sábado, 15 de março de 2025

O Presidente dos EUA disse que ordenou hoje ataques aéreos à capital do Iémen, Sanaa, e prometeu usar uma "força letal esmagadora" até que os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, deixem de atacar navios num corredor marítimo vital.

© Lusa  15/03/2025 
EUA lançam ataques contra Iémen com Trump a prometer "força esmagadora"

O Presidente dos EUA disse que ordenou hoje ataques aéreos à capital do Iémen, Sanaa, e prometeu usar uma "força letal esmagadora" até que os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, deixem de atacar navios num corredor marítimo vital.

"Os nossos corajosos combatentes estão neste momento a levar a cabo ataques aéreos contra as bases, os líderes e as defesas antimísseis dos terroristas para proteger a navegação, os meios aéreos e navais americanos e para restaurar a liberdade de navegação", afirmou Donald Trump numa publicação nas redes sociais.

"Nenhuma força terrorista impedirá as embarcações comerciais e navais americanas de navegarem livremente pelas vias navegáveis do mundo", frisou.

Ao mesmo tempo, Trump advertiu o Irão para deixar de apoiar o grupo rebelde do Iémen, prometendo responsabilizar totalmente o país pelas ações do seu representante.

Os Huthis relataram uma série de explosões no seu território hoje à noite. As imagens que circulam na Internet mostram nuvens de fumo negro sobre a zona do complexo aeroportuário de Sanaa, que inclui uma vasta instalação militar. A extensão dos danos ainda não é clara.

Os ataques aéreos ocorrem alguns dias depois de os Huthis terem dito que iriam retomar os ataques a navios israelitas que navegam nas águas ao largo do Iémen, em resposta ao bloqueio de Israel a Gaza. Desde então, não se registaram ataques dos Huthis.

Os Estados Unidos, Israel e a Grã-Bretanha já tinham atingido anteriormente áreas controladas pelos Huthis no Iémen. As forças armadas de Israel não quiseram comentar os ataques de hoje, segundo a agência de notícias Associated Press.

"Estes ataques implacáveis custaram aos EUA e à economia mundial muitos biliões de dólares (muitos mil milhões de euros) e, ao mesmo tempo, puseram em risco vidas inocentes", concluiu Trump.


Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, Preside este Sábado 15-03-2025, em Cumura, Setor de Prábis, Região de Biombo, o Lançamento de pedra para construção da estrada de Bór-Prábis de 13 Quilómetros.

@Radio Voz Do Povo 

COMISSÃO PERMANENTE DE MOVIMENTO PARA ALTERNÂNCIA DEMOCRÁTICA MADEM G15




O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de estar a mentir quando diz que o estabelecimento de uma trégua de 30 dias proposta por Kyiv e Washington seria "complicado".

© Lusa  15/03/2025 

Zelensky acusa Putin de mentir sobre a dificuldade de um cessar-fogo

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou hoje o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de estar a mentir quando diz que o estabelecimento de uma trégua de 30 dias proposta por Kyiv e Washington seria "complicado".

"Putin também está a mentir sobre o cessar-fogo ser alegadamente muito complicado. Na realidade, tudo pode ser controlado, e nós discutimos isso com os americanos", disse Zelensky numa mensagem na rede social X.

"Querem uma posição mais forte antes do cessar-fogo", explicou Zelensky numa conferência de imprensa em Kyiv.

Washington quer uma trégua o mais rapidamente possível na Ucrânia.

Após negociações conjuntas na terça-feira em Jeddah, Arábia Saudita, Estados Unidos e Ucrânia propuseram um fim das hostilidades por 30 dias, desde que a Rússia também cumpra.

Contudo, Putin manifestou reservas sobre esta proposta, particularmente sobre o modo de controlo da trégua, ao mesmo tempo que manifestou receios de que a Ucrânia possa utilizar esta pausa para recrutar soldados e receber novas armas ocidentais.

Zelensky insistiu ainda que a questão "complexa" do controlo de territórios deve ser "resolvida mais tarde na mesa das negociações".

"Os Estados Unidos levantaram esta questão durante a reunião em Jeddah. Conhecem a posição ucraniana", disse Zelensky, reiterando que a sua posição é "não reconhecer os territórios ucranianos ocupados como russos em nenhuma circunstância".


Leia Também: Keir Starmer acusa Vladimir Putin de "não levar a paz a sério"

Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje [15.03], a visita do Vice-Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Nguema Obiang Mangue

Radio Voz Do Povo

Said Raïs na da Aulas de capacitação a se camaradas

@Abel Djassi

A administração Trump está a considerar implementar restrições de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de 43 países, incluindo quatro membros da CPLP.

Por SIC Notícias

 EUA ponderam restringir ou proibir entrada de cidadãos de 43 países

A administração Trump está a considerar implementar restrições de entrada nos Estados Unidos para cidadãos de 43 países, incluindo quatro membros da CPLP.

Os cidadãos de 43 países poderão vir a enfrentar restrições à entrada dos Estados Unidos da América, de acordo com uma medida que está a ser considerada pela administração Trump.

As restrições foram avançadas pelo The New York Times, que adianta que um projeto de lista com 43 países - divididos por três níveis -, desenvolvido por funcionários diplomáticos e de segurança, está a circular no seio da administração de Donald Trump.

Entre os países que podem a vir ter restrições estão Angola, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial, quatro países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

A lista de países propostos para para as restrições

Vermelho - Proibição de entrar

Afeganistão, Butão, Cuba, Irão, Líbia, Coreia do Norte, Somália, Suão, Síria, Venezuela, Iémen, 

Laranja - Restrições nos vistos concedidos

Bielorrússia, Eritreia, Haiti, Laos, Myanmar, Paquistão, Rússia, Serra Leoa, Sudão do Sul, Turquemenistão.

De acordo com o jornal norte-americano, a entrada de cidadãos destes 10 países seria restringida, mas não cortada. Ou seja, viagens de negócios poderiam ser autorizadas, enquanto seria proibida a entrada de viajantes com vistos de imigrante ou de turista. Estes cidadãos seriam ainda sujeitos a entrevistas presenciais obrigatórias para obterem um visto.

Amarelo - Prazo de 60 dias para correção de irregularidades detetadas

Angola, Antígua e Barbuda, Benim, Burkina Faso, Camboja, Camarões, Cabo Verde, Chade, República do Congo, República Democrática do Congo, Dominica, Guiné Equatorial, Gâmbia, Libéria, Malawi, Mali, Mauritânia, São Cristóvão e Neves, Santa Lúcia, São Tomé e Príncipe, Vanuatu, Zimbabué

No caso destas 'irregularidades' não serem tratadas, estes 22 países arriscariam ser transferidos para uma das outras listas.

Projeto em análise

Segundo o jornal, o projeto tem estado a ser analisado nas últimas semanas pelos funcionários das embaixadas e dos gabinetes regionais do Departamento de Estado, assim como os especialistas em segurança de outros departamentos e agências de informação.

Quando tomou posse, a 20 de janeiro, Trump assinou uma ordem executiva que exigia ao Departamento de Estado que identificasse os países "para os quais as informações de verificação e triagem são tão deficientes que justificam uma suspensão parcial ou total da admissão de nacionais desses países".

Na altura, o Presidente deu ao departamento 60 dias para concluir um relatório para a Casa Branca com essa lista, o que significa que esta deverá ser entregue na próxima semana.

Astrónomos detetam clarões de luz perto do buraco negro supermaciço do centro da Via Láctea

Via Láctea (NASA, ESA, CSA, Ralf Crawford (STScI))  Por Cnnportugal.iol.pt
Os cientistas por trás do estudo relatam que assistiram a "uma luminosidade em constante mudança e borbulhante”. O professor de física e astronomia Farhad Yusef-Zadeh, prinicpal responsável pelo projeto, explica com entusiasmo o fenómeno a que assistiu: "E de repente boom! Uma grande explosão de brilho apareceu de repente. Depois, voltou a acalmar-se. O perfil de atividade deste buraco negro era novo e excitante de cada vez que olhávamos para ele [buraco negro nominado Sagitário A*]”

Os astrónomos do Telescópio Espacial James Webb observaram clarões dinâmicos de luz perto do buraco negro supermaciço no centro da galáxia Via Láctea. A exibição constante e rápida inclui flashes curtos de segundos, clarões de luz mais longos e ofuscantes numa base diária.

As observações do Webb marcam o olhar mais longo e detalhado que os investigadores conseguiram fazer em torno do buraco negro central da Via Láctea, chamado Sagitário A*, com base em provas anteriores da sua atividade altamente energética.

Embora os buracos negros sejam invisíveis, as erupções desencadeadas pelo disco rodopiante de gás quente e poeira, ou disco de acreção, que orbita o Sagitário A* assemelham-se a uma extravagância pirotécnica. Um estudo que descreve estas descobertas foi publicado, em fevereiro, no The Astrophysical Journal Letters.

Os astrónomos acreditam que as chamas estão a vir da borda interna do disco de acreção, logo após o horizonte de eventos do buraco negro, ou a área em torno de um buraco negro onde a atração da gravidade é tão forte que nem mesmo a luz pode escapar, de acordo com a NASA.

“Nos nossos dados, vimos uma luminosidade em constante mudança e borbulhante”, detalha o autor principal do estudo, Farhad Yusef-Zadeh, professor de física e astronomia no Weinberg College of Arts and Sciences da Northwestern University, num comunicado. “E depois boom! Uma grande explosão de brilho apareceu de repente. Depois, voltou a acalmar-se. Não conseguimos encontrar um padrão nesta atividade. Parece ser aleatória. O perfil de atividade deste buraco negro era novo e excitante de cada vez que olhávamos para ele.”

As observações poderão esclarecer o comportamento dos buracos negros e a forma como se alimentam do ambiente que os rodeia.

O Telescópio Espacial James Webb captou grandes erupções que se libertam do buraco negro. Universidade de Northwestern

Observar o fogo de artifício celeste

A forte influência gravitacional dos buracos negros atrai gás e poeira de qualquer objeto celeste que se aproxime demasiado. O gás e a poeira rodopiam a alta velocidade, formando o disco de acreção que alimenta o buraco negro. O movimento rápido do material provoca o seu aquecimento, libertando energia sob a forma de radiação, bem como jatos de material que não chegam a entrar no buraco negro.

A radiação e os jatos podem alterar a forma como o gás se distribui pelas galáxias e alimentar a formação de estrelas, razão pela qual os buracos negros supermaciços são considerados motores gigantes no centro das galáxias.

Yusef-Zadeh e os colegas observaram Sagitário A*, também chamado Sgr A*, durante 48 horas ao longo de um ano, em incrementos de oito a 10 horas, utilizando a câmara de infravermelhos próximos do Webb para seguir a atividade do buraco negro. A equipa observou cinco a seis grandes erupções por dia, bem como pequenos flashes de luz pelo meio.

“Espera-se que ocorram erupções em quase todos os buracos negros supermaciços, mas o nosso buraco negro é único”, considera Yusef-Zadeh. “Está sempre a fervilhar de atividade e parece nunca atingir um estado estacionário. Observámos o buraco negro várias vezes ao longo de 2023 e 2024, e notámos mudanças em cada observação. Vimos algo diferente de cada vez, o que é realmente notável”.

A variabilidade da atividade do buraco negro é provavelmente devida à natureza aleatória do material que flui para o disco de acreção, diz Yusef-Zadeh.

A equipa acredita que as curtas explosões de luz são criadas por pequenas flutuações turbulentas dentro do disco de acreção que podem comprimir o gás quente e energético chamado plasma e causar um flash de radiação.

“É semelhante à forma como o campo magnético do Sol se junta, comprime e depois faz explodir uma erupção solar”, afirma Yusef-Zadeh num comunicado. “Claro que os processos são mais dramáticos porque o ambiente à volta de um buraco negro é muito mais energético e muito mais extremo.”

Entretanto, as erupções maiores e mais longas podem ocorrer devido a eventos de reconexão magnética, ou quando dois campos magnéticos diferentes colidem perto do buraco negro e libertam partículas energéticas que se movem perto da velocidade da luz.

“Um evento de reconexão magnética é como uma faísca de eletricidade estática, o que, de certa forma, também é uma 'reconexão eléctrica'”, explica Yusef-Zadeh.

Um “arco-íris” de atividade

As capacidades do Webb permitiram à equipa observar a atividade do buraco negro em dois comprimentos de onda de luz diferentes em simultâneo.

“Foi como ver o mundo a cores e a preto e branco, e encontrámos arco-íris”, atira Yusef-Zadeh. “Isto diz-nos mais diretamente sobre a natureza da atividade das chamas e as caraterísticas físicas do mecanismo de radiação, o campo magnético e a densidade das chamas”.

As observações fornecem um olhar mais profundo sobre a forma como a atividade do buraco negro varia em brilho ao longo do tempo, diz Tuan Do, professor associado do departamento de física e astronomia e diretor-adjunto do Grupo do Centro Galáctico da UCLA.

Do não esteve envolvido neste estudo, mas liderou pesquisas sobre Sagitário A * no passado, incluindo quando o buraco negro apresentou atividade incomum em 2019.

“Sgr A* ficou cerca de metade do brilho nos novos dados do que foi visto em 2019, então acho que 2019 ainda é excecionalmente ativo para o buraco negro”, afirma Do. “O buraco negro e o seu ambiente estão sempre a mudar, por isso nunca temos a certeza do que vamos encontrar! É isto que torna as observações do centro galáctico tão excitantes, apesar de já olharmos para este ponto do céu há décadas.”

Quando os autores do último estudo observaram simultaneamente os dois comprimentos de onda diferentes da luz do buraco negro, aperceberam-se de que o comprimento de onda mais curto mudava de brilho imediatamente antes do comprimento de onda mais longo. A observação sugere que, à medida que as partículas espiralam em torno das linhas do campo magnético, perdem energia mais rapidamente.

As alterações de brilho foram registadas em investigações anteriores e em dados complementares recentes do Instrumento de Infravermelhos Médios do telescópio Webb e de outros observatórios.

“Penso que o próximo grande passo será tentar ligar estas diferentes fontes de dados para formar uma imagem mais completa da física do ambiente em torno do buraco negro supermaciço”, acrescenta Do.

O novo estudo também confirma que o buraco negro tem uma “variabilidade ininterrupta”, tal como observado anteriormente, aponta Mark Morris, distinto professor de investigação do departamento de física e astronomia da UCLA. Morris não esteve envolvido no novo estudo.

“Os astrónomos de raios X veem provas razoavelmente fortes de que, nas últimas centenas de anos, houve pelo menos um, talvez dois casos de enormes erupções”, lembra Morris por e-mail, ‘com intensidades (10 000 a 100 000) vezes maiores do que qualquer coisa que tenhamos visto no último quarto de século em que temos examinado de perto o Sgr A*’.

O que é que poderá ter causado estas erupções? Os astrónomos ainda não sabem, mas é possível que o buraco negro tenha engolido um planeta há algumas centenas de anos, teoriza Morris.

Quando o Sol liberta tempestades solares, os cientistas preocupam-se porque essa atividade pode potencialmente afetar o GPS, as comunicações e a rede eléctrica na Terra. Mas, a 25 mil anos-luz de distância, a atividade altamente energética e variável do buraco negro central da Via Láctea não é uma preocupação, explica Morris.

No entanto, as observações do telescópio Webb permitem aos investigadores compreender que tipo de “tempestades” são criadas quando a matéria é comprimida e aquecida à medida que é atraída para o buraco negro.

“Para além do puro interesse nos fogos de artifício mais deslumbrantes que o Universo pode produzir, esses fogos de artifício podem ter um efeito profundo na evolução das galáxias em que se encontram”, considera Morris. “Podem provocar ou impedir a formação de estrelas em grandes escalas, podem remover gás e limpar galáxias, deixando-as incapazes de formar estrelas.”

Um olhar mais demorado

Os autores do estudo não acreditam que o buraco negro esteja a sofrer um pico de atividade invulgar, mas querem observar o Sagitário A* durante 24 horas ininterruptas para terem a certeza.

“Também podemos ver se estas erupções mostram periodicidade (ou se se repetem) ou se são verdadeiramente aleatórias”, aponta Yusef-Zadeh.

Os astrónomos ainda não sabem a que velocidade Sagitário A* está a girar enquanto devora a matéria, mas observações mais longas poderão fornecer os dados necessários para encontrar a resposta.

Em última análise, mais dados das observações do Webb do Sagitário A* poderão ajudar os astrónomos a simular o comportamento dos discos de acreção em torno de buracos negros, bem como a comparar o comportamento de buracos negros energeticamente menos ativos com outros mais ativos.

CMB lança pedra de requalificação da Praça da Assembleia Nacional Popular- ANP. Isso depois da Praça Amílcar Cabral.


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  • Depois da Praça Amílcar Cabral no Aeroporto de Bissau, a CMB lança também a pedra para requalificação do Espaço Verde.

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  • Câmara Municipal de Bissau lança Primeira Pedra das Obras Reabilitação dos Espaços Públicos da Cidade de Bissau, Praças Amílcar Cabral, ANP e Espaço Verde

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@Radio Voz Do Povo 

A mulher conquistou a educação mas continua a lutar pela equidade, Florence Kapita

 Apesar dos desafios, a luta feminina tem tido progressos, diz a ativista social angolana Florence Kapita. Ela destaca o acesso à educação e à saúde reprodutiva como duas das grandes conquistas desde o século XVIII. 

Nos desafios identifica a independência e equidade financeiras como parte do problema. 

Por 
VOA

A SpaceX enviou hoje para o espaço a equipa que vai resgatar os dois astronautas retidos na Estação Espacial Internacional (EEI) depois de o voo programado para ontem ter sido adiado devido a problemas no lançamento.

Por Lusa  15/03/2025

 SpaceX lança voo para resgatar astronautas retidos

A SpaceX enviou hoje para o espaço a equipa que vai resgatar os dois astronautas retidos na Estação Espacial Internacional (EEI) depois de o voo programado para ontem ter sido adiado devido a problemas no lançamento.

A dupla de astronautas retida há nove meses vai finalmente ser resgatada após um problema na plataforma de lançamento ter levado a CREW-10 a remarcar o voo para hoje. 

Butch Wilmore e Suni Williams agora aguardam a chegada da nave, prevista para o final da noite de sábado.

A dupla será escoltada por astronautas que voaram numa missão de salvamento na SpaceX em setembro, juntamente com dois lugares vazios reservados para Wilmore e Williams na viagem de regresso.

A mais recente tripulação, que parte do Centro Espacial Kennedy da NASA em direção à órbita, inclui Anne McClain e Nichole Ayers, ambos pilotos militares, e Takuya Onishi, do Japão, e Kirill Peskov, da Rússia, ambos ex-pilotos de aviões. Passarão os próximos seis meses na estação espacial, considerado o período normal, depois de terem libertado Wilmore e Williams.

Como pilotos de teste da nova cápsula Starliner da Boeing, Wilmore e Williams esperavam estar ausentes apenas uma semana ou mais quando foram lançados a 5 de junho.

Uma série de fugas de hélio e de falhas nos propulsores prejudicou a sua viagem à estação espacial, dando início a meses de investigação por parte da NASA e da Boeing sobre a melhor forma de proceder.


Leia Também: A melhor fotografia do eclipse foi tirada a partir da Lua. Ora veja ...O fenómeno desta madrugada foi captado pela sonda Blue Ghost da Firefly Aerospace. 

Estados Unidos: O Senado norte-americano aprovou hoje o projeto de lei de financiamento do Estado apresentado no Congresso pelos republicanos, assegurando fundos até setembro e afastando a possibilidade de paralisação do Governo federal, com apoio de senadores democratas.

© Lusa   14/03/2025 

Senado dos EUA aprova lei de financiamento do Estado e evita paralisação

O Senado norte-americano aprovou hoje o projeto de lei de financiamento do Estado apresentado no Congresso pelos republicanos, assegurando fundos até setembro e afastando a possibilidade de paralisação do Governo federal, com apoio de senadores democratas.

A câmara alta do Congresso, onde os republicanos têm uma estreita maioria de 53 lugares (em 100), aprovou o texto por 54 votos contra 46. 

O líder democrata do Senado norte-americano, Chuck Schumer, anunciou na quinta-feira disponibilidade para dar o aval à legislação, apesar de se opor à sua substância, devido às suas preocupações com o impacto na economia de uma paralisação e com os poderes que daria ao Presidente Donald Trump e ao conselheiro deste Elon Musk, que lidera o processo de redução de despesas que envolve extinção de agências governamentais e despedimentos em massa.

Mesmo com o apoio de Schumer, a votação acabou por seguir linhas partidárias: os 54 votos a favor incluíram apenas dois democratas (os da senadora Jeanne Shaheen e do senador Angus King, este independente próximo dos democratas).

Apenas um republicano, o senador Rand Paul, se afastou da posição do partido e votou contra.

O projeto de lei segue agora para a Casa Branca para ser assinado por Trump, a poucas horas do fim do prazo para manter o financiamento dos departamentos governamentais e agências federais.

O projeto de lei provisório financia as operações do governo até ao final do ano fiscal.

Prevê uma redução do financiamento não relacionado com a Defesa em cerca de 13 mil milhões de dólares (cerca de 12 mil milhões de euros). 

Os democratas opuseram-se à medida devido aos cortes não relacionados com a Defesa, mas também porque os republicanos se recusaram a incluir expressões no projeto de lei que colocassem barreiras à capacidade de Trump e Elon Musk de continuarem a desmantelar sem controlo departamentos federais.

Os democratas estão sob intensa pressão para travarem o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês) da administração Trump, que está a eliminar postos de trabalho de milhares de funcionários públicos.

A posição de Schumer dividiu os legisladores democratas e motivou fortes críticas entre aqueles no partido que querem combater a agenda de Trump.

De forma pouco habitual, a liderança democrata da Câmara emitiu uma réplica contundente a Schumer, alertando contra cedências a Trump, ao bilionário Elon Musk e à agenda republicana que avança no Congresso.

"Os democratas da Câmara não serão cúmplices", escreveram o líder democrata da câmara baixa, Hakeem Jeffries, e os líderes da bancada democrata, Katherine Clark e Pete Aguilar, numa declaração conjunta.

"Continuamos a opor-nos firmemente ao projeto de lei de despesas partidário que está a ser analisado no Senado", afirmaram.

Hoje, Schumer recebeu um apoio inesperado - do próprio Trump, que na quinta-feira se preparava para culpar os democratas por qualquer paralisação do Estado por falta de fundos.

"Parabéns a Chuck Schumer por ter feito a coisa certa - teve 'ganas' e coragem!", publicou o Presidente na sua conta nas redes sociais. 

Se o Congresso não aprovasse o texto, centenas de milhares de funcionários públicos ficariam a trabalhar a tempo reduzido e sem remuneração.

O tráfego aéreo seria interrompido, tal como o pagamento de certas ajudas alimentares a famílias com baixos rendimentos, entre outras consequências.

No seu primeiro mandato, Trump enfrentou uma paralisação parcial do governo federal durante 35 dias, numa disputa com os democratas sobre o financiamento da construção do muro na fronteira com o México.


Leia Também: O secretário de Estado norte-americano Marco Rubio declarou hoje o embaixador da África do Sul nos Estados Unidos, Ebrahim Rasoom, "persona non grata", acusando-o de "odiar" Donald Trump.

Lançamento de pedra pata construção da Estrada BOR/PRABIS. 15 de março de 2025 às 16 Horas... Biombo Corda

@Djedje Sa