10 de novembro de 2016

Terminou a reunião na Casa Branca: "Foi uma honra", disse Trump

Os dois homens mais importantes dos Estados Unidos, Donald Trump e Barack Obama, já terminaram o primeiro encontro de transição de poder. Obama quer que Trump seja "bem sucedido" e o republicano revelou-se honrado por ter conhecido o ainda Presidente dos EUA.


Após a reunião na Casa Branca, Barack Obama reiterou aquela que é a sua "prioridade número um" - a de "facilitar uma transição que garanta que o nosso Presidente eleito seja bem sucedido".

"Somos encorajados pelo interesse na vontade de o Presidente recém eleito colaborar com a minha equipa em torno de muitas questões que este grande país enfrenta", afirmou o ainda Presidente em funções, sublinhando a importância de "trabalharem juntos", independentemente dos partidos e preferências políticas de cada um.
"E entretanto, a Michelle teve oportunidade de dar as boas-vindas à primeira dama que entra na Casa Branca. A conversa entre elas foi excelente e queremos assegurar que sejam bem-vindos", revelou ainda Obama. Em suma, tratou-se de uma reunião "excelente", onde os dois tiveram uma conversa "abrangente", palavra de Presidente. 

Dirigindo-se depois a Donald Trump, Obama disse: "Quero sublinhar, senhor Presidente eleito, que nós vamos fazer tudo para que seja bem sucedido".

Donald Trump respondeu agradecendo. "Obrigado Presidente Obama. Foi uma reunião para nos conhecermos, nunca nos tínhamos encontrado. A reunião durou uma hora e meia e podia ter durado muito mais tempo. 

Discutimos muitas situações diferentes, algumas dificuldades também. Aguardo com expetativa trabalhar com o Presidente no futuro e contar com os seus conselhos. Explicou-me algumas das dificuldades, alguns dos maiores problemas alguns dos grandes sucessos".

O 45.º Presidente eleito terminou afirmando perante Obama que "foi uma honra" encontrar-se com ele, sublinhando novamente que "aguarda com expetativa a oportunidade" de trabalharem no futuro.

NAM

PRS NÃO ROUBOU O PODER DE PAIGC, MAS FOI O PRÓPRIO PAIGC QUE O DEIXOU PERDER.

FOI O PAIGC A QUEM  EXPULSOU OS 15 DEPUTADOS, E O  PRS APENAS ACOLHEU ELES.

NO ENTANTO, O ÚNICO RESPONSÁVEL POR TUDO O QUE ESTA ACONTECER E O PRÓPRIO PAIGC.

ELES TIVERAM A MAIORIA ABSOLUTA, MAS DEIXARAM PERDER POR CAUSA DAS BRIGAS ENTRE ELES, E AMBIÇÃO PELO PODER.

O PAIGC EM 1956; CUMPRIU EXEMPLARMENTE O SEU PROGRAMA MÍNIMO, QUE CONSISTE EM LIBERTAR OS POVOS DE GUINE E CABO VERDE, CONQUISTANDO A SOBERANIA DOS RESPECTIVOS ESTADOS.

O PARTIDO CONSEGUIU, APÓS A INDEPENDÊNCIA, GRANJEAR NOS PLANOS INTERNO E INTERNACIONAL, SIMPATIA, RESPEITO, E ADMIRAÇÃO PELA FORMA COMO TEM CONDUZIDO  OS DESTINOS DA NAÇÃO GUINEENSE.

O PAIGC NÃO FAZ MAL A NINGUÉM, QUEM PREJUDICA O POVO, E A NAÇÃO DE AMILCAR CABRAL E OS PRÓPRIOS DIRIGENTES DO PAIGC.

O  PAIGC TINHA A LEGITIMIDADE DO TITULO, E LEGITIMIDADE DE EXERCÍCIO, E AGORA, SERÁ QUE O PAIGC POSSUI AINDA ESSAS DUAS LEGITIMIDADE?

CRISE NA GUINÉ-BISSAU REVELA MEDIOCRIDADE DA CLASSE POLÍTICA - LIGA DOS DIREITOS HUMANOS

Augusto Mario da Silva
Bissau, 10 nov (Lusa) - A Liga Guineense dos Direitos Humanos diz ser de "uma mediocridade espantosa" o nível da classe política do país perante a crise que assola as instituições da República bloqueadas devido aos conflitos pessoais.

A posição foi transmitida hoje por Augusto da Silva, presidente da organização, no ato de apresentação do relatório sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau no período de 2013 a 2015.

Para a Liga, as desavenças pessoais entre os responsáveis políticos guineenses conduziriam ao bloqueio das instituições, nomeadamente o Parlamento e o Governo, levando a que o plano de ação e o Orçamento Geral do Estado para este ano não fossem aprovados.

O país deixou de executar políticas públicas e consequentemente tem deixado a população sem serviços básicos ao nível da saúde, educação ou acesso à justiça, acrescentou.

"Assistimos a uma crise política que foi forjada gratuitamente pela ganância da nossa classe política. A crise está a corroer as bases da nossa coesão, da nossa independência e o fundamento do nosso Estado", observou Augusto da Silva.

O presidente da Liga diz ser urgente que a classe política ponha termo à crise antes que a situação descambe e traga consequências imprevisíveis para o país.

Augusto da Silva antevê "dias difíceis" para a Guiné-Bissau se persistirem as ondas de greves na função pública, as manifestações de rua por parte dos jovens, enquanto perdura o impasse entre a classe política na busca de um consenso para a saída da crise.

O dirigente da Liga exorta a classe política e o Presidente guineense, José Mário Vaz, em particular, no sentido de respeitarem na íntegra os compromissos assumidos perante os chefes do Estado de África Ocidental como "a derradeira oportunidade" patrocinada pela comunidade internacional em relação à Guiné-Bissau.

Os compromissos em causa visam a formação de um Governo inclusivo que possa gerir o país até às eleições legislativas marcadas para 2018.

MB // VM
Lusa/Fim

Reunião do Conselho de Estado suspensa

O novo encontro está marcado para a próxima segunda-feira no palácio da República. José Medina Lobato, porta-voz do Conselho de Estado disse que até lá, o Presidente da República, José Mário Vaz, não vai nomear um novo Governo.

Segundo Medina Lobato, os 11 conselheiros de Estado no órgão de consulta não vinculativa do chefe de Estado foram incumbidos da tarefa de tentarem falar com as partes envolvidas, durante o fim-de-semana, para levá-las a encontrar o entendimento antes de segunda-feira.

Em causa está a escolha de um nome consensual que será nomeado primeiro-ministro pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, já que persistem divergências nas três figuras propostas pelo chefe de Estado.

O líder guineense propôs os nomes do general na reserva Umaro Cissoko, do político Augusto Olivais e de João Fadiá, diretor do Banco Central dos Estados da Africa Ocidental (BCEAO) na Guiné-Bissau, mas nenhum mereceu consenso.

"A situação é mais complexa do que um simples nomear de primeiro-ministro", defendeu Medina Lobato, sublinhando que os conselheiros pediram ao chefe de Estado para que não tome decisões precipitadas.

A reunião do Conselho de Estado, iniciada na quarta-feira e que continuou hoje, será retomada na segunda-feira, a partir das 10:00, em Bissau.

Fonte jornalista, Braima Daramé, via facebook 

REITOR DA ULG EXORTA GOVERNANTES A AGIREM SEGUNDO LEIS EXISTENTES

O reitor da Universidade Lusófona da Guiné (ULG) exorta os governantes guineenses a agirem sempre de acordo com as leis e não arbitrariamente ou ignorando as leis e as normas que regem a boa convivência e se assim não acontecer os tribunais devem entrar em acção e processar os violadores

A exortação foi tornada pública, esta quinta-feira (10/11), na abertura da Conferencia sobre “ Exercício da Cidadania e Responsabilização de Dirigentes Políticos na Governação”.

Na ocasião, o Reitor da Universidade, Rui Jandi, disse ainda que os governantes ou membros da administração pública têm de estar sujeitos as leis como qualquer outro cidadão.

“Uma outra característica importante de Estado de direito democrático é a participação dos cidadãos na vida política”, adianta.

O Presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil, Jorge Gomes, lembra que numa democracia a participação do cidadão não se limita apenas na voz mais também nas selecções de opção politica e na fiscalização dos actos dos órgãos que exercem o poder de Estado.

“Quando falamos de sociedade civil organizada fazemo-lo com a consciência de que os meios académicos constituem um componente essencial deste seguimento devido ao seu papel na formação de uma massa crítica capaz de avaliar e de propor alternativas”, afirma Jorge Gomes que adianta ainda que as instituições académicas devem constituir verdadeiros centros de reflexões e de formação humana.

Este projecto insere-se no ciclo de conferências e debates nas instituições do ensino superior (Universidades e Faculdades) que será implementado até ao princípio de próximo ano.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi