quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

O Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, informa toda a diáspora guineense na Europa, de que começou esta semana o processo de recenseamento eleitoral nos países da Europa onde existem guineenses residentes, nomeadamente, Portugal, França, Espanha , os Benelux, Alemanha, Suíça e Inglaterra.

Por isso, apela a que toda a comunidade guineense radicada nesses países cumpra o seu dever civico de se RECENSEAR, na respectiva Representação diplomática, por forma a poderem votar nas próximas eleições.

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

Cidadãos guineenses na Turquia querem ajuda do Governo de Bissau

Em conversa com a VOA, o médico guineense Francisco Júnior diz que cerca de 10 guineenses viviam nas cidades afectadas, no entanto, todos foram retirados pelas equipas de salvamento, mas que vão precisar "de uma maior presença do nosso Estado", que ainda não foi vista.

Voaportugues.com  09/02/23

SISMO: Mais de 20 mil mortos nos territórios turco e sírio após sismo

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POR LUSA  09/02/23 

Mais de 20 mil pessoas morreram em consequência do violento sismo que abalou na segunda-feira o sul da Turquia e a Síria, segundo balanços oficiais hoje à noite divulgados.

De acordo com a Afad, organismo de socorro turco, 17.134 cadáveres foram, até agora, retirados dos escombros na Turquia, e 3.162 corpos foram contabilizados na Síria, indica um balanço também oficial.

Estes números elevam para 20.296 o total de mortos nos dois países atingidos pelo sismo de 7,8 de magnitude na escala de Richter, a que se seguiram algumas réplicas de intensidade quase igual.


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DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: Líder do PAIGC convoca guineenses e anuncia que vai tentar viajar

© Lusa

POR LUSA  09/02/23 

O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que tem sido impedido de sair da Guiné-Bissau por alegadas "ordens superiores", convocou hoje os guineenses para a "resistência" e anunciou que irá tentar sexta-feira viajar para o estrangeiro.

Numa mensagem na rede social Facebook, Domingos Simões Pereira afirma que tem escolhido o "caminho da verdade, da legalidade e da transparência" e tratado os "adversários mais ferozes" com "respeito e consideração".

"Infelizmente, isso tem sido continuamente mal interpretado e mal-usado, até por entidades oficiais que, perante as leis e tendo obrigações constitucionais têm preferido a violação, a força, o abuso", salientou.

O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) explica que o "último episódio" está relacionado com a sua interdição de viajar em 16 de dezembro.

"Com a simples menção verbal de ordens superiores voltei a ser impedido de embarcar, pondo em causa a convivência da família no período de festas, o tratamento médico que já tinha agendado, compromissos académicos e políticos", refere na mensagem.

Para Domingos Simões Pereira, aquela é uma "intenção de provocar o bloqueio do PAIGC" e, que já foi "publicamente expressa", para "acabar" com o partido, "silenciar o passado e apagar a história".

"Esta é uma condição que não podemos negociar, nem tolerar", salienta na mensagem.

Segundo Domingos Simões Pereira, não foram deixadas "muitas alternativas" e a mensagem representa a sua convocação "do povo guineense em geral, dos militantes e simpatizantes, em particular" para a "resistência".

"Depois de alertar a toda a diáspora e o conjunto da comunidade internacional, tendo ativado as instâncias judiciais internacionais, temos de ir à luta e enfrentar o nosso destino de pé, sem rodeios nem hesitações", refere.

Por isso, segundo Domingos Simões Pereira, na sexta-feira fará "mais uma tentativa de embarque" e irá exibir "todos os documentos que comprovam a não existência de qualquer restrição" contra a sua liberdade de circulação e exigir que lhe apresentem as "provas de qualquer dispositivo legal que contrarie isso".

De seguida, caso seja impedido de viajar, o líder do PAIGC referiu que convoca os guineenses a acompanharem-no na visita a "todos os bairros da capital, para constatar e denunciar todos os desmandos" que estão a "consumir" os guineenses e "alertar todos, sobretudo os que se vão deixando adormecer para a necessidade" de acordar "e alertar todos" os "irmãos e camaradas".

"Eu prometi nunca comprometer a paz e a tranquilidade deste país e continuarei a dar o meu melhor nesse sentido, mas também assumi sempre não entregar os meus direitos e liberdades, em troco de seja o que for", conclui Domingos Simões Pereira.

O líder do PAIGC já foi por várias vezes impedido de sair do país por "ordens superiores".

O congresso do partido também foi adiado por diversas vezes devido a decisões de judiciais, tendo a sede da formação partidária, situada no centro de Bissau, chegado a ser invadida pelas forças de segurança, em março de 2022, e cercada em agosto do mesmo ano.

O X congresso foi realizado em novembro de 2022, mas acabou também por ser invadido pelas forças de segurança para deterem, sem sucesso, o antigo primeiro-ministro guineense Aristides Gomes.



SISMO NA TURQUIA: Pássaros pressentiram o sismo na Turquia? Cientistas dizem que é possível

© Pixabay

Notícias ao Minuto  09/02/23

Um vídeo, partilhado nas redes sociais, mostra vários pássaros a voar de forma agitada momentos antes de acontecer o sismo na Turquia.

Os animais são capazes de sentir sismos antes de realmente acontecerem? É uma questão que agora se impõe, depois de um vídeo, que está a circular nas redes sociais, mostrar um bando de pássaros a voar erraticamente, momentos antes do terramoto que assolou a Turquia e a Síria, ocorrido na madrugada de segunda-feira.

A ciência tem uma explicação para o 'fenómeno' e, sim, é possível que os animais consigam detetar pequenos tremores de terra, pouco antes dos grandes abalos ocorrerem.

De acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), citado pela SIC Notícias, "poucos humanos detetam as ondas P [as ondas primárias e as primeiras a ser emitidas], que se propagam mais rápido a partir do epicentro (...), mas muitos animais, com sentidos mais apurados, são capazes de sentir as ondas P segundos antes do impacto da onda S [ondas secundárias, que já são mais fortes e podem ser destrutivas]".

Rússia considera que relações com EUA atravessam "crise sem precedentes"

© Getty Images

POR LUSA  09/02/23 

As relações entre a Rússia e os Estados Unidos atravessam uma "crise sem precedentes" e sem qualquer sinal de progressos, considerou hoje Sergei Ryabkov, vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo.

Na perspetiva do alto responsável diplomático, a ênfase da Casa Branca em aumentar o fornecimento de armamentos para a Ucrânia para assegurar uma derrota da Rússia não deixa qualquer espaço para a diplomacia.

"Não vejo qualquer perspetiva para um processo diplomático politicamente produtivo", disse Ryabkov em declarações a diversos meios de comunicação. "Atravessamos uma crise muito profunda e sem precedentes nas relações Rússia-EUA. A administração Biden conduziu-as para um impasse", declarou.

Ryabkov advertiu que os EUA e seus aliados devem avaliar cautelosamente os riscos relacionados com o envio e fornecimento de armas ocidentais cada vez mais poderosas à Ucrânia.

"Os americanos necessitam de avaliar profundamente os riscos relacionados com o seu enganoso e arrogante curso", disse.

Ryabkov notou que Moscovo não confia nas declarações ocidentais sobre a imposição de restrições a um conjunto de armas fornecidas à Ucrânia para evitar uma escalada, e acrescentou que essas garantias no passado apenas serviram para encobrir um aumento da quantidade e variedade de armamento destinado a Kiev.

"Não deteto qualquer sinal de razão em nenhuma capital dos membros da NATO e da UE", disse. "Aquilo que estão a fazer não irá reforçar a sua segurança".

O alto responsável russo rejeitou o argumento dos Estados Unidos de que a recusa Rússia em permitir o recomeço das inspeções às suas instalações nucleares contraria o ratado New START, o último pacto sobre controlo de armamento nuclear entre os dois países ainda em vigor.

O tratado New START, assinado em 2010 pelo Presidente Barack Obama e o Presidente russo Dmitri Medvedev, impõe a cada país um limite de 1.550 ogivas nucleares e de 700 mísseis e bombardeiros. O acordo prevê inspeções em locais definidos para comprovar o seu cumprimento.

Os Estados Unidos e a Rússia decidiram prolongar o tratado por mais cinco anos apenas alguns dias antes do seu termo, previsto para fevereiro de 2021.

A Rússia e os EUA suspenderam as inspeções mútuas previstas no New START desde o início da pandemia do Covid-19, mas no outono passado Moscovo recusou o seu recomeço, suscitando dúvidas sobre o futuro do acordo. A Rússia também adiou indefinidamente uma ronda de consultas previstas nos acordos, indica a agência noticiosa Associated Press (AP).

Na semana passada o Departamento de Estado norte-americano indicou que a recusa da Rússia em permitir as inspeções "impede os Estados Unidos de exerceram importantes deveres sob o tratado e ameaça a viabilidade do controlo de armas nucleares EUA-Rússia". Foi ainda referido que nada impede os inspetores russos de efetuarem vistorias nas instalações norte-americanas.

Ryabkov insistiu hoje que a Rússia continuou a cumprir o tratado e a trocar informações de acordo com o seu estatuto. "Aderimos ao tratado e observamos as suas provisões", disse.

Em simultâneo, reafirmou a perspetiva de Moscovo de que o reinício das inspeções não é possível atendendo ao atual ambiente nas relações.

Os comentários de Ryabkov seguiram-se a uma declaração do ministério dos Negócios Estrangeiros russo onde se refere ser impossível manter "os habituais contactos [business as usual]" com Washington e quando "os EUA desencadearam efetivamente uma guerra híbrida total contra a Rússia, que pode implicar um perigo real de confrontação militar direta entre as duas potências nucleares".

O comunicado define de "cínicos" os pedidos de Washington sobre o reinício das inspeções em instalações nucleares russas, e após uma recente série de ataques de drones ucranianos contra bases aéreas russas que possuem bombardeiros estratégicos com capacidade nuclear, e que terão sido dirigidos com o apoio dos serviços secretos norte-americanos.

Ryabkov, que se encontrou recentemente com a nova embaixadora dos EUA em Moscovo, Lynne Tracy, referiu ainda que o ministério dos negócios Estrangeiros russo emitiu uma queixa formal à embaixada norte-americana, ao considerar que a sua persistente utilização de redes sociais representa uma interferência nos assuntos internos da Rússia.


Reino Unido "consciente" do risco de escalada se entregar aviões a Kyiv

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 POR LUSA  09/02/23 

O governo britânico assumiu esta quinta-feira estar "consciente do risco de escalada" se entregar aviões de combate ao exército ucraniano, sublinhando que está a agir "cautelosamente" e culpando a Rússia por qualquer agravamento do conflito.

"Tomamos estas decisões com cuidado e após consideração cuidadosa. Estamos conscientes dos riscos potenciais de escalada", disse o porta-voz do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, quando questionado pelos jornalistas sobre a relutância de alguns dos aliados ocidentais de Kiev.

Durante uma visita surpresa do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, Londres anunciou na quarta-feira que pilotos ucranianos seriam em breve treinados para manobrarem aviões de combate militares usados pelos países da NATO, e prometeu estudar a entrega "a longo prazo" dos caças exigidos por Kiev.

"Tudo o que fazemos tem em conta os riscos potenciais de escalada, mas mais uma vez gostaria de salientar que é a Rússia, não a Ucrânia ou a NATO (...) quem está a provocar uma escalada da situação", acrescentou hoje o porta-voz.

Depois de decidirem em janeiro enviar tanques pesados para o exército ucraniano, os aliados ocidentais de Kiev têm-se mostrado relutantes em dar mais um passo fornecendo aviões, com o presidente dos EUA, Joe Biden, a excluir, nesta fase, esta opção. 

Sunak disse que "nada está excluído" relativamente à ajuda militar a Kiev e que a entrega de aviões, solicitada por Volodymyr Zelensky durante um discurso no Parlamento britânico, fazia "naturalmente parte das discussões".

Londres estima que a formação de pilotos levará três anos, uma vez que os militares ucranianos estão familiarizados com as aeronaves de fabrico soviético e não com as normas da NATO.

A embaixada russa no Reino Unido avisou hoje Londres de que a entrega de caças à Ucrânia poderá resultar numa "escalada" com "consequências militares e políticas para o continente europeu e o mundo inteiro".

"A Rússia encontrará uma resposta a qualquer medida hostil", acrescentou.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, pelo menos 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.155 civis mortos e 11.662 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Governo prolonga o recenseamento eleitoral por mais 15 dias.

O prazo de dois meses termina amanhã, mas o executivo entende que é preciso dilatar o período para abranger todos os guineenses com idade de votar, para poder recensear-se. 

A decisão foi tomada em conselho de ministros presidido pelo Chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló.



O Conselho de Ministros decide prolongar o recenseamento eleitoral por um período suplementar de quinze dias, em toda a extensão do território nacional.☝

Rússia e China acordam fornecer gás através da rota Extremo Oriente

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POR LUSA  09/02/23 

A Rússia anunciou esta quinta-feira um acordo com a China para o fornecimento de gás russo pela rota "Extremo Oriente", que vai aumentar as entregas anuais deste hidrocarboneto em 10 mil milhões de metros cúbicos.

O ministério da Economia da Rússia revelou que o documento foi assinado no dia 31 de janeiro em Moscovo e Pequim, devendo agora ser ratificado pela Duma e pelo Senado russos, segundo a agência Interfax.

O acordo prevê a construção de um trecho transfronteiriço do gasoduto, que vai começar numa estação de medição na Rússia, perto de Dalnerechensk, na região de Primorye, na fronteira com a China, e atravessar o rio Ussuri, terminando na cidade chinesa de Hulin.

O gasoduto foi projetado, construído e operado no lado russo pela gigante do gás russa Gazprom, enquanto do lado chinês é administrado pela China National Petroleum Corporation (CNPC).

O negócio vai ser consumado nas respetivas moedas nacionais, ao invés de outras moedas, como o dólar norte-americano.

A Rússia começou, em agosto passado, a projetar um novo gasoduto para a China no Extremo Oriente, depois de a Gazprom ter assinado um acordo para fornecer gás russo, em conjunto com a CNPC, segundo disse então o chefe executivo do consórcio estatal russo, Alexéi Miller.

Quando o gasoduto atingir a capacidade máxima, o volume anual de fornecimento de gás russo à China aumentará em 10 mil milhões de metros cúbicos, somando-se aos 38 mil milhões de metros cúbicos por ano que a Gazprom enviará para o país asiático através do gasoduto "Força Siberiana".

No ano passado, as exportações de gás da Rússia através deste gasoduto ascenderam a 15,5 mil milhões de metros cúbicos.

A companhia de gás russa está atualmente a trabalhar no aumento da capacidade da "Força Siberiana", cuja primeira linha foi lançada em dezembro de 2019 a partir do campo de Chayanda, na região de Yakutia.

A Rússia espera que o fluxo de gás do campo de Kovykta (Irkutsk) para o gasoduto "Força Siberiana" comece em breve, após a conclusão da parte linear de Kovykta-Chayanda.

As negociações e os trabalhos técnicos para o futuro gasoduto "Força Siberiana-2", que passará pelo território da Mongólia antes de chegar à China, continuam desde 2020.

A vice-presidente e diretora geral de Exportações da Gazprom, Elena Burmístrova, anunciou no ano passado que a capacidade desta segunda "Força Siberiana" vai ser de 50.000 metros cúbicos por ano.

A China pode comprar energia à Rússia sem entrar em conflito com as sanções impostas pelos Estados Unidos, Europa e Japão. Pequim está a intensificar as compras para aproveitar os descontos russos. Isto causa fricções com Washington e países aliados, ao aumentar o fluxo de caixa de Moscovo e limitar o impacto das sanções.


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"Bem-vindo a casa". Líderes assinalam chegada de Zelensky a Bruxelas

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Notícias ao Minuto   09/02/23 

O presidente ucraniano já chegou a Bruxelas, onde irá participar numa cimeira extraordinária do Conselho Europeu.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen, e a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, recorreram à rede social Twitter para assinalar a chegada do chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, a Bruxelas, onde irá marcar presença, esta quinta-feira, no Conselho Europeu.

Charles Michel, o responsável pelo convite a Zelensky para participar na cimeira extraordinária para discutir a política de migração e a situação económica, escreveu: “Bem-vindo a casa, bem-vindo à União Europeia”.

Na publicação, o responsável acrescentou ainda uma foto a cumprimentar o chefe de Estado ucraniano.  

Já von der Leyen deu as “boas-vindas a Bruxelas” e reiterou o apoio europeu à Ucrânia. “Bem-vindo a Bruxelas, querido Zelensky. O coração da família europeia, à qual a Ucrânia pertence. Vamos apoiar a Ucrânia em todos os passos a caminho da União”, destacou, partilhando também uma fotografia do momento em que se encontraram.

Por sua vez, Roberta Metsola disse tratar-se de um “dia histórico para a Europa” e anunciou que Zelensky irá estar no Parlamento Europeu esta manhã. “Um dia histórico para a Europa. Orgulho em anunciar que o presidente da Ucrânia estará no Parlamento Europeu esta manhã. Para se dirigir ao povo da Europa a partir da Casa da democracia europeia”, escreveu.

Depois de viagens surpresa a Washington D.C., nos Estados Unidos, no final de dezembro, e a Paris e Londres na quarta-feira, Volodymyr Zelensky participa hoje no Conselho Europeu, em Bruxelas.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de sete mil civis morreram e cerca de 12 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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SISMO: O balanço do sismo que atingiu na segunda-feira a Turquia e a Síria é já superior a 16 mil mortos, indicaram hoje autoridades e fontes médicas.

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POR LUSA  09/02/23 

 Número total de mortos no sismo na Turquia e Síria é já superior a 16 mil

O balanço do sismo que atingiu na segunda-feira a Turquia e a Síria é já superior a 16 mil mortos, indicaram hoje autoridades e fontes médicas.

Pelo menos 12.873 pessoas morreram na Turquia e 3.162 na Síria, disseram as mesmas fontes, o que eleva a 16.035 o número total de vítimas mortais, enquanto prosseguem as operações, sob frio extremo, para tentar encontrar sobreviventes.

O sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter atingiu o sudeste da Turquia e o norte da vizinha Síria. Foi seguido de várias réplicas, umas das quais de magnitude 7,5.

Nos dois países atingidos pelo terramoto foram também registados mais de 58 mil feridos, muitos com fraturas e outras lesões graves.

A ajuda internacional começou a chegar na terça-feira, com dezenas de países a oferecerem apoio a Ancara.