quinta-feira, 18 de dezembro de 2025

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O mau hábito matinal que afeta (e muito) a saúde do seu coração... Uma médica revelou o mau hábito ao acordar que está prejudicar a saúde do coração e poderá aumentar o risco de ataques cardíacos. Veja o que tem de evitar logo assim que sair da casa.

Por Noticiasaominuto.com 

Sana Sadoxai é médica e na sua página de TikTok partilhou um mau hábito que muitas pessoas têm ao acordar que pode estar a prejudicar a saúde do seu coração. Saiba o que evitar assim que sair da cama para não aumentar o risco de ataque cardíaco bem como de outro tipo de complicações.

"O verdadeiro perigo começa no momento em que acorda e fica parado", começa por dizer a especialista num vídeo. Na prática, aconselha a que seja feito algum tipo de atividade física em vez de realizar outras tarefas que só o prejudicam.

"A maioria das pessoas sai da cama e vai para o telemóvel, senta-se, sai de casa à pressa e mantém o corpo num estado de baixa atividade e alta inflamação”, revela Sana Sadoxai.

“Esse hábito acelera secretamente a resistência à insulina, o acumular de gordura abdominal, a hipertensão, a inflamação e a disfunção metabólica, fatores que aumentam drasticamente o risco de ataques cardíacos precoces, especialmente se estiver acima do peso ou for obeso."

Coração em risco? Eis o mau hábito matinal

Desta forma, aconselha algum tipo de exercício assim que acorda, algo entre cinco a sete minutos já será suficiente. “Uma caminhada rápida, alongamentos ou exercícios de respiração melhoram a circulação, ativam o metabolismo, estabilizam os níveis de açúcar e protegem o coração mais do que as pessoas imaginam.”

Explica que o metabolismo e o coração estão interligados e que ignorar este hábito saudável pode acabar por ser uma ameaça silenciosa à saúde do seu coração. "Se está a lutar contra a obesidade, gordura abdominal persistente, falta de ar, diabetes ou fadiga, estes são sinais precoces de alerta metabólico que não deve ignorar.”

Explica ainda que bebe uma chávena de chá ao acordar e que esper  30 minutos antes de arranjar-se para sair de casa para o trabalho.

Ataque cardíaco: Cinco sintomas que podem passar despercebidos

Ao 'website' Only My Health, o cardiologista Saurabh Chopra revelou alguns dos sintomas subtis de ataque cardíaco que deve ter em conta.

"Ataques cardíacos em pessoas relativamente mais jovens e aparentemente em boa forma estão a tornar-se mais comuns atualmente", começou por explicar o especialista. Existem sinais subtis que tendemos a ignorar ou confundir com algo não tão grave. Estes sinais podem ser a maneira do corpo 'informar' a pessoa de que precisa de procurar ajuda antes que seja mais tarde."

Conheça alguns dos sinais de ataque cardíaco que passam muitas vezes despercebidos.

1- Fadiga inexplicável

"A fadiga é frequentemente negligenciada. Se se sente cansado mesmo após uma noite de sono, pode ter um problema cardíaco. O coração bombeia sangue para todas as partes do corpo. Se essa função não for bem realizada, pode resultar em exaustão inexplicável que não desaparece com o repouso."

2- Falta de ar durante atividades leves

"Se sentir falta de ar depois de descer escadas ou realizar uma tarefa doméstica leve, tenha atenção. Pode ser um sinal de alerta de doença cardíaca."

3- Dor no maxilar e no pescoço

"A dor no peito é o sintoma mais comum de ataque cardíaco. Este desconforto também pode irradiar para outras partes do corpo, como pescoço, ombros e costas, por exemplo."

4- Inchaço nos pés, tornozelos ou pernas

"Inchaço contínuo, especialmente se piorar com o tempo, pode ser um sinal de que o seu coração não está a funcionar bem."

5- Batimentos cardíacos irregulares

"Se tiver batimentos cardíacos irregulares, se for algo que acontece com muita frequência e durar muito tempo, pode indicar um problema cardíaco grave."

Um quarto dos estrangeiros em Portugal estão em situação de pobreza... Um quarto dos estrangeiros em Portugal estão em situação de pobreza e a taxa de emprego entre homens e mulheres é mais desigual que na população portuguesa, concluiu o portal estatístico Pordata num estudo hoje divulgado.

Por LUSA 

"Mais de um em cada quatro estrangeiros a residir em Portugal (28,9%) estão em situação de pobreza ou exclusão social, quase 10 pontos percentuais acima da população portuguesa (19,2%) nesta situação", embora abaixo da situação dos imigrantes na UE (cerca de 40%), indica um retrato detalhado sobre estrangeiros em Portugal, em matérias de emprego, educação, fluxos migratórios e atribuições de nacionalidade realizado pelo Pordata no âmbito do Dia Mundial dos Migrantes, que hoje se assinala.

Em Portugal, "as desigualdades de género no mercado de trabalho são mais acentuadas do que na população com nacionalidade portuguesa", com muitos mais homens estrangeiros a trabalhar que mulheres (86,4% nos homens e 68,5% nas mulheres), uma diferença que não é tão acentuada entre os portugueses (84,7% nos homens e 79,3% nas mulheres).

"No que se refere à taxa de desemprego, na população estrangeira, os homens registam 8,3% e as mulheres 14,6%, enquanto na população com nacionalidade portuguesa a percentagem é de 4,8% para os homens e 5,3% para as mulheres", refere o relatório do portal estatístico da Fundação Francisco Manuel dos Santos.

Há mais estrangeiros que portugueses no mercado de trabalho (88,2% e 86,9%, respetivamente) mas os dados mudam quando se analisa a percentagem de pessoas que estão à procura de emprego (11,5% nos estrangeiros e 5% nos portugueses), o que mostra mais dificuldades no acesso para quem não é cidadão nacional.

"É na população feminina que há maiores diferenças entre residentes estrangeiros e de nacionalidade portuguesa, tanto na taxa de desemprego, que é 9,3 pontos percentuais superior nas estrangeiras, como na taxa de emprego, que é 11 pontos percentuais inferior à das mulheres com nacionalidade portuguesa", refere o Pordata.

A presença de mais estrangeiros -- 1.543.697 residentes em Portugal no final de 2024 - transformou também o sistema educativo, com o número de alunos com pelo menos um pai de nacionalidade estrangeira a ter aumentado 58% entre 2020 e 2023, atingindo 206.011 casos.

No que respeita à atribuição de nacionalidade, houve um aumento de 21% entre 2023 e 2024, envolvendo 20.624 cidadãos residentes em Portugal, mas os dados divulgados pelo Pordata indicam que a percentagem de estrangeiros que pedem a cidadania portuguesa é tradicionalmente muito baixa (cinco em cada cem, quando analisado o "número correspondente de estrangeiros registado seis anos antes", o prazo atual para fazer o pedido).

Pelo contrário, a "maioria das atribuições de nacionalidade portuguesa foi concedida a residentes no estrangeiro", tendo sido atribuídas 26.216 em 2024, "81% das quais a estrangeiros descendentes de judeus sefarditas portugueses".

No que diz respeito aos fluxos migratórios, em 2024, imigraram para Portugal 177.557 pessoas, nacionais ou estrangeiras, e no mesmo período, "33.916 pessoas (de nacionalidade portuguesa ou estrangeira) emigraram de forma permanente, o que resultou num saldo migratório positivo de 143.641, ligeiramente inferior ao de 2023 (155.701)", refere o Pordata.

Entre 2009 e 2018, o país teve mais imigrantes portugueses que estrangeiros, com a balança a inverter-se nos últimos anos, mas no que respeita à emigração o balanço tem sido sempre muito expressivo, com 80% das pessoas que têm saído do país a serem de nacionalidade portuguesa.

Entre os emigrantes, "os jovens entre os 20 e os 34 anos têm sido o grupo mais prevalente, representando quase sempre mais de 50% e atingindo um máximo de 57% em 2024", refere o relatório.

"Entre 2016 e 2023, a entrada de imigrantes de nacionalidade estrangeira cresceu a uma taxa média anual de 37%, a maior da UE27", indica ainda a análise do Pordata.


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