sexta-feira, 18 de abril de 2025

OPINIÃO: PARA ONDE CAMINHA A NOSSA JUVENTUDE?

  Por Raizynho André Bissailé  18/04/2025

Nos últimos dias, milhares de jovens têm deixado a cidade com destino à ilha de Bubaque. Muitos sem planeamento, sem dinheiro suficiente para estadia, mas determinados a participar em festas e batucadas.  

Quando ouviram rumores de aumento no preço dos bilhetes, logo se organizaram para fazer marcha. Não para exigir melhores condições de vida, educação ou saúde... mas para garantir a ida à festa. Isso é preocupante.  

Hoje em dia, sexo virou moda, o consumo de bebidas alcoólicas está a banalizar-se, e o uso de drogas cresce a cada dia. A chamada “batucada”, que podia ser uma expressão cultural positiva, está a ser usada por muitos como desculpa para viver sem rumo.  

Muitos jovens já não têm compromisso com a vida. Passam os dias nas ruas, vivem de aparências e querem apenas “curtir”. Têm cama para deitar, mas preferem a rua.  

E enquanto isso, oportunidades de formação profissional e crescimento pessoal são desperdiçadas. Existem centros e ONGs a oferecer cursos técnicos, mas poucos aproveitam. A prioridade, para muitos, é mostrar uma vida falsa nas redes sociais.  

Nem tudo está perdido. Ainda existem jovens sérios, trabalhadores, estudantes dedicados e sonhadores com projetos de mudança. Mas, infelizmente, essa ainda é a minoria.  

Precisamos refletir: que tipo de geração estamos a formar? A Guiné-Bissau precisa de jovens conscientes, preparados e responsáveis. A mudança começa com cada um de nós.  

Besna André Bissailé 

Ativista Social Bissau, 

O antigo presidente da República Democrática do Congo (RDCongo) Joseph Kabila, acusado pelo Governo de apoiar os rebeldes, regressou esta sexta-feira ao país do exílio autoimposto, disseram à agência de notícias France-Presse (AFP) fontes próximas do ex-governante.

Por LUSA 

Antigo presidente da RDCongo Joseph Kabila regressou ao país após exílio

O antigo presidente da República Democrática do Congo (RDCongo) Joseph Kabila, acusado pelo Governo de apoiar os rebeldes, regressou esta sexta-feira ao país do exílio autoimposto, disseram à agência de notícias France-Presse (AFP) fontes próximas do ex-governante.

Joseph Kabila, que deixou a RDCongo em 2023, está em Goma, cidade controlada pelos rebeldes, "para participar nos esforços de paz" no leste, onde os rebeldes do M23, apoiados pelo Ruanda, ocuparam grandes áreas, incluindo a estratégica cidade, de acordo com um conselheiro do antigo Presidente.

O regresso ao país, vizinho de Angola, foi também confirmado por outro conselheiro de Joseph Kabila e um oficial do M23.

Os três falaram com a AFP sob anonimato, por não estarem autorizados a falar com os meios de comunicação social sobre o assunto.

O conflito que dura há décadas na RDCongo escalou em janeiro, quando os rebeldes ocuparam Goma, seguindo-se Bukavu, cidade que tomaram no mês seguinte.

Mais de três mil pessoas morreram nos combates, que agravaram aquela que já era uma das maiores crises humanitárias do mundo, com cerca de sete milhões de pessoas deslocadas.

O M23 é um dos mais de 100 grupos armados ativos no leste da RDCongo, muito rica em ouro, metais raros fundamentais às maiores tecnológicas mundiais e vários outros recursos minerais.

A RDCongo acusa o Ruanda e o M23 de tentarem deitar a mão aos minérios no leste do país. O M23, pelo seu lado, alega estar a defender uma parte ameaçada da população tutsi a viver no Kivu do Norte.

Joseph Kabila liderou o Congo de 2011 a 2019, tendo assumido o cargo aos 29 anos e prolongado o mandato, adiando as eleições por dois anos após o fim do mesmo, em 2017.

Depois de deixar o Congo, Kabila viveu na África do Sul e noutros países africanos.

No ano passado, o atual Presidente do país, Felix Tshisekedi, acusou Joseph Kabila de apoiar os rebeldes e de "preparar uma insurreição", uma alegação que o antigo Presidente nega.


Leia Também: O número de mortos num naufrágio, na terça-feira na República Democrática do Congo (RDCongo), subiu de 50 para 148, havendo ainda mais de 100 pessoas desaparecidas, de acordo com as autoridades locais.

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, foi recebido esta sexta-feira (18.04) de forma cordial em Abidjan pelo seu homólogo da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, no âmbito de uma visita de trabalho de algumas horas.

PR Umaro Sissoco Embaló recebido de forma cordial em Abidjan pelo seu homólogo Alassane Ouattara. 

O Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló, foi recebido esta sexta-feira (18.04) de forma cordial em Abidjan pelo seu homólogo da Costa do Marfim, Alassane Ouattara, no âmbito de uma visita de trabalho de algumas horas.

 Durante o breve encontro, os dois Chefes de Estado abordaram questões de interesse comum, reforçando os laços de amizade e cooperação entre os dois países. 

A recepção no ambiente de cordialidade testemunharam a boa relação entre os dois líderes e o empenho em aprofundar as parcerias regionais. 

A visita insere-se nos esforços contínuos do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló para dinamizar as relações diplomáticas e económicas com os países da sub-região.

Uma conferência de imprensa do presidente norte-americano, Donald Trump, na Sala Oval, esta sexta-feira, teve de terminar mais depressa do que o esperado, depois de uma pessoa desmaiar.

Por LUSA 

"Todos para fora". Desmaio na Sala Oval 'cala' Donald Trump

Aconteceu após cerimónia de tomada de posse de Mehmet Oz

Uma conferência de imprensa do presidente norte-americano, Donald Trump, na Sala Oval, esta sexta-feira, teve de terminar mais depressa do que o esperado, depois de uma pessoa desmaiar. 

O momento aconteceu quando Trump falava sobre a necessidade de garantir que o Irão não tem uma arma nuclear. "Se o Irão conseguir uma arma nuclear, a sua vida estará em grande perigo", disse.

Precisamente nessa altura, ocorreu o incidente. Os assistentes da Casa Branca entraram, de imediato, em ação para afastar repórteres e fotógrafos.

"Todos para fora, por favor, mexam-se", disse um assessor.

A pessoa que desmaiou é uma familiar de Mehmet Oz, famoso cirurgião cardíaco e apresentador de televisão escolhido por Trump para liderar os centros de Serviços Medicare e Medicaid. Oz, de 64 anos, tinha acabado de tomar posse.

Trump aproximou-se, depois, para ver como estava a pessoa em questão. 

"Um membro menor da família desmaiou durante a cerimónia de tomada de posse do Dr. Oz na Sala Oval", confirmou um funcionário da Casa Branca numa breve declaração. "Estamos felizes em dizer que ela está bem", completou.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou esta sexta-feira que as autoridades da Nigéria "deram passos importantes para estabilizar a economia", numa altura em que a descida do preço do petróleo constitui um risco para o país africano.

 Por LUSA 

Nigéria deu "passos importantes para estabilizar a economia"

O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou esta sexta-feira que as autoridades da Nigéria "deram passos importantes para estabilizar a economia", numa altura em que a descida do preço do petróleo constitui um risco para o país africano.

"As autoridades nigerianas deram passos importantes para estabilizar a economia, aumentar a resiliência e apoiar o crescimento. Estas reformas colocaram a Nigéria numa melhor posição para lidar com o ambiente externo", pode ler-se num comunicado do FMI após as consultas anuais feitas à Nigéria no âmbito do artigo IV.

Para os técnicos do FMI, "as perspetivas macroeconómicas são marcadas por incerteza significativa", e o "sentimento de risco elevado global e preços do petróleo mais baixos têm impacto na economia nigeriana".

"As políticas macroeconómicas precisam de aumentar ainda mais as 'almofadas' [financeiras] e a resiliência, reduzir a inflação e apoiar o crescimento liderado pelo setor privado", acrescentam.

O chefe de missão do FMI para a Nigéria, Axel Schimmelpfennig, assinalou, como pontos positivos, que "o financiamento do défice orçamental por parte do banco central parou, os custosos subsídios ao petróleo foram removidos, e o financiamento do mercado cambial melhorou".

"Os ganhos ainda estão para beneficiar todos os nigerianos, uma vez que a pobreza e a insegurança alimentar permanecem altas", aponta.

O representante acrescenta ainda que as autoridades da Nigéria comunicaram ao FMI que "irão implementar o orçamento de 2025 de uma maneira adequada ao declínio nos preços internacionais do petróleo".

"Uma abordagem orçamental neutra ajudaria a política monetária a baixar a inflação. Para salvaguardar as prioridades essenciais de despesa, é imperativo que as poupanças orçamentais da redução do subsídio ao petróleo sejam canalizadas para o orçamento", considera Axel Schimmelpfennig.

O dinheiro deverá ser alocado para "proteger investimento crítico e potenciador de crescimento, enquanto acelera e aumenta a entrega de transferências de dinheiro no âmbito do programa do Banco Mundial para providenciar alívio para quem vive insegurança alimentar".

"Uma política monetária restritiva é necessária para baixar firmemente a inflação. A abordagem baseada em dados do Comité de Política Monetária serviu bem a Nigéria e ajudará a lidar com a elevada certeza macroeconómica", acrescenta.

O FMI sugere ainda que "anunciar um caminho de desinflação para servir como objetivo intermédio pode ajudar a ancorar expetativas sobre a inflação".

O presidente norte-americano, Donald Trump, sugeriu esta sexta-feira que pode abandonar as negociações com Moscovo e Kyiv sobre o conflito na Ucrânia "muito em breve" se não houver progressos, após declarações divergentes na sua administração.

Por LUSA 

Trump sugere saída das negociações com Rússia e Ucrânia "muito em breve"

O presidente norte-americano, Donald Trump, sugeriu esta sexta-feira que pode abandonar as negociações com Moscovo e Kyiv sobre o conflito na Ucrânia "muito em breve" se não houver progressos, após declarações divergentes na sua administração.

"Não há um número específico de dias, mas queremos resolver isso rapidamente", disse o Presidente dos Estados Unidos.

Estas declarações estão em linha com o chefe da diplomacia de Washington, Marco Rubio, que também alertou hoje que os Estados Unidos poderão deixar as conversações, mas em contraste com o vice-Presidente dos Estados Unidos, JD Vance, que no mesmo dia indicou avanços nas últimas horas no diálogo com as partes e expressou o seu otimismo.

"Se por algum motivo algum dos lados tornar as coisas demasiado difíceis, diremos apenas: 'Vocês são estúpidos, vocês são idiotas, vocês são pessoas horríveis', e seguiremos em frente", declarou Trump, acrescentando: "Mas espero que não tenhamos de fazer isso".

Horas antes, JD Vance manifestou, durante uma visita a Roma, o seu otimismo sobre a evolução das negociações indiretas com Moscovo e Kiev, à margem de um encontro com a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

"Não quero prejudicar nada, mas estamos realmente otimistas de que podemos acabar com esta guerra tão brutal", disse o vice-Presidente norte-americano, referindo-se a "certas coisas que aconteceram nas últimas 24 horas".

No entanto, no mesmo dia, o secretário de Estado norte-americano ameaçou "seguir em frente" se os Estados Unidos chegarem à conclusão que "não é possível" alcançar a paz na Ucrânia.

"Os Estados Unidos têm outras prioridades", observou Marco Rubio à saída de França, após uma série de reuniões na véspera com representantes ucranianos e europeus em Paris, insistindo que Washington não queria que a questão da Ucrânia se arrastasse por "semanas e meses".

Posteriormente, Trump disse que "Marco tem razão" de que a dinâmica das negociações precisa de mudar, deixando no ar a hipótese de abandonar o diálogo, sem se comprometer com nenhum ultimato.

"Bem, não quero dizer isso. Mas queremos ver isto acabar", declarou.

As declarações dos dirigentes norte-americanos surgem no mesmo dia em que o Kremlin anunciou que dava por encerrada a moratória de ataques a infraestruturas energéticas, revelada em março e minada desde então por acusações mútuas de Kiev e Moscovo de violações ao acordo.

No seguimento de vários dias de fortes bombardeamentos russos na Ucrânia, pelo menos duas pessoas morreram e dezenas ficaram feridas nos ataques noturnos contra as cidades de Kharkiv e Sumy, no nordeste do país, segundo as autoridades ucranianas.

Antes do anúncio da trégua limitada às instalações energéticas, o Presidente norte-americano tinha inicialmente proposto um cessar-fogo incondicional e completo, cujo princípio foi aceite por Kiev sob pressão de Washington, mas rejeitado pelo líder russo, Vladimir Putin.

Representantes dos Estados Unidos, da Ucrânia e europeus concordaram em voltar a reunir-se na próxima semana em Londres, após um primeiro encontro que se realizou na quinta-feira em Paris.

Estas rondas diplomáticas acontecem numa fase em que Washington e Kyiv se aproximam de um entendimento que concederá aos Estados Unidos acesso a vastos recursos minerais da Ucrânia e que poderá ser assinado já na próxima semana.


Leia Também: O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, sancionou esta sexta-feira três empresas chinesas, depois de ter acusado Pequim de fornecer armas à Rússia e de ter anunciado a existência de cidadãos da China a combater ao lado das forças russas

A presença de mercenários russos na Guiné Equatorial não foi anunciada e faltam fotos que o revelem, mas não passam despercebidos em Malabo e, segundo a AFP, suscitam críticas e questões num país atingido pela pobreza e pelo desemprego.

Por LUSA 

Presença de mercenários russos na Guiné Equatorial suscita críticas

A presença de mercenários russos na Guiné Equatorial não foi anunciada e faltam fotos que o revelem, mas não passam despercebidos em Malabo e, segundo a AFP, suscitam críticas e questões num país atingido pela pobreza e pelo desemprego.

O descontentamento exprime-se em privado, uma vez que este país da África Central é governado há 45 anos pelo autocrata Teodoro Obiang Nguema, que não respeita os direitos fundamentais, nomeadamente a liberdade de expressão, segundo a agência de notícias francesa.

A sua presença não traz qualquer garantia de bem-estar para a população", indigna-se Baril, de 40 anos, na sala de estar da sua casa em construção, em Malabo.

Em agosto de 2024, apareceram homens brancos com fardas militares, por vezes adornadas com insígnias russas. Podem ser vistos perto do palácio de Malabo, em frente ao mar.

Juvenal Osuan Ondo Mba, de 50 anos e engenheiro de telecomunicações, diz não compreender o porquê da presença destes mercenários.

"Independentemente da sua origem, a Guiné Equatorial não está em guerra e a presença de mercenários russos ou de outros países não traz qualquer benefício para a população", afirma este homem, residente num dos bairros pobres de Malabo.

"Também temos um exército e não passa um ano sem que haja recrutamento para as forças armadas e de segurança do Estado: porque é que ainda temos mercenários", questiona.

Para o advogado equato-guineense Tutu Alicante, do grupo de defesa dos direitos humanos EG-Justice, sediado nos Estados Unidos, a presença de mercenários é "extremamente preocupante".

"O Governo tem a obrigação de informar a população sobre a presença de soldados estrangeiros ou mercenários em território da Guiné Equatorial, porque estão lá, quanto tempo vão ficar, como ou quanto dinheiro lhes é pago, etc", disse, contactado telefonicamente pela AFP.

De momento, as informações oficiais limitam-se a alguns comunicados vagos após as três visitas do Presidente Obiang à Rússia (em 2023 e 2024) e as duas audiências em Malabo do vice-ministro da Defesa russo Younous-Bek Evkourov, em 01 de dezembro de 2024 e em 03 de março de 2025.

Segundo os especialistas, este vice-ministro foi encarregado de tomar conta das redes africanas do grupo Wagner após a morte de Evgeny Prigozhin em agosto de 2023, com uma estrutura denominada Africa Corps, ativa nomeadamente nos países do Sahel, em ligação com a expansão da influência russa no continente.

Os comunicados de imprensa oficiais não fazem qualquer referência a Wagner ou ao África Corps.

Os acordos militares de 2024 mencionam o envio de "instrutores" russos para formação militar, mas não foi organizada qualquer formação desde a chegada do primeiro contingente russo em agosto de 2024, segundo fontes militares.

Desde o envio de um segundo contingente em meados de setembro de 2024, os paramilitares estrangeiros continuam a chegar com equipamento, armas e veículos.

O seu número atual é estimado em cerca de 300, de acordo com fontes de segurança contactadas pela AFP.

Estes mercenários são responsáveis pela segurança pessoal do Presidente Teodoro Obiang Nguema, da sua mulher e do seu filho, o vice-Presidente Teodoro Nguema Obiang, juntamente com soldados israelitas e ugandeses, segundo informações obtidas pela AFP em Malabo.

Segundo os analistas políticos, a extensão dos acordos militares à proteção do chefe de Estado reflete uma certa desconfiança do Presidente em relação ao exército, num contexto de receio de um golpe de Estado como o que liderou contra o seu antecessor e tio Macias Nguema Biyogo, em agosto de 1979.

O apelo aos russos e a mistura das nacionalidades da sua guarda para criar divisões teriam como objetivo limitar os riscos, disse à AFP um estratega militar sob condição de anonimato.

O diário Rombe, um jornal eletrónico com sede em Espanha, próximo da oposição equato-guineense no exílio, afirma que os acordos militares incluem uma operação de recrutamento para o conflito na Ucrânia.

Em meados de março, o Ministério da Defesa publicou um "convite à apresentação de candidaturas" para selecionar jovens guineenses para "bolsas de formação oferecidas pela Federação Russa", documento de que a AFP teve acesso.

"O objetivo é recrutar cidadãos sem experiência militar para serem sacrificados em troca da presença de mercenários russos na Guiné Equatorial", refere o Rombe.

A AFP conclui não ter sido possível obter um comentário oficial sobre estas alegações.

A Guiné Equatorial integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde julho de 2014.

Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos nega ser fugitivo da justiça

Por LUSA 

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Bubacar Turé, negou ser um fugitivo da justiça, mas apelou para que seja notificado pelo Ministério Público ou Polícia Judiciária.

Em entrevista por escrito ao jornal O Democrata, Turé afirmou ser, neste momento, "a pessoa mais procurada" pelas autoridades guineenses na sequência das suas declarações de que "todos os doentes em tratamento de hemodiálise no Simão Mendes, principal hospital do país, "morreram".

"O objetivo do regime é claro, prender e levar-me ao Ministério do Interior para ser submetido às sessões de torturas", disse o ativista dos Direitos Humanos em relação às alegadas operações da polícia para o prender.

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, e o ministro do Interior, Botche Candé, desmentiram que esteja em curso qualquer operação para prender Bubacar Turé, atualmente num lugar desconhecido, desde sábado passado.

A Liga acusa as autoridades de terem invadido a residência de Turé, tendo efetuado revistas, sem mandado judicial, e ainda de terem colocado agentes armados à procura do presidente da organização.

"Parem de procurar-me como um criminoso perigoso a monte, processem-me no Ministério Público ou na Polícia Judiciária, irei responder imediatamente. Notifiquem os meus advogados e entreguem o mandado de detenção à PJ", disse Turé.

O Ministério Público notificou o ativista para que comparecesse na última quinta-feira, 17, mas a Liga solicitou que a audiência fosse protelada para uma nova data para permitir que Turé pudesse chegar a Bissau de forma segura.

Umaro Sissoco Embaló considera que Bubacar Turé "se está a esconder", mas, disse, "terá de enfrentar a justiça para provar as suas declarações" que afirma serem falsas.

"A minha fuga não é à justiça, é uma fuga legítima à tortura e espancamentos", assegurou Turé.

EUA felicitam autoridades guineenses por entrega de narcotraficantes

Por LUSA 

O embaixador dos Estados Unidos Michael Raynor felicitou hoje as autoridades guineenses pela "extraordinária colaboração" que permitiu a transferência de quatro estrangeiros condenados por tráfico de droga de Bissau para a Florida.

"Estou grato aos nossos parceiros da Presidência da Guiné-Bissau, do Ministério da Justiça e da Polícia Judiciária pela sua extraordinária colaboração", afirmou em comunicado Raynor, embaixador com jurisdição para a Guiné-Bissau, mas residente no Senegal.

O diplomata sublinhou ainda que a transferência dos quatro condenados em Bissau ocorreu "graças a uma colaboração forte e contínua" entre as autoridades judiciárias guineenses e as agências de combate ao tráfico de droga dos Estados Unidos.

"Esta transferência seguiu-se a uma investigação conjunta da Polícia Judiciária (guineense) e da DEA (agência federal de combate à droga dos Estados Unidos) que levou à detenção destes indivíduos e à apreensão de 2,6 toneladas métricas de cocaína traficada da Venezuela para a Guiné-Bissau em setembro de 2024", diz o embaixador no comunicado.

Michael Raynor anunciou que os quatro condenados foram transferidos da Guiné-Bissau para o estado norte-americano da Florida onde vão enfrentar acusações nos tribunais dos Estados Unidos. 

O 'site' do escritório de advocacia do distrito sul da Florida relata que os quatro condenados - Ramón Manriquez Castillo, de 68 anos com cidadania americana e mexicana, Edgar Rodriguez Ruano, 29 anos, cidadão mexicano, Fernando Javier Escobar Tito, 48 anos, cidadão do Equador e Anderson Jair Gamboa Nieto, 30 anos, cidadão do da Colômbia - foram presentes na quinta-feira ao juiz Patrick Hunt.

A mesma fonte indica que um grande júri federal acusou os réus de conspirarem para distribuir "grandes quantidades de cocaína", através da Colômbia, Venezuela, México, Bahamas e Guiné-Bissau usando um avião registado nos EUA, com um cidadão dos EUA a bordo.

A mesma publicação refere que se forem condenados, os quatro réus correm o risco de enfrentarem entre 10 anos de prisão e prisão perpétua.

Na Guiné-Bissau foram condenados, cada um, a uma pena de 17 anos de prisão efetiva.

Ministro da Comunicação Social, Florentino Fernando Dias, recebeu hoje (18.04), Sayed Ali Mussavi o chefe da delegação iraniana sobre o processo de transição analógica para digital.

COMUNICADO A IMPRENSA

 


O PAIGC nos últimos 5 anos vive em estado de negação.

Por 
Republicanos 18/04/2025 

 O Presidente Umaro Sissoco Embalo, conseguiu quebrar o mito popular de que o “PAIGC é o único partido capaz de promover o desenvolvimento no país.”  Sim o USE conseguiu.   

Desenvolvimento tem várias definições. Para mim novas infraestruturas são sinais de desenvolvimento.  Países como a Ruanda, Senegal, Marrocos, Nigeria apostaram no desenvolvimento de novas infraestruturas para impulsionar o crescimento econômico e promover o desenvolvimento sustentável.  

 Na Guine Bissau, o trabalho desenvolvido nas obras públicas sao célebres. Graças a magistratura de influência do presidente da República conseguimos resgatar projetos chaves para o Desenvolvimento do país com obras de grandes envergaduras. 

Eis as seguintes conquistas: 

  • 1- Construção da Autoestrada Bissau-Safim, 8,2km e três faixas de cada Lado. Estas obras foram financiadas pela China, mas a sua execução estava suspensa desde 2016.  
  • 2- Construção do porto de pesca de Bandim também suspensa a vários anos.  
  • 3- Reabilitação e ampliação da Avenida Amílcar Cabral. 
  • 4- Reabilitação das retundas do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira.  
  • 5- Reabilitação da Praça (Diogo Cao) no Cais de Pindjiguiti. 
  • 6- Reabilitação de 10km de vias urbanas de Bafata e Gabu.  
  • 7- Reabilitação de 12,6km de vias urbanas de Bissau e Avenida Jose Carlos Schwarz.  
  • 8- Prolongamento da Avenida de Muhammadu Buhari até Retunda de Bor.  
  • 9- Construção da estrada Farim- Dugal 23km.  
  • 10- Reabilitação da pista do Aeroporto Osvaldo Viera que corria o risco de deixar de receber voos internacionais, seguindo o projeto da sua reabilitação, amplificação e modernização, financiado pela Turquia.    

A lista pode continuar, mas há que se admitir que estas conquistas são invulgares e marcantes na política do país.     

Agora para os Negacionistas do PAIGC, é tudo menos desenvolvimento. Eles têm uma dificuldade enorme em aceitar a realidade dos factos ou a verdade. Preferem incentivar:     

A Rejeição do progresso: consideram uma falácia um mito as N obras acima supracitadas e que não tem benefícios nenhuns para a sociedade.     

A Manutenção do Status quo ante: promovendo ideias ou práticas que prejudicam a execução de novos projetos.    

Em resumo, nos que estamos na luta pela verdade na Guiné Bissau vamos combater este negacionismo do PAIGC até ao fim