domingo, 2 de julho de 2017

PRS não foi consultado sobre suspensão da RDP e RTP na Guiné-Bissau

O líder do Partido da Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau, Alberto Nambeia, disse hoje à Lusa que o partido não foi consultado nem antes nem depois da decisão do Governo de suspender as emissões da RDP e RTP-Áfica no país.

"É uma decisão do Governo sobre a qual o partido não foi consultado nem antes e nem depois", afirmou Alberto Nambeia.

Para já, o PRS não quer assumir nenhuma posição em relação ao fecho das emissões, adiantou Nambeia, que prometeu falar do assunto assim que receber uma orientação dos órgãos do partido.

"Eu funciono de forma colegial, sempre foi assim e assim vai ser", notou o líder do PRS, referindo-se ainda a uma posição do partido relativa à suspensão das atividades e das emissões da RDP e RTP-África na Guiné-Bissau.

O PRS é a segunda maior força política do país e faz parte do Governo liderado pelo primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.

Na sexta-feira, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.

No entanto, posteriormente, anunciou que o Governo guineense recuou na decisão de suspender a atividade da agência Lusa naquele país, mantendo-se a decisão no caso da RTP e RDP.

O Governo de Bissau alegou que não recebeu qualquer resposta ao pedido de revisão do protocolo de cooperação na área da comunicação social entre os dois países, algo que o chefe da diplomacia portuguesa nega.

"Recebemos no passado dia 07 de junho uma proposta de revisão do protocolo na área da comunicação social", que foi dirigida ao Ministério da Cultura português, explicou Augusto Santos Silva. "Essa proposta foi reencaminhada para a RTP, empresa pública, para que ela desse o seu parecer e, do nosso ponto de vista, os trabalhos necessários [para iniciar a renegociação] estão em curso. Ao contrário do que ouvi dizer ao senhor ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, o ministro da Cultura [português] respondeu à carta", disse Augusto Santos Silva.

O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.

MB (MSE) // VM
Lusa/Fim


Trump volta a ameaçar jornalistas com vídeo onde 'esmurra' CNN

O Presidente norte-americano voltou hoje a atacar a comunicação social, com um vídeo na rede social Twitter em que aparece a bater num homem de negócios com a cara tapada com o logótipo do canal televisivo CNN.


O vídeo, cuja autoria se desconhece, foi colocado na conta oficial de Donald Trump.


A CNN lamentou, através de um porta-voz, o conteúdo das imagens, considerando que hoje "é um dia triste", na medida em que "o Presidente dos Estados Unidos encoraja a violência contra repórteres".

A estação de televisão entende que Trump, que se tem multiplicado em ataques contra os media, em particular os canais de televisão por cabo, tem um "comportamento juvenil muito abaixo da dignidade" que o seu cargo exige.

"Continuaremos a fazer o nosso trabalho, ele deveria começar a fazer o dele", afirmou o porta-voz da CNN.


O assessor da Casa Branca para a segurança interna, Tom Bossert, disse, em declarações à televisão ABC, que o Presidente Donald Trump é "agredido de tal forma" nos canais por cabo que "tem direito a responder".

O vídeo original, que foi manipulado para incluir o logótipo da CNN, é o de uma luta em 2007, quando Trump enfrentou na qualidade de empresário o diretor-executivo da empresa de luta livre World Wrestling Entertainment, Vincent McMahon, num combate do espetáculo 'A luta dos milionários'.

NAOM

Suspensão da RTP e RDP na Guiné-Bissau não coloca em causa liberdade de imprensa

Jorge Malú, ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau

Suspensão da RTP e RDP na Guiné-Bissau não coloca em causa a liberdade de expressão e à liberdade de imprensa. As delcaraçoes são do chefe da diplomacia de Bissau.

O Governo da Guiné-Bissau anunciou esta semana a suspensão da RTP e RDP no país. Uma decisão que teria como fundamento a caducidade do acordo de cooperação no âmbito da comunicação social entre Portugal e a Guiné-Bissau.

Na altura, o ministro guineense da Comunicação Social, Vítor Pereira, sublinhou que a suspensão das actividades dos órgãos nada teria a ver com os conteúdos emitidos pelos mesmos.

Os ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Cultura de Portugal emitiram um comunicado a condenar a postura tomada pela Guiné-Bissau. No documento pode ler-se "Tal intenção constitui [...] um atentado à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa, princípios expressamente consagrados na Constituição da República da Guiné-Bissau".

Em entrevista à RFI, à margem da 29ª Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da União africana, Jorge Malú, ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades da Guiné-Bissau, defende que a liberdade de imprensa e de expressão não estão em causa no país.

Por Cristiana Soares 
RFI

Chibok Girls And Trump Appear In Unannounced Photo Op

President Donald Trump and his daughter Ivanka flank Chibok schoolgirls (left to right) Joy Bishara and Lydia Pogu. At far left is Doug Wead, president of the school the girls attend, and his wife, Myriam. Two of his daughters are at the right. This White House "Photo of the Day" was taken on June 27.
The White House usually picks a photo of the day. On June 28, the image they chose showed two girls from Nigeria who were abducted in 2014 by Boko Haram but managed to escape: Joy Bishara and Lydia Pogu. They're flanked by President Donald Trump and his daughter, Ivanka Trump. The photo had been taken the day before...      Read more

Deve deixar-se o motor aquecer antes de arrancar com o carro?

Se tem esta dúvida, o artigo que se segue é para si.


Muitos têm a dúvida: Quando se liga o carro, deve-se esperar para aquecer o carro ou podemos imediatamente iniciar a marcha?

A resposta é simples e é dada a conhecer pelo site Razão Autómovel. Se o carro estiver sob uma temperatura exterior normal (não radicalmente baixa), e tivermos um motor moderno, com o tipo de óleo adequado, podemos iniciar a marcha sem preocupações.

No entanto, nos primeiros minutos devemos evitar acelerações bruscas e levar as rotações por minuto ao limite.

E acelerar bruscamente para aquecer o motor rápido é correto? Não. Pode até mesmo ser prejudicial, uma vez que o motor não estando quente e o óleo também não, pode aumentar o atrito e o desgaste interno.

NAOM

Suspensão de atividades da RTP e RDP é «questão técnica e não política»


O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, disse hoje que a decisão de suspensão das atividades da RTP África e da RDP no país não é uma questão política, mas apenas técnica.

«Esta situação não se trata de uma situação política. Na Guiné-Bissau aquilo que se chama liberdade de expressão, liberdade de imprensa e direito à informação, creio que é sobejamente garantido pelas autoridades», afirmou o governante, em conferência de imprensa.

Segundo o ministro, a «fundamental e essencial» preocupação das autoridades guineenses está apenas relacionada com a cooperação técnica no domínio do audiovisual com Portugal e «mais nada».

O ministro guineense considerou que o que está em causa é o Protocolo Adicional (Relativo à Instalação de uma delegação da RTP/África) ao Acordo de Assistência Técnica e de Cooperação no Domínio da Comunicação Social entre Portugal e a Guiné-Bissau.

«O acordo que nós referimos e que é válido para os dois lados é um acordo assinado a 31 de outubro de 1997», disse.

Vítor Pereira explicou também que enviou cartas ao seu homólogo em Portugal, o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, em setembro de 2016, outubro de 2016 e em março e junho deste ano, nas quais já falava sobre a necessidade de ultrapassar as lacunas existentes no acordo.

«Na realidade nós não estamos a mentir, nem a inventar absolutamente nada, por uma razão muito simples, nós não estamos sujeitos a faltas de respeito e de consideração. Nós quase que imploramos à parte portuguesa para que nos sentemos e conversemos como pessoas de bem, como amigos e países irmãos, dentro da excelente cooperação que existe entre nós», afirmou.

O ministro sublinhou também que a «suspensão do acordo explicitamente põe de lado jornalistas da RTP a exercer» na Guiné-Bissau.

«Não nos passa pela cabeça impedir de forma nenhuma que os jornalistas devidamente acreditados trabalhem livremente no nosso país. Nem pensar nisso. Se alguém pensa isso, nós não pensamos assim, nem agimos assim. Os jornalistas portugueses, sejam eles quais forem, têm todo o direito de trabalhar no nosso país desde que devidamente acreditado», disse.

O Governo da Guiné-Bissau efetivou hoje ao início da manhã o corte do sinal das emissões da RTP África e da RDP no país.

Na sexta-feira, o ministro da Comunicação Social guineense anunciou a suspensão das atividades da RTP, da RDP e da agência Lusa na Guiné-Bissau, alegando a caducidade do acordo de cooperação no setor da comunicação social assinado entre Lisboa e Bissau.

No entanto, posteriormente, anunciou que o Governo guineense recuou na decisão de suspender a atividade da agência Lusa naquele país, mantendo-se a decisão no caso da RTP e RDP.

O Governo de Bissau alegou que não recebeu qualquer resposta ao pedido de revisão do protocolo de cooperação na área da comunicação social entre os dois países, algo que o chefe da diplomacia portuguesa nega.

«Recebemos no dia 7 de junho uma proposta de revisão do protocolo na área da comunicação social», que foi dirigida ao Ministério da Cultura português, explicou Augusto Santos Silva. 

«Essa proposta foi reencaminhada para a RTP, empresa pública, para que ela desse o seu parecer e, do nosso ponto de vista, os trabalhos necessários [para iniciar a renegociação] estão em curso. Ao contrário do que ouvi dizer ao senhor ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, o ministro da Cultura [português] respondeu à carta», disse Santos Silva.

O atual governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta e este impasse político tem levado vários países, entre os quais Portugal, e instituições internacionais a apelarem a um consenso.

Lusa
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