quinta-feira, 16 de março de 2023

ONU. Diplomatas destacam importância de mulheres na reforma da segurança

© Reuters

POR LUSA   16/03/23 

Vários diplomatas destacaram hoje, numa reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), a importância de envolver as mulheres, jovens e sociedade civil no desenvolvimento de estratégias de reforma do setor de segurança.

O Conselho de Segurança reuniu-se hoje, por iniciativa de Moçambique, para um 'briefing' aberto sobre a reforma do setor de segurança, no qual foi feito um balanço da implementação e dos desafios que cada Estado-membro tem enfrentado na abordagem a esta reforma.

Ao longo dos vários pronunciamentos, a maioria do corpo diplomático defendeu a necessidade de continuar a lutar por uma maior inclusão das mulheres em todo o processo.

"O Governo dos Estados Unidos está profundamente comprometido com a reforma do setor de segurança como uma ferramenta para promover a paz e segurança internacionais. (...) Apoiamos plenamente o foco do secretário-geral em garantir a participação e representação significativas das comunidades locais, mulheres, jovens e sociedade civil no desenvolvimento de estratégias e planos de segurança nacional", disse o diplomata norte-americano Robert Wood.

Os Estados Unidos reforçaram ainda a necessidade de colocar os direitos humanos e as abordagens sensíveis ao género no reforma do setor.

"O cumprimento dos direitos humanos é um indicador-chave do profissionalismo das forças de segurança e do exercício do comando responsável. Sem ela, os setores de segurança não ganharão a confiança das populações", frisou Wood.

Posição semelhante foi defendida pelo Reino Unido e pela França, que sublinharam a necessidade de todos os países fazerem mais para promover a inclusão das mulheres nesses processos de reforma.

Já Moçambique, que preside este mês o Conselho de Segurança, admitiu que a reforma do setor é um processo complexo, particularmente no contexto da transição de conflitos prolongados para a construção da paz.

"Hoje, o mundo é confrontado com novos desafios para a paz e a segurança como resultado de eventos como mudanças climáticas, ameaças cibernéticas e a crescente proliferação do terrorismo e do extremismo violento que leva a atos terroristas. Estes com particular resistência em África. Na nossa opinião, isso requer uma mudança na segurança para buscar a resposta a esses desafios", disse O embaixador de Moçambique, Pedro Afonso.

"Enfatizamos a importância de melhorar também a participação de setores da sociedade civil, com foco em mulheres e jovens. Eles podem desempenhar um papel importante como principais motores transformadores para a prevenção e resolução de concreto no nível local", acrescentou o diplomata.

Além dos vários Estados-membros, o secretário-geral adjunto para o Estado de Direito e Instituições de Segurança, Alexander Zuev, também se pronunciou sobre o tema, chamando a atenção para a falta de recursos para implementar a reforma do setor de segurança em toda a sua amplitude, e apelando a um maior apoio financeiro para esse fim.

"Mandatos de reforma do setor sem os recursos financeiros e humanos para cumpri-los minam a credibilidade das Nações Unidas e minam o nosso apoio às pessoas a quem servimos", sublinhou Zuev.

O secretário-geral adjunto disse ainda acreditar que um ciclo fixo de relatórios temáticos sobre reforma do setor de segurança a cada cinco anos fortaleceria a consideração do Conselho sobre o tema e, consequentemente, o apoio coletivo aos esforços nacionais dessa reforma.


Leia Também: ONU procurará compromissos para uma mudança radical na gestão da água

Quarto dia da visita oficial a Cabo Verde : A Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Dra. Teresa Alexandrina da Silva acompanhada da Minsitra da Justiça de Cabo Verde, Dra. Joana Gomes Rosa Amado visitou o Supremo Tribunal de Justiça deste País irmão.


📸 Ministério de Justiça da Cabo Verde

 Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos

Empresas chinesas estão a enviar armas para a Rússia

© Lusa

POR LUSA  16/03/23 

Empresas chinesas enviaram 1.000 espingardas e outro equipamento militar a organizações russas na área da Defesa, de acordo com dados comerciais e alfandegários obtidos pela site noticioso norte-americano Politico.

O equipamento militar -- que, para além das armas inclui peças para 'drones' e coletes à prova de bala -- foi transportado entre junho e dezembro do ano passado, comprovando que a China está a enviar material militar para a Rússia, apesar das declarações de Pequim de que não está a prestar ajuda às Forças Armadas russas.

A China North Industries -- uma das maiores empresas estatais de equipamento militar na China -- enviou as 1.000 espingardas CQ-A (inspiradas no popular modelo militar norte-americano M16, mas que são rotuladas como "armas de caça civis") para uma empresa russa, Tekhkrim, que também realiza negócios com o Estado e com o Exército russos.

Embora os dados não provem que Pequim está a vender uma grande quantidade de armas a Moscovo especificamente para ajudar no seu esforço de guerra na Ucrânia, os documentos a que o Politico teve acesso revelam que a China está a fornecer às empresas russas equipamentos de "duplo uso" (uso comercial e uso militar).

É o caso da DJI -- empresa líder mundial na construção de 'drones' -- que enviou peças para os seus aparelhos (como câmaras de vídeo e baterias) para organizações russas, através dos Emirados Árabes Unidos.

Analistas ocidentais não escondem a preocupação de que esses produtos de "uso duplo" possam ser usados pela Rússia para equipar as tropas na Ucrânia, alterando o curso do conflito em favor de Moscovo.

De acordo com os dados comerciais e alfandegários recolhidos, para além das armas da China North Industries, as organizações russas também receberam 12 remessas de peças para 'drones' de empresas chinesas e ainda 12 toneladas de veículos blindados, encaminhados através da Turquia, no final do ano passado.

Os documentos mostram ainda que uma empresa estatal russa de defesa, Rosoboronexport, importou 'microchips' da China, e que Moscovo conseguiu igualmente aceder a coletes à prova de bala da chinesa Xinxing Guangzhou.

A confirmação destas remessas acontece quando líderes norte-americanos e europeus avisam Pequim dos riscos de apoiar o esforço militar russo na Ucrânia.

Não há provas de que a Rússia esteja a usar as espingardas CQ-A em ambiente militar, nomeadamente na Ucrânia - e a empresa russa que as recebeu, Tekhkrim, declinou qualquer resposta a perguntas dos jornalistas do Politico -- mas as autoridades ucranianas dizem ter visto 'drones' DJI no campo de batalha.

A situação comprova as dificuldades enfrentadas pelos países ocidentais em impor sanções à Rússia, que parece estar a conseguir contornar as dificuldades colocadas no acesso a material tecnológico para a sua máquina de guerra.

Questionada sobre estes dados pelo Politico, a embaixada chinesa em Washington limitou-se a emitir um comunicado que diz que Pequim está "comprometida em promover negociações de paz" na Ucrânia.


Leia Também: China pede que Kyiv e Moscovo retomem conversas "o mais rápido possível"

Comunicado de imprensa: A paz como Instituição para Mudar a Vida Diária das Pessoas: 7ª Comemoração Anual da Declaração de Paz Mundial e Cessação da Guerra

HWPL Press NS  16/03/23 

Sob o tema “Paz Institucional: Fortalecendo a Comunicação para Construir Confiança”, uma ONG internacional de paz, Cultura Celestial, Paz Mundial, Restauração da Luz (HWPL), realiza sua 7ª Comemoração Anual da Declaração de Paz e Cessação da Guerra (DPCW) de 14 a 19 de março em 41 países da África, Europa, América do Norte e Ásia.

Com a fundação da “Declaração de Paz e Cessação da Guerra (DPCW)” como uma ferramenta para a cooperação global abrangente para a construção da paz, 7.000 pessoas nas áreas de política, profissões jurídicas e religião, educação, mídia, mulheres e jovens participarão do evento onde os participantes compartilham casos de prevenção, mediação e resolução de conflitos para institucionalizar a paz como cultura e norma universal.

“Esta declaração, composta por 10 artigos e 38 cláusulas, visa restaurar o espírito que serviu de base para o estabelecimento das Nações Unidas e alcançar a paz sustentável, promovendo os valores universais da comunidade global. A DPCW também incorpora princípios e medidas para prevenir e resolver conflitos e manter uma comunidade internacional pacífica. A DPCW contém uma mensagem muito simples - um fim à guerra, paz entre nações e sociedades, relações amistosas, prosperidade, felicidade, e todos podem se relacionar com esta mensagem”, disse o Prof. Dr. Md Nazrul Islam, Presidente de Lei Internacional, Universidade de Dhaka que redigiu a DPCW, no evento de 14 de março.

Em sua apresentação do relatório de progresso, Pravin Parekh, Presidente da Confederação dos Advogados da Índia, destacou as principais atividades para superar a desconexão e a desconfiança e o progresso para realizar a introdução da DPCW nas Nações Unidas. Ele disse: “HWPL tem fortalecido a confiança e a comunicação com jovens, mulheres e sociedade civil em todo o mundo em solidariedade por meio de atividades como Projeto Legislar a Paz, Escritório WARP e Educação da Paz”.

Enfatizando a necessidade de diálogos entre os líderes religiosos para promover a tolerância e a compreensão, o Venerável Myeong An, Secretário Geral da Associação Budista Coreana da Ordem Yeorae, disse: “Atualmente, muitos conflitos, perseguições e conflitos entre religiões estão ocorrendo na aldeia global. Isto se deve à falta de comunicação e intolerância. No entanto, o que aconteceria se os religiosos de diferentes religiões participassem de um fórum para comparar as escrituras? Será apenas uma questão de tempo até que um mundo de paz chegue.”

Neste evento, será elaborado um plano de ação para defender a paz na Ucrânia. Participantes de mais de 100 países escreverão “Cartas de Paz” para denunciar a invasão russa da Ucrânia como uma violação da lei internacional e exigir que o presidente russo Vladimir Putin se retire totalmente do território ucraniano. “As futuras gerações dos russos se lembrarão de você e desta guerra como uma história indelével e vergonhosa, e você será deixado na história como o responsável por sacrificar incontáveis vidas inocentes”, afirma a carta. Essas cartas serão coletadas e enviadas para a Ucrânia, onde será erguido um monumento de paz.

Durante o discurso, o presidente Lee Man-hee da HWPL enfatizou: “A paz não pode ser alcançada sozinha. Se todos puderem viver juntos como um, não haverá guerras nem conflitos. Como diz o ditado, ame o próximo como a si mesmo, a guerra só desaparecerá quando houver amor um pelo outro. A lei internacional atual não pode impedir a guerra. A Rússia, membro permanente das Nações Unidas, travou uma guerra. DPCW foi introduzido para renovar a lei internacional inoperante para eliminar a guerra. Agora é a hora de alcançar a paz. Assim como as pessoas aprendem quando precisam criar (algo), a paz deve ser ensinada em casa e na escola para criar a paz. Se o coração das pessoas mudar, um mundo melhor será criado. Que todos na aldeia global se tornem mensageiros da paz.”



Presidente do parlamento da Guiné-Bissau em Moscovo para conferência

© Lusa

POR LUSA   16/03/23 

O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, viaja sexta-feira para Moscovo para participar na Conferência Internacional Parlamentar Rússia-África num Mundo Multipolar, anunciou hoje a Assembleia Nacional Popular (ANP).

"Esta reunião do parlamento russo com a cúpula do poder legislativo dos países africanos insere-se na excelente relação de solidariedade e cooperação sedimentada ao longo de vários anos e visa traçar novas perspetivas políticas de aprofundamento dos laços de cooperação económica e política", refere, em comunicado, a Assembleia Nacional Popular guineense.

A ANP salienta também que a conferência pretende igualmente "diagnosticar as áreas de intervenção contributiva dos respetivos parlamentos no círculo de uma conjuntura mundial multipolar".

Cipriano Cassamá viaja acompanhado por três deputados e por um conselheiro jurídico.

Durante a sua estada em Moscovo, o presidente do parlamento guineense vai reunir-se com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, e com homólogos de vários parlamentos africanos.


Trabalhadores da CNE da Guiné-Bissau denunciam falta de meios

© Lusa

POR LUSA   16/03/23

O presidente do sindicato de base dos trabalhadores da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Fernando Borja Monteiro disse hoje que os funcionários da instituição eleitoral estão preocupados com a falta de meios a poucos meses das legislativas.

"Estamos praticamente a 79 dias das eleições legislativas e a CNE não tem nenhum fundo de maneio, por exemplo, dinheiro proveniente do Orçamento Geral do Estado para custear o funcionamento da CNE, nomeadamente para compra de papel, tóner, combustível e pagamento de Internet", referiu à Lusa Borja Monteiro.

O sindicalista afirmou também que o Governo não disponibilizou uma verba consignada à CNE que, "normalmente" acontece seis meses antes das eleições, que serve para subsidiar o trabalho dos funcionários da instituição em Bissau e nas comissões regionais eleitorais.

O presidente do sindicato enaltece o esforço do Governo ao ter custeado o processo de recenseamento eleitoral, mas exortou sobre a necessidade de serem disponibilizadas verbas "para garantir o normal funcionamento até às eleições", marcadas para 04 de junho.

Fernando Borja Monteiro disse que o sindicato esteve reunido com o secretariado executivo da CNE, a quem apresentou a sua preocupação, tendo recebido indicações de que ainda aguarda pela resposta do Ministério das Finanças.

O presidente do sindicato de funcionários da CNE lamentou que a falta de verbas esteja a dificultar os trabalhos, dando como exemplo a ausência da educação cívica dos eleitores, conforme tem sido prática em eleições passadas.

Em comunicado, o sindicato admite entregar um pré-aviso de greve se dentro de 15 dias não houver uma resposta por parte do Governo.

Questionado sobre esta possibilidade, o presidente do sindicato dos trabalhadores da CNE afirmou que "tudo é possível", mas salientou ser determinação dos colaboradores da instituição tudo fazer para que as eleições tenham lugar na data marcada pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.


Leia Também: Guiné-Bissau com "potencial contínuo" de ser usado no tráfico de cocaína

"Ucrânia sem tempo a perder". EUA apelam a reforço de ajuda a Kyiv

© Reuters

Notícias ao Minuto  16/03/23 

Ainda que a contraofensiva ucraniana, que brotou no final do ano passado, tenha dado frutos, os Estados Unidos temem que a falta de fornecimento de ajuda militar coloque em causa a sua posição face à Rússia.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, salientou, durante a décima reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que ocorreu na quarta-feira, que aquele país “não tem tempo a perder”, apelando, por isso, ao rápido envio de armamento por parte dos países aliados, face a uma eventual ofensiva russa durante a primavera.

“A Ucrânia não tem tempo a perder. Temos de cumprir de forma rápida e total os nossos compromissos”, disse, citado pelo Politico.

O responsável prosseguiu, indicando que “isso inclui a entrega das nossas capacidades de defesa no campo de batalha e assegurar que os soldados ucranianos têm treino, peças sobressalentes e a manutenção de que precisam para usar estes novos sistemas, o mais rápido possível”.

Ainda que a contraofensiva ucraniana, que brotou no final do ano passado, tenha dado frutos, os Estados Unidos temem que a falta de fornecimento de ajuda militar coloque em causa a sua posição face à Rússia, equacionando que uma nova ofensiva poderá chegar em maio.

Recorde-se ainda que nove países já se comprometeram a enviar cerca de 150 tanques Leopard para a Ucrânia, segundo revelou na quarta-feira o chefe do Estado-Maior norte-americano, o general Mark Milley.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da Organização das Nações Unidas (ONU), que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram mais de 8.231 civis desde o início da guerra e 13.734 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


PRESIDENTE DA REPÚBLICA RECEBE CARTAS CREDENCIAIS DE SETE NOVOS EMBAIXADORES NA GUINÉ-BISSAU

O Presidente da República recebeu, em cerimónia no Palácio, as cartas credenciais de sete novos Embaixadores na Guiné-Bissau. 

Entregaram as suas credenciais, a Embaixadora do Canadá, Marie Geneviève Mounier, a Embaixadora da Grã-Bretanha, Juliette Jony, o Embaixador da República do Mali, Mohmed El Mocta, o Embaixador da República da Alemanha, Sônke Siemon, a Embaixadora da República da Áustria, Úrsula Fahringer, o Embaixador da Santa Sê, Waldemar Stanislaw Sommertag e o Embaixador da República Islâmica da Mauritânia, Agenda Moctar Bouceif.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Presidente da Assembleia Nacional Popular Cipriano Cassama, recebeu hoje (16.03), em audiência embaixador do Mali na Guiné-Bissau.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Radio Voz Do Povo

Jovem faz teste de ADN e descobre que o seu tio é, afinal, seu pai

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  16/03/23 

A história foi contada pelo protagonista numa publicação no Reddit, que revelou ter, na brincadeira, adquirido um kit de testagem para si e outro para o pai - sem pensar nas consequências que isso poderia ter para a sua família.

Um jovem de 19 anos diz ter ficado com o coração partido após ter comprado testes de ADN que revelaram, no fundo, que a sua mãe terá traído o marido - alguém que sempre pensou que seria o seu pai biológico, reporta a imprensa britânica.

A história foi contada pelo protagonista numa publicação no Reddit, que revelou ter, na brincadeira, adquirido um kit de testagem para si e outro para o pai - sem pensar nas consequências que isso poderia ter para a sua família (e os segredos que podiam ser revelados).

"Recebemos os nossos resultados há alguns dias e fui à secção de compatibilidades com parentes para verificar os meus resultados. No topo, apareceu o meu pai como partilhando apenas 29,2% do ADN comigo - valor semelhante ao que aconteceria se fosse meu meio-irmão, o que é impossível", explicou este jovem.

Para este jovem, nada nesta história fez sentido. "Somos tão parecidos, por isso, ele só podia ser o meu pai", argumentou ainda. O adolescente concluiria, ainda, que a compatibilidade do seu ADN com o de uma prima era, também, de 29,2% - prevendo-se que, também ela, fosse sua meia-irmã (visto que os primos possuem uma compatibilidade, apenas, na ordem dos 12%).

"A única explicação realista para o que estava à minha frente era que o meu tio, o pai da minha prima e o irmão do meu pai, seria, na verdade, o meu pai. Aí, caiu-me a ficha", explicou ainda este jovem.

Sem pensar duas vezes, mostrou à mãe os resultados do seu teste de ADN. "Perguntei-lhe se tinha traído o meu pai com o tio David", elaborou, na história que conta no Reddit.

Após questionar os motivos pelos quais tinha surgido a pergunta, a mãe deste rapaz acabou por assumir o que aconteceu. "A minha mãe caiu ao chão a chorar, implorando-me que não contasse ao pai."

Antes de falar com a mãe, o jovem tinha também contado tudo à prima, o que causou um grande problema familiar. "Durante as horas seguintes, ouvi toda a minha família desmoronar-se do outro lado da minha porta. Os meus pais envolveram-se numa discussão acesa e os meus avós apressaram-se a ver o que se passava", contou ainda o rapaz.


144 anos da Inacep -.Diretor-geral pede cumprimento do decreto presidencial 2021 pelos membros do governo

Bissau, 16 Mar 23 (ANG) – O Diretor-geral da maior gráfica do país, Imprensa Nacional Empresa Pública(INACEP) pediu hoje aos membros do governo com exceção do Ministério das Finanças, o cumprirem  do Decreto presidencial número 10, de 2021 que deu poder exclusivo à esta empresa para produzir todos os documentos oficiais de Estado, nomeadamente  passaporte, bilhete de entidade, certidão narrativa e outros.

Paulino Mendes que falava aos jornalistas, por ocasião  dos 144 anos de existência da maior gráfica do país,a celebrar no próximo dia 18,  sem identificar disse que alguns membros de governo  estão a desafiar à esse decreto presidencial produzindo noutras gráficas documentos de produção exclusiva da Inacep, não obstante os riscos de falsificação a que estão sujeitos.

Mendes adverte de que se esse incumprimento do decreto presidencial continuar , o melhor seria  o governo  deliberar sobre outro decreto revogando e publicado, para resolver o problema, já que a Inacep perdeu seu direito de produção.

A Inacep foi fundada em 18 de Março de 1879, em Bolama, antiga capital,e seu serviço foi oficialmente  dirigido pelo técnico Augusto César  Tolentino, de 1985 até 2009. A empresa já  teve oito diretores-gerais,  e em  2010, por razões de falecimento  do diretor-geral foi dirigido por  um Conselho de Gestão.

Paulino Mendes referiu  que a INACEP começou a funcionar com o sistema inter-type, mono-type, offset e que atualmente esta na era digital que para ele  já é uma  realidade que exige muita concorrência no que se refere  as encomendas.

“Decidimos fazer um investimento em meios materiais com a Firma  Macieira em Portugal, no valor de 27 mil euros, graças ao apoio do Ministério das Finanças  e o seu ministro João Aladje Fadiá, e também compraramos matérias-primas no valor de 30 milhões de francos CFA. Neste momento temos  uma máquina de dobra, de  produção de medalhas e de impressão à ouro”, destacou Mendes.

Falando do seu mandato, de quase dois anos, o Diretor-geral da Inacep afirmou que  encontrou a empresa com grandes dificuldades, principalmente da ordem financeira, técnicas e algumas reivindicações por parte dos trabalhores.

Mendes afirmou que não está satisfeito com seu mandato  porque ainda não resolveu o problema de Segurança Social dos funcionários que foi esquecido há mais de 20 anos, apesar de ter  pago todas as dívidas salariais.

Disse que  em Março de 2022 elaborou um plano de reestruturação da empresa, tendo feito a manutenção e melhoria de  parte do edifício, recuperação de viaturas para locumução, aquisição de máquinas novas e melhoria das condições de trabalho.

Para Paulino Mendes,  a Segurança Social cedeu até dimais em relação às dívidas contraidas pela  empresa que dirige no valor superior a  800 milhões de francos cfa  para 511 milhões de francos CFA. Essa dívida, diz Mendes, deve ser amortizada, e que até presentemente já foram pagas  100 milhões de francos cfa, para permir aos funcionários terem, no futuro, as suas pensões de reforma.

Paulino Mendes revelou que neste momento a INACEP emprega  mais de 140 funcionários, entre ativos e doentes  que se encontram  no exterior .

ANG/JD//SG

Relatório da ONU acusa Rússia de vários crimes de guerra na Ucrânia... Entre os crimes, estão homicídios intencionais, tortura e deportação de crianças.

© Jose Colon/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto   16/03/23 

Um relatório da Comissão Internacional Independente de Inquérito sobre a Ucrânia, mandatada pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, concluiu que a Rússia cometeu “crimes de guerra de grande alcance” na Ucrânia. Entre os crimes, segundo a agência de notícias Reuters, estão homicídios intencionais, tortura e deportação de crianças.

Segundo a publicação, o relatório publicado esta quinta-feira baseou-se em 500 entrevistas, imagens de satélite e visitas a locais de detenção e sepulturas e concluiu que as tropas russas levaram a cabo “ataques indiscriminados e desproporcionais” contra a Ucrânia.

“As autoridades russas cometeram numerosas violações dos direitos humanos internacionais e violações do direito internacional, além de uma vasta gama de crimes de guerra”, lê-se no documento.

As conclusões do relatório surgem dias após o New York Times revelar que o Tribunal Penal Internacional (TPI) vai iniciar dois processos por alegados crimes de guerra contra a Rússia.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 13 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates. 


SENEGAL: Polícia senegalesa e apoiantes do líder da oposição em confrontos

© Getty Images

POR LUSA  16/03/23 

A polícia senegalesa e apoiantes do principal líder da oposição no país, Ousmane Sonko, envolveram-se em confrontos hoje em Dacar, quando se inicia um julgamento contra o político e candidato presidencial por alegada difamação de um ministro.

Os confrontos começaram de manhã depois de Sonko sair de sua casa para um tribunal em Dacar, junto ao qual a polícia o forçou a sair do veículo em que seguia e dispararam gás lacrimogéneo.

Em declarações divulgadas pela imprensa senegalesa, Ousseynou Fall, um dos advogados do líder da oposição, declarou que "Sonko foi literalmente espancado pelas forças da lei e da ordem", que o forçaram a entrar num veículo da Brigada de Intervenção Rápida.

A equipa de comunicação de Sonko transmitiu imagens ao vivo do comboio rodoviário em que seguia a caminho do tribunal, quando foi parado e retirado à força do seu veículo, ao mesmo tempo que os seus apoiantes tentavam intervir e foram contrariados com a detonação de gás lacrimogéneo.

A caminho do tribunal, Sonko disse à imprensa local que não iria seguir a rota indicada pelas forças da ordem porque o percurso o obrigava a passar por zonas onde estavam "milícias de Macky Sall [Presidente do país] armadas até aos dentes".

Vários bairros da capital foram palco de distúrbios, nomeadamente apedrejamentos das forças de segurança, que ripostou com gás lacrimogéneo.

Dois autocarros e um supermercado pertencentes à empresa francesa Auchan foram incendiados, lembrando as manifestações violentas ocorridas em março de 2021, que resultaram em 13 pessoas mortas, dessa vez quando Sonko foi conduzido sob detenção a um tribunal para uma audiência sobre um alegado caso de violação.

A oposição senegalesa está mobilizada desde terça-feira. Sonko participou um comício num bairro popular de Dacar, e convidou centenas de apoiantes presentes a comparecerem no tribunal.

Na quarta-feira foram planeadas manifestações em todo o país para exigir o fim da instrumentalização da justiça, o desmantelamento das milícias que operam ao lado das forças da ordem e o fim das detenções arbitrárias. No mesmo dia, a casa de Sonko foi novamente sitiada pela polícia.

A tensão política está a aumentar no Senegal devido às acusações que impendem sobre Sonko, alvo de um processo por alegada violação de uma jovem massagista, Adji Sarr, em 2021, e por difamação, num processo interposto pelo ministro do Turismo do Senegal, Mame Mbaye Niang, acusado por Sonko em novembro último do desvio de 29 mil milhões de francos cfa (cerca de 44 milhões de euros).

Para o aumento da tensão política tem contribuído ainda o facto de Macky Sall, Presidente desde 2012 e reeleito para o cargo em 2019, não ter ainda deixado claro que não se candidatará em fevereiro de 2024 a um terceiro mandato, que a Constituição do país impede.

Sonko anunciou a sua candidatura às eleições presidenciais em agosto de 2022, na sequência do sucesso da oposição nas eleições locais e legislativas de janeiro e julho do ano passado.

O líder da oposição tem acusado o sistema de justiça de estar a ser "instrumentalizado" pelo círculo de "poder de Macky Sall", com o objetivo de impedi-lo de se candidatar.

O líder da oposição tem ganho espaço político através de um discurso "anti-sistema", crítico da má governação, corrupção e do neocolonialismo francês, particularmente bem acolhido pela juventude senegalesa.

Sonko ficou em terceiro lugar nas eleições presidenciais de 2019, nas quais Sall foi eleito para um segundo mandato, mas é o principal líder da oposição depois do segundo candidato, Idrissa Seck, se ter aliado à maioria no poder.


O Ministro da Energia e Indústria, Augusto Poquena preside lançamento da primeira pedra para construção do posto de transformação e distribuição da corrente elétrica às comunidades e visita ao Posto em Mansoa. A delegação foi integrada por Banco Mundial e a Missão do PRAE.

Radio Voz Do Povo

O Departamento de Estado norte-americano defendeu que a suspensão, anunciada pela Rússia a 21 de fevereiro, do Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START), é "legalmente inválida".

© Lusa

POR LUSA   16/03/23 

Suspensão russa de tratado de desarmamento nuclear "legalmente inválida"

O Departamento de Estado norte-americano defendeu que a suspensão, anunciada pela Rússia a 21 de fevereiro, do Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas (New START), é "legalmente inválida".

As autoridades dos EUA sublinharam que a resposta norte-americana à invasão da Ucrânia não isenta o Kremlin de cumprir o último pacto de desarmamento nuclear bilateral ainda em vigor, de acordo com um comunicado divulgado na quarta-feira.

"O incumprimento da Rússia do tratado New START e a suposta suspensão do tratado são passos infelizes e irresponsáveis", disse o Departamento, acrescentando que o cumprimento mútuo do tratado fortalece a segurança global.

Moscovo continua obrigada a permitir inspeções de armas nucleares, a notificar Washington dos movimentos das forças nucleares e a reunir-se numa comissão consultiva bilateral, lembrou o comunicado.

O Departamento sublinhou, no entanto, que a Rússia não aumentou até ao momento a atividade militar nuclear acima do estipulado no tratado e lembrou ao Kremlin que pode "facilmente pôr um fim" ao incumprimento do tratado.

No início deste mês, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Riabkov, garantiu que a suspensão do New START não será revista até que os EUA "mudem o comportamento" na Ucrânia.

"Até que vejamos sinais de bom senso no que estão a fazer em relação à Ucrânia, não vemos nenhuma possibilidade de que a decisão de suspender o acordo New START possa ser revista ou reexaminada", assegurou Riabkov.

Em 28 de fevereiro, o Presidente russo, Vladimir Putin, assinou um decreto a formalizar a suspensão do tratado New START, depois de uma semana antes, ter anunciado a medida num discurso sobre o Estado da Nação, argumentando que o país estava a ser forçado a suspender a participação no tratado devido à política do Ocidente.

Na ocasião, Putin indicou que não se tratava de um abandono total do acordo, alegando que o país devia estar preparado para realizar testes nucleares "se os Estados Unidos os realizassem primeiro".

O tratado New START inclui, além das garantias em termos de inspeções e transparência, o controlo sobre o número de ogivas nucleares que a Rússia ou os Estados Unidos podem abrigar no respetivo território.

O tratado, assinado em 2010, limitou o número de armas nucleares estratégicas, num máximo de 1.550 ogivas nucleares e 700 sistemas balísticos em terra, mar e ar para cada uma das duas potências.

O New START foi assinado em Praga em 08 de abril de 2010 pelos então Presidentes dos EUA Barack Obama e da Rússia Dmitri Medvedev.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Supremo Tribunal decide que Ucrânia pode evitar pagar empréstimo à Rússia

GUERRA NA UCRÂNIA: Nove países já se comprometeram a entregar 150 tanques Leopard à Ucrânia

© Lusa

POR LUSA   16/03/23 

Nove países já se comprometeram a enviar cerca de 150 tanques Leopard para a Ucrânia, revelou esta quarta-feira o chefe do Estado-Maior norte-americano, o general Mark Milley.

Em declarações aos jornalistas no final da décima reunião do grupo de trabalho para a ajuda militar a Kiev, Mark Milley não especificou se este número, de 150 tanques, inclui aqueles que a Alemanha, Polónia e outros países já tinham anunciado que iriam entregar à Ucrânia.

No entanto, Milley especificou que a Suécia decidiu fornecer 10 tanques Leopard e que a Noruega fornecerá dois sistemas de defesa antiaérea NASAM.

O Canadá anunciou, por sua vez, que doará aproximadamente 8.000 cartuchos de munição de 155 mm, bem como 12 mísseis de defesa aérea do inventário das Forças Armadas do Canadá e mais de 1.800 cartuchos de munição de treino para tanques.

"Mas para a Ucrânia proteger o seu território soberano e defender os seus cidadãos a longo prazo, devemos continuar", lembrou, por sua vez, o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin.

O governante norte-americano assegurou também que a ajuda ao país invadido pela Rússia não vai parar.

"Vamos ajudar a Ucrânia a manter os tanques, viaturas de combate de infantaria e outros veículos blindados que estão a caminho da frente [de combate]. Vamos continuar a treinar com urgência os soldados nas capacidades que estamos a fornecer e nas táticas de manobra e armas combinadas de que precisam para ter sucesso", vincou.

Lloyd enfatizou ainda que a Ucrânia é importante não apenas para os Estados Unidos, mas também para o resto do mundo, porque se trata de defender as regras da ordem internacional.

No início desta reunião virtual, o secretário da Defesa norte-americano apelou aos seus aliados para que se mantenham empenhados e "unidos" no envio de ajuda à Ucrânia.

O Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia liderado pelos Estados Unidos está focado na coordenação da ajuda militar sustentável de longo prazo à Ucrânia e é composta por 54 países: todos os 30 membros da NATO e 24 outros.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.231 civis mortos e 13.734 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: FMI e Ucrânia negoceiam acordo para programa de financiamento