30 de setembro de 2020

Guiné-Bissau: Religião - Os Evangélicos inauguram uma nova Igreja em Antula Taquir.



TGB Televisão da Guiné-Bissau



LIFESTYLE SAÚDE MENTAL - Fumar canábis na gravidez aumenta risco de bebé desenvolver psicose

© iStock

POR LILIANA LOPES MONTEIRO  Notícias ao Minuto  29/09/20 22:00  

Marijuana pode provocar alterações comportamentais graves nas crianças.

Um novo estudo publicado no prestigiado JAMA Psychiatry, e divulgado na revista Galileu, associa fumar canábis durante a gestação a um maior risco de desenvolver comportamentos do foro psicótico, logo na infância.

O trabalho dos investigadores baseou-se nas informações clínicas de 11.489 crianças acompanhadas no âmbito da pesquisa de Desenvolvimento Cognitivo do Cérebro do Adolescente (ABCD) dos Estados Unidos.

Entre as crianças analisadas, a Galileu reporta que 655 haviam sido expostas à canábis ainda no útero, segundo as mães. Comparativamente a 10.834 sem exposição, os filhos de mulheres que fumaram marijuana na gravidez revelaram ter uma maior predisposição de exibirem comportamentos psicóticos, de requererem mais atenção, sofrerem de distúrbios do sono, apresentarem habilidades cognitivas mais débeis e de enfrentarem problemas de socialização acentuados. 

Entretanto, já em 2019 um estudo realizado no Canadá tinha apurado que a utilização de canábis pela gestante está relacionado a uma probabilidade maior de parto prematuro, descolamento da placenta, maior risco da mulher necessitar de ser internada nos cuidados intensivos e do bebé nascer abaixo do peso recomendado. 

Adicionalmente, ainda em 2019 uma outra pesquisa realizada no Canadá publicada na Nature Medicine apurou que filhos de mulheres fumadoras de canábis durante a gestação têm um risco acrescido de sofrer de autismo. 

EUA: Debate presidencial marcado por interrupções mútuas e insultos - Biden chama Trump de “palhaço” e “mentiroso”

VOA Português


O presidente Donald Trump e o ex-vice presidente Joe Biden estiveram ontem à noite envolvidos num intenso debate de 90 minutos marcado por constantes interrupções mútuas em que o candidato democrata por duas vezes apelidou o presidente de “palhaço”.

“Ó homem porque não te calas”, disse a certo passo do debate Joe Biden que durante grande parte da hora e meia se ria das declarações de Trump que esteve na maioria do tempo na defensiva.

No primeiro de três debates antes das eleições presidenciais de 3 de Novembro , o moderador Chris Wallace teve enormes dificuldades em impedir os candidatos de se interromperem e insultarem-se levando a que a discussão se tornasse algumas vezes incompreensível.

A certo passo do debate quando o moderador tentou mudar de assunto Biden afirmou sarcasticamente:

‘Foi um segmento muito produtivo não foi? Continua a latir homem.”

“Todos sabem que o presidente é um mentiroso”, disse Biden durante a discussão sobre as leis de de saúde .

“Este homem não sabe do que é que está a falar”, acrescentou.

Durante o debate Joe Biden por várias vezes dirigiu-se diretamente à audiência televisiva falando para a câmara e pedindo aos eleitores para compararem a sua situação actual com aquela do presidente.

Por várias vezes o candidato democrata acusou o presidente de ser responsável pela morte de centenas de milhar de pessoas vitimadas pela Covid-19.

O presidente respondeu que as suas medidas iniciais de fechar o país a pessoas provenientes da China tinha sido criticada por Biden como uma medida racista e que essa medida só por si tinha salvo milhares de vidas.

Trump acusou Biden de estar controlado pela “esquerda radical” do seu partido, afirmando que o seu plano de governação foi elaborado por essa ala e acusando-o de querer impor um sistema socialista de assistência médica no país.

“O Partido Democrata sou eu e sou eu quem declara qual é a plataforma (política)”, respondeu Biden.

Trump acusou os democratas e Biden de quererem fechar o país por razões políticas sob pretexto de combater a Covid-19, afirmando que o país está gora na senda da recuperação.

“Dez milhões de pessoas já voltaram aos seus empregos”, disse o presidente que defendeu a sua decisão de organizar comícios em que milhares de pessoas têm participado muitas vezes sem qualquer medida de precaução contra a Covid-19.

“Biden não organiza esses comícios porque ninguém iria comparecer”, disse o presidente

Por várias vezes o presidente tentou trazer ao debate os negócios de um dos filhos de Joe Biden na Ucrânia e na China, alegando ainda o pagamento de milhões de dólares por parte de uma entidade russa ao filho do ex vice-presidente.

Foi no meio de uma dessas trocas de palavras que Biden apelidou o presidente de “palhaço”.

Biden acusou Trump de fomentar as divisões racistas no país afirmando que existe “injustiça sistémica na educação, trabalho e aplicação da lei”.

O presidente disse que o verdadeiro racista era Joe Biden que disse ser responsável por uma lei que levou milhares de negros para a prisão , acrescentando que o país tem que regressar aos seus valores centrais

O presidente acusou também Biden de não querer falar sobre a necessidade de se manter a lei e ordem, e vangloriou-se de ter o apoio de várias organizações policiais através do país.

“Dá-me o nome de uma única organização policial que te apoia”, pediu Trump a Biden que não teve resposta mas disse não apoiar a violência como meio de protesto

O debate teve lugar num auditório de uma universidade na cidade de Cleveland adornado com as cores azul e vermelho da bandeira americana com um anel de estrelas com uma águia ao centro em que se lia ‘União e Constituição para sempre”

Devido à pandemia do coronavírus a audiência foi reduzida a familiares e a membros das duas campanhas mas as previsões eram de que cerca de 100 milhões de americanos iriam ver o debate pela televisão

O debate de uma hora e meia, foi dividido em segmentos de 15 minutos, nomeadamente sobre as suas carreiras, o Supremo Tribunal e a recente nomeação de uma candidata a juíza, a pandemia da Covid19, a economia, questões raciais e violência e a integridade das eleições.

O impacto do debate no eleitorado permanece por verificar mas uma sondagem efectuada antes indicou que isso será mínimo. A esmagadora maioria dos inquiridos (86%) disseram que já tinham decidido por quem irão votar e apenas 14% disseram estar ainda por decidir.

Para além disso outro factor de nota é que esta campanha presidencial tem sido muito estável em termos das sondagens com Biden a manter constantemente a vantagem sem que isso fosse afetado por questões como a pandemia do coronavírus, o desemprego e as recentes manifestações contra o racismo. Analistas consideram que é pouco provável que este primeiro debate de 90 minutos possa alterar isso.

Contudo as sondagens ao eleitorado indicavam também que os debates são de maior importância para o presidente já que Biden continua a gozar de vantagem não só a nível nacional (média de 6,1% de vantagem) mas também nos estados considerados vitais para se garantir a vitória no Colégio Eleitoral, embora nestes casos a sua vantagem esteja em média dentro da margem de erro. Os debates são assim para Trump uma oportunidade de abalar essa dinâmica.

Os dois candidatos aceitaram que a noite eleitoral sera provavelmente longa devido à contagem de votos a serem enviados em número recorde pelo correio. Em muitos estados esses votos só podem começar a ser contados no dia das eleições.

Trump voltou a afirmar que não se opõe ao voto postal desde que requerido pelo eleitor mas disse que muitos estados controlados pelo partido democrata estão a enviar boletins de votos aos eleitores mesmo aqueles que na os solicitaram abrindo as portas à fraude

Trump e Biden voltam a defrontar-se a 15 e 22 de Outubro.

Covid-19: UE sensibiliza Governo da Guiné-Bissau para economia ecológica

Por LUSA  29/09/20 

O Grupo Europa reuniu-se hoje com o primeiro-ministro guineense, Nuno Nabiam, para "sensibilizar" as autoridades do país a apostarem na economia ecológica para fazer face aos impactos negativos da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

"A delegação, chefiada pela embaixada da União Europeia na Guiné-Bissau, Sónia Neto, veio sensibilizar o Governo sobre a necessidade de se apostar na economia ecológica para ajudar o país a enfrentar e debelar os impactos da covid-19", escreveu o primeiro-ministro guineense, numa mensagem na rede social Facebook.

Segundo Nuno Gomes Nabiam, no encontro foi reiterado o "firme e inabalável compromisso da União Europeia com o processo de diálogo político em curso e reforço da cooperação entre Bissau e Bruxelas".

"Ouvimos com bastante agrado a total abertura da equipa da União Europeia em reforçar ainda mais os laços de amizade e de cooperação com o nosso país, bem como a disponibilidade em apoiar os esforços dos guineenses rumo a um almejado desenvolvimento económico sustentável", salienta Nuno Gomes Nabiam.

A União Europeia, juntamente com os seus Estados-membros, é o maior parceiro multilateral de cooperação da Guiné-Bissau.

O Grupo Europa, inclui, além da embaixadora Sónia Neto, o embaixador de Portugal, José Rui Caroço, o embaixador de França, Terence Wills, e o embaixador de Espanha, Juan Urdiales.

"O que nos traz hoje aqui é uma diligência em nome da União Europeia e dos Estados-membros, a qual tem o intuito de apelar e sensibilizar o primeiro-ministro para uma recuperação ecológica da economia guineense na sequência da crise gerada pela pandemia", afirmou à imprensa no final do encontro a embaixadora da União Europeia.

Sónia Neto destacou também que a sua "missão no país é a de desenvolver todos os esforços no sentido de estreitar as boas e harmoniosas relações que existem entre a União Europeia e a República da Guiné-Bissau".

Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pelo Alto Comissariado para a Covid-19, a Guiné-Bissau registou na última semana 38 novos casos positivos, elevando o total acumulado para 2.362.

A pandemia provocada pelo novo coronavírus está a ter um grande impacto económico na Guiné-Bissau, esperando-se para este ano um desaceleração de 1,3% no crescimento económico, segundo o Fundo Monetário Internacional, que previa para este ano um crescimento de cerca de 5,5% .

GUINÉ-CONACRI - Novos confrontos entre manifestantes e polícia na Guiné-Conacri

© Reuters

Notícias ao Minuto  29/09/20 

Confrontos esporádicos entre manifestantes e a polícia eclodiram hoje em vários bairros de Conacri, durante uma jornada de mobilização contra a candidatura do Presidente Alpha Condé a um terceiro mandato, noticiaram agências internacionais.

As autoridades tinham proibido o dia da mobilização que deveria assinalar, menos de três semanas antes das eleições presidenciais de 18 de outubro, a entrada numa nova fase da contestação que dura há um ano.

A Frente Nacional de Defesa da Constituição (FNDC), que lidera o protesto, anunciou que um dos seus líderes, Oumar Sylla, tinha sido detido e levado para uma esquadra de polícia, uma detenção confirmada pelo Governo.

Um correspondente da agência France-Presse testemunhou que viu uma dúzia de jovens serem presos e levados em duas recolhas pelas forças de segurança.

Em Bailobaya, na periferia da capital, os jovens ergueram barricadas, derrubaram caixotes do lixo, queimaram pneus e deitaram óleo de motor na estrada principal, que liga os subúrbios e o centro da cidade.

Cenas semelhantes ocorreram nos subúrbios de Matoto e Hamdallaye, onde agentes da lei tentaram levantar barricadas e perseguiram os jovens pelas ruas, utilizando gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes que respondiam com pedras.

O FNDC relatou outros confrontos semelhantes, particularmente no oeste do país.

O movimento tem mobilizado milhares de guineenses para as ruas desde outubro de 2019 para tentar impedir que o Presidente Condé seja eleito pela terceira vez.

Ao longo do ano, os protestos terminaram em confrontos e foram severamente reprimidos várias vezes, o que resultou na morte de dezenas de civis.

O FNDC visava uma mobilização em massa a partir de hoje, mas as autoridades proibiram a marcha planeada, dizendo que queriam reservar espaço público para os partidos durante a campanha eleitoral, o que foi considerado "ilegal" pelo movimento.

O antigo opositor histórico, Alpha Condé, 82 anos, primeiro Presidente democraticamente eleito da Guiné-Conacri em 2010 após décadas de regimes autoritários, foi reeleito em 2015.

Num referendo muito concorrido em março, o chefe de Estado fez aprovar uma nova Constituição que mantém o limite de dois mandatos presidenciais, mas argumentou que esta mudança na lei fundamental repõe a contagem de mandatos presidências a zero.

Presidente do Níger visita Guiné-Bissau


O presidente do Níger, Mahamadou Issoufou, realiza esta quarta-feira (30.09), uma visita de trabalho, de algumas horas, à Guiné-Bissau, anunciou a presidência guineense.

Segundo a agenda da visita, o chefe de estado nigerino vai à Fortaleza de Amura, em Bissau, depositar coroas de flores, no Mausoléu Amilcar Cabral, seguido de um encontro com o seu homólogo, Umaro Sissoco Embaló, para depois, no início da tarde, haver uma declaração conjunta dos dois presidentes, à imprensa.

Mahamadou Issoufou deixou, recentemente, a presidência da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), dando lugar ao chefe de estado do Gana, Nana Akufo-Addo.

Por CNEWS

 Agência de Notícias da Guiné-Bissau

Discurso da Sua Excelência Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni A. Jibrilo Baldé, por ocasião do encerramento do ano lectivo 2019/2020 e abertura solene do ano letivo 2020-2021.

Gabinete de Relações Pública Cooperação e Comunicação

Discurso da Sua Excelência Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni A. Jibrilo Baldé, por ocasião do encerramento do ano lectivo 2019/2020 e abertura solene do ano letivo 2020-2021.

Senhor Secretário de Estado do Ensino Superior e Investigação Científica; 

Senhor Secretário-geral;

Senhor Ispector-geral;

Senhoras e Senhores Diretores Gerais;

Ilustres Pais e Encarregados de Educação

Distintos Professores;

Caros Alunos;

Estimados Convidados;

Minhas Senhoras e Meus Senhores.

Permitam-me, em primeiro lugar, saudar a todos os presentes neste acto solene de fecho do ano letivo 2019-2020 e, consequentemente, a abertura do novo ano letivo 2020-2021.

Saudar, particularmente, a comunidade educativa, designadamente alunos, professores, corpo técnico-administrativo, gestores das escolas, pais e encarregados de educação e líderes comunitários.

Esta vossa presença aqui e agora testemunha e evidencia o multiculturalismo e plurietnicidade que particulariza a nossa sociedade, as nossas comunidades tendo em conta que são, sem sobra de dúvida, a verdadeira fonte de ensino, de valores e de moralidade. 

A preparação do início e abertura do Ano Letivo é um momento de crucial importância no conjunto de atividades que o Ministério da Educação leva a cabo em cada novo ano. Cumpre-nos arquitetar e edificar os pilares que vão servir de suporte às atividades planificadas, com vista a inculcar às formas corretas que efetivem o verdadeiro processo formativo das novas gerações.

Está subjacente a esta atividade a nossa visão estratégica de fazer da educação um direito humano fundamental, a força motriz para a melhoria das condições de vida dos cidadãos, das famílias e das comunidades. O espírito desta visão, perante esta nossa governação, define as prioridades que deverão ser sempre reiteradas, a saber:

 A passificação do sector educativo;

 A organização da política e administração do processo educativo. 

Passificação, porque ao longo de vários anos temos assistido muitas “violências” no setor educativo, começando pelas sucessivas greves dos professores provocadas por vários motivos, tais como: falta de pagamento atempado das remonerações, falta das condições mínimas para o exercício docente e, o mais incrível, falta de diálogo sincero e permanente. Por um lado, por outro lado é de conhecimento de todos que o ano letivo 2019-2020 foi fortimente abalado pela pandemia provocada pela COVID-19, não só no nosso país, mas em toda a parte do mundo, impossibilitando, desta forma, a realização de um dos direitos fundamentais dos cidadões, plasmado na nossa Lei Mágna (Constituição), direito à educação saudavél.

Naturalmente, esse tipo de comportamento de falta de abertura e, sobretudo de escutar, não só põe em causa o funcionamento normal de qualquer que seja instituição, como também, no nosso entender, é bastante desumano.

Relativamente à segunda prioridade, o setor educativo precisa, mais de nunca, de uma política clara e eficiente que pemita uma aprendizagem verdadeira e desejavél para todos os guineenses. Por essa razão, a nossa segunda prioridade é de reorganização do sistema de funcionamento administrativo, recolocação dos recursos humanos à altura dos desafios, aposta nos jovens quadros da educação, criar uma boa relação institucional entre as Direções Gerais e os serviçõs do Ministério e, finalmente, instituicionalizar novas Direções Gerais, para imprimir uma nova dinâmica no setor, isto é, refiro-me a Direção Geral dos Exames Nacionais (com o objetivo de resgatar os exames nacionais nas classes terminais, de acordo com estipulado nos países da UEMOA); a Direção Geral de Acreditação e Certificação dos Diplomas do Ensino Superior ( com o objetivo de certificar se os diplomas ou certificados são credíveis) e a Direção Geral das Relações e Cooperações (com a missão de...)     

Face aos constrangimentos que circunstancialmente são provocados pela COVID-19, o Ministério da Educação Nacional e Ensino Superior prespetivou em criar grandes instrumentos com vista a prossecução do seu Plano de Ação, nomeadamente:

 Plano de Contingência (adotado pelo Governo)

 Orientações Gerais

 Um Calendário Nacional (aprovado pelo Conselho de Ministros)

 Implementação da Reforma Curricular (por fases)

 Implementação de Uniformes Nacionais

 Implementação de Manuais escolar e de Conselho Escolar

 Revisão conjunta de Plano Setorial

 Formação dos professores, inspetores e diretores na materia de prevenção da doença provocada pela COVID-19

Excelências; 

A nossa postura neste início do ano é de dar continuidade à luta titânica contra a pandemia provocada pela COVID-19 e, não só, como também conquistar o conhecimento e saberes: saber fazer, saber estar e saber ser. Por isso, foi aprovado pelo Conselho Diretivo, o lema. “ESTABILIZAR O SISTEMA EDUCATIVO PERANTE A PANDEMIA DA COVID-19”, que faremos questão para que seja ativamente aplicado em cada uma das ações a realizar e a ter em conta em cada passo que dermos.

O objetivo do Governo é construir uma Educação de Qualidade onde todos tenham igualdade de oportunidades na construção do seu futuro, pois pretende-se ter um Sistema Educativo que não deixe ninguém para trás e que seja capaz de garantir que nenhuma criança, adolescente ou jovem abandone o sistema de ensino devido as dificuldades financeiras e que tenha, ainda, capacidade de combater com eficácia o insucesso e abandono escolar.

O foco do Executivo continua a ser no quadro do cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável: a Educação de qualidade, a igualdade do Género, o emprego e trabalho decente, a inovação e a redução das desigualdades.

O nosso foco continuará a ser a concretização do Sonho de uma Guiné desenvolvida, inclusiva, democrática, aberta ao mundo, moderna, segura, com pleno emprego e liberdade plena, dependendo apenas daquilo que formos capazes de conceber, planear, executar e monitorizar ao nível da educação.

Queremos uma Guiné inclusiva e com igualdade de oportunidades entre as pessoas e entre as regiões e construir um futuro onde os professores, do pré-escolar ao superior, estejam motivados, empenhados e com competências adequadas para formar um cidadão cosmopolita com valores da democracia e exercício pleno da cidadania.

Assim, pretende-se continuar a resolver os pendentes como o processo de reclassificação, atribuição de subsídios pela não redução da carga horária e o ajustamento gradual do salário.

Salientamos ainda que este novo ano letivo que arranca no dia 5 de outubro do ano em curso, ficará marcado, pela primeira vez na história da educação do país, pelo reforço da autonomia das escolas básicas e secundárias, com a afetação de recursos financeiros a cada escola, de acordo com o número de alunos matriculados, o que lhes permitirá responder às necessidades de implementação do Plano Curricular e do próprio Plano de Contingência.

Minhas senhoras e meus senhores,

A crise financeira que se vive no mundo vai obrigar-nos a enfrentar enormes desafios, pelo que importa recordar que estamos a viver um período difícil da economia que exige de nós maior responsabilidade na execução das ações que nos são atribuídas e melhor aproveitamento e utilização racional dos recursos que estarão à nossa disposição.

Assim, solicito aos professores uma maior responsabilização na forma como os conteúdos são ministrados e avaliados e uma maior consciência da necessidade da interação entre a escola e os parceiros sociais, para que possamos ter escolas onde o resultado da avaliação dos estudantes esteja em conformidade com a real competência dos alunos e nas quais professores e gestores não desvirtuem nunca o carácter da sua nobre missão.

Aos pais e encarregados de educação, desejo apelar para que se envolvam e participem mais nas tarefas da educação e na vida escolar, mediante o acompanhamento efectivo e sistemático dos seus educandos. Essa constitui a premissa essencial para a sociedade de conhecimento e de informação que pretendemos construir nesta nova era.

Reconhecemos que tem sido até aqui bastante útil a participação das comissões de pais e encarregados de educação, mas é desejável que a sua presença e envolvimento se tornem mais ativas, de tal modo que permitam atenuar as dificuldades que as nossas escolas ainda enfrentam, no domínio de meios e serviços, contribuindo para a melhoria da sua imagem e para a criação de um ambiente mais saudável, com maior proteção e segurança.

Apesar de a oferta de infraestruturas escolares estar ainda abaixo da grande demanda resultante do crescimento demográfico, reconhecemos que o Estado vem fazendo ao longo dos anos um enorme esforço de construção e apetrechamento das escolas para o ensino primário.

Faço também, por último, um apelo aos nossos alunos, para que estudem e se habituem a rever diariamente as matérias estudadas e não apenas em época de provas ou exames, para melhor construírem os seus conhecimentos e aprenderem a resolver os problemas com mais facilidade, garantindo assim um melhor desempenho escolar.

Peço que neste ano letivo se engajem mais seriamente nos estudos, se comportem de forma educada e respeitadora, evitando participar em atos reprováveis, e que se empenhem em participar em atividades desportivas e em concursos académicos.

Desejo a todos os professores, alunos, pais e encarregados de educação muitos êxitos neste ano letivo. Dirijo, a terminar, uma saudação muito especial àqueles meninos e meninas que vão ingressar na escola pela primeira vez. Que esta ilumine as suas mentes e as oriente da melhor maneira na escolha do seu caminho no futuro.

A TODOS, O NOSSO MUITO OBRIGADO!

Discurso da Sua Excelência Ministro da Educação Nacional e Ensino Superior, Dr. Ariceni A. Jibrilo Baldé, por ocasião do encerramento do ano lectivo 2019/2020 e abertura solene do ano letivo 2020-2021.

CONFUSÕES A MODA DE DOUTRINADOS DI BOÉ...

Por Jorge Herbert

N’tené um dúvida. Ami i ka favor di Avenidas ku ruas ku nomes de dirigentes políticos ainda vivos i sem qualquer acto que contribui de forma significativa pa história de um país.

Mas, se porventura nomes de Eng. António Guterres, Prof. Aníbal Cavaco Silva ou Prof. Marcelo Rebelo de Sousa, pudu ba na ruas di Bissau, ess barudju tudo na tem ba?!

Antam órgãos de comunicação social portuguesa na difundi notícias falsas sobre Guiné-Bissau, suma estória de Hacker de Barreiro, ou até na tchoma Presidente da República de nó terra tudo dia di autoproclamado, constitucionalistas portuguis na manda bitaites sobre constitucionalidade de actos di nó políticos, kila tudo i ka ingerência na nó assuntos, ao ponto de mobiliza guintis pa bai massa sé bandera?!

N’punta nam! N’pensa punta continua na mati!

29 de setembro de 2020

Novo embaixador de Portugal reitera o empenho do seu país para aprofundar a cooperação entre os dois países

Bissau, 29 Set 20 (ANG) – O novo embaixador extraordinário e plenipotenciário de Portugal reiterou o empenho do seu país no aprofundamento da cooperação  entre Bissau e Lisboa.

José Rui Caroço que falava aos jornalistas após a entrega das cartas credenciais ao Chefe de Estado Guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse que, a sua missão e de seus colaboradores da Embaixada e todos os seus sectores é  contribuir e trabalhar  no aprofundamento das relações bilaterais entre os dois países.

Lembrou que na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal esteve em Bissau para as celebrações da festa da independência no dia 24 deste mês, e manifestou a vontade de o governo português  elevar ainda mais o patamar desse relacionamento.

Anunciou que na próxima semana o Presidente Guineense irá à Portugal para uma visita oficial à convite do seu homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Portanto, as referidas visitas de alto nível estão a correr neste momento prosseguindo também a rotação normal  do pessoal diplomático da Embaixada e seguimento dos trabalhos levados ao cabo pelos seus antecessores”, disse.

O embaixador português encoraja  a comunidade portuguesa que vive na Guiné-Bissau, nomeadamente os empresários, comerciantes e os trabalhadores a continuarem a investir e contribuir  para um “futuro melhor deste país irmão”.

O Chefe de Estado também recebeu as cartas credenciais do novo embaixador francês, Terence Wills que substituiu Jean Louis Zouel.

ANG/JD/ÂC//SG

Visto de estudo para a ano letivo de 2020/21 – Entrega de passaportes


Visto de estudo para a ano letivo de 2020/21 – Entrega de passaportes

Já podem ser consultadas as datas para a entrega de passaportes de requerentes de visto de estudo para ano letivo de 2020/21. A lista será atualizada semanalmente, pelo que se recomenda a todos os estudantes que entregaram pedido de visto que consultem regularmente esta página. Caso os requerentes não tenham possibilidade de levantar o seu passaporte no dia previsto, deverão dirigir-se à Secção Consular na data de agendamento seguinte.

Lista DGES 2020-21 - ENTREGA

Leia Também: 

Mensagem de Boas Vindas

Dou-vos as boas-vindas à página oficial da Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, que se pretende que seja um espaço de informação e de divulgação sobre Portugal, mas também de aproximação do nosso país à Guiné-Bissau e à comunidade portuguesa residente no país.

As relações com a Guiné-Bissau têm sido, desde sempre, uma prioridade para Portugal.

Os dois países têm uma relação que se funda não só na história partilhada, como também na cultura, na língua, na economia e na educação. Temos uma relação forte de parceria que se pretende cada vez mais robusta e de benefício mútuo. E, para isso, é sempre necessário assegurar condições para desenvolver os laços que nos unem e os projetos que partilhamos.

Nesse sentido, a minha missão no país tem sido a de desenvolver todos os esforços no sentido de estreitar as boas e harmoniosas relações de amizade e cooperação que existem entre Portugal e a Guiné-Bissau.

Neste âmbito, permito-me assinalar o notável contributo da comunidade portuguesa na Guiné-Bissau. Ela tem sido um ativo fundamental no fortalecimento das relações entre os dois países, a todos os níveis e em todas as dimensões. O papel crescente da nossa comunidade na vida social, política, cultural e económica da Guiné-Bissau revela uma integração exemplar nesta grande nação e é motivo de orgulho para todos os portugueses. Simultaneamente, a forma generosa e empenhada como continua a valorizar a herança portuguesa é o reflexo de uma ligação afetiva insubstituível ao nosso país, que quero aqui agradecer e acarinhar.

O Embaixador,

António José Alves de Carvalho

Bissau.embaixadaportugal.mne.pt/pt/

Guiné-Bissau 🇬🇼 Portugal 🇵🇹 França 🇫🇷!

Dois Embaixadores de Países amigos da Guiné-Bissau, entregaram hoje, dia 29 de Setembro de 2020; suas cartas credenciais ao Chefe de Estado Guineense, General Umaro Sissoco Embaló;

🇫🇷 Embaixador M Terence Willis

🇵🇹 Embaixador José Rui B.B V.  Caroço

Embaixador da França 🇫🇷 na Guiné-Bissau, M. TERENCE WILLIS



Embaixador do 🇵🇹 Portugal na Guiné-Bissau,JOSÉ RUI B.B.V CAROÇO





Portugal 🇵🇹 ! - Cerimônia de Acreditação do Embaixador da República Portuguesa. Embaixador José Rui B.B V.  Caroço

Bissau 29 de Setembro 2020

Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

No âmbito das celebrações dos 47 anos da independência da Guiné-Bissau, ...

Guiné-Bissau: Visita do Ministro às Avenidas Macky Sall e Muhammadu Buhari.

MATPL / AI / 29.09.2020 (quarta-feira)

No final da visita que efectuou hoje (29.09), às Avenidas Macky Sall e Muhammadu Buhari, o Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Dr. Fernando Dias, esclareceu que, segundo informações disponíveis na Câmara Municipal de Bissau, a RUA Caetano Semedo começa de “Titininha” até Caracol, e não se estendeu mais.

Na passada quinta-feira, no âmbito das celebrações da festa da independência nacional, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, inaugurou duas novas Avenidas atribuídas aos dois presidentes do Senegal Macky Sall e da Nigeria Muhammadu Buhari, respectivamente.

O reconhecimento às duas figuras, tem provocado um intenso debate no seio da sociedade, por isso, o Ministro Dr. Fernando Dias, diz não compreender as pessoas que estão a contestar este facto, sendo que serão os guineenses a usufruírem do gesto do estado da Guiné-Bissau aos dois presidentes da sub-região.

Segundo o Ministro, citamos: Brevemente, vai-se dar o início aos trabalhos de construção das duas Avenidas, isto é, da chapa de Bissau – Nhônhô, Nhônhô – rotunda de Quelelé, algo que irá minimizar drasticamente as dificuldades de acesso aos transportes públicos, por parte dos citadinos de Bissau, em particular dos moradores ao redor da Avenida, fim de citação. 

O Titular da pasta da Administração Territorial, chamou ainda atenção que não se deve confundir os conceitos de Rua e Avenida. 

O que se inaugurou no dia da independência, foram duas Avenidas e não RUAS, como muitos estão a reclamar por aí.

O Presidente da Câmara Municipal de Bissau, Luís Simões Enchama, que também esteve na visita, assegurou que dentro de algum tempo, a sua instituição vai efectivar a operação de numeração de casas, ruas e avenidas de Bissau.



 Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau

Um grupo de jovens tentou esta manhã criar distúrbios na sede da Federação de futebol da Guiné-Bissau.

Numa altura em que faltam menos de 24 horas para à realização do congresso eletivo para a escolha de um novo presidente, a sede da FFGB foi alvo de ataque de um grupo de jovens não identificados, que prontamente foram travados pela força policial presente na federação e quatro deles foram detidos e levados a esquadra de zona 7 afim de serem ouvidos.

A pergunta que se impõe fazer agora é: será pura coincidência ou agiram a mando de outrem? A verdade logo logo se saberá. 

Importa referir que estão criadas todas as condições para a realização do congresso eletivo amanhã nas instalações da FFGB.



 Agência de Notícias da Guiné-Bissau

Leia Também: 

JOVENS NÃO IDENTIFICADOS TENTAM VANDALIZAR SEDE DA FFGB, DIZ SECRETÁRIA-GERAL DA FEDERAÇÃO

29/09/2020 / Jornal Odemocrata 

A menos de 24 horas das eleições da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB) para escolher o sucessor de Manuel de Nascimento Lopes “Manelinho”, um grupo de jovens não identificados tentou, esta terça-feira, 29 de setembro de 2020, vandalizar a sede daquela organização que dirige o futebol nacional, situada no alto Bandim, em Bissau.

A informação foi transmitida ao jornal O Democrata pela secretária-geral da FFGB, Virgínia da Cruz, na qual confirmou a detenção de quatros jovens assaltantes pelas autoridades policiais colocadas naquela instituição, desde segunda-feira, para manter a segurança do local onde vai decorrer à assembleia geral da FFGB nesta quarta-feira, 30 de setembro.

“Posso confirmar, em nome da FFGB que houve tentativa de vandalização da instituição por um grupo de jovens hoje. Apesar de alguns deles terem sido presos, outros conseguiram fugir depois das autoridades derem conta da situação”, explicou Virgínia da Cruz.

A secretária-geral da federação assegurou que, ainda assim, essa tentativa não vai comprometer a realização do congresso para se escolher  o novo presidente do órgão.

“Os guineenses podem ficar tranquilos. Amanhã haverá  eleições para escolher o novo presidente, porque a situação está totalmente controlada”, garantiu.

Os quatros jovens estão detidos na Esquadra da Polícia de Ordem Pública na Zona 7, em Bandim, onde serão ouvidos pelas autoridades.

Em relação ao protesto do coletivo dos candidatos à presidência da FFGB no que concerne ao local onde vai decorrer a assembleia geral, Virgina Cruz facultou ao Democrata, um documento assinado pela Alta Comissária para a Covid-19, Magda Robalo, no qual autoriza a realização da assembleia geral na sede da Federação de Futebol da Guiné-Bissau, no bairro de Alto Bandim.

Segundo as explicações de Cruz, a entidade exigiu o cumprimento das medidas de segurança que constam no decreto que regula o estado da calamidade, nomeadamente o uso de máscaras, odistanciamento social, a levagem frequente das mãos e aglomerações em números não superiores a 25 pessoas.

Os associados da FFGB são no total 44 entre clubes e associações.

A secretária-geral garantiu que serão criadas todas as condições necessárias na base das regras impostas pelo Alto Comissariado a fim de permitir que os associados participem no processo de votação.

O Democrata apurou que a Comissão Eleitoral vai organizar apenas o processo da votação amanhã (quarta-feira) numa sala e criar as condições para que a FIFA possa seguir, por meio de zoom, todo o processo. 

Com a desistência do candidato, Paulo Mendonça, agora concorrem à liderança da FFGB 5 candidatos, nomeadamente Carlos Teixeira (Caíto), António Patrocínio, Fernando Tavares (Bené), Mutaro Bari e Benelívio Cabral Nancassa Ínsali.

Por: Alison Cabral

O Alto comissariado para COVID-19 manifesta a sua satisfação pelas disposições tomadas na preparação do congresso eletivo.

Como oportunamente referimos a sede da FFGB em nenhum momento foi interditado pois sempre estivemos de boa fé,  reiteramos o nosso compromisso em respeitar as orientações das autoridades nacionais e da FIFA a bem do futebol nacional.

Confira a missiva na íntegra.👇👇



Agência de Notícias da Guiné-Bissau


Guiné-Bissau: Comemorações da independência geram indignação

As comemorações do dia da independência da Guiné-Bissau reuniram cerca de 15.000 pessoas

Por DW  29.09.2020  

Grande evento no passado 24 de setembro reuniu mais de 15 mil pessoas, numa altura em que vigora o estado de calamidade e de emergência devido à Covid-19. "Foi uma tremenda irresponsabilidade", diz empresário.

As comemorações da data de independência nacional da Guiné-Bissau, no passado dia 24 de setembro, estão a ser fortemente criticadas. Numa altura em que vigora o estado de calamidade e de emergência de saúde pública até 8 de dezembro, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, organizou o evento no maior estádio de futebol do país e juntou mais de 15 mil pessoas.

O evento ocorreu numa altura em permanecem interditas reuniões e manifestações com mais de 25 pessoas e encerrados locais de diversão, como discotecas, parques e piscinas, locais destinados à prática de atividades culturais e artísticas, campos e pavilhões, ginásios e escolas de artes marciais.

Esta segunda-feira (28.09), a alta comissária para a Covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Robalo, disse que o Governo guineense tem de respeitar o seu próprio decreto e zelar pela implementação das medidas de prevenção da doença. Para Magda Robalo, o Estado guineense deve encorajar as pessoas a respeitarem o distanciamento físico, o uso obrigatório das máscaras e a lavagem das mãos com água e sabão.

Em entrevista à DW África, Carlos Uissa Correia, presidente da Associação dos Empreendedores Guineenses e proprietário da discoteca VIP, em Bissau, mostrou indignação com o posicionamento do Governo.

DW África: Como reage às comemorações da independência nacional, que causaram grandes aglomerações na Guiné-Bissau?

Carlos Uissa Correia (CUC): Fiquei muito indignado. Senti praticamente que todo o esforço feito pela nossa sociedade ao longo dos últimos seis meses não foi tido em conta. Como disse muito bem a alta comissária para a Covid-19, o Governo tem de respeitar o seu próprio decreto. E é verdade. Não se pode pedir aos cidadãos o sacrifício ao longo desses seis meses para depois não ser claramente um exemplo, um espelho daquilo que decretaram. Aquilo foi uma tremenda irresponsabilidade.

DW África: Considera que, com esta atitude do Estado da Guiné-Bissau, declarou-se unilateralmente o fim da pandemia no país?

A discoteca do empresário guineense Carlos Uissa está fechada há seis meses
CUC: Aquilo foi praticamente um tiro na própria perna. Ou seja, depois dessa tremenda irresponsabilidade e de transmitir tudo em direto na televisão pública da Guiné-Bissau, como é que o Estado, ou a própria Presidência, terá depois a moral de dizer aos cidadãos: 'Vamos decretar mais um estado de calamidade e exigir que não se pode aglomerar mais do que 25 pessoas num só sítio'?

Podemos ver que a própria Presidência organizou um evento com mais de 15 mil pessoas sem nenhum distanciamento social. É impossível. É uma tremenda incoerência o Governo vir agora dizer que vai impedir aglomerar pessoas. Não só no 24 de setembro, mas também no domingo (27.09) - o Dia Internacional do Turismo - o próprio Governo, através do Ministério do Turismo, organizou um jantar com mais de 100 pessoas, com a presença de músicas, comes e bebes, como se tivéssemos numa situação normal. Isso é inadmissível.

DW África: O vosso negócio, em particular, está fechado. E agora?

CUC: O negócio está já fechado há seis meses. Por mês, eu continuo a pagar a renda de mil euros, fora o prejuízo da faturação por noite, que ronda mais de 20 mil euros. O próprio Estado nos abandonou. Ou seja, decretou as medidas [de isolamento], mas não há medidas adicionais para os empresários.  

DW África: Vocês não tiveram nenhum apoio do Governo guineense?

CUC: Nenhum apoio e não há nenhuma medida pública, nem sequer uma linha de crédito, como noutros países de África, onde um fundo foi disponibilizado exatamente para dar uma resposta aos cidadãos. Estamos a falar de economia. A economia foi paralisada de um momento para o outro. Seis meses sem caixa, sem darem um mínimo de oxigénio aos empresários.

Quando digo isso, falo em nome de todos os empresários guineenses que estão neste momento a sofrer, porque não têm acesso ao crédito para poderem sustentar os seus negócios. Estes negócios estão, neste momento, a morrer. Como é que será daqui dois, três meses? Eu emprego 18 pessoas, são 18 famílias. E como fica a questão do alvará do estabelecimento?

Morreu o emir do Koweit, Sabah Al-Ahmad Al-Sabah, aos 91 anos

© Reuters

 Por LUSA  29/09/20

O emir do Koweit, xeque Sabah Al-Ahmad Al-Sabah, morreu hoje aos 91 anos nos Estados Unidos, onde estava desde julho a receber tratamento médico, anunciou a corte do emirado.

O ministro dos Assuntos da Corte Real, Ali Jarrah al-Sabah, leu um comunicado na televisão estatal, que tinha suspendido a emissão minutos antes para transmitir versos do Corão.

"É com grande tristeza e dor que choramos [...] a morte do xeque Sabah Al-Ahmad Al-Sabah, emir do Koweit", disse.

Al-Sabah (1929-2020) subiu ao trono em janeiro de 2006 e a sua governação ficou marcada pela aproximação ao Iraque, depois da Guerra do Golfo de 1990, e esforços diplomáticos para a resolução de crises regionais.

Sabah Al-Ahmad Al-Sabah deverá ser sucedido pelo meio-irmão, o príncipe herdeiro xeque Nawaf Al-Ahmad Al-Sabah.

ARMÉNIA: Arménia acusa Turquia de abater um avião militar, turcos negam

© Reuters

Notícias ao Minuto  29/09/20 

A Arménia afirmou hoje que a Turquia abateu um dos seus aviões militares, acusação desmentida por Ancara, apesar das alegações de que os turcos têm apoiado o Azerbaijão no combate em curso com os separatistas pró-arménios em Nagorno-Karabakh.

"Um avião SU-25 arménio foi abatido por um F-16 turco vindo do território do Azerbaijão", afirmou a porta-voz do Ministério da Defesa da Arménia, Chuchan Stepanian, numa mensagem através do Facebook, especificando que o piloto arménio do aparelho "morreu como um herói".

No entanto, a Turquia respondeu de imediato negando ter abatido o avião.

"A alegação de que a Turquia abateu um caça arménio é absolutamente falsa", afirmou o diretor de comunicações da Presidência turca, Fahrettin Altun.

Desde domingo passado que as forças do enclave separatista, apoiado politicamente, economicamente e militarmente pela Arménia, um país de religião cristã ortodoxa, e as do Azerbaijão se confrontam nos combates mais sangrentos desde 2016.

No centro das deterioradas relações entre Erevan e Baku encontra-se a região do Nagorno-Karabakh.

Integrada em 1921 no Azerbaijão pelas autoridades soviéticas, a região proclamou unilateralmente a independência em 1991, com o apoio da Arménia.

Na sequência da uma guerra que provocou 30.000 mortos e centenas de milhares de refugiados, foi assinado um cessar-fogo em 1994 e aceite uma mediação russo-norte-americana-francesa designada Grupo de Minsk. No entanto, as escaramuças armadas permaneceram frequentes.

Em julho deste ano, os dois países envolveram-se em confrontos a uma escala mais reduzida que provocaram cerca de 20 mortos.

Os combates recentes mais significativos remontam a abril de 2016, com um balanço de 110 mortos.

O regresso do conflito armado a esta região separatista arménia do Nagorno-Karabakh está a suscitar receios sobre uma guerra em larga escala entre a Arménia e o Azerbaijão no Cáucaso do sul, onde Ancara e Moscovo disputam zonas de influência.

O Conselho de Segurança da ONU tem prevista para hoje uma reunião de emergência à porta fechada sobre a situação.

GUINÉ-CONACRI - Conacri fecha fronteiras com Bissau e Senegal durante campanha eleitoral

© iStock

Por LUSA   29/09/20  

A Guiné-Conacri decretou o encerramento das suas fronteiras com a Guiné-Bissau e o Senegal por razões de segurança e no contexto da campanha eleitoral para as presidenciais de 18 de outubro, disseram fontes da administração.

O ministro guineense da Segurança, Albert Damantang Camara, não esteve contactável para explicar a decisão, mas um funcionário do Governo disse, sob condição de anonimato, à agência France-Presse, que as fronteiras com os dois países tinham sido fechadas por razões de segurança, sem avançar mais pormenores.

O ministro do Interior da Guiné-Bissau, Botche Candé, disse hoje em Bissau que tinha "recebido informações de funcionários fronteiriços indicando que a fronteira tinha sido unilateralmente fechada pela Guiné-Conacri desde domingo".

Antes do encerramento, os guineenses residentes em Bissau que queriam participar nas eleições presidenciais de 18 de outubro tinham relatado dificuldades no registo no consulado e começado a tentar regressar ao seu país para votar, de acordo com testemunhos, citados pela mesma agência.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, tem relações tensas com o seu homólogo guineense Alpha Condé, que tem estado envolvido nos esforços diplomáticos para tentar resolver as crises políticas recorrentes na Guiné-Bissau.

A ausência de qualquer representante da Guiné-Conacri em 24 de setembro nas cerimónias de independência em Bissau foi notada.

A comunidade Peul, considerada favorável a Cellou Dalein Diallo, o principal adversário de Alpha Condé, candidato a um controverso terceiro mandato, está amplamente representada na diáspora guineense, particularmente nos países vizinhos da Guiné-Conacri.

Um antigo opositor histórico, Condé, 82 anos, o primeiro Presidente da Guiné-Conacri democraticamente eleito em 2010 após décadas de regime autoritário, foi reeleito em 2015.

Num referendo realizado em março, fez aprovar uma nova Constituição que mantém o limite de dois mandatos presidenciais, mas o chefe de Estado e os seus apoiantes argumentam que esta mudança na lei fundamental repõe a contagem de mandatos presidenciais a zero.

Os seus opositores denunciam um "golpe constitucional" e manifestações de contestação a uma nova candidatura de Condé mobilizaram milhares de guineenses em várias ocasiões desde outubro de 2019.

Os protestos foram em várias ocasiões duramente reprimidos e dezenas de civis foram mortos em confrontos com a forças de segurança.

ÁFRICA - Estados insulares africanos vão poupar 40% com compra de medicamentos


© Lusa 
29/09/20 

Os governos dos pequenos Estados insulares africanos em desenvolvimento assinaram hoje um acordo para a aquisição conjunta de medicamentos, que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), permitirá aos respetivos países uma redução de preços de até 40%.

A cerimónia de assinatura do acordo, que decorreu por videoconferência, envolveu os ministros da Saúde de Cabo Verde, Comores, Maurícias, São Tomé e Príncipe e Seicheles (que constituem o grupo dos pequenos Estados insulares africanos em desenvolvimento), bem como a Guiné-Bissau e Madagáscar, que se associaram à iniciativa, que tem o apoio técnico do escritório da OMS para África.

"É uma oportunidade para tornar os medicamentos essenciais mais acessíveis às pessoas", destacou, durante a cerimónia, Matshidiso Moeti, diretora regional para África da OMS, admitindo que a poupança na aquisição conjunta de medicamentos e vacinas por estes sete países poderá chegar a 40%.

"A longo prazo, vai permitir criar um mercado comum de medicamentos e uma oportunidade para lançar o fabrico local", assumiu Matshidiso Moeti.

O grupo dos cinco pequenos Estados insulares africanos em desenvolvimento é atualmente liderado por Cabo Verde, com o ministro da Saúde cabo-verdiano, Arlindo do Rosário, a assumir a importância do acordo desde logo para garantir 'stock' de medicamentos, a preços mais reduzidos, no atual contexto de pandemia de covid-19.

"É também uma excelente oportunidade para a promoção da indústria farmacêutica nacional dos nossos países e abre a possibilidade de estabelecer parcerias importantes ao nível do nosso continente na compra e produção de medicamentos", destacou Arlindo do Rosário, assumindo que o alargamento do acordo à Guiné-Bissau e a Madagáscar "assinala também a partilha de problemas e desafios comuns".

Durante a cerimónia não foram avançados valores concretos para as aquisições ou um calendário para a implementação do acordo hoje assinado.

Arlindo do Rosário explicou apenas que a próxima etapa passa pelo lançamento de um "teste para a aquisição conjunta" de um número limitado de fármacos e de seguida pelo reforço da capacidade do secretariado deste grupo, assumido pela OMS África e que será depois colocado num dos países integrantes do grupo.

Explicou ainda que será necessário, depois, mobilizar recursos humanos, logísticos e financeiros, bem como incentivar a produção local de medicamentos, "com qualidade e certificada".

Reunidos na Praia, capital de Cabo Verde, em dezembro último, os cinco Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS) na região africana concordaram numa estratégia conjunta para a aquisição de medicamentos e vacinas, através de uma abordagem destinada a melhorar a sua qualidade e a oferta, bem como a reduzir os custos e reforçar os serviços de saúde.

Com uma população combinada de cerca de três milhões de habitantes, aqueles cinco Estados acordaram, num programa de Aquisições Conjuntas, consubstanciado no acordo assinado hoje e alargado à Guiné-Bissau e Madagáscar, para aproveitar as vantagens das economias de escala e da negociação coletiva.

A aquisição conjunta de medicamentos, como forma de obter sinergias e melhores preços, foi uma medida adotada na sexta reunião deste grupo, realizada há três anos, com o apoio técnico e dinamização do escritório da OMS para África.

COVID-19 - Mais 100 milhões de doses de vacinas reservadas para países mais pobres


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Notícias ao Minuto  29/09/20 

A Aliança para as Vacinas anunciou hoje que os países mais pobres reservaram mais 100 milhões de doses da vacina que for criada contra a covid-19, fabricadas na Índia e vendidas ao preço máximo de três dólares (2,5 euros).

Em agosto, a GAVI (que reúne várias agências da ONU, como a Organização Mundial de Saúde, e entidades como o Banco Mundial) e a fundação Gates já tinham anunciado em agosto uma colaboração com um instituto indiano (SII) que é o maior fabricante mundial de vacinas, para distribuir 100 milhões de doses.

O plano é o SII fabricar a vacina que venha a ser criada pelas farmacêuticas AstraZeneca e Novavax e disponibilizá-la ao organismo Covax, lançado pela OMS para garantir o acesso mundial a vacinas, tratamentos e diagnósticos para a covid-19.

A potencial vacina da AstraZeneca estará disponível a 61 países e a da Novavax irá para outros 92.

O objetivo da OMS é haver dois mil milhões de doses de vacinas até ao fim de 2021.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão de mortos e mais de 33,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.957 pessoas dos 74.029 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Guiné-Bissau: Combate a Raiva - O País inicia uma campanha de vacinação anti-rábica e a campanha terá uma duração de trinta dias.

TGB Televisão da Guiné-Bissau 

ÚLTIMA HORA: O BALANÇO DA CAMPANHA DE CASTANHA DE CAJÚ AINDA EM CURSO

A par dos registos dos dias antecedentes no Mês de Setembro, fornecidos pelo o Ministério do Comercio, sob a tutela do Sr. Ministro ARTUR SANHÁ, os  Indicadores  apontam no dia 27 do corrente Mês  para as cifras constantes no Mapa em Anexo.


 Fonte: Joaquim Batista Correia