sábado, 15 de junho de 2024

Guerra na Ucrânia: "Ultimato" e "aceitável". O que se diz sobre a proposta de paz de Putin?

© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images
Por Notícias ao Minuto  15/06/24

O presidente russo prometeu terminar a guerra na Ucrânia e começar negociações, caso Kyiv retirasse as tropas das regiões anexadas por Moscovo e desistisse de aderir à NATO. A proposta foi criticada por todo o Ocidente, mas o Presidente da República português recusou comentar.

O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu um "cessar-fogo" na Ucrânia, caso Kyiv começasse a retirar as suas tropas das regiões anexadas por Moscovo e desistisse dos seus planos de adesão à aliança transatlântica NATO. A proposta foi prontamente criticada pelo Ocidente, que a considerou ser "inaceitável", além de um "ultimato".

Em declarações aos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, na sexta-feira, Putin afirmou que, "assim que Kyiv (...) iniciar a retirada efetiva das tropas [das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia] e notificar que está a abandonar os seus planos de aderir à NATO", daria imediatamente "ordem para cessar-fogo e iniciar as negociações".

A proposta de Putin não foi imediatamente comentada pela Ucrânia mas, na sua conta na rede social X (Twitter), o conselheiro da Presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, considerou-a "contrária ao bom senso".

"Temos de nos livrar destas ilusões e deixar de levar a sério as 'propostas' da Rússia, que são contrárias ao bom senso", afirmou. "Não existem novas propostas de paz por parte da Rússia. A entidade Putin simplesmente formulou o 'pacote padrão do agressor' que já ouvimos muitas vezes".

Mais tarde, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu a proposta como um "ultimato" integrado na "nova onda no nazismo russo". "O que podemos dizer sobre este ultimato? Não é diferente de outros que ele já fez antes", afirmou, durante a cimeira do G7, em Itália.

Já este sábado, durante um discurso na Cimeira para a Paz na Ucrânia, que decorre na Suíça, Zelensky defendeu que Putin "tem de mudar o seu registo de ultimatos" e considerou que "se a Rússia estivesse interessada na paz, não haveria guerra".

Também o secretário-geral da NATO considerou que a proposta de Putin "não foi feita de boa-fé" e que é, pelo contrário, no sentido de "mais agressão" da Ucrânia. "Aquilo não é uma proposta para a paz, é apenas para mais agressão, mais ocupação. Não foi feita de boa-fé", declarou numa conferência de imprensa, na sexta-feira, em Bruxelas.

O responsável defendeu ainda que "não é a Ucrânia que tem de retirar tropas do território ucraniano" e que a proposta "demonstra que o único objetivo da Rússia é controlar a Ucrânia".

Por seu turno, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu que "dependerá da Ucrânia" decidir "quando será possível" um acordo de paz com a Rússia, sublinhando que qualquer acordo deverá respeitar as normas de Direito Internacional.

"Esta guerra tem um agressor, que é a Rússia, e uma vítima, que é a Ucrânia. O povo ucraniano tem o direito de defender os seus filhos, as suas casas e as suas cidades", frisou ainda, na sua intervenção na Cimeira para a Paz na Ucrânia.

Pelos Estados Unidos, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, frisou, na sexta-feira, que "não há nenhum país no mundo que possa dizer seriamente" que a proposta "é aceitável ao abrigo da Carta da ONU, do direito internacional, da moralidade básica ou do bom senso" e acusou Putin de colocar um "preço" na paz: a ocupação de "ainda mais território ucraniano".

Já este sábado, a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, afirmou que a proposta de Putin não é uma negociação, mas sim "uma rendição" de Kyiv às "violações descaradas" por parte da Rússia à Carta das Nações Unidas.

"Ontem, Putin apresentou uma proposta, mas temos de dizer a verdade: ele não está a apelar a negociações, está a apelar à rendição. Os Estados Unidos estão do lado da Ucrânia, não por caridade, mas porque é do nosso interesse estratégico", disse Kamala Harris no início da primeira sessão plenária da Cimeira para a Paz na Ucrânia.

Entre outros críticos da proposta estão o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell.

Borrell criticou a ideia do presidente russo e considerou que o agressor "não pode ditar as condições para um cessar-fogo". "As exigências inaceitáveis de Putin pretendem legitimar a invasão e minar os esforços de paz enquanto a Rússia se reforça e prepara para uma longa guerra. O agressor não pode ditar as condições para um cessar-fogo", escreveu Borrell na plataforma social X, acrescentando que "a agressão constante da Rússia contra a Ucrânia mostra que [Moscovo] não tem qualquer interesse real na paz".

Por sua vez, o chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que em causa está uma proposta que pretende criar "uma paz ditada". "O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia", afirmou o líder alemão em entrevista à estação televisiva ARD, citado pela agência France-Presse (AFP).

Já o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, defendeu que a Cimeira para a Paz na Ucrânia deve enviar à Rússia "uma mensagem muito clara" de que há princípios inegociáveis, nomeadamente o respeito pela soberania de um país.

"Qualquer solução que valide a agressão ou a anexação violenta não será sustentável, apenas conduzirá a um mundo mais instável e perigoso", disse.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, foi mais longe e exortou Zelensky a apresentar as suas condições de paz com a Rússia "a partir de uma posição de força".

"A partir de uma posição de força, temos de trabalhar com o presidente Zelensky para estabelecer os princípios de uma paz justa e duradoura, com base no direito internacional e na Carta das Nações Unidas", disse na Cimeira para a Paz.

Marcelo Rebelo de Sousa recusa "pronunciar-se" sobre a proposta

Por cá, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, escusou, este sábado, a comentar a proposta de cessar-fogo apresentada pelo homólogo russo.

"Não me vou pronunciar sobre isso. Seria fazer o contrário da minha presença aqui. Aqui o objetivo é trabalhar para a paz com paciência, naturalmente reafirmando pontos de princípio que são fundamentais na posição portuguesa, mas deixando correr o resto desta conferência", considerou o chefe de Estado, em declarações à imprensa à margem da Cimeira para a Paz na Ucrânia.

Moscovo lamenta resposta "não construtiva" do Ocidente

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, lamentou a resposta do Ocidente à proposta, considerando as reações de "natureza não construtiva".

"Temos assistido a um grande número de reações oficiais, todas elas de natureza não construtiva", disse Peskov, segundo a Europa Press, que cita a agência noticiosa russa TASS.

A proposta surge numa altura em que decorre a Cimeira para a Paz na Ucrânia, na Suíça.  A China, um dos grandes aliados de Moscovo e vista como intermediária fundamental para futuras conversações de paz, rejeitou participar na cimeira dada a ausência da Rússia, tendo Zelensky acusado Pequim de trabalhar em conjunto com o Kremlin para sabotar a conferência, ao pressionar países para não participarem.

O objetivo da reunião, organizada pela Suíça na sequência de um pedido nesse sentido do presidente ucraniano, é "inspirar um futuro processo de paz", tendo por base "os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional".

Leia Também: O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, alertou hoje, na Cimeira de Paz organizada pela Suíça para procurar soluções para a guerra russa na Ucrânia, de que as tensões causadas na Europa pelo conflito "podem amanhã estender-se à Ásia Oriental". 


Veja Também:  Capacidade ucraniana de atacar para lá da fronteira "pode mudar o avanço das forças russas"... Sérgio Furtado, enviado especial à Ucrânia, analisa os últimos desenvolvimentos da guerra numa altura em que decorre uma cimeira de paz na Suíça, para a qual a Rússia não foi convidada.


EUA afirmam que Putin não quer negociações de paz, mas rendição de Kyiv

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Por Lusa  15/06/24 
A vice-presidente dos Estados Unidos afirmou hoje que a proposta do Presidente russo para um cessar-fogo na Ucrânia não é uma negociação, mas "uma rendição" de Kyiv às "violações descaradas" por parte da Rússia à Carta das Nações Unidas.

"Ontem [sexta-feira], Putin apresentou uma proposta, mas temos de dizer a verdade: ele não está a apelar a negociações (de paz), está a apelar à rendição. Os Estados Unidos estão do lado da Ucrânia, não por caridade, mas porque é do nosso interesse estratégico", disse Kamala Harris no início da primeira sessão plenária da Cimeira para a Paz na Ucrânia, que se realiza na Suíça.

Na sexta-feira, Vladimir Putin prometeu ordenar imediatamente um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kyiv começasse a retirar as tropas das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, anexadas por Moscovo em 2022, e renunciasse aos planos de adesão à NATO.

A vice-presidente dos Estados Unidos defendeu o direito da Ucrânia à soberania e às fronteiras e o respeito pelas normas internacionais estabelecidas na Carta das Nações Unidas, que a Rússia, acrescentou, "violou descaradamente, durante dois anos e meio" de invasão.

"Se o mundo não reagir quando um agressor invade o seu vizinho, outros agressores serão sem dúvida encorajados. Isso leva à possibilidade de uma guerra de conquista e de caos que ameaça todas as nações, e não a ordem e a estabilidade", disse Kamala Harris, que lidera a delegação enviada pelos Estados Unidos da América (EUA) a esta cimeira que conta com a participação de mais de 90 países e organizações internacionais.

O Governo suíço, o anfitrião da Cimeira da Paz na Ucrânia, espera que esta reunião de líderes mundiais "sirva para criar confiança e os primeiros passos para um caminho de paz", embora reconheça que não será uma tarefa fácil.

Kamala Harris lembrou que esta reunião deve servir para encontrar um terreno comum para rejeitar a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022, e para garantir a segurança energética e alimentar no mundo, uma vez que a Ucrânia é um ator importante em ambas as questões.

"O Presidente Joe Biden e eu continuaremos a apoiar a Ucrânia, a impor custos à Rússia e a trabalhar para uma paz justa e duradoura baseada nos princípios da Carta das Nações Unidas. Concordamos que um benefício prático desta cimeira de paz deve ser o aumento da segurança energética e alimentar global e que não podemos permitir que nada sobre o fim desta guerra seja decidido sem a Ucrânia", disse ainda a vice-presidente dos EUA.

A Suíça acolhe entre hoje e domingo a Cimeira para a Paz na Ucrânia, que juntará representantes de mais de 90 países e organizações, incluindo Portugal, mas não da Rússia nem da China, entre outros ausentes de peso.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito, que já entrou no terceiro ano, provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

Volodymyr Zelensky,: "Se a Rússia estivesse interessada na paz, não haveria guerra"

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Notícias ao Minuto  15/06/24

O chefe de Estado ucraniano assegurou estar "agradecido a estes líderes que vieram até à Suíça para começar as negociações para uma paz duradoura", tendo recordado que "são centenas as pessoas que, infelizmente, foram afetadas por esta guerra".


O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, salientou, este sábado, que o homólogo russo, Vladimir Putin, “tem de mudar o seu registo de ultimatos”, ao mesmo tempo que se mostrou agradecido aos líderes mundiais que marcam presença na Cimeira para a Paz na Ucrânia, que durará até domingo.

“Putin tem de mudar o seu registo de ultimatos para um registo de que a maioria do mundo quer, com uma paz justa”, disse, durante o seu discurso de abertura, ao mesmo tempo que apontou que “se a Rússia estivesse interessada na paz, não haveria guerra”.

O chefe de Estado ucraniano assegurou estar “agradecido a estes líderes que vieram até à Suíça para começar as negociações para uma paz duradoura”, tendo recordado que “são centenas as pessoas que, infelizmente, foram afetadas por esta guerra”.

“Ninguém tinha o direito de ameaçar o mundo com armas nucleares. Ninguém tinha o direito de raptar as crianças de outra nação. Ninguém tinha o direito de prejudicar a paz”, disse.

Zelensky apontou ainda que a Ucrânia está disponível para “ouvir todas a propostas”, pretendendo “apostar em três elementos essenciais do processo de fórmula para a paz”.

“Esperamos com isso chegar a um acordo e chegar a um plano de ação para cada ponto dessa fórmula”, disse.

Entre esses pontos está a “libertação de prisioneiros e de deportados, adultos e crianças, militares e civis, cujas vidas foram afetadas pela guerra”. Isto porque, sublinhou, “um mundo unido é um mundo de paz”.

Por diversas ocasiões, Moscovo deplorou a realização de uma conferência baseada no plano de paz apresentado em finais de 2022 por Zelensky, que prevê na sua versão inicial uma retirada das tropas russas do território ucraniano, compensações financeiras por parte das autoridades russas e a criação de um tribunal para julgar os responsáveis russos. O Kremlin também acusou a Suíça de perder a neutralidade ao alinhar-se com as sanções europeias.

A China, um dos grandes aliados de Moscovo e vista como intermediária fundamental para futuras conversações de paz, rejeitou participar na cimeira dada a ausência da Rússia, tendo Zelensky acusado Pequim de trabalhar em conjunto com o Kremlin para sabotar a conferência, ao pressionar países para não participarem.

Entre os participantes - cerca de metade dos quais da Europa - contam-se a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron. Portugal estará representado na conferência pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Leia Também: Sucesso da Cimeira para a Paz? "Medido por adesão ao comunicado final" 


França: Dezenas de milhares de pessoas nas ruas francesas contra extrema-direita

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Por Lusa   15/06/24
Dezenas de milhares de pessoas marcharam hoje em França contra a extrema-direita, que venceu as eleições europeias no país na semana passada e é projetada como a vencedora nas legislativas antecipadas, convocadas para o final do mês.

Segundo a agência France-Presse (AFP), são esperados entre 300.000 e 500.000 manifestantes, em resposta à vitória do partido de extrema-direita União Nacional (RN, na sigla em francês), de Marine Le Pen, nas eleições europeias, da semana passada.

Na sequência dos resultados, o chefe de Estado, Emmanuel Macron (do partido Renascimento, de centro-direita), dissolveu o parlamento e convocou eleições antecipadas para 30 de junho e 07 de julho.

As sondagens dão a vitória à RN, com 31% das intenções de voto na primeira volta, ainda que com a criação de uma coligação de esquerda, batizada como Nova Frente Popular, os partidos de esquerda tenham reduzido a margem, podendo alcançar 28% e ficar a apenas três pontos percentuais do partido de Le Pen.

No total, estão previstas cerca de 200 manifestações por todo o país durante o fim de semana, tendo sido mobilizados cerca de 21.000 polícias e guardas nacionais.

Numa tentativa de travar a extrema-direita, os principais partidos de esquerda -- desde a mais radical França Insubmissa (LFI) aos socialistas, mas também passando pelos ecologistas -- criaram uma aliança em que colocaram de lado algumas das divergências quanto aos conflitos na Ucrânia e em Gaza.

A Nova Frente Popular teve já as suas primeiras tensões, depois de o LFI não ter readmitido os opositores do líder do partido, Jean-Luc Mélenchon.

Os membros excluídos dizem ter sido alvo de "uma purga" e acusam o antigo candidato presidencial Mélenchon de um "ajuste de contas", enquanto outros lamentaram que o seu aliado Adrien Quatennens se mantenha no partido, apesar de ter sido condenado por violência doméstica em 2022.

Entre os candidatos da coligação está o socialista François Hollande, Presidente francês entre 2012 e 2017.

Na passada quinta-feira, o antigo chefe de Estado apoiou de forma plena a criação da Nova Frente Popular, insistindo em que é preciso ir "além das divergências" perante o risco de um executivo liderado pela extrema-direita.

Os partidos de esquerda franceses - Partido Socialista, o ecologista EELV, França Insubmissa e Partido Comunista Francês - anunciaram nesse dia que tinham alcançado o seu acordo final.

Entretanto, a direita clássica do partido Os Republicanos (LR, na sigla em francês) está a atravessar uma crise interna, depois de o seu líder, Éric Ciotti, ter aberto a porta a um pacto com Le Pen.

Nas eleições europeias em França, a União Nacional, atualmente liderada por Jordan Bardella mas que mantém presente Marine Le Pen, venceu com 31,5% dos votos, enquanto a coligação encabeçada pelo partido de Macron, Renascimento, se ficou pelos 15,2%.


Presidente da República Aborda Crise no Níger em Encontro com Mamadou Issoufou nas Bahamas

À Margem da 31ª Reunião Anual do Banco Africano de Exportação e Importação (Afreximbank), o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, atualmente líder da Troika da CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental), manteve um encontro com o ex-presidente do Níger, Mamadou Issoufou.
A reunião teve como foco questões de interesse global e os desafios que a África Ocidental e o Sahel enfrentam, com destaque para a crise política no Níger, marcada pela detenção do presidente deposto Mohamed Bazoum e a evolução do processo de transição.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Candidatos a bolsa de estudo para Portugal, da Associação para as Necessidades Imediatas de Estudo e Empreendedorismo A-NIDEE.

Por  Radio TV Bantaba

Presidente da República Participa da 31ª Reunião Anual do Afreximbank nas Bahamas

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participou da 31ª Reunião Anual do Banco Africano de Exportação e Importação (Afreximbank), em Nassau, Bahamas, sob o lema "Donos do Nosso Destino: Prosperidade Económica na Plataforma da África Global”. Este evento coincide com o 3.º Fórum de Comércio e Investimento Afro-Caribenho (ACTIF2024), que visa consolidar relações comerciais entre as duas regiões.
Nesta ocasião, o chefe de Estado foi convidado a participar na Sessão Plenária Presidencial sob o lema "Unidos Venceremos : Construindo Alianças para a Prosperidade Compartilhada". A presença do Presidente da República neste evento reafirma o compromisso da Guiné-Bissau com a integração econômica africana e a construção de alianças estratégicas para o desenvolvimento compartilhado.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Presidente da República Recebe Presidente do Afreximbank em Bahamas

À margem da 31ª Reunião Anual do Banco Africano de Exportação e Importação (Afreximbank), o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência o presidente do Afreximbank, Professor Benedict Oramah.
Nesta ocasião, o chefe de Estado expressou apreço pelo apoio contínuo do Afreximbank às economias africanas e enfatizou a importância de parcerias estratégicas para o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau. Destacou ainda projetos prioritários de infraestrutura, agricultura e energia que poderiam beneficiar da colaboração com o banco. Por sua vez, o Professor Benedict Oramah reiterou o compromisso do Afreximbank em apoiar a Guiné-Bissau através de financiamento, assistência técnica e investimentos estratégicos.

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Por Radio Voz Do Povo

Porque estão perturbadas as comunidades muçulmanas da China e a história do primeiro santo adolescente da Igreja Católica

Por  SIC Notícias   15/06/2024
Como está o poder a transformar a religião na China, a guerra e a economia dos EUA, drones que salvam animais selvagens na Alemanha e a história de Carlo Acutis, que vai ser canonizado em breve e tornar-se o primeiro santo adolescente da Igreja Católica são as propostas do Repórteres do Mundo.

Os EUA estão a modernizar as suas fábricas de armamento mais antigas a um ritmo acelerado e a construir novas. Será que a guerra fora dos EUA é boa para a economia americana? A pergunta foi feita a Richard Hansen, veterano da Marinha, responsável por uma fábrica de armamento propriedade do Governo dos EUA.

Segundo a NATO, a Rússia produz três vezes mais munições de artilharia do que os Estados Unidos e a Europa. Em Scranton, na Pensilvânia, muitas das tarefas do fabrico de cartuchos de artilharia ainda são manuais, mas os veteranos de guerra estão a modernizar a empresa.

O local era originalmente uma fábrica de caminhos-de-ferro com mais de 100 anos. No início da década de 1940, durante a guerra da Coreia, o exército norte-americano transformou-a numa fábrica de munições. Alguns equipamentos ainda são dessa altura.

A fábrica de armamento, propriedade do Governo dos EUA, em abril produzia 24 mil cartuchos por mês, atualmente 36 mil e o objetivo é chegar aos 100 mil.

Como o poder está a transformar a religião na China

Minaretes retirados das mesquitas, mesquitas destruídas e crianças proibidas de entrar nos espaços religiosos, o cenário repete-se em todas as comunidades muçulmanas da China.

Nos últimos anos, aumentaram as restrições e cresceu o silêncio no norte da China. São poucos os que aceitam falar com os jornalistas, a minoria prefere esconder-se.

Numa zona rural, um pequeno grupo de fiéis, conta o que se passa à Sky News.

“Disseram que não são permitidos estilos ocidentais e árabes. Temos de construir mesquitas de estilo chinês”, explica Lao He. “As pessoas estão um pouco perturbadas, mas não se pode fazer nada em relação à política nacional. Temos de obedecer”, acrescenta.

Por toda a aldeia há indícios do que aconteceu: vestígios de símbolos árabes arrancados e pilares seculares onde outrora existiam minaretes. Num local a mesquita desapareceu por completo.

As crianças estão proibidas de entrar em mesquitas, mas Pequim insiste que respeita a liberdade religiosa. No entanto, a equipa da SKY News foi vigiada e ameaçada enquanto fazia a reportagem. Um homem ameaçou chamar os aldeões para atacarem os jornalistas.

Drones que salvam animais selvagens na Alemanha

Todos os anos, dezenas de crias morrem ou ficam feridas na época das colheitas na Alemanha. Os agricultores usam cães, alarmes ou fumo para afastar os animais dos campos, mas nada tem sido eficaz 100% eficaz. O problema parece ter agora uma solução.

Antes de entrarem as máquinas, os campos são percorridos por drones com câmaras térmicas que detetam as crias escondidas.

O aparelho demora pouco menos de dez minutos para sobrevoar o campo de seis hectares e meio, o equivalente a nove campos de futebol. Os pontos brancos no ecrã indicam seres vivos. Assim, os animais selvagens podem ser salvos antes da ceifa.

De acordo com o Ministério da Agricultura, os voos de drones salvam quase 2500 vidas todos os anos, o Estado disponibiliza 100 mil euros para este efeito.

O "Influencer de Deus" que está prestes a tornar-se santo

Na igreja de Sint-Quintinus, em Zonhoven, na Bélgica, entre as estátuas de santos com longas vestes e cruzes, está a estátua de um rapaz com calçado de desporto e um tablet debaixo do braço. Carlos Acutis é o seu nome.

A imagem de Carlo Acutis tem lugar de destaque e devotos que a visitam com frequência. O britânico que cresceu em Milão e adorava internet e programação.

Nos seus sites, tentava divulgar a fé católica, mas em 2006, aos 15 anos, morreu de leucemia. Pouco tempo depois aconteceu um milagre, de acordo com a reportagem da VTM, e o Vaticano beatifica Acutis. Para ser santo era preciso um segundo milagre e ele aconteceu na Costa Rica, explica o padre Wim Simons.

Carlo Acutis vai ser canonizado em breve e tornar-se o primeiro santo adolescente da Igreja Católica. Acutis foi um dos patronos da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa e poderá ser o padroeiro da Internet.

O Governo das Honduras anunciou hoje a construção de uma prisão para até 20.000 reclusos, que se insere no plano de emergência contra o crime.

© Reuters
Por Lusa  15/06/24 
 Honduras avança com construção de prisão para até 20 mil reclusos
O Governo das Honduras anunciou hoje a construção de uma prisão para até 20.000 reclusos, que se insere no plano de emergência contra o crime.


A Presidente das Honduras, Xiomara Castro, e o Conselho da Defesa e Segurança Nacional apresentaram um plano contra a violência nas Honduras, em resposta ao aumento da violência no país.

"Em virtude desta emergência de segurança, ordenámos a construção imediata de um Centro de Reclusão de Emergência (CRE) com capacidade para 20.000 detidos, na área despovoada entre Olancho e Gracias a Deus", na região leste do país, anunciou o chefe das Forças Armadas, Roosevelt Hernández, citado pela Agência France Press (AFP).

Paralelamente, o ministro da Defesa, Manuel Zelaya, comunicou o lançamento, no prazo máximo de duas semanas, de um concurso para a construção de outra prisão.

Este estabelecimento vai ser construído nas Ilhas Cygne, nas Caraíbas, e poderá receber 2.000 pessoas.

Em comunicado, a Presidente das Honduras referiu que as Forças Armadas e a Polícia devem "implementar imediatamente intervenções urgentes" em todos os municípios com elevada incidência de crimes.

O plano do executivo pretende restaurar a ordem nos espaços controlados por criminosos e intensificar as operações para destruir plantações de marijuana e centros de processamento de drogas.

Em 2023, a taxa de homicídios nas Honduras atingiu 34 por 100.000 habitantes, seis vezes acima da média global.


Seca: O equivalente a quatro campos de futebol de terra saudável é degradado a cada segundo, somando 100 milhões de hectares em cada ano, pelo que cerca de 40% de toda a área terrestre já está degradada.

© Lusa
Por  Lusa  15/06/24 
 Dia de Combate à Seca alerta para degradação acelerada do solo
O equivalente a quatro campos de futebol de terra saudável é degradado a cada segundo, somando 100 milhões de hectares em cada ano, pelo que cerca de 40% de toda a área terrestre já está degradada.


São alertas que levaram a ONU a escolher o lema "Unidos pela Terra. O nosso legado. O nosso futuro" para assinalar o Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, que se assinala na próxima segunda-feira, procurando sensibilizar para os esforços internacionais no combate à desertificação, degradação dos solos e seca, e apresentar soluções para prevenir a desertificação e inverter a situação.

A efeméride foi estabelecida em 1994 e este ano a Alemanha concentra as iniciativas para sensibilizar para a importância da terra, coincidindo com os 30 anos da Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação (UNCCD), que tem sede em Bona, onde representantes de todo o mundo irão debater iniciativas para garantir terras saudáveis para as próximas gerações.

A ONU, ao anunciar Bona como o centro das comemorações, advertiu que o envolvimento das atuais e futuras gerações é hoje mais importante do que nunca para travar e inverter as "tendências alarmantes" e cumprir os compromissos globais de recuperar mil milhões de hectares de terras degradadas até 2030.

Ibrahim Thiaw, secretário Executivo da CNUCD, recordou os cerca de 40% de terras degradadas do mundo, afetando perto de metade da humanidade. Mas disse que há soluções. E acrescentou: "A recuperação de terras retira as pessoas da pobreza e aumenta a sua resistência às alterações climáticas".

A iniciativa de Bona antecede a maior conferência da ONU sobre a terra e sobre a seca, que acontecerá em Riade, na Arábia Saudita, em dezembro, a COP16.

A UNCCD, o único tratado internacional juridicamente vinculativo sobre a gestão da terra e a seca (uma das três convenções da cimeira do Rio de Janeiro, a par das alterações climáticas e da biodiversidade) apresentou recentemente um relatório no qual destacou que até 50% de todas as pastagens usadas para pastoreio ou caça estão degradadas.

A degradação destas terras, representando 54% da terra em todo o mundo, coloca em risco um sexto do suprimento de alimentos da humanidade e um terço do reservatório de carbono da Terra.

O movimento internacional "Save Soil", numa declaração à Lusa a propósito do relatório e do Dia Mundial do Combate à Seca e à Desertificação, recorda que essa degradação é impulsionada principalmente por mudanças no uso das terras, convertendo pastagens em terras agrícolas.

"As pastagens são muitas vezes pouco e mal compreendidas, e a falta de sensibilização do público e de dados fiáveis, prejudica a gestão sustentável do seu imenso valor no abastecimento alimentar e na regulação do clima", diz o "Save Soil".

Praveena Sridhar, executivo do movimento, assinala que práticas agrícolas regenerativas elevam a matéria orgânica e podem restaurar muitas paisagens", garantindo melhor produção das terras agrícolas sem necessidade de se expandirem.

O "Save Soil", um movimento apoiado por diversas estruturas das Nações Unidas e que colabora com governos no estabelecimento de políticas de saúde do solo, defende soluções políticas urgentes e sublinha a importância a COP16 para uma ação política concertada.

"Apesar de contarem com cerca de 500.000 milhões de indivíduos em todo o mundo, as comunidades pastoris são frequentemente negligenciadas, (...) marginalizadas e até mesmo muitas vezes vistas como outsiders nas suas próprias terras", considera Ibrahim Thiaw.

No relatório da UNCCD afirma-se que os sintomas dos problemas dos solos de pastagem incluem a diminuição da fertilidade e dos nutrientes do solo, a erosão, a salinização, a alcalinização e a compactação do solo, que inibem o crescimento das plantas, contribuindo todos eles para a seca, as flutuações da precipitação e a perda de biodiversidade, tanto acima como abaixo do solo.

As secas estão entre as maiores ameaças ao desenvolvimento sustentável. As previsões estimam que até 2050 as secas podem afetar mais de três quartos da população mundial.

O número e duração das secas aumentou 29% desde 2000, em comparação com as duas décadas anteriores, segundo dados oficiais. Mais de 2,3 mil milhões de pessoas já enfrentam stress hídrico.

Segundo a UNICEF cada vez mais pessoas viverão em zonas com extrema escassez de água, incluindo uma em cada quatro crianças, até 2040.

Leia Também: Associação ambientalista Quercus alerta para cinco ameaças ao ambiente 


EUA: Nova Iorque atinge o maior nível de pessoas sem-abrigo em quase 20 anos

© iStock
Por Lusa  15/06/24 
Nova Iorque registou um total de 4.140 pessoas em situação de sem-abrigo em janeiro, o nível mais alto em quase duas décadas, de acordo com o último estudo do Departamento de Serviços Sociais (DSS) da cidade.

Este valor representa 2,4% a mais que em 2023 e é o valor mais elevado desde 2005, quando a Câmara nova-iorquina começou a elaborar este relatório.

Por ordem do governo dos EUA, o DSS realiza este estudo todos os invernos para determinar o número de pessoas sem-abrigo que vivem nas ruas e noutros espaços públicos, como parques ou estações de metro.

O documento é publicado num momento em que se regista uma profunda crise migratória em Nova Iorque, noticiou a agência Efe.

Em abril, cerca de 147 mil pessoas dormiam em abrigos na cidade, das quais 66 mil eram imigrantes e requerentes de asilo, segundo dados anteriores da autarquia.

No entanto, a comissária do DSS, Molly Wasow, garantiu esta quinta-feira, em entrevista ao portal City Limits, que o aumento de sem-abrigo em 2024 não está diretamente relacionado com a população imigrante.

Perante a crise migratória que Nova Iorque sofre desde 2022, o gabinete do presidente da Câmara respondeu recentemente limitando a permanência dos sem-abrigo em abrigos a 30 dias para solteiros e 60 dias para famílias com crianças.

O relatório foi fortemente criticado pela organização New York Homeless, que sugere que sua metodologia é defeituosa e que a estimativa "não chega nem perto de representar o número de moradores de rua" na cidade ou "a verdadeira extensão da crise dos sem-abrigo".

A associação aponta ainda a dificuldade de contabilizar todas as pessoas que vivem em estações de metro, em casas ilegais, em carros ou em outros locais improvisados.

"Para muitos, passar despercebido e evitar a deteção são técnicas essenciais de sobrevivência", destacou, em comunicado.

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PORQUE A VIDA NÃO É FEITA SÓ DE POLÍTICA...

Por: Suzi Barbosa  15/06/2024

Caros (a) ativistas das redes sociais,
Venho por este meio solicitar que parem de  uma vez por todas de usar indevidamente o meu nome para fazer declarações sobre o Presidente da República, que não correspondem à verdade.

Para o esclarecimento de todos, ele é o pai da minha filha e a nossa relação pessoal é um assunto privado que não tem que ser distorcido ou deturpado nas redes sociais, especialmente por pessoas que não me conhecem e com quem não tenho qualquer contato sobre esse assunto.

Eu nunca usei e jamais usarei as redes sociais para expor a minha vida privada ou a vida do pai da minha filha, pois acredito que questões pessoais devem ser mantidas privadas.

Independentemente de algum problema que possa ter com o pai da minha filha, é fundamental para mim manter a discrição e o respeito mútuo. Não dei jamais detalhes da minha relação pessoal e jamais usarei as redes sociais para atacar ou denegrir a imagem de quem quer que seja.         Não é essa a minha forma de estar, nem a educação que tenho  me permite fazer tal.

Caso algum dia tenha algo que dizer ao pai da minha filha ou a qualquer outra pessoa,  fá-lo-ei em pessoa, como sempre fiz e não por meio de terceiros, muito menos com insultos e ataques.

Não uso nem jamais usarei perfis falsos para dizer o que penso, porque creio que já demonstrei no passado que assumo as minhas posições na política, sejam elas do agrado ou não da maioria.

Por isso solicito que parem de usar o meu nome indevidamente em assuntos dos quais eu não tenho nenhum conhecimento e para os quais não dei autorização para usar o meu nome.  

Vocês ativistas a que me refiro, sabem quem são e sabem bem que jamais vos contactei, jamais falei convosco e jamais vos autorizei a usar o meu nome nos ataques feitos a quem quer que seja.

Com o devido respeito pela forma que  vocês escolheram de fazer a vossa luta política,  devo dizer que essa é a vossa escolha,  não a minha.

Aproveito ainda esta ocasião, para informar a todos aqueles que ainda não o sabem, que, após o nascimento da minha filha no passado ano, decidi encerrar um ciclo e retirar-me da vida política da Guiné-Bissau , por opção minha.

Desde as últimas eleições legislativas de junho de 2023, não voltei a realizar nenhuma atividade política,  nem participei em nenhuma reunião partidária,  nem do meu partido MADEM-G15 e muito menos de outra formação partidária.

A participação política é uma escolha pessoal, como vocês bem sabem, mas, apesar de continuar a ser militante do MADEM-G15,  decidi que não pretendo candidatar-me a nenhum cargo político nas próximas eleições. Tomei essa decisão, enquanto cidadã livre e consciente que sou, por já não me identificar com a política feita no meu país. Optei por ampliar os meus conhecimentos académicos e explorar novos caminhos longe da política interna da Guiné-Bissau.

Por isso, agradeço a todos os que têm veiculado falsas informações sobre a minha pessoa e alegadas participações minhas em reuniões partidárias, que o deixem de fazer porque não têm nenhum fundamento.  Neste momento,  a política não tem lugar na minha vida,  assim que tudo o que é veiculado sobre a minha pessoa, relacionado a atividades políticas, são meras especulações, para não dizer mentiras, de pessoas mal informadas ou mesmo mal intencionadas.

Que faça política quem assim o entender,  que faça ativismo,  quem assim o entender,  mas que deixem todos por favor de fazer referência à minha pessoa em assuntos que não me interessam nem me dizem respeito !

Atenciosamente,
Suzi Barbosa