criticou ainda a postura da comunidade internacional por estar a ter "dois pesos e duas medidas" em relação aos guineenses e deu como exemplo a onda de solidariedade demonstrada com as autoridades na sequência dos ataques à sede do Governo.

"O que aconteceu no dia 01 de fevereiro é muito grave, mas a solidariedade que foi prestada ao Governo, ao poder político, não corresponde minimamente com a atenção que está a ser dada às questões de violação dos Direitos Humanos", notou Fodé Mané.

"Mas parece-nos que os parceiros internacionais não estão a colocar a questão dos Direitos Humanos nas suas relações com as autoridades da Guiné-Bissau", considerou.

No dia 01 de fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e de que resultaram oito mortos.

O Presidente considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a "gente relacionada com o tráfico de droga".

O porta-voz do Governo adiantou no sábado, em conferência de imprensa, que o ataque foi feito por militares, paramilitares e que estarão envolvidos elementos dos rebeldes de Casamança, bem como "personalidades".

O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense iniciou, entretanto, uma operação para recolha de mais indícios sobre o ataque, que foi condenado pela comunidade internacional.

Na sequência dos acontecimentos, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anunciou o envio de uma força de apoio à estabilização do país.

A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, com cerca de dois terços dos 1,8 milhões de habitantes a viverem com menos de um dólar por dia, segundo a ONU.

Desde a declaração unilateral da sua independência de Portugal, em 1973, sofreu quatro golpes de Estado e várias outras tentativas que afetaram o desenvolvimento do país

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@Carlitos Costa fez uma transmissão ao vivo...Analista político Rui Landim - 8 de fevereiro de 2022

O Bloco operatório da Maternidade se encontra funcional, depois de vários anos completamente parado.

Hospital Nacional Simão Mendes

Esta extraordinária mudança apenas é possível, graças ao esforço de uma nova equipa determinada e incansável

 Dentro desta equipa,destaca se a importância dos técnicos colocados nos blocos operatórios e nas farmácias de urgência, graças ao apoio essencial dado pelo Ministério das Finanças, através do Comitê de Gestão do HNSM.

Também podemos ver inovação no Bloco Central, com o seu novo circuito de funcionamento, no qual se destaca a clara divisão entre áreas limpas e áreas sujas e entre doentes de pré e pós operatório!

#HNSM #Hospital #blocooperatorio 

 #bissau  #tudoparaobemdosutentes.

DR. Marcelino Intupe denuncia perseguição contra a sua pessoa.



 Nicolau Gomes Dautarim 

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Xº Congresso do PAIGC: O PRESIDENTE DA COMISSÃO ELEITORAL DIZ QUE O EVENTO VAI SER REALIZADO NA DATA MARCADA

Odemocratagb.com

O presidente da Comissão Organizadora do Xº Congresso do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Manuel dos Santos, afirmou que a reunião magna do partido vai ser realizada na data marcada.

Manuel dos Santos disse que as regras que estão a ser estabelecidas neste momento pelo governo “são artificiais”,  não têm nada a ver com a realidade  que se vive no país e têm como intenção tentar impedir a realização do Xº Congresso do PAIGC.  

O presidente da Comissão Organizadora do Xº Congresso  do PAIGC fez essa afirmação esta terça-feira, 08 de fevereiro, na sede nacional dos libertadores. Manuel dos Santos disse aos jornalistas que o PAIGC  “é um partido democrático que cumpre as regras e as leis.

“Na única vez que perdeu eleições em 2000, não houve protestos e nem reclamações e foi calmamente ocupar o seu lugar na oposição”, enfatizou.

O veterano de guerra avisou para que ninguém se engane, porque o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde é uma formação política que nasceu e cresceu na luta, não podendo deixar nunca que os seus legítimos direitos  sejam “pisoteados” por quem quer que seja, nem  por ninguém “um pertenço ministro do interior”.

 “Temos os delegados ao congresso eleitos em todas as regiões, menos no Setor Autónomo  Bissau, porque no dia 05 do mês em curso, a polícia impediu os militantes do PAIGC de entrar na sede dos libertadores, apresentando como justificação uma suposta decisão de um juiz, devido a providência cautelar intentado por um militantes do partido”, lamentou.

“Nada pode impedir os militantes do partido de entrarem na sua sede, isso configura um intolerável abuso de poder perpetrado pelo Ministério do Interior”, acusou, para de seguida  frisar que a pandemia a nível do país e do mundo está a dar sinais de abrandamento, mas na Guiné-Bissau “assiste-se a um endurecimento das regras, particularmente a proibição de reuniões políticas, violando assim os direitos dos cidadãos”.

O responsável da Comissão Organizadora do Xº Congresso do PAIGC esclareceu que as forças da ordem não intervieram para pôr fim a uma eventual reunião que não estivesse a respeitar as regras sanitárias atualmente em vigor, mas sim para impedir os militantes de entrarem na sede do partido.

“Mais grave ainda é que realizaram congressos do Partido da Renovação Social (PRS) e Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), que envolveram miliares de pessoas, sem esquecer as presidências abertas que originaram grande concentração das pessoas, sem respeito às regras sanitárias”, salientou.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) marcou a realização da sua décima reunião magna para os dias 17  e 20 do mês em curso em Bissau.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A     

ENGENHEIRO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA ENTREVISTA NA RÁDIO VATICANO

Fonte: Carlos Santiago

GUINÉ-BISSAU: A casa do analista político, Rui Landim, em Bissau, foi alvo de ataque armado perpetrado por grupo de homens armados que dispararam contra o portão e lançaram gás lacrimogéneo dentro da casa, denunciou à DW o próprio

Fonte: DW.COM  08.02.2022

A casa do analista político Rui Landim foi alvo de ataque armado na noite desta terça-feira (08.02) perpetrado por um grupo de homens armados que dispararam contra o portão e lançaram gás lacrimogéneo dentro da casa.

"Estou dentro [da casa] só com as crianças. Estão lá fora a disparar contra o portão. Lançaram gás lacrimogéneo dentro do quarto da minha neta, que está sufocada. Apenas estou com as crianças cá em casa. Os vizinhos dizem para não sair porque há uma viatura cheia de homens armados lá fora", relatou à DW o politólogo guineense em situação de afiliação.

@Carlitos Costa fez uma transmissão ao vivo...Analista político Rui Landim - 8 de fevereiro de 2022

Rui Landim diz que o grupo de homens com uniformes da Polícia de Intervenção Rápida (PIR) forçaram a entrada na sua residência, mas não conseguiram derrubar o muro da vedação. 

"As crianças estão em pânico"

"Insistiram mas não conseguiram devido à intervenção dos vizinhos. Mas há informações de que estão nas imediações à espera do 'calar da noite' para voltarem. As crianças estão em pânico e a chorar", descreve Rui Landim, que é também comentador permanente da Rádio Capital FM, atacada na segunda-feira passada.

Rui Landim não tem dúvidas de que o ataque tem a ver com a análise que faz  sobre a situação política da Guiné-Bissau na imprensa nacional e estrangeira. Mas sobretudo no seu espaço radiofónico às segundas-feiras, "Pontos nos Ís", na emissora privada Capital FM.

"Lamento que o país tenha chegado a esse nível. Em que se instalou no país um sistema de terror, com insegurança generalizada. É um clima de terror o que se vive", concluiu Landim que teme pela vida e pede intervenção da Comunidade Internacional. 

Também o jurista Luís Vaz Martins foi alvo de ataque, mas fontes confirmam que saiu ileso da sua residência. Contactado pela DW, Vaz Martins diz que ainda não está em condições de gravar entrevista por estar a procurar um lugar seguro para se esconder.