quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Guiné-Bissau quer parceiros para criar educação sustentável no país

O ministro da Educação da Guiné-Bissau disse hoje que o Governo quer parcerias para criar um sistema de ensino sustentável para todos os estudantes do país, que neste momento são 500 mil.


"Há muito trabalho para fazer para garantir a estabilização do sistema educativo, a sua funcionalidade, aumentar e diversificar a oferta educativa, garantir a equidade e a qualidade do serviço", considerou Dautarin da Costa.

Para isso, o executivo guineense precisa "de caminhar com parceiros", que o apoiem e que também possam ser apoiados nessas parcerias, para se "enquadrar aquilo que são os objetivos globais", acrescentou.

Dautarin da Costa falava à margem da assinatura de um acordo, em Lisboa, entre o Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior da República da Guiné-Bissau e a organização não governamental (ONG) Millennium Education para a consultoria técnica em projetos que permitam criar esse sistema de ensino.

O ministro da Educação Nacional e do Ensino Superior da Guiné-Bissau, em declarações à Lusa e à RTP, disse que a ONG vai caminhar com o Governo "para a mudança definitiva" que o executivo quer fazer "em termos de educação na Guiné-Bissau".

"Nós temos uma projeção integral, que visa a transformação desde o pré-escolar até ao ensino superior. E o trabalho com a Millenium Education vai permitir enquadrar o nosso esforço naquilo que são os objetivos globais, para que de facto consigamos construir uma educação sustentável", afirmou.

Neste âmbito, explicou o ministro, a ONG vai fazer uma assessoria especializada ao Ministério da Educação da Guiné-Bissau.

"A educação na Guiné é como tudo na Guiné, tem muito potencial, mas precisa de fazer as pazes com o seu potencial. A educação não é exceção. Temos muita gente que quer aprender e muita gente que quer abraçar oportunidades. E a nossa ambição é criar essas oportunidades de crescimento para as nossas crianças e para os nossos jovens", frisou.

O acordo "é muito interessante, porque não tem custos diretos para o ministério", explicou Dautarin da Costa.

"Trata-se de uma assessoria especializada que vai acompanhar-nos neste processo de irmos buscar os recursos necessários para materializar aquilo que são os nossos objetivos. A contrapartida estará inscrita nesses recursos que vão sendo angariados", salientou.

Segundo o governante guineense aquela ONG vê na Guiné-Bissau "uma oportunidade de fazer crescer esta filosofia de educação sustentável e o Ministério da Educação apreciou bastante essa perspetiva, porque alinha com a visão do Governo."

"Neste momento temos perto de 500 mil estudantes e a ideia é que esta perspetiva de educação sustentável abranja todos os estudantes da Guiné-Bissau, de forma a podermos criar um modelo de intervenção que não seja segmentado, mas que seja absolutamente estruturante", sublinhou.

O presidente executivo da Fundação Millenium Education, Mário Franco, à margem da assinatura do protocolo, referiu que a ONG dedica-se a promover e a articular entre diversas entidades, incluindo governos, projetos de educação para o desenvolvimento sustentável e de educação sustentável.

O responsável considerou fundamental neste tipo de projetos "as lideranças" e apontou o sentido do acordo na Guiné-Bissau: "Acreditamos que a visão que neste momento está [no país] vai permitir desenvolver este projeto, que é um projeto a longo prazo, de três, quatro anos".

O projeto visa promover a educação para o desenvolvimento sustentável, mas assente em projetos de educação por si só sustentáveis, do ponto de vista económico, do ponto de vista social, do ponto de vista ambiental e educacional.

"Este projeto tem um forte componente tecnológica", que permite reduzir custos e melhorar a eficiência do sistema de educação, mas também proporcionar a professores e alunos contacto com as novas tecnologias.

Assim, "o primeiro passo do acordo agora assinado é desenhar todo o plano operacional", que funcionará depois com financiamentos internacionais, avançou Mário Franco.

O prazo para desenhar esse plano oscila entre seis meses e um ano.


"No primeiro ano temos de ter um plano bem definido. Isso não impede que sejam realizadas ações antes do plano ser concretizado", concluiu o presidente executivo da ONG.

Por NAOM

Guiné-Bissau vai pagar salários em atraso aos professores até 15 de setembro


A Guiné-Bissau vai pagar salários em atraso aos professores até ao início do novo ano letivo, que começa a 15 de setembro, prometeu hoje, em Lisboa, o Ministro da Educação do país.

Em declarações em Lisboa à margem da cerimonia de assinatura de um protocolo para o desenvolvimento sustentável do ensino na Guiné-Bissau, o ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dautarin da Costa assegurou que "a intenção do governo" é que os professores "recebam antes do início do ano letivo" os salários que têm em atraso, reafirmando que o Governo está "a prever que o ano letivo comece a 15 de setembro".

"A ideia é regularizar esta situação antes do início do ano letivo para que possamos ter uma base de confiança com os sindicatos e para que possamos caminhar para uma estabilidade do sistema", afirmou o ministro.

Para o responsável da pasta da educação guineense, no que respeita aos professores "as coisas estão bastante bem encaminhadas".

Porém, Dautarin da Costa admitiu que para assegurar "a estabilização" o governo tem de conseguir duas coisas: a implementação do estatuto da carreira docente - "um instrumento que vai permitir a dignificação da carreira" - e pagar algumas dívidas de salários dos professores, que "não serão todos".

"A partir desse ponto poderemos criar uma relação de parceria com os sindicatos e alguma estabilização no sistema", reforçou.

Questionado sobre o montante, o governante referiu que se tratava de uma dívida "de dois a três meses de salários, porque o acordo anterior estava a ser cumprido".

"Temos a identificação de cada caso e vamos começar a pagar brevemente. (...) Não é um valor muito alto. Trata-se apenas de honrar um compromisso", frisou Dautarim da Costa.

Os professores guineenses estiveram em greve entre outubro do ano passado e o início de janeiro deste ano e milhares de alunos perderam o primeiro período do ano letivo.

A greve foi retomada em março, mas os três sindicatos decidiram pela sua suspensão para dar então o "benefício da dúvida" ao Governo para cumprir o acordo assinado e depois de ter sido publicado em Boletim Oficial a revisão do estatuto de carreira docente.

Os professores exigem agora o pagamento das dívidas salariais.

ATR // PJA

Por Lusa /Fim

Esta foto e vídeos correram pelo mundo e geriu varia polémica. Houve condenações e recriminações sobre motivações do cidadão Alfa ao aproximar-se da mesa onde se encontravam Domingos Simões Pereira e João Bernardo Vieira, respectivamente presidente e porta-voz do PAIGC. Mas não ouvimos a versão do protagonista... Até agora... dentro de instantes em exclusivo




Armando Contekunda

Ministro da Educação assina com a Fundação Millennium Education acordo de cooperação no domínio do ensino na GBissau


O acordo assinado esta quarta-feira em Lisboa-Portugal versa sobre prestação de assessoria especializada para procura de recursos que possibilitam transformar educação ao nível físico infraestrutural e financeira com propósito de dinamizar o sistema da educação na Guiné Bissau.

O acordo permite enquadrar os compromissos globais que a Guiné.e Bissau assumiu ao nível internacional.

Para o Ministro da Educação Nacional, Dautarin da Costa o acordo vai garantir uma mudança definitiva no sistema educativo guineense:

Mário Franco, presidente da Fundação Millennium Education diz que o grande objectivo é promover educação para o desenvolvimento sustentável.

Com o jornalista Onesimo Figueiredo

Aliu Cande 

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS



Guiné-Bissau - Funcionários do ministério da justiça URINAM na vista frontal de ministério. ???

É essa...
Funcionários do ministério da justiça URINAM na vista frontal de ministério.

A imagem ilustra um dos funcionário, funcionário, funcionário 
Funcionário SIM,,,,, a fazer xixi, debaixo da janela do gabinete da ministra da justiça guineense ...

Assim vai o país!




Adao Ramalho

Na sua décima primeira visita à Guiné-Bissau, o embaixador Mushingi visitou na segunda-feira a região de Cacheu onde se encontrou com centenas de jovens que participam na escola nacional de voluntariado organizada pela RENAJ, incentivando os jovens líderes a desenvolver suas habilidades e criar seus próprios negócios

O embaixador Mushingi também se reuniu com o governador de Cacheu e efetuou uma visita ao Memorial da Escravatura da ONG de Acção para Desenvolvimento, que trabalha para preservar locais culturais e históricos na Guiné-Bissau.







Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

Telecomunicações - ARN celebra 20º aniversário com assinatura de acordo com Associação de Consumidores

Bissau, 21 Ago 19(ANG) – A Autoridade Reguladora Nacional de Telecomunicações(ARN), celebrou terça-feira os seus 20 anos de fundação com a assinatura de um acordo com a Associação de Consumidores, Serviços e Bens(Acobes).

Sede da ARN em Bissau
O referido acordo visa facultar aos consumidores dos serviços de telecomunicação uma Guia contendo informações que lhes permitem fazer valer os seus direitos, resolução de eventuais problemas com o seu operador ou prestador de serviços, assim como agir em caso de conflito, entre outros.

Na sua alocução no acto, o Presidente do Conselho de Administração da ARN, Gibril Mané disse que na verdade todos são  consumidores, independentemente de serem funcionários e técnicos daquela instituição.

Mané reconheceu   que uma boa parte da população guineense ainda sente  insatisfeita com os serviços que são fornecidos.

“No mundo em que encontramos, com a revolução das tecnologias de informação e com aquilo que são as virtudes de cada um, há uma insatisfação enorme neste sentido porque, de facto, os serviços que estamos a receber da parte dos operadores não são das melhores”, explicou.

Essas dificuldades, de acordo com Gibril Mané essas operadoras se deparam com grandes dificuldades relacionadas a falta de infra-estruturas  para compensar as exigências dos consumidores.

 A título de exemplo, indicou que  as tecnologias de 3 e 4G , ou seja o nível de revolução tecnológica que o país devia ter é muito baixo.

“Isso tem a ver com as carências das infra-estruturas sobretudo da banda larga. Por isso entendemos que o nível de insatisfação é muito alto,  contudo, estamos, dia-a-dia, a combater essa situação conjuntamente com as operadoras,  no sentido de exigi-los a prestar um serviço de qualidade, com preço acessível e uma cobertura ao nível nacional , e que pode arcar toda o restante sector em prol do desenvolvimento do país”, frisou.

Por sua vez, o Presidente da Acobes, Fodé Caramba Sanhá disse  que  a inovação das tecnologias de informação e comunicação interessa muito aos consumidores tendo em conta o desafio, a dinâmica e o processo de desenvolvimento.

“Hoje é um marco importante e que sempre prescreverá na história da ARN e da Acobes, no âmbito da promoção daquilo que é essencial na defesa dos direitos dos cidadãos e dos consumidores em particular”, salientou.

Referindo ao acordo, aquele responsável sublinhou que é uma etapa  fundamental no relacionamento entre as duas entidades,  para a conjugação de sinergias com a finalidade de imprimir mais eficácia e qualidade na prestação de serviços públicos. 

ANG/ÂC//SG
Por dokainternacionaldenunciante.blogspot.com


O ministro de recursos naturais e energia Issuf Baldé defendeu medidas de correção em certos aspectos nas diferentes estruturas afetos ao seu pelouro no interior do país

Perante a imprensa, o governante deu nota positiva em saltinho no âmbito do balanço de visita de dois dias as delegacias regionais e alguns projetos ligados ao seu ministério... Watch Video



Nicolau Gomes Dautarim

Presidenciais de novembro: EMBAIXADOR DOS EUA TERMINA ENCONTROS COM ATORES POLÍTICOS SEM IDEIA CLARA SOBRE PROCESSO ELEITORAL

O Embaixador dos Estados Unidos da América para a Guiné-Bissau com residência em Dakar-Senegal, Tulinabo Mushingi, revelou no final desta tarde, 20 de agosto de 2019, que não há ainda um caminho claro, ou seja, não tem uma ideia clara de qual será o entendimento dos partidos políticos guineenses quanto ao formato a escolher de agora até a realização das eleições de 24 de novembro próximo.

Nos últimos dias, no debate nacional, tem havido posições contraditórias em relação ao processo de realização das eleições presidenciais. PAIGC defendeu correções das omissões nos cadernos eleitorais do recenseamento de 2018. MADEM G-15, segunda força politica do país, propôs a criação de uma entidade de supervisão do processo eleitoral que integre a CNE, o governo, os partidos políticos, a sociedade civil e a comunidade internacional. Por outro lado, PRS posicionou-se contra o plano operacional e exigiu que se faça recenseamento eleitoral de raíz para as presidenciais de 24 de novembro.     

Hoje, por exemplo, depois de uma ronda de encontros promovidos com chefe de Estado cessante, José Mário Vaz, membros de governo, líderes políticos, corpo diplomático acreditado no país, organizações juvenis e a Sociedade Civil, o diplomata americano concluiu que não há consensos entre os partidos políticos sobre o que deve ser feito de hoje até às eleições de 24 de novembro.

Na sua comunicação aos jornalistas mostrou que o desejo do seu país [EUA] era o de que o país realizasse eleições na data marcada e mostra-se aberto desde logo em trabalhar com autoridades nacionais, bem como apoia-las financeira e moralmente em qualquer que for formato a definir para as eleições de novembro.

“Continuaremos a reforçar a nossa presença na Guiné-Bissau através de visitas frequentes e aumento de programas de assistência. Valorizamos a nossa parceria com o povo da Guiné à medida que se esforça para construir um futuro pacífico e próspero sob um governo estável  e democrático”, assegurou diplomata americano no final da sua décima visita à Guiné-Bissau desde que entregou as cartas credenciais ao Presidente José Mário Vaz em agosto 2017 .

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

OdemocrataGB