segunda-feira, 31 de março de 2025
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O Presidente norte-americano, Donald Trump, quer criar "centros de refugiados" em Pretória, na África do Sul, para posteriormente receber cidadãos brancos sul-africanos como refugiados, noticiou o The New York Times.
© Tom Williams/CQ-Roll Call, Inc via Getty Images Lusa 31/03/2025
Trump quer criar "centros de refugiados" para receber 'afrikaners'
O Presidente norte-americano, Donald Trump, quer criar "centros de refugiados" em Pretória, na África do Sul, para posteriormente receber cidadãos brancos sul-africanos como refugiados, noticiou o The New York Times.
O programa "Missão África do Sul" prevê a criação de centros de refugiados em Pretória - berço de Elon Musk, que está à frente do Departamento de Eficiência Governamental da governação Trump - e dar aos cidadãos 'afrikaner' [descendentes de colonos europeus] da África do Sul o estatuto de refugiados, informou o jornal norte-americano, com base em documentos a que teve acesso.
Esta política vai contra as atuais pretensões migratórias dos Estados Unidos, em que foi proibida a entrada à "maioria dos refugiados", nomeadamente "20.000 pessoas que já estavam prontas para viajar" para o país "antes da tomada de posse do Presidente Trump", vindas por exemplo do Afeganistão, da República Democrática do Congo e da Síria, salienta-se no jornal norte-americano.
Um tribunal de recurso decidiu, na semana passada, que a administração Trump deve admitir as milhares de pessoas a quem foi concedido o estatuto de refugiado antes da entrada em funções do novo Presidente e recusou-se também a impedi-lo de suspender a admissão de novos refugiados.
Segundo a investigação jornalística, numa primeira fase do programa, os EUA enviaram várias equipas para a África do Sul para converter escritórios em Pretória em centros de refugiados. No local, já foram estudados mais de 8.200 pedidos para se integrarem estes cidadãos nos EUA e foram identificados 100 'afrikaner' que poderão obter o estatuto de refugiados.
"Até meados de abril, os funcionários norte-americanos no terreno irão propor soluções a longo prazo, para garantir a implementação bem sucedida da visão do Presidente [Trump] para a reinstalação digna dos candidatos 'afrikaner' elegíveis", de acordo com um memorando enviado da embaixada em Pretória para o Departamento de Estado em Washington este mês, citado pelo The New York Times.
Esta ajuda à minoria branca sul-africana coloca os EUA num debate acesso, uma vez que alguns membros 'afrikaner' iniciaram uma campanha a sugerir serem as verdadeiras vítimas no período "pós-'apartheid'" e com o Departamento de Estado norte-americano a defender que estes têm sido alvo de uma "discriminação racial injusta", indicou.
Esta tensão entre as duas nações começou particularmente em 02 de fevereiro quando Trump afirmou que a África do Sul estava a confiscar terras e "a tratar muito mal certas classes de pessoas", referindo-se à Lei da Expropriação, promulgada em 23 de janeiro, que facilita a expropriação de terras do interesse público por parte dos organismos estatais, desde que seja paga uma indemnização justa, substituindo assim a legislação que estava em vigor desde 1975.
Também Musk, que não tem ascendência 'afrikaner', destacou essa lei em publicações nas redes sociais e apresentou-a como uma ameaça para a minoria branca sul-africana.
Em 2017, o periódico City Press noticiou que os agricultores brancos detinham quase três quartos das terras agrícolas da África do Sul, apesar de 23 anos de esforços do Governo para redistribuir terras à maioria negra.
Por sua vez, em 07 de fevereiro, num decreto presidencial, Trump decidiu cortar a ajuda externa à nação africana e declarou que os EUA iriam "encorajar" a reinstalação de refugiados 'afrikaner'.
Ernst Roets, antigo diretor executivo da Fundação Afrikaner, disse ao The New York Times que a criação deste programa de refugiados provocou um debate, porque muitos 'afrikaner' não querem sair do país, mas sim uma "auto-governação" apoiada pelos EUA.
A tensão entre as duas nações tem vindo a aumentar e em 15 de março a África do Sul lamentou que o seu embaixador nos EUA, Ebrahim Rasool, tenha sido declarado 'persona non grata' pelo secretário de Estado, Marco Rubio.
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Jejum intermitente pode aumentar o desejo sexual, revela estudo... A experiência foi elaborada em ratos.
© Shutterstock noticiasaominuto.com 31/03/2025
Se estava a pensar fazer jejum intermitente, saiba que pode ter consequências positivas no que diz respeito à sua vida sexual.
Investigadores do Centro Alemão de Doenças Neurodegenerativas (DZNE) realizaram um novo estudo em ratos machos, chegando à conclusão de que o jejum intermitente aumentou o desejo sexual desses animais ao diminuir a concentração de um neurotransmissor no cérebro, a serotonina.
De acordo com o grupo de investigadores, este mecanismo também poderá acontecer nos humanos, o que significa que pode ser possível tratar a perda indesejada do desejo sexual desta forma.
"Estamos interessados nos efeitos do jejum no envelhecimento. Usando os ratos como modelo, investigámos os mecanismos biológicos subjacentes. O nosso objetivo é obter mais informação que também possa ser relevante para os humanos", explicou o Dr. Dan Ehninger, líder do grupo de pesquisa da DZNE e autor principal do estudo.
"A falta de desejo sexual não é necessariamente interpretada como um problema, mas algumas pessoas sofrem com isso", acrescentou.
Note-se que, de acordo com a Cleveland Clinic, a falta de libido é bastante comum, afetando um em cada cinco homens e mais de metade das mulheres.
No estudo da DZNE, os investigadores exploraram ainda de que forma o jejum intermitente afetava a descendência dos ratos e chegaram a um conclusão inesperada: a reprodução destes animais aumentou significativamente depois de passarem por uma dieta restrita, ou seja, a sua fertilidade aumentou.
Os machos seguiram a dieta ao longo de 22 meses. Quando finalmente foram apresentados às fêmeas, ficou claro que eles estavam mais do que prontos para se reproduzirem.
Aqueles que fizeram jejum durante pelo menos durante seis meses tornaram-se mais sexualmente ativos do que o grupo que comeu livremente. No entanto, um grupo que jejuou por apenas algumas semanas não apresentou o mesmo aumento na libido.
"É uma questão de comportamento", explicou Dan Ehninger. "Os machos em jejum tiveram mais contatos sexuais do que os ratos que podiam comer livremente. Por outras palavras, estes animais tiveram uma frequência anormalmente alta de acasalamento e, como resultado, um número anormalmente alto de descendentes para a sua idade".
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Trump “chateado” com Putin ameaça tarifas extra a quem comprar petróleo russo
Donald Trump e Vladimir Putin Por CNN Portugal
Em causa, comentários feitos por Putin na sexta-feira, que sugeriam que Zelensky não tem legitimidade para conduzir conversações de paz, com o líder russo a lançar a ideia de colocar a Ucrânia sob o controlo da ONU
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confessou estar “muito zangado” e “chateado” com o homólogo russo Vladimir Putin. Declarações feitas pelo presidente norte-americano, numa entrevista telefónica à NBC News.
“Pode dizer-se que fiquei muito zangado, chateado, quando... quando Putin começou a meter-se na credibilidade de Zelensky, porque isso não está a ir para o sítio certo”, disse Trump à NBC.
O presidente dos EUA reagia assim aos comentários feitos por Putin na sexta-feira, que sugeriam que Zelensky não tem legitimidade para conduzir conversações de paz, com o líder russo a lançar a ideia de colocar a Ucrânia sob o controlo da ONU.
“Uma nova liderança significa que não vai haver acordo durante muito tempo”, disse Trump, que ameaçou impor tarifas extras aos países que compram petróleo russo se Putin não concordar com um cessar-fogo.
“Se a Rússia e eu não conseguirmos chegar a um acordo para parar o derramamento de sangue na Ucrânia e se eu achar que a culpa foi da Rússia - o que pode não ser... Vou impor tarifas secundárias... a todo o petróleo proveniente da Rússia”, disse Trump.
Na sexta-feira, na cidade de Murmansk, Vladimir sugeriu que um Governo provisório na Ucrânia, com o apoio da ONU, poderia substituir o Presidente Zelensky, antes de as eleições entregarem o poder a um “governo capaz” de iniciar conversações de paz.
O Presidente russo sugeriu que a supervisão da ONU seria efetuada “a fim de realizar eleições democráticas [na Ucrânia], a fim de introduzir um Governo competente em que o povo confie”.
O Presidente russo afirmou que a Rússia iria então realizar conversações de paz com o novo governo e “assinar documentos legítimos que seriam reconhecidos mundialmente e que seriam fiáveis e estáveis”.
Trump fala em “prazo psicológico” para Putin concordar com o cessar-fogo
O Presidente dos EUA voltou a manifestar no domingo o seu desapontamento em relação a Vladimir Putin, mas acrescentou que “sempre se deu bem” com ele.
Questionado sobre quando quer que a Rússia concorde com o cessar-fogo, Trump disse que existe um “prazo psicológico”. “Se eu pensar que eles nos estão a enganar, não ficarei contente com isso”, afirmou.
O presidente dos EUA falava depois de os drones russos terem atingido um hospital militar, um centro comercial e blocos de apartamentos na segunda maior cidade da Ucrânia, Kharkiv, matando duas pessoas e ferindo dezenas.
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Condenada por desvio de fundos europeus, Marine Le Pen não se pode candidatar às presidenciais de 2027
Marine Le Pen (EPA) Por CNN Portugal
Condenada por desvio de fundos europeus, Marine Le Pen não se pode candidatar às presidenciais de 2027, decretou o Tribunal Penal de Paris.
Segundo o jornal Le Monde, todos os deputados, incluindo Marine Le Pen, foram condenados à inelegibilidade imediata.
Marine Le Pen foi considerada culpada, esta segunda-feira, na sentença do julgamento por desvios de fundos europeus por assistentes do partido francês União Nacional (RN, extrema-direita).
Para além de Le Pen, também outros oito eurodeputados foram considerados culpados.
O tribunal calculou que o prejuízo total foi de 2,9 milhões de euros, o que fez com que “o Parlamento Europeu pagasse por pessoas que estavam efetivamente a trabalhar para o partido”.
O caso remonta a 2015, quando o Parlamento Europeu lançou um alerta às autoridades francesas sobre a possível utilização fraudulenta de fundos do antigo partido Frente Nacional, posteriormente renomeado União Nacional, devido ao grande número de contratos de assistentes parlamentares que trabalhavam total ou parcialmente para o partido entre 2004 e 2016.

Reino Unido e EUA tentam chegar a "acordo de prosperidade económica"

África: A ONU estima que o rácio da dívida pública sobre o PIB na média dos países africanos caia ligeiramente este ano, para 62,1%, um valor ainda assim insuficiente para garantir o necessário investimento público.
Leia Também: O comércio entre os países africanos só aumentará significativamente se os governos apostarem em "reformas ousadas" na indústria, produtividade e PME, conclui a Comissão Económica das Nações Unidas para África (UNECA) num relatório sobre o tema.

África precisa de "reformas ousadas" para aumentar comércio interno
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