quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

A primeira missão da Europa na Lua com um módulo de alunagem deverá ser lançada em 2031, avançou hoje a Agência Espacial Europeia (ESA) ao anunciar a contratualização da construção do engenho.

© Shutterstock    Lusa   30/01/2025

Missão europeia com módulo de alunagem deverá ser lançada em 2031

A primeira missão da Europa na Lua com um módulo de alunagem deverá ser lançada em 2031, avançou hoje a Agência Espacial Europeia (ESA) ao anunciar a contratualização da construção do engenho.

O Argonauta, o primeiro módulo de alunagem europeu, vai ser construído por um consórcio liderado pela empresa aeroespacial Thales Alenia Space, com a qual a ESA assinou um contrato. 

Segundo a ESA, a primeira missão operacional com o módulo, a ArgoNet, está prevista para 2031.

Em comunicado, a Agência Espacial Europeia realça que o Argonauta "é uma das contribuições da Europa para os programas lunares internacionais, em particular o programa Artemis da NASA [agência espacial norte-americana], e os serviços comerciais de alunagem", permitindo "estabelecer uma presença humana permanente e sustentável na Lua".

A NASA prevê enviar de novo astronautas para a órbita da Lua em 2026 e para a sua superfície em 2027, incluindo a primeira mulher e o primeiro negro.

De acordo com a ESA, o módulo Argonauta "será capaz de sobreviver às rigorosas noites e dias lunares durante cinco anos, proporcionando uma exploração lunar sustentável".

O aparelho poderá "fornecer infraestruturas, instrumentos científicos, veículos robóticos, demonstradores de tecnologia e recursos vitais para os astronautas na superfície lunar, como comida, água e oxigénio".

O módulo de alunagem foi pensado para funcionar em sintonia com os futuros sistemas de comunicação e navegação lunares europeus Lunar Link (Ligação Lunar) e Moonlight (Luar).



Primeiro-Ministro Rui Duarte de Barros presidiu hoje, (30.01) a cerimônia de entrega do Perímetro Hortícola de 8 hectares foi construída em benefício das mulheres horticultoras de Bula. O evento é organizado pelo Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural com o apoio do Grupo Banco Mundial e FAO

 
@Radio Voz Do Povo

Sob orientação do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, o Ministro do Interior, Aladje Botche Candé, transmite a mensagem do Chefe de Estado à população de "DJABI-CUNDA" leste do país.


@Radio Voz Do Povo

EUA: O Governo dos Estados Unidos congelou os fundos de ajuda federal às organizações não-governamentais (ONG) que fornecem serviços de apoio à imigração, segundo um documento do Departamento de Segurança Interna (DHS) hoje citado pela agência de notícias espanhola EFE.

© KAMIL KRZACZYNSKI/AFP via Getty Images   Lusa   30/01/2025

EUA congelam fundos federais para ONG que prestam apoio a migrantes

O Governo dos Estados Unidos congelou os fundos de ajuda federal às organizações não-governamentais (ONG) que fornecem serviços de apoio à imigração, segundo um documento do Departamento de Segurança Interna (DHS) hoje citado pela agência de notícias espanhola EFE.

No memorando, assinado pela secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, encarregada desta pasta pelo novo Presidente norte-americano, o republicano Donald Trump, o DHS expressa "preocupações" de que as verbas do Estado estejam a ser usadas para "atividades ilegais", como "promover ou induzir a migração ilegal".

A diretiva dá instruções aos funcionários do DHS para fazerem uma avaliação de todas as ONG "de alguma forma relacionadas" com a questão da imigração e para redigirem um relatório, recorrendo aos instrumentos judiciais disponíveis para investigar se estão a utilizar o dinheiro para "fins ilegais".

Numa entrevista na quarta-feira concedida ao canal televisivo conservador Fox News, Kristi Noem afirmou que o Governo federal gastou "centenas de milhões de dólares" em financiamentos a ONG que "facilitam a invasão dos Estados Unidos".

"Não vamos gastar nem mais um cêntimo para ajudar à destruição deste país", sublinhou a secretária norte-americana.

O Governo Trump equiparou a imigração a uma "invasão", e os imigrantes a "invasores", e instruiu as forças militares do país a deslocarem-se para a fronteira para a repelir.

A DHS atribui anualmente centenas de milhões de dólares em subsídios a organizações sem fins lucrativos, incluindo organizações religiosas ou especializadas em comunidades marginalizadas.

As verbas da DHS, em especial as da Agência Federal de Gestão de Emergências, conhecida como FEMA, têm sido alvo de escrutínio e crítica por parte de políticos republicanos no país.

Durante o ciclo eleitoral, por exemplo, o Presidente Trump repetiu uma farsa, alegando que o Governo do então Presidente, o democrata Joe Biden, tinha dado fundos da FEMA a imigrantes para que votassem no candidato do Partido Democrata - portanto, inicialmente nele, Biden - e depois na vice-presidente em exercício, Kamala Harris, que o substituiu na corrida presidencial.

Ao mesmo tempo, em Estados com Governos republicanos, como o Texas, as autoridades locais processaram ONG que apoiam migrantes em cidades fronteiriças dos Estados Unidos, como a Catholic Charities.

Várias destas organizações recebem dinheiro da FEMA, através do seu programa de Abrigo e Serviços, para responder às necessidades das pessoas assim que estas são libertadas da custódia da Polícia Fronteiriça.

No ano fiscal de 2024, esse programa recebeu 650 milhões de dólares (623 milhões de euros), de acordo com dados da FEMA. Em comparação, o orçamento anual total do DHS foi de 91,5 mil milhões de dólares (87,7 mil milhões de euros).


Leia Também: O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje que aplicará o princípio da reciprocidade se o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decidir impor tarifas aos produtos brasileiros.

Leia Também: O México recebeu 6.244 migrantes deportados dos Estados Unidos nas duas primeiras semanas da Presidência de Donald Trump, incluindo pelo menos 1.371 de outras nacionalidades, tendo a Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, reagido afirmando que "são poucos".

Benin: Um tribunal do Benim condenou hoje Olivier Boko, antigo amigo próximo do Presidente da República, e Oswald Homéky, ex-ministro dos Desportos, a 20 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

© Shutterstock  Lusa  30/01/2025 

Ex-amigo do presidente do Benim e ex-ministro condenados a 20 anos

Um tribunal do Benim condenou hoje Olivier Boko, antigo amigo próximo do Presidente da República, e Oswald Homéky, ex-ministro dos Desportos, a 20 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado.

Os dois arguidos não foram representados por advogado.

Olivier Boko, um influente homem de negócios considerado durante muito tempo como o 'braço direito' do Presidente Patrice Talon, e o ex-ministro Oswald Homéky, foram detidos no final de setembro de 2024 por suspeita de planearem um golpe de Estado neste pequeno país da África Ocidental com 13 milhões de habitantes, o que sempre negaram.

Rock Nieri, cunhado de Olivier Boko, que se encontra atualmente em fuga, foi também julgado.

Os três homens foram condenados a 20 anos de prisão e ao pagamento de 60 mil milhões de francos CFA (cerca de 91,5 milhões de euros) de indemnização ao Estado beninense, um montante sem precedentes, por "conspiração contra a autoridade do Estado, corrupção de um funcionário público e falsificação de um certificado".

Os arguidos forma ainda condenados a pagar uma coima individual de 4,5 mil milhões de francos CFA (6,8 milhões de euros).

Três outros acusados neste processo judicial foram absolvidos.

Aquando da abertura do processo, em 21 de janeiro, os advogados de defesa opuseram-se à composição do tribunal, composto por três juízes em vez dos cinco habituais, e todos eles se retiraram do processo como forma de protesto.

O tribunal pediu então aos arguidos que encontrassem novos advogados para os defenderem, mas estes recusaram, considerando impossível o tempo concedido.

O julgamento foi retomado na terça-feira, sem a presença de advogados de defesa.

"Não há lugar para o ódio no meu coração. Tudo o que o procurador especial diz é por dedução. Estou inocente", declarou Olivier Boko hoje no tribunal.

Durante o julgamento, o coronel Djimon Dieudonné Tevoedjrè, chefe da guarda presidencial, afirmou ter sido abordado pelo antigo ministro sobre "um golpe de Estado ao estilo de Bazoum", em referência ao antigo Presidente do Níger Mohamed Bazoum, derrubado em 2023 por uma junta militar.

Olivier Boko tinha começado a manifestar ambições políticas, sugerindo que seria candidato à magistratura suprema em 2026, o que terá desagradado a Patrice Talon.

Talon, que está no poder desde 2016, chegará ao fim do seu segundo mandato em 2026.


Leia Também: "Barbárie". UE solidariza-se com Benim após ataque que matou 28 militares 

O Dia Nacional da Mulher Guineense celebra-se hoje, 30 janeiro, com o lançamento oficial da Jornada sob o lema: "MINDJER I FIRKIDJA DI FAMILIA I FORÇA DI NAÇON".


@Radio Voz Do Povo

PGR Bacari Biai esclarece a situação sobre o fim do mandato do Presidente da República e a recente troca de acusações entre o Ministro do Interior e o líder do PAIGC.


Vídeo completo aqui👇

Radio Voz Do Povo


Cinco pessoas foram detidas no âmbito de uma investigação sobre o homicídio a tiro de Salwan Momika, um dos homens que queimou cópias do Corão em 2023 na Suécia, declarou hoje a polícia sueca.

© Reuters   Lusa  30/01/2025

Cinco suspeitos detidos por matar homem que queimou Corão na Suécia

Cinco pessoas foram detidas no âmbito de uma investigação sobre o homicídio a tiro de Salwan Momika, um dos homens que queimou cópias do Corão em 2023 na Suécia, declarou hoje a polícia sueca.

"A polícia deteve cinco pessoas durante a noite [de quarta-feira]. O Ministério Público colocou-as sob detenção", afirmou a polícia sueca no seu portal oficial na internet. 

"Posso confirmar que estamos a investigar o assassínio de Salwan Momika", disse o procurador Rasmus Öman à agência de notícias AFP.

"Estamos apenas na fase inicial, ainda não passaram 24 horas. Portanto, há muita informação a ser recolhida. Cinco pessoas suspeitas de envolvimento neste caso foram detidas", confirmou.

Salwan Momika, um dos homens que em 2023 queimou o Corão e cuja ação provocou protestos violentos em diversos países muçulmanos, foi morto a tiro em Estocolmo, na Suécia.

A polícia já havia confirmado que Salwan Momika foi morto a tiro na quarta-feira à noite num subúrbio de Estocolmo.

Segundo vários jornais suecos, Momika foi atingido com dois tiros quando fazia um direto nas suas redes sociais.

O tribunal de Estocolmo que deveria divulgar hoje a decisão sobre as acusações de incitamento ao ódio étnico contra Salwan Momika disse ter adiado a sessão para 03 de fevereiro porque "um dos acusados havia morrido".

A Procuradoria-Geral da Suécia tinha deduzido em agosto do ano passado acusações contra dois homens por incitarem ao ódio ao queimarem cópias do Corão, o livro sagrado dos muçulmanos, ações que provocaram na altura uma indignação generalizada nas nações muçulmanas e levaram a vários ataques, como o que ocorreu contra a embaixada sueca no Iraque.

Os dois homens, Momika e Salwan Najem, estavam acusados de quatro crimes de incitamento ao ódio contra um grupo étnico pelos incidentes, protagonizados nas proximidades de várias mesquitas de Estocolmo, com base em vídeos que os mostram a queimarem cópias do Corão.

Na altura, Momika alegou que os seus protestos tinham como alvo a religião do Islão e não os muçulmanos e disse que queria proteger a população da Suécia das mensagens do Corão.

A polícia sueca permitiu as manifestações, legando liberdade de expressão.

Em outubro de 2023, as autoridades de imigração suecas decidiram não prolongar a autorização de residência de Momika, que era um refugiado cristão iraquiano, por fornecer informações incorretas sobre a sua necessidade de proteção.

No entanto, Momika acabou por receber uma nova autorização provisória, uma vez que a sua deportação para o Iraque não pôde ser executada por razões de segurança.

"Sou o próximo da lista", disse hoje Salwan Najem na rede social X, após a morte de Momika.


Leia Também: Populares incendiaram na quarta-feira uma portagem da Rede Viária de Moçambique (Revimo) na província de Maputo, sul do país, interrompendo o pagamento na mesma, disse hoje fonte oficial.

CABAZ GARANDI RATCHA, DIA 27 INA KÉBRA

Por  Gaio Martins Batista Gomes

O Dr. Abdul Mané, ao rejeitar a teimosia do Domingos Simões Pereira em substituir o Presidente da República após 27 de Fevereiro, demonstra ter plena consciência da inviabilidade jurídica desse ato. Além disso, deixa evidente que reconhece a incoerência das declarações de Domingos Simões Pereira na TV Obulum sobre o golpe de Estado, e tem a plena consciência que apoiar tal iniciativa poderia configurar em cumplicidade com outra tentativa de golpe de Estado. 

Esse posicionamento marca o primeiro indício de um afastamento gradual do API em relação ao PAIGC e à liderança de Domingos Simões Pereira.

Os analistas convidados no dia seguinte para interpretar sua entrevista tentaram, sem sucesso, limpar a imagem do DSP, viram-se impotentes diante da presença do analista Mamadu Bela Balde, que se recusou a ser "advogado do diabo".

Virão mais advogados do DSP, estaremos atentos as palavras e aos atos.

DSP é teimoso, precisa de um tira-teimas.


/ Gaio Martins Batista Gomes /

#MULHERES DO #PRS: Cerimônia de comemoração de 30 de Janeiro, organização de MINDJERES de PRS marca presença.

@Plataforma Repúblicana
 

PTG RESPONDE COMUNICADO DO PAIGC E ACUSA DOMINGOS SIMÕES PEREIRA DE CORRUPÇÃO

//TV VOZ DO POVO
O cenário político guineense aqueceu nas últimas horas com uma forte reação do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) contra o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Em um comunicado à imprensa, o PTG classificou como "panfleto de ódio" a nota emitida pelo PAIGC, que teria sido articulada pelo seu líder, Domingos Simões Pereira.

No documento, o PTG acusa Simões Pereira de ser um político "ganancioso, golpista, corrupto, anti-democrático e negacionista", afirmando que o dirigente do PAIGC quer assumir a Presidência da República a qualquer custo para continuar a "saquear o erário público".

O PTG relembra episódios recentes em que Simões Pereira teria incitado os militares a intervir, permitindo-lhe a entrada no Palácio da República "mesmo que isso custasse o derramamento de sangue". Além disso, a nota defende o líder do PTG, Aladje Botche Candé, afirmando que ele é uma "referência inquestionável" na política guineense, sempre agindo em prol da democracia e da unidade nacional.

O partido também lançou um desafio direto ao líder do PAIGC, instando-o a "ser um cidadão exemplar" e a colocar-se à disposição da justiça, em vez de "se esconder atrás da Imunidade Parlamentar".

O PTG demonstrou total solidariedade ao seu presidente, exortando-o a manter-se firme na sua trajetória política e alertou que qualquer novo comunicado acusatório do PAIGC terá uma "resposta contundente".

Por fim, o partido apelou aos seus militantes e simpatizantes para se manterem "serenos, firmes e determinados na defesa da verdade, da legalidade democrática e da unidade nacional".

A crise política na Guiné-Bissau parece longe de chegar ao fim, com os principais partidos do país a trocarem acusações e a endurecerem o tom do debate público.