segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

GUINÉ-BISSAU - ONU debate a situação na Guiné-Bissau.

O representante especial da União Africana (UA) na Guiné-Bissau, Ovídio Pequeno
A ONU debate no Conselho de Segurança amanhã em Nova Iorque a situação na Guiné-Bissau enquanto o Conselho de Paz e Segurança da União Africana se debruça sobre o caso já hoje.

A comunidade internacional acerta os passos quanto à posição a adoptar perante a persistência da crise política na Guiné-Bissau.

Esta segunda-feira decorre em Adis Abeba, na Etiópia, o encontro do Conselho de Paz e Segurança da União Africana e na terça-feira, em Nova Iorque, é a vez de o Conselho de Segurança das Nações Unidas debruçar-se também sobre a Guiné-Bissau.

Ovídio Pequeno, embaixador da União Africana em Bissau diz que a comunidade internacional, o chamado «P5 », espaço de concertação que junta ONU, União Europeia, União Africana, CEDEAO e CPLP, pretendem afinar posições sobre a crise guineense.

O diplomata são-tomense não esconde que os ânimos estão cada vez mais exaltados entre a classe política guineense.

De concreto, o P5 afina posições para levar a classe politica
guineense a respeitar os acordos e compromissos internacionais, visando acabar com o impasse no país.

Confira aqui a crónica do nosso correspondente em Bissau, Mussá Baldé, bem como a entrevista a Ovídio Pequeno.

RFI

Gâmbia - Segurança senegalesa evita tentativa de assassinato de Adama Barrow

O recém-eleito presidente gambiano, Adama Barrow, terá escapado a uma tentativa de assassinato, quando um antigo elemento da segurança Yahya Jammeh tentou penetrar armado na mesquita onde Barrow estava em oração.


A captura do suspeito foi confirmada pela força conjunta oeste africana na Gâmbia (Ecomig) que, através de um comunicado, refere que “durante a oração de sexta-feira 10 de fevereiro 2017 na mesquita King Fahd em Banjul”, na qual participava o presidente Barrow, “durante a revista dos fieis, efetuada por pessoal da gendarmerie senegalesa, foi descoberta no designado Babucarr Njie uma pistola automática de marca Helwan de calibre 9 mm com um carregador repleto com oito cartuchos de balas reais”.

O mesmo comunicado informa ainda que “o indivíduo interpelado nasceu a 1 de janeiro de 1985 em Madina Daru, na Gâmbia, e declarou ser um militar das forçar armadas gambianas, antigo elemento da segurança do ex presidente Yahya Jammeh”.

A polícia gambiana foi encarregue das investigações.

© e-Global Notícias em Português

Trump já começou a expulsar imigrantes ilegais. Trata-se de "criminosos clandestinos", garante

Donald Trump defendeu este domingo as primeiras expulsões de imigrantes ilegais da sua Presidência, dirigidas contra estrangeiros sem documentos e considerados criminosos. Legisladores democratas pedem esclarecimentos.


"A repressão contra os criminosos clandestinos não é mais do que a aplicação da minha promessa de campanha", escreveu o presidente na sua conta da rede social Twitter

The crackdown on illegal criminals is merely the keeping of my campaign promise. Gang members, drug dealers & others are being removed!

"Membros de gangues, traficantes de droga e outros estão a ser expulsos!", afirmou.

Na semana passada, foram presos e deportados centenas de imigrantes no contexto de várias operações simultâneas do Serviço de Imigração (ICE) -  agência federal especializada em deportações - que tiveram alvo lares de imigrantes clandestinos, especialmente em Los Angeles, Nova Iorque, Chicago e Austin (Texas).

"Os alvos dessas operações não diferem das detenções seletivas e de rotina feitas diariamente pelas equipas de busca de fugitivos", disse à AFP a porta-voz do ICE, Jennifer Elzea.

As autoridades federais não divulgaram o número exato de detidos. Mas vários legisladores democratas pediram esclarecimentos ao Governo com receio de que as operações também afetem os imigrantes ilegais sem processos judiciais pendentes.

Segundo o jornal The Washington Post, a quantidade de detenções chega às várias centenas.

Em Los Angeles, o diretor local do ICE, David Marin, disse à imprensa que 160 pessoas foram detidas e, delas, 75% têm condenações pesadas.

"A notícias que evocam controlos de estrada, ou operações aleatórias são falsas, e isso é perigoso e irresponsável", denunciou Marin, segundo o jornal Los Angeles Times, ressaltando que os seus serviços realizam, com frequência, esse tipo de operações seletivas, como fizeram em julho de 2016 e em agosto de 2015".

As detenções - realizadas em residências e locais de trabalho - provocaram a mobilização de legisladores nas regiões afetadas, em particular na Califórnia e em Los Angeles, onde o instituto de investigação Pew considera que haja cerca de 1 milhão de pessoas em situação irregular.

Estima-se que a população nessa condição nos Estados Unidos chegue aos 11 milhões.

"A mudança de política do presidente Trump trai os nossos valores", protestou a senadora da Califórnia, Dianne Feinstein.

As mesmas operações estão a ser realizadas em Austin, no Texas, onde vivem 100.000 pessoas em situação irregular.

Em Nova Iorque, cidade que abriga a maior população de imigrantes nessa condição (1,15 milhão, segundo o Pew), centenas de pessoas saíram às ruas.

Num decreto assinado a 25 de janeiro, o presidente Donald Trump deu prioridade à expulsão dos imigrantes em condição clandestina com antecedentes penais, ou acusados de terem cometido crimes.

24.sapo.pt

GUINÉ-BISSAU - Parlamento repudia palavras de JOMAV

Cipriano Cassamá, presidente do Parlamento, qualificou o discurso de José Mário Vaz como sendo "infeliz"
Depois de, ontem, José Mário Vaz ter declarado que a Guiné-Bissau estava bloqueada porque o Parlamento se recusava a aceitar o programa de Governo, Cipriano Cassamá, presidente do órgão legislativo, qualificou hoje o discurso do Chefe de Estado como sendo "infeliz".

"Discurso infeliz, incendiário, inapropriado e inoportuno". Eis a reacção do Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, perante o pronunciamento do líder do país, José Mario Vaz, ontem, no encerramento de um simpósio internacional sobre a reconciliação entre os guineenses.

Em comunicado, Cipriano Cassamá repudia as palavras de José Mário Vaz quando este afirma que se a Guiné-Bissau está hoje bloqueada, a culpa é da direcção do Parlamento que se recusa a discutir o programa do Governo e, desta forma, adia o desenvolvimento do país.

Para o líder do Parlamento, o Presidente da República, mais uma vez, está a fugir às suas atribuições constitucionais, qual Pôncio Pilatos, atirando para os outros a responsabilidade pela crise por si criada. Cipriano Cassamá lembrou que, se o Governo não é reconhecido pelo Parlamento, é porque decorre de um processo ilegal antes da sua formação.

RFI


GUINÉ-BISSAU - JOMAV: "Guiné-Bissau vive na calma total desde que fui eleito"

No discurso, José Mário Vaz disse, por exemplo, que a sua acção de busca incessante da paz fez com que os militares deixassem de se imiscuírem na vida política do país.
No seu discurso de encerramento do simpósio internacional "Caminhos para a busca da paz e reconciliação entre os guineenses", que hoje encerrou em Bissau, José Mário Vaz afirmou que desde que foi eleito chefe do Estado, a Guiné-Bissau "vive na calma total".


No discurso, José Mário Vaz disse, por exemplo, que a sua acção de busca incessante da paz fez com que os militares deixassem de se imiscuírem na vida política do país. "A minha acção e determinação têm sido determinantes em evitar novo derramamento de sangue na pátria de Cabral", afirmou o Presidente guineense.

O problema, considera o chefe de Estado, está na classe política que se furta de cumprir com as leis da República, privilegiando manobras partidárias. Neste particular, o líder guineense apontou o dedo acusador ao Parlamento que, segundo disse, bloqueou o país por se recusar a aprovar o programa do Governo e desta forma impede o desenvolvimento do país.

A crise que se vive na Guiné, segundo o chefe de Estado, deve-se unicamente a "uma clara obstrução e bloqueio" por parte do órgão legislativo do país. O Parlamento recusa-se a discutir em plenário o programa do Governo por considerar ter sido criado pelo chefe do Estado à margem da Constituição e das leis.

É ainda de realçar que José Ramos Horta foi convidado de honra no simpósio e José Mário Vaz fez questão de saudar o ex-presidente de Timor-Leste e prémio Nobel da Paz.

O simpósio encerra assim após três dias em que políticos, organizações mundiais, a sociedade civil, mas também músicos, se reuniram para discutir acerca do futuro da Guiné-Bissau.

RFI

MUNDO FAIXA DE GAZA - Pente, tesoura e fogo são as ferramentas deste barbeiro

Ramadan Odwan está fazer sucesso entre os seus clientes com uma nova técnica: pentear com ajuda do fogo.
Pente, tesoura e fogo são as ferramentas deste barbeiro © Reuters
Sabemos que o calor ajuda a moldar o cabelo, mas para Ramadan Odwan usar um secador ou ferro de alisar não chega. É fogo que usa para criar os seus penteados.

Este barbeiro palestiniano pulveriza a cabeça dos clientes com um produto inflamável, incendeia-o com um fósforo e é entre as chamas que corta e penteia os cabelos.

“Nós, os habitantes da Faixa de Gaza, temos ideias e criatividade, não somos imitadores”, disse Ramadan Odwan à Reuters sobre técnica que começou a usar há dois meses.

“O conceito é muito simples mas um pouco arriscado para quem não tiver experiência”, explica. Não é o seu caso. Há 18 anos que mantém a profissão.

O corte custa cerca de cinco euros e não faltam clientes. Garante quem experimentou que o método é mais eficaz para fixar penteados do que o gel ou laca. Ninguém se queixou de queimaduras.

NAOM                                                          Ver mais fotos

MUNDO BRASIL - Polícia para carro em operação stop e encontra mulher no porta-bagagens

A mulher havia sido raptada e agradeceu aos polícias a ajuda.


Numa operação stop, a polícia brasileira mandou parar um carro aleatoriamente e descobriu uma vítima de rapto que era procurada pelas autoridades.

No interior da viatura seguiam dois homens, um deles a conduzir o veículo, quando o comportamento estranho dos mesmos alertou a polícia. De repente, os agentes de autoridade ouviram um grito vindo da bagageira do carro e encontraram a pessoa.

No porta-bagagens estava uma mulher atada, vestida apenas com um colete e umas collants, a chorar e suplicar por ajuda. Os polícias ajudaram a mulher a sair pelos próprios pés.

A reação da mulher foi emotiva para todos os presentes, já que abraçou um dos polícias como forma de agradecimento, ainda em lágrimas e assustada.

NAOM