domingo, 25 de junho de 2023

PR visita às obras de estrada do centro da cidade e às obras do N’batonha!

 Presidência da República da Guiné-Bissau 

Retirada das tropas da Ucrânia é "a melhor escolha" para o Kremlin

© Thomas Lohnes/Getty Images

POR LUSA   25/06/23 

Kyiv e Washington concordaram hoje que a "retirada das tropas da Ucrânia é a melhor escolha para o Kremlin", depois da rebelião do grupo paramilitar Wagner na Rússia, considerando as autoridades russas "fracas".

A informação foi adiantada na rede social Twitter pelo ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, após ter conversado com o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

"Conversámos sobre os eventos recentes na Rússia. Concordámos que as autoridades russas são fracas e que a retirada das tropas russas da Ucrânia é a melhor escolha para o Kremlin. A Rússia estaria melhor se tratasse dos seus próprios problemas", escreveu Reznikov.

O ministro da Defesa da Ucrânia acrescentou foram também discutidos a contraofensiva do Exército norte-americano e os próximos passos no robustecimento das Forças Armadas ucranianas.

"As coisas estão a caminhar na direção certa. A Ucrânia vai vencer", sublinhou.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

Antes da suspensão, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, enquanto Prigozshin acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.

Ao fim do dia, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.


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Os combatentes chechenos da unidade Akhmat, enviados no sábado à região russa de Rostov para reprimir a rebelião dos mercenários do grupo Wagner, já regressaram à frente ucraniana, declarou hoje o comandante checheno Apti Alaudinov.

© Mikhail Metzel/Sputnik/AFP via Getty Images

POR LUSA    25/06/23 

Unidades militares chechenas regressaram à frente ucraniana

Os combatentes chechenos da unidade Akhmat, enviados no sábado à região russa de Rostov para reprimir a rebelião dos mercenários do grupo Wagner, já regressaram à frente ucraniana, declarou hoje o comandante checheno Apti Alaudinov.

"Neste momento, as unidades Akhmat estão a regressar gradualmente à área da operação militar especial, para continuar as suas missões de libertação de Marinka", em Donetsk, disse o comandante à agência de notícias russa TASS.

Alaudinov afirmou que parte da unidade de Akhmat permaneceu na frente de batalha na Ucrânia e que foram enviados para Rostov "apenas aqueles que poderiam ser substituídos por outras unidades".

Anteriormente, o líder checheno, Ramzan Kadyrov, tinha declarado na rede social Telegram que os combatentes da unidade Akhmat estacionados na região de Rostov "esperavam a ordem para cumprir a missão confiada", mas que "a situação tinha sido resolvida sem confronto direto".

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou, no sábado, de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".

No final do dia de sábado, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


Feitiço virou? "Putin teve de defender Moscovo de mercenário que criou"... Para Blinken, ainda não se viu "o ato final" da turbulência russa.

© Win McNamee/Getty Images

Notícias ao Minuto    25/06/23 

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou, este domingo, que os últimos acontecimentos na Rússia mostram como a decisão de Vladimir Putin de invadir a Ucrânia também instalou o caos na Rússia, revelando "fissuras" no poder político do país.

"Se colocar isto em contexto, há 16 meses, Putin estava às portas de Kyiv, na Ucrânia, a tentar tomar a cidade numa questão de dias, apagar o país do mapa. Agora, ele teve de defender Moscovo, a capital da Rússia, contra um mercenário que ele mesmo criou", disse Blinken, em declarações à ABC.

"Então, acho que isso é claro - vemos fissuras a surgir", acrescentou.

Blinken afirmou ainda que não "acha que vimos o ato final" da turbulência russa após a rebelião levada a cabo pelo líder do grupo Wagner.

"Tanto do que está abaixo da superfície agora veio à tona novamente em termos de questionar a premissa da guerra, em termos de questionar a condução da guerra, em termos de questionar o que isso realmente trouxe de bom para a Rússia", notou.

Os Estados Unidos, que mantiveram intensas consultas com os seus aliados europeus nas últimas 24 horas sobre a crise na Rússia, tinham, até agora, recusado comentar diretamente a rebelião.

O próprio Blinken discutiu, no sábado, a situação na Rússia com seus homólogos dos países do G7, bem como com a Polónia e a Turquia.

No entanto, à CBS, Blinken ressalvou ser "muito cedo" para especular sobre o impacto da crise na Rússia ou a guerra na Ucrânia.

"Na medida que a atenção da Rússia é desviada (...), isso cria uma vantagem adicional" para a Ucrânia, enquanto decorre a contraofensiva dos ucranianos, referiu o secretário de Estado norte-americano.

"É muito cedo para saber como isto vai acabar. É um quadro em evolução", sublinhou.

Recorde-se que, após várias horas de tensão na Rússia, Yevgeny Prigozhin, líder dos mercenários Wagner, anunciou a suspensão das movimentações contra o comando militar russo após chegar a acordo com o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


O Presidente República General Umaro Sissoco Embalo, visitou esta manhã o Ex-Presidente José Mario Vaz.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Ministros do G7 acordam sistemas para erradicar violência de género

© Lusa

POR LUSA   25/06/23 

Os ministros da Igualdade do G7 acordaram estabelecer uma série de sistemas para erradicar a violência de género contra mulheres e meninas, incluindo a prevenção da violência e o apoio às vítimas, segundo um comunicado conjunto divulgado hoje.

A"Declaração de Nikko", assinada após um encontro de dois dias na cidade com o mesmo nome (a nordeste de Tóquio), inclui uma série de propostas para prevenir a violência e facilitar o acesso à justiça, saúde e habitação para as vítimas.

"Para eliminar todas as formas de violência de género, devemos estabelecer sistemas multissetoriais integrados com ênfase na prevenção da violência, apoio e proteção de sobreviventes e vítimas e garantia de acesso à justiça e responsabilização dos perpetradores", lê-se no texto hoje publicado.

O documento também faz referência aos casos de assédio 'online', assim como a discursos de ódio e misoginia encontrados nas redes sociais e que se intensificaram nos últimos anos contra vítimas, jornalistas e defensores de direitos humanos, entre outros.

A declaração considera ainda essencial a participação plena e igualitária das mulheres na tomada de decisões a todos os níveis, sustentando tratar-se de "uma questão de direitos humanos, que contribuiria positivamente para as condições económicas, sociais e políticas globais".

Outra das propostas do documento é a criação de um melhor ambiente de trabalho para as mulheres trabalhadoras nos setores do turismo, restauração e cuidados a idosos ou crianças, cargos tradicionalmente desempenhados por mulheres.

A reunião deste fim de semana é a primeira deste tipo a ser realizada no Japão, país que está na cauda do restante do Grupo dos Sete (G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo) - formado também por Itália, Reino Unido, Alemanha, França, Canadá e Estados Unidos - sobre a inclusão das mulheres no mercado de trabalho e na política.

De acordo com o "Global Gender Gap Report", cuja última edição foi publicada na semana passada pelo Fórum Económico Mundial, aquele país asiático ocupa a 125.ª posição entre 146 países, registando o pior desempenho de sempre e o mais baixo do Leste asiático.

Segundo os dados avançados no relatório, apenas 10% dos parlamentares do país são mulheres e, entre os cargos ministeriais, as mulheres ocupam 8,3%, com duas pastas: a da Educação e a da Segurança Económica.

O Japão, que ocupa atualmente a presidência do G7, teve o pior resultado de todos os países deste grupo, sendo seguido pela Itália, que ocupa a 79.ª posição, enquanto a Alemanha, a melhor do grupo, surge em sexto.



Sheik Munir. “Tenho muita dificuldade em ver um país muçulmano exemplar nos direitos humanos”

Por  cnnportugal.iol.pt,  25/06/23

“Uma guerra entre xiitas e sunitas em Portugal? Não existe guerra nenhuma”, diz imã da Mesquita Central de Lisboa

David Munir lembrou que, atualmente no Islão, qualquer pessoa que levante a voz contra o regime, passa a ser considerado não islâmico, situação que lamenta

O imã da Mesquita Central de Lisboa, sheik David Munir, admitiu hoje à agência Lusa que tem “muita dificuldade” em ver um país islâmico exemplar, sobretudo no domínio dos direitos humanos, afinal, um dos pilares do Islão.

“Na teoria, o regime islâmico é baseado na tolerância, na misericórdia e na igualdade. […] Mas a questão que se coloca é que, no Islão, à partida, para dizer a verdade, eu tenho muita dificuldade de ver um país Islâmico exemplar. Em tudo. Nos direitos humanos e, acima de tudo, em valorizar o próximo”, afirmou o sheik Munir.

Numa entrevista à agência Lusa, o imã, que sábado foi um dos oradores de uma conferência subordinada ao tema “A Reforma no Islão”, organizada pela Comunidade Islâmica de Lisboa (CIL), Observatório do Mundo Islâmico (OMI) e Centro Cultural Colinas do Cruzeiro (CCCC), frisou, porém, que o regime islâmico tem consagrado os direitos de igualdade, liberdade de expressão, liberdade de crença e tolerância.

“Cabe ao califa, que já não existe, ao emir, implementar. Tem de estar disposto a ouvir várias opiniões (…) na assembleia de pessoas, dos sábios ou dos mais entendidos ou dos líderes, os que têm a liberdade de dar a sua opinião”, explicou.

David Munir deu como exemplo o caso da democracia, quando, em eleições, um partido ganha eleições democraticamente com maioria absoluta, que lhe permite “fazer e desfazer”, sem dar hipóteses às restantes forças políticas representadas no Parlamento.

“Nos países islâmicos, temos militares e temos ditadores e temos pessoas que querem o poder e que não o querem deixar. Quando há uma pequena abertura para a possibilidade de haver um governo civil, há sempre golpes de Estado. Este é o mundo islâmico atual, em que a democracia não entra. Isto é assim, mesmo que a pessoa queira [mudar], não dura muito”, argumentou.

Para o sheik Munir, atualmente no Islão qualquer pessoa que levante a voz contra o regime, passa a ser considerado não islâmico, situação que lamenta.

"As opiniões das pessoas são válidas até a pessoa conseguir provar que não vai contra os princípios básicos do Islão. Mas, do outro lado, o que acontece nos dias de hoje, em termos gerais, qualquer pessoa que dê uma opinião diferente da do líder ou do partido que está no poder, não tem hipótese”, defendeu.

Adipolo

“Se for um país um pouco mais pacífico, tudo bem, tem o seu espaço, mas há pessoas que passam por represálias, põem a sua vida em risco, não se pode dizer nada, não se pode falar nada. Isto não tem nada a ver com o Islão”, acrescentou, admitindo que foi assim que surgiram movimentos extremistas, como o grupo Estado Islâmico, os Talibã ou o Al Shabbab.

“A falta de conhecimento, o querer o poder a todo custo, alguma influência também do Ocidente para criar uma certa instabilidade, enfim, se misturarmos tudo isto, temos uma boa refeição. No mundo Islâmico, ou em alguns países islâmicos, quando alguém sofre política, social e economicamente, quando se perde tudo, não tem razão de viver, então vai-se criando psicologicamente uma certa raiva, um certo ódio contra aqueles que estão no poder. Do outro lado, vem um grupo que usa o Islão e diz que vai manter a justiça ou igualdade. Dão alguma esperança à pessoa que perdeu quase tudo e esta acaba por se alinhar com alguma esperança. Mas depois, também acaba por ver que também não são diferentes dos outros”, explicou.

No entanto, na opinião de Munir, quem mais sofre com os grupos terroristas islâmicos “são os próprios muçulmanos”.

“A vida é sagrada para todos nós. Mas como há muçulmanos que não compactuam com a ideia deles e com a filosofia deles, passaram a ser inimigos também", afirma.

"Temos, infelizmente, vários grupos, vários 'lobos solitários' à solta e, quando um grupo é detido, desfeito, cada um faz aquilo que puder, na medida do possível, para manter a política, a filosofia, a ideia, a ideologia do grupo, e muitas vezes vai tentando influenciar o outro”, afirmou o imã da Mesquita Central de Lisboa.

“A falta de conhecimento faz com que as pessoas adiram sem saber porquê. E quando começam a estudar, quando começam a ler, abrem a mente e descobrem que, afinal, não é bem assim. E, ao abrirem a mente, quando começam a confrontar o líder, ou os líderes, são postos do lado”, justificou.

Questionado pela Lusa sobre quais os países muçulmanos que convivem num regime democrático, o sheik Munir admitiu ter “alguma dificuldade em responder”, uma vez que, apesar de já ter vivido em muitos países, não residiu em nenhum Estado muçulmano, pois sempre morou em Portugal, “no Ocidente”.

“O que eu sei sobre os países islâmicos é aquilo que sabemos das notícias. No entanto, os países que eu visitei, que não foram poucos, foram muitos, na prática não notei aquilo que eu gostava de notar. A justiça, a igualdade, a parte económica e social. Temos pessoas muito, muito ricas ou temos os muito, muito, muito pobres. Um dos pilares do Islão é a caridade obrigatória, 12,5%. Se todos dessem, iríamos melhorar muito a situação dos mais carenciados. Mas os ricos querem ficar mais ricos e os pobres vão ficar mais pobres. Esta desigualdade é social, mas também é islâmica”, explicou.

Admitindo que há ainda muito a fazer para pacificar o Islão no seu todo, o sheik Munir lembrou que “os grupinhos, grupos, líderes e congregações” que querem impor o radicalismo porque a leitura que fazem do Islão é muito limitada, não estão abertos a dialogar com os outros, mesmo sendo muçulmanos.

“Isso obriga a que o processo avance lentamente. Nalguns casos deram-se passos à frente e depois para trás e isso é um bocado complicado”, concluiu.

Droga antienvelhecimento em cães pode ser útil para humanos

Cães no canil.CANVA

Por   SIC Notícias   25/06/23

Investigadores estão dedicados em experimentar uma droga que pode abrandar o processo de envelhecimento e justificam que, conforme as parecenças entre cães e humanos, este estudo pode vir a ser usado no futuro para prolongar a vida na Terra.

Investigadores norte-americanos estão a analisar como se processa o envelhecimento dos cães para a experimentação de uma droga que pode retardar o processo em cães e potencialmente em humanos, segundo a Reuters.

O Dog Aging Project já atua há vários anos e é liderado por cientistas da Universidade de Washington e da Universidade A&M do Texas. No âmbito deste estudo, os cientistas examinam o ciclo de vida canino através dos dados de saúde recolhidos pelos proprietários de cerca de 44.000 cães de todas as idades e raças nos Estados Unidos.

Quinhentos desses cães participarão no teste de rapamicina, uma droga farmacêutica normalmente usada no tratamento de cancro e transplante de órgãos que demonstrou ter a capacidade de atrasar o processo de envelhecimento em ratos em anteriores pesquisas e experiências.

O ensaio clínico de um ano de rapamicina será duplo-cego, controlado por placebo e focado em cães de maior dimensão com pelo menos sete anos de idade.

A rapamicina parece alterar o metabolismo de um animal, o que pode prolongar a vida de um animal, de acordo com o Dr. Genna Atiee, professor assistente clínico da Faculdade de Medicina Veterinária e Ciências Biomédicas da Universidade A&M do Texas.

“[A droga] diminui a quantidade de stress, essencialmente no corpo, e pensamos que, com o tempo, isso pode influenciar a forma como envelhecemos”, disse Atiee acrescentando que “existem muitas evidências realmente excelentes de modelos de pequenos animais e esta será a maior e mais abrangente análise desta droga em modelos de animais maiores, como cães”.

Em abril, Jake, uma mistura de Golden Retriever e Pastor Australiano de 10 anos, foi examinado no Hospital de Pequenos Animais da Universidade A&M do Texas para ver se deveria participar no teste de rapamicina.

Virginia Williams, dona do Jake e veterinária que mora em Lago Vista, Texas, disse que Jake está a começar a mostrar indícios de envelhecimento, mas que ainda leva uma vida saudável.

“Ele está a envelhecer. Ele não entra e sai do carro com tanta facilidade como costumava fazer”, disse Williams. que ressalva que o cão “tem uma saúde muito boa. Nós exercitamo-nos todos os dias juntos e ele tem uma ótima qualidade de vida”.

Atiee disse que se a rapamicina se mostrar promissora em prolongar a vida dos cães e passar pelos obstáculos regulatórios necessários para aprovação, pode vir a ser usada por humanos como uma droga antienvelhecimento no futuro, dadas algumas semelhanças entre cães e humanos.

“Os cães são um grande modelo. Eles são igualmente heterogéneos como pessoas”, disse Atiee.

Neste sentido, justifica que, tal como verificamos que todas as pessoas são diferentes, também o são os cães e que isso pode ser o ponto de ligação.

“Portanto, as pessoas têm esse fenótipo muito alterado, ou podemos olhar para as pessoas e ver que elas parecem diferentes e agem de maneira diferente, vivem em lugares diferentes. E nossos cães têm esses mesmos atributos que são todos variáveis. E assim, eles também têm uma fisiologia muito semelhante à das pessoas. E assim surgiu a ideia de que os cães poderiam ser um grande modelo para o envelhecimento humano"; concluiu.

RÚSSIA: Após rebelião, operação antiterrorista ainda está em vigor em Moscovo

© Lusa

POR LUSA    25/06/23 

A operação antiterrorista mantém-se hoje na região de Moscovo e arredores, apesar de o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, ter anunciado um acordo que travou a marcha das suas tropas até à capital russa.

Várias patrulhas das forças da polícia ainda estavam posicionadas ao longo da estrada principal que sai de Moscovo, no sul da capital, observou hoje um jornalista da agência de notícias AFP.

Na região de Moscovo, mantinham-se hoje as restrições de tráfego na estrada que liga Moscovo a Rostov - onde no sábado os paramilitares do grupo Wagner tomaram o controlo do quartel-general militar -, segundo um comunicado da agência Avtodor, responsável pelas estradas na Rússia.

O Comité Nacional Antiterrorista (NAK) ordenou no sábado um "regime de operação antiterrorista" em Moscovo e arredores, bem como na região de Voronezh, fronteira com a Ucrânia, após Yevgeny Prigozhin anunciar a marcha dos seus combatentes em direção à capital russa.

Este regime antiterrorista confere poderes acrescidos à polícia, nomeadamente para a realização de operações. Assim, troços importantes da estrada que liga Rostov a Moscovo foram bloqueados e foram realizadas operações para a verificação de identidade e veículos.

O autarca de Moscovo, Sergei Sobyanin, decretou que na segunda-feira será um dia de folga, face à "difícil" situação.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, suspendeu no sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou, no sábado, de rebelião a ação do grupo, afirmando tratar-se de uma "ameaça mortal" ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma "guerra civil".

No final do dia de sábado, em que foi notícia o avanço de forças da Wagner até cerca de 200 quilómetros de Moscovo, Prigozhin anunciou ter negociado um acordo com o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

Antes, o chefe do grupo paramilitar acusou o Exército russo de atacar acampamentos dos seus mercenários, causando "um número muito grande de vítimas", acusações que expõem profundas tensões dentro das forças de Moscovo em relação à ofensiva na Ucrânia.


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CHINA: Mais de 276 mil pessoas afetadas pelas chuvas e inundações na China

© Getty Images/Costfoto

POR LUSA    25/06/23 

As fortes chuvas e inundações dos últimos dias afetaram mais de 276 mil pessoas no centro da China, enquanto no sul várias províncias estão em alerta para possíveis transbordamentos de rios.

Na província de Hunan, as chuvas danificaram 16.400 hectares de culturas e provocaram danos generalizados e desmoronamentos de casas, bem como torrentes nas montanhas e deslizamentos de terras, de acordo com as autoridades locais citadas pela agência de notícias estatal, a Xinhua.

Trata-se de uma das províncias centrais mais afetadas pelas chuvas deste ano, que provocaram o transbordamento de vários afluentes do rio Yangtze e obrigaram à retirada de 18.000 habitantes das suas casas.

O Ministério dos Recursos Hídricos da China alertou para o facto de 16 rios do sul do país terem excedido o seu caudal máximo, na sua maioria afluentes de rios maiores que atravessam as províncias de Guangdong, Guangxi, Hunan, Jiangxi e Yunnan.


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UCRÂNIA: Alemanha vai fornecer mais 45 tanques antiaéreos a Kyiv

© Getty Images/Philipp Schulze

POR LUSA   25/06/23 

A Alemanha vai fornecer à Ucrânia mais 45 tanques antiaéreos Gepard, ou Cheetah, até ao final do ano, para ajudar Kyiv na sua luta defensiva contra a Rússia.

O plano foi anunciado pelo chefe do Centro de Situação do Ministério da Defesa alemão para a Ucrânia, o brigadeiro-general Christian Freuding, na edição de domingo do jornal Die Welt.

No total, já foram entregues 34 Gepards e outros 15 serão acrescentados nas próximas semanas. "Além disso, queremos entregar mais 30 tanques Gepard até ao final do ano, em cooperação com os Estados Unidos", explicou Freuding.

O general considera que a defesa aérea é uma fraqueza fundamental na atual contraofensiva do exército ucraniano.


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Yevgeny Progozny, da rebelião ao exílio

Yevgeny Progozny, líder do grupo Wagner, deixa Rostov-on-Don,Rússia

Por VOA Português   junho 25, 2023

Depois de liderar uma revolta contra altos dirigentes militares russos, o líder do grupo mercenário Wagner chegou a um acordo negociado pelo Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.

MOSCOVO — O líder mercenário russo Yevgeny Prigozhin, que na sexta-feira, 23, apontou seus combatentes do Grupo Wagner contra os líderes militates de Moscovo, vai passar a viver na Bielorrússia e viu as autoridades russas retirar todas as acusações contra ele devido à revolta que protagonizou.

Essa mudança decorre do acordo negociado pelo Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, com Prigozhin, que teve a aprovação do Presidente russo, Vladimir Putin, segundo o gabinete do Chefe de Estado do país vizinho.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse a repórteres que o acordo também garante que também os combatentes de Wagner não serão alvo de processo criminal ou militar.

“Sempre respeitamos seus feitos heróicos na frente”, afirmou ele, acrescentando que Moscovo agradeceu a Lukashenko pelo seu papel na solução da crise.

Aos combatentes que não participaram da rebelião, Peskov adiantou que seriam oferecidos contratos com o Ministério da Defesa, que tem procurado colocar todas as forças voluntárias autónomas sob seu controlo até o dia de Julho.

Questionado se haverá alguma mudança a nível do Ministério da Defesa como parte do acordo, Peskov respondeu que "esses assuntos são prerrogativa exclusiva e de competência do Comandante-em-Chefe Supremo, de acordo com a constituição do Federação Russa, sendo improvável que esses tópicos possam ter sido discutidos durante os contactos mencionados acima".

O porta-voz do Kremlin não revelou se houve alguma concessão para persuadir Prigozhin a retirar todas as suas forças, além das garantias para sua segurança – algo sobre o qual ele disse que Putin deu sua palavra – e para a segurança dos homens de Prigozhin.

Peskov, entretanto, classificou os eventos de sexta-feira de "trágicos".

Nas primeiras horas deste sábado, Yevgeny Prigozhin e seus combatentes chegaram a estar cerca de 200 quilómetros da capital Moscovo, antes dele ordenar que as suas tropas regressassem às bases na Ucrânia para, alegadamente, evitar derramamento de sangue.

Numa mensagem em áudio divulgada pelo seu serviço de imprensa, Prigozhin disse: "Eles queriam desmantelar a companhia militar Wagner. Embarcamos numa marcha pela justiça a 23 de Junho. e em 24 horas chegamos a 200 quilómetros de Moscovo, nesse período não derramamos uma única gota do sangue dos nossos combatentes".

"Agora chegou o momento em que o sangue pode ser derramado. Compreendendo a responsabilidade de que o sangue russo seja derramado de um lado, estamos mudando as nossas colunas e regressando aos campos conforme planeado", disse na mensagem divulgada no Telegram.

O líder do grupo mercenário não disse se o Kremlin respondeu à sua exigência de derrubar o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, ou o que Lukashenko lhe prometeu nas negociações.

Antes, as forças de segurança tomaram conta das principais estadas de acesso a Moscovo e lugares sensíveis da capital.

O Presidente Vladimir Putin, que ainda não havia se manifestado desde o início da crise, foi à televisão e numa mensagem à nação, ameaçou esmagar qualquer a rebelião e chamou o seu amigo de longa data de "traidor" e a acção de uma "facada nas costas".

No final de sábado, os combatentes mercenários russos foram vistos a deixar Rostov-on-Don, uma cidade de mais de um milhão de pessoas perto da fronteira com a Ucrânia que eles haviam assumido o controle um dia antes.

E foram aplaudidos pelos residentes.

Casa Branca e líderes mundiais em alerta

Os Estados Unidos e seus aliados mantiveram consultas permanentes durante todo o dia de sábado, sem, no entanto, fazerem pronunciamentos.

O presidente dos EUA, Joe Biden, conversou com os líderes da França, Alemanha e Grã-Bretanha em meio a preocupações de que o controlo do Presidente russo, Vladimir Putin, sobre o país com armas nucleares possa estar a diminuir.

Biden e a vice-president Kamala Harris encontraram-se com o secretário de Defesa, o chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, o Director Nacional de Inteligência e o director da CIA.

O secretário de Defesa americano, Lloyd Austin, também conversou com seus colegas do Canadá, da França, da Alemanha, do Reino Unido e da Polícia, de acordo com seu porta-voz.

O chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, cancelou uma viagem a Israel e Jordânia, um sinal da grave preocupação na capital norte-americana.

O secretário de Estado Antony Blinken falou ao telefone com seus homólogos da Europa Ocidental e do Japão, tendo todos prometido"manter uma coordenação estreita", segundo revelu o porta-voz do Departamento de Estado, Matt Miller.

O chefe da Relações Exteriores da União Européia, Josep Borrell, evitou fazer comentários directos sobre o que chamou de assunto interna russa.

Mas ele disse que activou o centro de resposta a crises da União Europeu.

Na Rússia

O Governo russo alertou aos Estados Unidos e aliados a manterem-se afastados da situaçao.

"A rebelião faz o jogo dos inimigos externos da Rússia", disse o Ministério das Relações Exteriores um comunicado.

"Advertimos os países ocidentais contra qualquer indício de possível uso da situação interna da Rússia para atingir seus objectivos russofóbicos", concluiu a nota.

Por seu lado, o Governo da Bielorússia aliado de Moscovo, chamou a rebelião de um presente para o Ocidente.


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