quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Israel reclama ataques a dezenas de alvos do Hamas nas últimas 24 horas... O exército israelita indicou hoje que atacou "dezenas de alvos" do Hamas e da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas e atingiu vários elementos importantes das milícias palestinianas.

Por LUSA 

Numa mensagem na rede social X, as forças israelitas reclamaram que, entre os "alvos atingidos", encontram-se "terroristas importantes, incluindo três comandantes de batalhão e dois vice-comandantes de batalhão", mas não precisaram se foram eliminados.

A mensagem é acompanhada pelos nomes, postos e, na maioria dos casos, retratos de 25 supostos elementos do Hamas e da Jihad Islâmica visados pelos bombardeamentos israelitas na noite de terça-feira e esta madrugada.

Segundo os militares israelitas, foram também alvejados postos de observação e de lançamento de projéteis, depósitos de produção de armas e túneis subterrâneos.

Os hospitais e a Defesa Civil das autoridades do enclave palestiniano, controladas pelo Hamas, registaram pelo menos 104 mortos, incluindo 46 crianças, em resultado dos ataques.

O exército israelita alegou que, entre os alvos, estavam também 16 comandantes de nível de companhia das milícias palestinianas, bem como elementos dos serviços de informações e da força de elite do Hamas (Nukhba).

As forças israelitas referiram ainda que visaram combatentes palestinianos envolvidos nos ataques liderados pelo Hamas no sul de Israel, em 07 de outubro de 2023, e que estes foram eliminados.

Antes dos ataques aéreos, Israel acusou o Hamas de violar o cessar-fogo, em vigor desde 10 de outubro, e de abater um soldado israelita na terça-feira em Rafah, no sul do enclave palestiniano, uma alegação rejeitada pelo movimento.

Além disso, a decisão de atacar a Faixa de Gaza foi tomada no seguimento de um incidente relacionado com a entrega de um corpo de um refém mantido na Faixa de Gaza, ocorrida na segunda-feira à noite, ao abrigo do acordo de cessar-fogo.

Análises forenses mostraram que os restos mortais devolvidos pelo Hamas pertenciam a um antigo refém já recuperado e sepultado há quase dois anos e não a um dos 13 corpos ainda por entregar.

Já hoje e depois de ter anunciado que regressava ao cessar-fogo, Israel voltou a bombardear um alegado depósito de armas no norte da Faixa de Gaza, para "eliminar uma ameaça de ataque terrorista".

Nos primeiros dias do cessar-fogo, o Hamas entregou os últimos 20 reféns vivos que mantinha no enclave palestiniano, mas desde então apenas 15 dos 28 que estavam mortos, alegando dificuldades em encontrar os corpos entre os escombros do território devastado por mais de dois anos de conflito.

Em troca dos reféns, Israel libertou quase dois mil presos palestinianos e entregou 195 corpos.

A primeira fase do acordo, impulsionado pelos Estados Unidos e negociado ao longo de vários dias com a mediação de outros países (Egito, Qatar e Turquia), prevê a retirada parcial das forças israelitas do enclave e o acesso de ajuda humanitária ao território.

A guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, nos quais morreram cerca de 1.200 pessoas e 251 foram feitas reféns.

Em retaliação, Israel lançou uma operação militar em grande escala na Faixa de Gaza, que causou mais de 68 mil mortos, segundo as autoridades locais, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Já começaram os trabalhos para garantir o reconhecimento e a retoma da validade da carta de condução da Guiné-Bissau em Portugal. Uma delegação do Instituto Pprtuguês da Mobilidade e dos Transportes (IMT) visitou a Direção-Geral de Viação e Transportes Terrestres e a empresa Quipux Bissau para avaliar o sistema e fortalecer a cooperação entre os dois países.

A iniciativa reforça a cooperação entre Bissau e Lisboa nos domínios da mobilidade, segurança rodoviária e integração administrativa, abrindo caminho para a validação oficial das cartas de condução  da Guiné-Bissau em território português.


Radio Voz Do Povo

Fórum sobre Jornalismo Ética, Segurança dos Jornalistas e Validação da Atualização e Revisão do Código Deontologia dos Jornalistas Promoveu esta quinta-feira, 29/10/2025, ação de capacitação para jornalistas, editores, entidades reguladoras, académicos e representantes da sociedade civil para discutir o estado do jornalismo ético e a segurança dos profissionais da comunicação social na Guiné-Bissau.

JORNALISTAS GUINEENSES VALIDAM CÓDIGO DEONTOLOGICO ATUALIZADO PARA REFORÇAR ÉTICA E VERDADE NA INFORMAÇÃO 

Dezenas de profissionais da comunicação social guineenses estão reunidos, neste momento, em Bissau, para a validação da atualização e revisão do Código Deontológico dos Jornalistas.

O evento insere-se no âmbito do Fórum sobre Jornalismo Ético e Segurança dos Jornalistas, realizado no quadro do projeto “Promover e Proteger a Democracia ao Salvaguardar a Liberdade de Opinião e de Expressão e Combater a Desinformação na Guiné-Bissau”.

Na abertura do encontro, o presidente interino do Conselho Nacional da Comunicação Social, Domingos Meta Camará, apelou aos profissionais a optarem por um jornalismo responsável, baseado na verdade.

Carlos Zarza, adido para a Cooperação, Justiça, Segurança e Direitos Humanos da Delegação da União Europeia, entidade financiadora do projeto, alertou que o país vive um momento decisivo, marcado pelo aumento da desinformação e do discurso de ódio.

O coordenador do projeto da Fundação dos Media para a África Ocidental (MFWA), Delali Dessouassi, considerou que este é um passo importante, tendo em conta a aproximação das eleições.

Durante o dia de hoje, serão apresentados os resultados da monitorização dos meios de comunicação, realizada no último trimestre em todo o país.

Por  Radio TV Bantaba / Rádio Sol Mansi  29 10 2025

Brasil: Mais de 70 corpos levados para praça. Total pode superar 130... Os habitantes do complexo da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro, levaram cerca de 72 corpos para uma das principais praças da região, na madrugada desta quarta-feira. No total, o número de vítimas mortais da operação de ontem pode superar os 130.

© Getty Images.  Por. Notícias ao Minuto.  29/10/2025

Os habitantes do complexo da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro, deixaram cerca de 72 corpos numa das principais praças da região, na madrugada desta quarta-feira, após a megaoperação policial que visou combater o Comando Vermelho, na terça-feira. No total, o número de vítimas mortais pode ascender aos 132.

Os cadáveres, todos do sexo masculino, estavam numa zona de mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde os confrontos entre as forças policiais e as fações criminosas se concentraram, noticiou o g1.

O mesmo meio adiantou que as autoridades vão, agora, apurar se as mortes estão relacionadas com a operação de ontem, que vitimou 64 pessoas – entre elas dois polícias civis e dois polícias militares – e feriu outras 81, segundo os números oficiais.

“Em 36 anos de favela, passando por várias operações e chacinas, nunca vi nada parecido com o que estou a ver hoje. É algo novo. Brutal e violento num nível desconhecido”, confessou o ativista Raull Santiago, que ajudou a retirar os corpos da mata.

Outros moradores levaram seis cadáveres para o Hospital Estadual Getúlio Vargas e abandonaram rapidamente o local.

Recorde-se que, além das vítimas e das detenções, os 2.500 agentes mobilizados apreenderam 93 espingardas e "enormes" quantidades de droga, naquela que foi descrita pelo governador da região, Cláudio Castro, como "a maior operação das forças de segurança do Rio de Janeiro". A ação estava, de acordo com o responsável, integrada na Operação Contenção - uma iniciativa permanente do governo local contra o Comando Vermelho.

Como represália, os criminosos barricaram vários locais da zona Norte da capital do estado, nomeadamente a Avenida Brasil, a Linha Vermelha e a Cidade de Deus, com recurso a pelo menos 50 autocarros e a carros roubados.

Um grupo chegou mesmo a bloquear, com um camião, a principal via de acesso ao aeroporto internacional do Rio de Janeiro, o que provocou atrasos entre os passageiros. Contudo, o terminal permaneceu aberto.

Já as universidades, incluindo a prestigiada Universidade Federal do Rio de Janeiro, e várias escolas públicas e privadas encerraram portas e mandaram os alunos para casa.

Face à situação, a Câmara Municipal do Rio de Janeiro declarou o nível 2 de risco, numa escala que vai até 5.

O Comando Vermelho dedica-se maioritariamente ao tráfico de droga e de armas, tendo o seu centro de operações no estado do Rio de Janeiro, onde controla algumas comunidades da cidade. Ainda assim, está presente em grande parte do país, especialmente na região da Amazónia.

A organização existe desde a década de 1980, altura em que a ditadura militar concentrou nas mesmas prisões delinquentes e membros de grupos de guerrilha com formação política e militar.

"Um Presidente da República tem de ser brutal na defesa da estabilidade"... O candidato a Belém Marques Mendes defendeu hoje que "um Presidente da República tem de ser brutal na defesa da estabilidade", considerando a sua experiência política para o papel.

Por LUSA 

"O Presidente da República tem de ser brutal na defesa da estabilidade. A primeira grande função de um presidente é garantir a estabilidade. E isso é sobretudo levar os partidos e os governos a negociarem Orçamentos do Estado", disse esta manhã numa intervenção no evento NEXXT, em Leiria.

Na iniciativa dedicada à inteligência artificial e criatividade aplicada à sociedade e aos negócios, Luís Marques Mendes tinha como tema a educação e a economia. Mas foi mais longe e aproveitou para fazer uma radiografia ao país e apresentar o que considerou serem os seus trunfos às presidenciais de 18 de janeiro. 

"Nós estamos num bom caminho. A aprovação do Orçamento do Estado [2026] é um bom exemplo", disse o candidato, afirmando que na terça-feira "correu lindamente", com "um Orçamento do Estado viabilizado sem drama" na generalidade. 

"Vai ser assim daqui a um ano? Não sei, tenho dúvidas. Daqui a dois? Mais dúvidas ainda. É aqui que entra um Presidente da República: ter capacidade de ver antes do tempo", disse, puxando do seu capital político e experiência. "Eu andei 22 anos na vida política - e agora andei 18 anos fora - a fazer consensos e entendimentos", recordou.

O ex-líder social-democrata lembrou a sua ação nos três governos de Aníbal Cavaco Silva, em que tratou "da fusão das duas agências de notícias, da [criação da] RTP Internacional, do voto dos emigrantes para as eleições presidenciais - que não era possível - e de um pacto para a Justiça".

Marques Mendes quer utilizar essa experiência "para evitar crises" e "fazer pontes e consensos para resolver as questões que impedem o desenvolvimento do país". 

"Sou um homem de partido, mas o país é mais importante do que as circunstâncias partidárias. É preciso levar Governo e partidos a sentar à mesma mesa para tentar ultrapassar alguns impasses e bloqueios que existem em Portugal há anos. Temos de mudar o método, o paradigma. Temos de ter uma perspetiva construtiva, positiva", vincou. 

Em Leiria, o candidato apoiado pelo PSD pediu "ambição nacional":

"Não é ganância: é sonho, é ousadia, é vontade, é orgulho. Não venham com aquela ideia de um ou outro profeta da desgraça, de que somos um país pequeno. Com toda a franqueza: para pequeno já chego eu!".

E complementou a nota de humor:

"Mas não se preocupem porque na Presidência da República não é a altura do presidente que conta: o que conta é saber se ele está à altura dos desafios e dos acontecimentos".

Médicos Sem Fronteiras recebe ordem para sair da Líbia até 9 de novembro... A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou hoje ter recebido uma ordem da Líbia para abandonar o país até 09 de novembro, afirmando que as autoridades não apresentaram qualquer justificação.

Por LUSA 

"Lamentamos profundamente a decisão que nos foi comunicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e estamos preocupados com as consequências para a saúde das pessoas que ajudamos", disse o responsável do programa da MSF na Líbia, Steve Purbrick, em comunicado hoje divulgado.

A organização já tinha visto as suas operações suspensas na Líbia em março, quando a Agência de Segurança Interna (ISA) do país encerrou as suas instalações.

Na altura, vários funcionários da MSF foram interrogados e a organização foi obrigada a retirar os seus funcionários internacionais da Líbia e a rescindir os contratos da sua equipa local.

A "onda de repressão", como classificou a MSF num comunicado publicado na altura, afetou outras nove organizações não-governamentais de ajuda a migrantes e refugiados na Líbia.

"Num contexto de crescente obstrução das operações das ONG na Líbia, de uma diminuição drástica do financiamento da ajuda internacional e do reforço das políticas europeias de gestão de fronteiras em colaboração com as autoridades líbias, não existem atualmente ONG internacionais a prestar assistência médica a refugiados e migrantes no oeste da Líbia", alertou.

Antes da suspensão das atividades, a MSF estava a tratar um grupo de mais de 300 doentes líbios, migrantes e refugiados, que necessitavam sobretudo de tratamento para a tuberculose, cuidados pré-natais e apoio psicológico, especialmente para sobreviventes de violência, sendo que alguns doentes morreram por ficarem assem ajuda.

Desde então, a MSF tem tentado chegar a um acordo com as autoridades para poder retomar a prestação de cuidados médicos na Líbia.

No entanto, a ONG explicou que recebeu recentemente uma carta do Ministério dos Negócios Estrangeiros líbio a ordenar a sua saída do país até 09 de novembro.

"Não foi apresentada qualquer razão para justificar a nossa expulsão, e o procedimento geral permanece muito obscuro. O registo da MSF junto das autoridades competentes do país continua válido e, por isso, esperamos encontrar uma solução positiva para esta situação", adiantou Steve Purbrick.

A MSF refere que, em 2024, em colaboração com as autoridades de saúde líbias, realizou milhares de consultas médicas no país e que, em 2023, também prestou assistência médica de emergência após as inundações em Derna.

A organização esteve também envolvida na identificação e ajuda a refugiados e migrantes particularmente vulneráveis durante a sua retirada da Líbia.

Governo e UEMOA iniciam campanha para inclusão do género na política... O Ministério da Mulher, em parceria com a UEMOA, iniciou visitas a partidos políticos para promover a integração da dimensão do género nas estruturas nacionais. A primeira visita foi ao PTG, onde foram recebidos por Inocêncio Albino Lamba.


  Radio Voz Do Povo

Portugal: Chuva forte deixa ruas "completamente inundadas" e carros submersos na baixa de Faro... As ruas da baixa de Faro ficaram “completamente inundadas” esta manhã, deixando carros parcialmente submersos e impedindo a abertura de lojas. Os moradores falam numa situação habitual nesta altura do ano.

Moradora obrigada a filmar rendição, 'monte' de fuzis, bombas em drones, cariocas a pé: veja imagens da megaoperação no Rio... Ação terminou com 64 pessoas mortas - entre elas 4 policiais.

Megaoperação contra o Comando Vermelho na Penha e no Alemão, no Rio — Foto: Reuters; Estadão Conteúdo; Reprodução/TV Globo   Por g1 Rio   29/10/2025 

A operação policial desta terça-feira (28) no Rio foi a mais letal da história do estado - com 64 mortos, entre eles 4 policiais - e causou transtornos no cotidiano de toda Região Metropolitana, com retaliações de bandidos e impactos nos transportes e na economia dos cidadãos.

Com o objetivo de conter a expansão do Comando Vermelho e prender lideranças da facção - inclusive de outros estados - a Operação Contenção teve ainda 93 fuzis apreendidos e 81 presos.

Durante o dia, vídeos e fotos registraram momentos dramáticos como um "monte" de fuzis apreendidos em uma mata; o momento em que criminosos fazem uma mulher de refém e a obrigam a filmar eles se rendendo; homens armados fugindo em uma área de mata; bandidos usando drones para jogar explosivos na polícia, e cariocas se espremendo em transportes ou andando a pé longas distâncias para voltar para casa.

Confira abaixo alguns desses momentos:👇

VEJA MAIS IMAGENS DA MEGAOPERAÇÃO CONTRA O COMANDO VERMELHO NO RIO DE JANEIRO👆

Rússia: Deputados russos estendem a todo o ano convocatória para serviço militar... Os deputados russos aprovaram na terça-feira uma proposta de lei que instaura a convocatória para as fileiras militares ao longo do ano, em vez de ser apenas na primavera e no outono.

© Shutterstock   Lusa   29/10/2025 

Esta medida é tomada perante a necessidade de preencher as fileiras militares, quando a invasão da Ucrânia se aproxima do quarto ano.

A legislação foi aprovada pela Duma, a câmara baixa, na terceira e última leitura da medida, o que torna a conscrição em um processo permanente.

Quando for votada e aprovada na câmara alta e promulgada por Vladimir Putin, a legislação vai autorizar os gabinetes de recrutamento a convocar jovens para exames médicos e outros procedimentos em qualquer momento do ano.

Todos os homens russos, entre 18 e 30 anos, estão obrigados a servir nas forças militares durante um ano, se bem que muitos consigam evitar o recrutamento através de adiamentos garantidos aos estudantes, ou alegando doenças, entre outras causas.

Por ano são convocados entre 130 mil a 160 mil potenciais recrutas.

O efetivo militar russo era de um milhão quando Putin invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, mas tem aumentado com o prolongamento dos combates.

Em 2024, Putin ordenou mesmo a subida do total das fileiras para 1,5 milhões. No mês passado disse que o total de tropas que estavam na Ucrânia ascendia a 700 mil.

O esforço do Kremlin de aumentar as fileiras militares acontece quando Putin resiste à exigência de Donald Trump de um cessar-fogo e mantém a exigência de a Ucrânia abandonar as suas quatro regiões invadidas pelos russos, mas que não controla na totalidade.