terça-feira, 13 de dezembro de 2022

NASA. Nigéria e Ruanda são primeiros países africanos nos Acordos Artemis

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POR LUSA 13/12/22 

Nigéria e Ruanda formalizaram hoje a adesão aos Acordos Artemis, da NASA, que estabelecem uma série de regras para a exploração lunar, anunciou o Departamento de Estado norte-americano em comunicado.

Os governos da Nigéria e do Ruanda tornaram-se os primeiros em África a aderir a estes acordos, que já contam com 23 membros, acrescenta-se no comunicado.

A adesão foi assinada pelo ministro das Comunicações da Nigéria, Isa Ali Ibrahim, e pelo diretor da Agência Espacial Ruandesa, Francis Ngabo, durante a Cimeira dos Estados Unidos e África, que se realiza esta semana em Washington.

Os Acordos Artemis surgiram em 2020 com a assinatura dos Estados Unidos, Austrália, Canadá, Itália, Japão, Luxemburgo, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido, aos quais se juntaram outros países.

Esses acordos, baseados no Tratado do Espaço Sideral de 1967, estabelecem padrões de boas práticas e divulgação de dados científicos sobre futuras explorações à Lua.

Além desses acordos, a NASA lidera o programa Artemis que visa enviar a primeira mulher e um homem à superfície lunar em 2025.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, discursará na quarta-feira na abertura da cimeira EUA-África, com a presença de 49 líderes africanos, entre os quais João Lourenço, de Angola, Filipe Nyusi, de Moçambique, Abddelfatah al-Sisi, do Egito, ou William Ruto, do Quénia.

UNICEF pede apoios para crianças no Médio Oriente e Norte de África

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POR LUSA  13/12/22 

A UNICEF apelou hoje à angariação de 2.600 milhões de dólares (2.450 milhões de euros) para garantir em 2023 assistência humanitária "vital" a mais de 52,7 milhões de crianças no Médio Oriente e no norte de África.

"Com quase metade dos países da região a viver em situação de crise ou a sofrer os efeitos de conflitos e guerras, as crianças continuam a ser as mais afetadas e a necessitar de assistência em grande escala", afirmou, num comunicado, a diretora regional do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) para o Médio Oriente e Norte de África, Adele Khodr. 

"Ano após ano, assistimos a situações terríveis que pioram, com muitas famílias a ficarem mais pobres à medida que enfrentam os impactos de crises múltiplas", acrescentou Khodr, lembrando que as duas regiões são palco de alguns dos conflitos mais longos do mundo, como, por exemplo, o caso de quase 12 anos de guerra civil na Síria, que deixaram mais de 6,5 milhões de crianças a precisar de assistência. 

Para a UNICEF, a guerra no Iémen continua a manter-se como a "pior crise humanitária a nível global", em que quase todas as crianças do país dependem de assistência, o mesmo se passando no Líbano e no Sudão, onde a crise económica e a instabilidade política provocaram a necessidade de alargar o apoio a milhões de crianças que "vivem em condições críticas". 

"Se forem assegurados, estes fundos urgentes permitirão à UNICEF alcançar as crianças afetadas por conflitos e crises humanitárias de uma forma atempada e relevante", frisou Adele Khodr. 

No comunicado, a UNICEF sublinha que, como principais destaques em 2022, apoiou cerca de 2,8 milhões de crianças com educação formal e não formal, forneceu materiais de aprendizagem individuais a 1,2 milhões de crianças e conseguiu tratar de mais de 338 mil crianças gravemente subnutridas.

"Chegámos a cerca de 13,1 milhões de pessoas com abastecimento de água, saneamento e higiene, e acesso a água segura para beber, cozinhar e higiene pessoal, beneficiámos cerca de 1,4 milhões de agregados familiares com assistência humanitária em dinheiro, adquirimos e distribuímos cerca de 4,9 milhões de doses de vacinas de rotina contra o sarampo, tétano, poliomielite, difteria, hepatite B e rotavírus e alcançámos mais de 780 mil crianças e cuidadores com serviços de saúde mental e apoio psicossocial", referiu a UNICEF no comunicado.

O apelo "Ação Humanitária para as Crianças 2023" envolve o Iémen, Iraque, Jordânia, Líbano, Líbia, o Estado da Palestina, Sudão e Síria, bem como os refugiados sírios nos países vizinhos.

O apelo não inclui a resposta à crise dos refugiados afegãos no Irão, que está incluída no apelo regional do escritório regional da UNICEF no Sul da Ásia. O Irão acolhe quase 3,6 milhões de afegãos, incluindo mais de um milhão que chegaram desde 2021. As crianças representam cerca de 40% desse total.

Segundo a UNICEF, embora a Turquia não faça parte das regiões do Médio Oriente e Norte de África, o apelo inclui a resposta aos refugiados sírios no país. 

Em dezembro de 2021, a UNICEF apelou a 2.300 milhões de dólares (2.160 milhões de euros) para responder às necessidades das crianças para 2022. No entanto, o apelo foi revisto para um total de 2.400 milhões de dólares (2.250 milhões de euros).

Segundo a UNICEF, apenas metade desse montante foi financiado.


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Visita de Coordenador Nacional de MADEM-G15 BRAIMA CAMARA ao Mesquita Central de GEBA.

R Kelly Queba Sané

Parlamento da África do Sul chumba destituição do presidente Ramaphosa

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POR LUSA  13/12/22 

O parlamento da África do Sul impediu hoje a destituição do Presidente, ao rejeitar o relatório de um painel independente que concluiu que Cyril Ramaphosa pode ter violado a Constituição num caso de alegada corrupção.

Os deputados no parlamento votaram hoje, na Cidade do Cabo, contra a aprovação do relatório parlamentar com 214 votos contra, 148 votos a favor e duas abstenções, anunciou a presidente da Assembleia Nacional, Nosiviwe Mapisa-Nqakula, do partido Congresso Nacional Africano (ANC, no poder desde 1994), que detém a maioria no parlamento, com 230 (57,50%) dos 400 deputados.

Cinco deputados do ANC votaram a favor da aprovação do relatório parlamentar - o que permitiria desencadear o processo de destituição de Ramaphosa -, entre os quais a atual ministra da Governação Cooperativa e Assuntos Tradicionais, Nkosazana Dlamini-Zuma.

Ramaphosa, 70 anos, é acusado de tentar esconder da polícia e das autoridades fiscais o roubo de grandes somas de dinheiro, depois de terem sido encontrados mais de 10 milhões de rands (549 mil euros) na sua quinta agrícola.


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Elon Musk já não é a pessoa mais rica do mundo, diz a Bloomberg... O lugar cimeiro pertence agora a Bernard Arnault, o CEO de uma das maiores empresas de artigos de luxo.

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Notícias ao Minuto  13/12/22 

O empresário Elon Musk, líder da Tesla, da SpaceX e dono do Twitter, já não é a pessoa mais rica do mundo. Diz a Bloomberg que lugar é agora ocupado por Bernard Arnault, o CEO da LVMH de 73 anos responsável por marcas como a Louis Vuitton, Moët et Chandon e Hennessy.

Diz a publicação que a riqueza de Musk está agora avaliada em 168,5 mil milhões de dólares (158,5 mil milhões de euros), menos do que os 172,9 mil milhões de dólares (162,6 mil milhões de euros) de Arnault. Recordar que, outrora, a riqueza de Musk esteve nos 340 mil milhões de dólares (319,8 mil milhões de euros), com a aquisição do Twitter a ser alegadamente responsável pelo ‘corte’ na avaliação de empresas como a Tesla.

Apesar das intenções de Elon Musk em desenvolver o Twitter, serve recordar que vários anunciantes removerem as respectivas campanhas publicitárias da rede social.

Em parte esta decisão está relacionada com uma maior prevalência de discurso de ódio na plataforma, nomeadamente com a devolução de contas pertencentes a personalidades que foram anteriormente banidas na rede social.

A Missão Técnica de Avaliação Pré-eleitoral da União Africana inicia contactos com as autoridades de Bissau no âmbito dos preparativos para as legislativas antecipadas. A missão acompanhada pelo representante da União Africana no país, Ovídeo Pequeno foi recebida pelo Presidente do Parlamento.

Radio Voz Do Povo

Depois do Hospital Nacional Simão Mendes, a Federação das Associações da Guiné-Bissau no Reino de Espanha entregou ao Hospital Militar, dois aparelho destinados aos doentes com problemas respiratórios.


Radio Voz Do Povo

Sindicato de Motoristas exige o cumprimento de acordo com Fundo rodoviário.

A posição foi transmitida a Rádio TV Bantaba pelo Braima Dabó, de Conselho  disciplinar de Sindicato de Motoristas para Setor Autônomo de Bissau.

Radio TV Bantaba

ÍNDIA/CHINA: Confrontos. Índia acusa China de querer "alterar status quo" na fronteira

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POR LUSA  13/12/22 

A Índia acusou hoje a China de tentar "alterar unilateralmente o 'status quo'" na disputada fronteira com os Himalaias, após os confrontos da semana passada que provocaram vários feridos nos dois lados, indicaram fontes oficiais em Nova Deli.

O ministro da Defesa da Índia, Rajnath Singh, confirmou hoje que as tropas indianas e chinesas se envolveram num confronto a 09 deste mês no estado de Arunachal Pradesh, no nordeste da Índia.

Segundo um comunicado do Exército da Índia, a "intrusão" chinesa no setor de Tawang teve uma resposta "determinada" das tropas indianas, o que provocou confrontos que deixaram "alguns ferimentos leves em soldados dos dois exércitos".

Ambas as partes "retiraram-se imediatamente da zona" e realizaram uma reunião para "discutir o ocorrido, de acordo com os mecanismos de restabelecimento da paz e tranquilidade", acrescentou a fonte indiana.

Os dois países mantêm uma disputa histórica por várias regiões dos Himalaias, com Pequim a reivindicar Arunachal Pradesh, controlada por Nova Deli, que, por sua vez, reivindica Aksai Chin, que é administrada pelo país vizinho.

A fronteira entre os dois países, parte da qual se encontra a mais de 4.000 metros acima do nível do mar e nunca foi traçada com precisão, foi alvo de uma guerra em 1962.

As relações entre a Índia e a China, duas potências nucleares, estão no nível mais baixo desde os confrontos no vale de Galwan, no oeste dos Himalaias, em junho de 2020, em que morreram 20 soldados indianos e pelo menos quatro chineses.

Também hoje, porém, Pequim garantiu que a situação na fronteira com a Índia "geralmente, estável".

"Ambos os lados tiveram conversas muito serenas sobre esta questão, através de canais diplomáticos e militares. Esperamos que a Índia possa comprometer-se, juntamente com a China, a implementar conscientemente o consenso alcançado anteriormente pelos líderes de ambos os países", acrescentou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Wenbin, numa conferência de imprensa.

Segundo o porta-voz chinês, é a Índia que tem que "aderir ao espírito dos acordos assinados" pelas duas partes e "salvaguardar a relação bilateral".

Os confrontos, relatados segunda-feira pela Índia, ocorreram após os recentes exercícios militares conduzidos conjuntamente pelos Estados Unidos e pela Índia perto da fronteira.


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A diáspora guineense no reino da Espanha entrega donativo no Hospital Nacional Simão Mendes. O empresário Fode Djassi, representante da FAGRES na Guiné-Bissau acompanha o Presidente da Organização, Buba Balde na cerimónia assistida pela Ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social.

Radio Voz Do Povo

UCRÂNIA/RÚSSIA: Kremlin recusa proposta de "três passos" de Zelensky para acordo de paz

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POR LUSA   13/12/22 

O Kremlin afirmou hoje que a proposta apresentada pelo Presidente da Ucrânia para um acordo de paz constitui "um passo para continuar com as hostilidades", rejeitando a possibilidade de uma retirada das tropas russas antes do fim do ano.

"Estes são três passos para a continuação das hostilidades", disse o porta-voz da Presidência russa (Kremlin), Dimitri Peskov, referindo-se ao chamado plano de 'Três Passos' para a paz e citado pela agência noticiosa russa Interfax.

Peskov sublinhou que uma retirada militar da Ucrânia "é inviável" e argumentou que a Ucrânia "tem de aceitar a realidade que surgiu" nos últimos anos.

"Existem realidades que ocorreram devido à política seguida pela liderança ucraniana e pelo atual regime ucraniano nos últimos 15 a 20 anos", referiu o porta-voz.

"Essas realidades indicam que a Rússia tem novos integrantes que surgiram como resultado de referendos nesses territórios. Sem levar em conta essas realidades é impossível fazer progressos", argumentou, referindo-se à decisão de Moscovo de anexar em setembro as regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, parcialmente ocupadas como parte da invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro.

Na segunda-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a proposta prevê a entrega de mais armamento pelos parceiros de Kiev para "encurtar a agressão russa", para poder também alcançar estabilidade financeira e social em 2023 e uma "nova diplomacia" que levará a um processo de negociações para "travar a agressão russa".

"A Ucrânia liderou sempre o processo de negociação e fez todo o possível para impedir a agressão russa. Agora sentimos que está mais próxima a oportunidade de usar a diplomacia para conseguir a libertação de todos os nossos povos e de todos os nossos territórios", afirmou Zelensky num comunicado da Presidência ucraniana.

Nesse sentido, propôs a realização de uma "cimeira especial" do G7 (o grupo dos sete países mais ricos) para "determinar como e quando os pontos da Fórmula da Paz Ucraniana podem ser aplicados".

Zelensky também pediu aos líderes do G7 que "demonstrem liderança na aplicação da fórmula da paz na totalidade ou em alguns pontos específicos em particular".

Entretanto, hoje, a administração regional de Zaporijia imposta pela Rússia confirmou um ataque ucraniano a uma ponte nos arredores de Melitopol, considerada por Kiev como uma das infraestruturas estratégicas importantes porque o exército russo utiliza-a para transportar equipamento militar.

"Ontem [segunda-feira] à noite houve uma explosão na ponte de Kostiantynivka, nos arredores de Melitopol", confirmou a administração regional pró-Rússia, que assumiu também que parte da estrada foi destruída, impedindo o tráfego de veículos.

A ponte de Kostiantynivka, construída em 1969 e renovada em 2021, segundo a agência russa Interfax, tem cerca de 130 metros de comprimento e atravessa o rio Molochna, em direção à área ocupada de Berdiansk, nas margens do mar de Azov.

Em Donetsk, o líder regional pró-russo, Denis Pushilin, indicou que as forças locais apoiadas pela Rússia estão prestes a conquistar a localidade de Mariinka. 

"A situação em Mariinka é difícil. Mas tudo está a ir no bom caminho, já que esta cidade está prestes a ficar sob o nosso controlo", disse Pushilin, em declarações à televisão russa.

Por sua vez, o vice-líder interino da região de Lugansk, Vitali Kiseliov, assumiu na rede social Telegram que os combates em Mariinka "ainda continuam" e que as tropas russas controlam cerca de 70% da cidade.

"O inimigo oferece resistência. A cidade está completamente cercada e a luta está no centro" da localidade, acrescentou.

Segundo Kiseliov, os militares russos controlam a rodovia para Krasnohirivka, que anteriormente permitia o abastecimento do exército ucraniano nesta cidade.

Para os pró-russos, a tomada de Mariinka é de grande importância, pois poria fim aos bombardeamentos ucranianos contra vários bairros da cidade de Donestsk.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,8 milhões para países europeus --, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.755 civis mortos e 10.607 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Djenis de Rima visita Hospital Nacional Simão Mendes e entrega produtos higiênico e alimentícios.

Radio TV Bantaba 

Esta é a forma mais 'saudável' de beber álcool... Cerveja, vodca e uísque são bastante calóricos. A moderação é essencial, mas há mais um truque que pode ajudar.

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Notícias ao Minuto  13/12/22 

Beber um copo de cerveja nunca pode ser equiparado a comer uma maçã. Ainda assim, pode existir uma forma mais 'saudável' de beber álcool. A moderação acaba sempre por ser um ponto principal no consumo deste tipo de bebidas. Existe também outro truque que pode ajudar.

"O álcool não deve ser considerado 'saudável', mas certamente pode fazer parte de reuniões sociais", explica à revista Men’s Health a nutricionista Brittany Kunza. "A moderação é fundamental. Não deve exagerar e limitar a duas bebidas, ou menos, por dia", continua.

Manter-se hidratado é uma dica importante quando consome álcool. Este tipo de bebidas tem tendência para deixar o corpo desidratado. O ideal é beber água entre os copos de cerveja, uísque ou vodca.

"Os médicos recomendam uma proporção de um para um, ou seja, um copo de água para cada bebida alcoólica", refere o neurocirurgião Brian Fiani à mesma publicação.

Desta forma, poderá evitar que surjam outras complicações no estômago, como o refluxo. Além da bebida, Brian Fiani aconselha também que coma qualquer coisa antes e enquanto estiver a beber.


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NASA lançou satélite que vai procurar gelo na Lua... A missão tem uma duração prevista de quatro meses.

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Notícias ao Minuto  13/12/22 

A NASA lançou este fim de semana um pequeno satélite - de nome Lunar Flashlight - que terá como missão procurar sinais de gelo na superfície da Lua. O satélite já comunicou com sucesso com o centro da NASA este domingo, dia 11, o que indica que a missão está no bom caminho.

A missão do Lunar Flashlight terá uma duração de cerca de quatro meses e não tem regresso marcado para a Terra, uma vez que orbitará a Lua até ficar sem energia ou simplesmente deixar de funcionar por avaria técnica.

A agência espacial norte-americana acredita que há boas hipóteses de detetar gelo na superfície da Lua, com a área do pólo sul a ser especialmente alvo de interesse uma vez que ainda não foi devidamente explorada.


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"Situação muito complicada" em Lisboa com bastantes lençois de água

A jornalista Raquel Simões, da CNN Portugal, relata, ao telefone, a situação em Lisboa - na Segunda Circular e junto ao Hospital São Francisco Xavier, com lençóis de água e árvores caídas. O trânsito está muito intenso.

Portugal: Mais de 1000 ocorrências durante a madrugada devido ao mau tempo. Lisboa com aviso vermelho: acessos cortados e estradas alagadas

Mau tempo em Lisboa (António Pedro Santos/Lusa)

CNN Portugal 

A Proteção Civil registou esta terça-feira mais de mil ocorrências, sobretudo relativas a inundações, com mais de 30% no distrito de Lisboa, atualmente sob aviso vermelho devido à chuva intensa.  

A capital está sob chuva intensa, ainda a esta hora, e registam-se dezenas de inundações, com trânsito cortado em vários pontos: o IC19, no sentido Sintra-Lisboa, está praticamente intransitável e as autoridades tiveram de retirar vários carros, que fugiram às zonas mais problemáticas em contramão. Há automóveis submersos e lençóis de água. 

"Neste momento, em acumulado, temos 1.064 ocorrências e mais de 30% (328) no distrito de Lisboa", disse à Lusa o comandante Pedro Araújo, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). 

A maioria das ocorrências é registada em "edificado inundado, transbordo de linhas de água, em Loures, Algés, com 449 inundações" assinaladas até agora, indicou. 

O comandante adiantou que este "número significativo de ocorrências" em Lisboa "tende a aumentar", dado que o distrito se encontra sob aviso vermelho para precipitação pelo menos até às 07:00. 

A Proteção Civil tinha alertado na segunda-feira para nova possibilidade de inundações e aumento dos caudais dos rios nos distritos de Leiria, Setúbal, Lisboa, Évora, Santarém e Portalegre, que estarão em alerta laranja (o segundo mais grave de uma escala de quatro) devido às previsões de chuva persistente e forte.

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Inundações deixam IC19 intransitável no sentido Sintra-Lisboa. Há carros em contramão

A capital está sob chuva intensa ao início da manhã e registam-se dezenas de inundações, com trânsito cortado em vários pontos: o IC19, no sentido Sintra-Lisboa, está praticamente intransitável e as autoridades tiveram de retirar vários carros, que fugiram às zonas mais problemáticas em contramão. Há automóveis submersos e lençóis de água. 

As autoridades pedem à população que fique em casa e evite os acessos mais complicados.

EUA destinam 52,2 mil milhões em três anos para África

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Notícias ao Minuto

Os Estados Unidos da América (EUA) "destinarão 55 mil milhões de dólares (55 mil milhões de euros) para África", disse hoje a Casa Branca, antes de Joe Biden receber muitos líderes do continente para uma cimeira em Washington.

Jake Sullivan, assessor de segurança nacional do presidente norte-americano, indicou que esses fundos serão destinados ao longo de três anos essencialmente para a área da saúde e para a resposta às mudanças climáticas, mas sem detalhar a sua origem ou forma de distribuição.

Haverá "uma verdadeira mobilização de recursos em torno de objetivos concretos", disse, indicando que os detalhes serão revelados nos próximos dias.

"Se compararmos o que os Estados Unidos prometem para os próximos três anos com o que outros países prometem, acho que a comparação é muito favorável para nós", disse Jake Sullivan.

O assessor assegurou que este financiamento, e mais genericamente o compromisso norte-americano, não estaria ligado à atitude dos países africanos face à guerra na Ucrânia, numa altura em que muitos se recusam a condenar abertamente a Rússia.

"Não estamos a apontar uma arma à cabeça de ninguém" a esse respeito, disse o assessor de Joe Biden.

A cimeira EUA-África, que decorrerá em Washington a partir de amanhã e que durará três dias deve reavivar as relações dos Estados Unidos com o continente africano, colocada em suspenso pelo ex-presidente Donald Trump, num momento em que China e Rússia avançam com seus peões na região.

Este é o segundo encontro do género, depois de uma primeira edição realizada em 2014.

Execuções no Irão mostram que o regime tem "medo do seu próprio povo"

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Sicnoticias.pt

Porta-voz do Departamento de Estado norte-americano afirma que as execuções "são realizadas para intimidar o povo do Irão".

O Governo dos Estados Unidos referiu esta segunda-feira que as execuções no Irão de dois manifestantes, que participaram nos protestos antigovernamentais que decorrem há três meses, mostram que o regime da República Islâmica teme a sua própria população.

"Estas sentenças duras, e agora a primeira execução pública [associada aos protestos], são realizadas para intimidar o povo do Irão. São projetadas para silenciar a oposição e simplesmente mostrar o quanto a liderança iraniana está assustada com o seu próprio povo", salientou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price.

Majidreza Rahnavard, de 23 anos, tinha sido condenado à morte por ter esfaqueado dois membros das forças de segurança e ferido quatro pessoas, segundo a agência Mizan, da Autoridade Judicial iraniana. O jovem foi enforcado em público em Mashhad, no nordeste do Irão, noticiou a agência France-Presse (AFP).

Esta é a segunda execução associada aos protestos desencadeados pela morte da jovem iraniana Mahsa Amini, em 16 de setembro, mas a primeira em público, após o enforcamento, em 08 de dezembro, de Mohsen Shekari, também de 23 anos, condenado por agredir e ferir um paramilitar.

Também o secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou esta segunda-feira que as circunstâncias em torno da execução de Rahnavard são "particularmente cruéis" e pediu às autoridades iranianas que cessem a aplicação da pena de morte.

"Não há lugar para a pena de morte e queremos garantir que não se levam a cabo mais execuções", disse um porta-voz da ONU, Farhan Haq, quando questionado sobre o assunto.

Estas execuções provocaram indignação em todo o mundo.

Pelo menos duas dezenas de manifestantes iranianos enfrentam uma possível execução como resposta das autoridades à participação nos protestos contra o Governo, de acordo com uma reportagem publicada, no sábado, pelo jornal local Etemad.

A publicação deu a conhecer uma lista elaborada pelas autoridades iranianas em que 25 manifestantes são acusados de "travar uma guerra contra Deus", acusação que, ao abrigo a lei iraniana, é punível com a morte.

O Irão é palco de protestos desde meados de setembro, quando Mahsa Amini, uma jovem curda, morreu sob custódia da polícia depois de ter sido detida por não usar o véu adequadamente e violar os códigos de vestuário islâmicos.

Desde então, protestos são reprimidos violentamente pelas autoridades, que ganham novas sanções impostas pela comunidade internacional por questões relacionadas com os Direitos Humanos.

No entanto, Teerão considera que a maioria dos iranianos apoia o Governo e acusa inimigos do país e mercenários de estarem por detrás dos protestos maciços.

Em quase três meses de protestos, morreram mais de 500 pessoas e pelo menos 15 mil foram detidas, de acordo com a organização não-governamental (ONG) Iran Human Rights.

Por seu lado, as autoridades iranianas estimaram em 300 o número de mortos, 50 dos quais membros das forças de segurança do país.

Depois de quase três meses de contestação social, foi anunciada a dissolução da polícia da moralidade, responsável pela detenção e morte de Amini, sem que este anúncio não acalmou a situação.

Mas o desaparecimento das patrulhas daquela força policial não implicou o fim das leis que impõem o uso obrigatório do véu e de outras normas sociais rígidas no país.

Zelensky alerta Rússia: "Mesmo sem luz sabemos bem onde disparar"... "A Rússia ainda espera por apagões. Esta é a última esperança dos terroristas", considerou o presidente ucraniano.

© Presidência da Ucrânia

Notícias ao Minuto  12/12/22 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, acusou, esta segunda-feira, a Rússia de utilizar “táticas de terror” ao atacar as infraestruturas de energia do país. E deixou um alerta: “Mesmo sem luz sabemos bem onde disparar e o que libertar”.

Na sua comunicação diária ao país, naquele que é já o 293.º dia da invasão russa, o chefe de Estado ucraniano frisou que “todos os dias” são “acrescentadas novas forças energéticas à Ucrânia” e que os sistemas são restaurados “após cada ataque russo”. “Estamos a fazer tudo para trazer à Ucrânia o máximo de equipamento possível, que pode compensar os danos causados pelos impactos de mísseis”, frisou.

No entanto, alertou para a necessidade de o povo ucraniano estar consciente de que a Rússia “não desistiu das suas táticas de terror”. 

“A ausência de ataques maciços de mísseis significa apenas que o inimigo se está a preparar para eles e pode atacar a qualquer momento. Embora seja óbvio que mesmo sem luz sabemos bem onde disparar e o que libertar, a Rússia ainda espera por apagões. Esta é a última esperança dos terroristas”, asseverou.

Na mesma comunicação, citada pela Presidência da Ucrânia, Zelensky revelou que três funcionários do Serviço de Emergência do Estado (EOD, na sigla em ucraniano) morreram enquanto faziam a desminagem nos territórios anteriormente ocupados pelas tropas russas, na região de Donetsk. Outros três estão hospitalizados.

Segundo o presidente ucraniano, desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, o EOD já removeu mais de 300 mil objetos explosivos e a Polícia Nacional mais 180 mil. “Temos de reunir o máximo de capacidades globais para superar o terror das minas russas o mais rapidamente possível. E agradeço mais uma vez a todos os nossos parceiros que nos ajudam”, disse.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e mais de dez mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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