segunda-feira, 19 de maio de 2025

Será que os nossos dedos ficam enrugados sempre da mesma forma?... Veja a resposta.

Por LUSA 

Um novo estudo concluiu que a forma como os nossos dedos enrugam é praticamente igual de todas as vezes que são submersos em água durante algum tempo.

A investigação levada a cabo pelo engenheiro biomédico Guy German, da Binghamton University, em Nova Iorque, explica que à medida que a água se infiltra através dos canais de suor abertos na nossa pele, acaba por diminuir a concentração de sal na nossa camada exterior.

As fibras nervosas alertam depois o cérebro para esta alteração do estado da pele, o que desencadeia a retração automática dos vasos sanguíneos do corpo.

Quando estes pequenos vasos encolhem, 'arrastam' consigo a pele, encolhendo os dedos das mãos e dos pés.

"Os vasos sanguíneos não mudam muito a sua posição, movem-se um pouco, mas em relação a outros vasos sanguíneos, são bastante estáticos", explica German, citado pelo site Science Alert.

"Isso significa que as rugas devem-se formar da mesma forma e nós provámos isso."

Este efeito acontece como forma de o corpo se adaptar às condições. Com a pele enrugada, cria-se maior aderência e torna-se mais fácil agarrar em coisas molhadas, ou até mesmo andar sobre pisos possivelmente escorregadios.


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Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), decide a favor da Guiné Equatorial em disputa de ilhas com Gabão

Por  LUSA 

O Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), o mais alto tribunal da ONU, decidiu hoje a favor da Guiné Equatorial num litígio de décadas com o Gabão sobre três pequenas ilhas em águas potencialmente ricas em petróleo.

As duas nações vizinhas, na África Ocidental, têm vindo a disputar Mbanié, uma ilha com cerca de 30 hectares, e dois ilhéus mais pequenos, Cocotiers e Conga, desde o início da década de 1970.

Os ilhéus são minúsculos e praticamente desabitados, mas situam-se numa zona potencialmente rica em petróleo e gás, e encontram-se a cerca de dez quilómetros da massa terrestre da Guiné Equatorial, mais próxima, e a cerca de 20 quilómetros da costa do Gabão.

Em 1900, a França e a Espanha, então potências coloniais, assinaram em Paris um tratado que estabelecia as fronteiras entre os dois países, mas o Gabão defende que um tratado posterior, assinado em 1974, a Convenção de Bata, lhe confere soberania sobre as ilhas.

No entanto, o TIJ, com sede em Haia, nos Países Baixos, decidiu que esta convenção "não é um tratado juridicamente vinculativo" e "não constitui um título legal".

O tribunal afirmou que o título legal das ilhas era detido por Espanha, que depois o transferiu para a Guiné Equatorial quando esta se tornou independente em 1968.

Ao contrário da maioria dos países que comparecem perante o TIJ, que decide sobre litígios entre Estados, o Gabão e a Guiné Equatorial concordaram em pedir aos juízes que se pronunciassem com o objetivo de encontrar uma solução amigável.

Os dois países pediram ao TIJ para decidir quais os textos legais válidos e não para dizer especificamente qual a nação que detém a soberania sobre as ilhas.

A Guiné Equatorial alegou nas audiências perante o TIJ que o Gabão ocupou ilegalmente os ilhéus desde que os invadiu em 1972, e contestou a validade da Convenção de Bata.

O vice-ministro das Minas e Hidrocarbonetos da Guiné Equatorial, Domingo Mba Esono, afirmou que os funcionários gaboneses brandiram subitamente o tratado numa reunião entre os dois países em 2003, apanhando a delegação da Guiné Equatorial "completamente de surpresa".

"Ninguém tinha visto ou ouvido falar desta suposta convenção. Além disso, o documento apresentado não era o original, mas apenas uma fotocópia não autenticada", sublinhou Esono.

O advogado que representa a Guiné Equatorial, Philippe Sands, disse que o Tribunal estaria a entrar "no mundo da implausibilidade e do ridículo" ao dar crédito a estes "pedaços de papel".

"Estão a pedir-vos que decidam que um Estado pode confiar numa fotocópia de uma fotocópia de um alegado documento, cujo original não pode ser encontrado e não foi referido ou invocado durante três décadas", afirmou.

A presidente honorária do Tribunal Constitucional do Gabão, Marie-Madeleine Mborantsuo, reivindicou a validade da Convenção de Bata, que, segundo ela, "resolveu todas as questões fundamentais" relativas às fronteiras, admitindo que nenhuma das partes encontrou o tratado original da convenção.

O tratado foi redigido num período anterior à era eletrónica e ao armazenamento de dados, marcado por uma "má manutenção de registos", lamentou.

Rússia regista 621 civis mortos em bombardeamentos ucranianos desde 2022

Por LUSA 

A Rússia indicou hoje que 621 civis morreram nos últimos três anos em bombardeamentos das Forças Armadas Ucranianas.

"De acordo com a investigação, 621 civis foram mortos em consequência de bombardeamentos no território russo, incluindo 38 crianças, e pelo menos 3.217 pessoas ficaram feridas em vários graus de gravidade, incluindo 249 menores", disse o presidente do Comité de Investigação Russo (CIR), Alexander Bastrykin, citado pela agência de notícias russa Interfax.

Bastrykin indicou que o maior número de ataques inimigos foi registado nas regiões de Belgorod, Kursk, Bryansk, Tostov e Krasnodar, bem como na península da Crimeia anexada.

No total, as autoridades iniciaram mais de 3.000 processos criminais para investigar os bombardeamentos ucranianos em território russo, acrescentou.

No total, em três anos de guerra, as Forças Armadas Ucranianas atacaram 34 regiões russas, referiu o CIR.

Os meios de comunicação de investigação independentes, por sua vez, apontaram que um dos anos "mais sangrentos" para os civis foi 2024.

Durante a incursão ucraniana na região de Kursk, em agosto do ano passado, pelo menos 191 civis desta zona foram mortos e 372 ficaram feridos, de acordo com dados oficiais russos.

No lado contrário, a Ucrânia registou mais de 12 mil civis mortos e cerca de 30 mil feridos no país desde o início da invasão russa, em fevereiro de 2022, de acordo com dados verificados pelas Nações Unidas.


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Diretor Geral do Hospital Pediátrico Săo José de Bôr em conferencia imprensa

SESSÃO DE ABERTURA: Missão de Observação Internacional do Recenseamento Piloto do RGPH4 está em Bissau para avaliação dos trabalhos feitos pelo INE.

Reação de Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC e da Coligação PAI - TERRA RANKA…

EUA: Após diagnóstico de cancro, Joe Biden fala pela 1.ª vez e agradece apoio... "Somos mais fortes nos momentos difíceis", escreveu

© X/Joe Biden  noticiasaominuto.com    19/05/2025

Joe Biden, de 82 anos, falou pela primeira vez após o seu diagnóstico de cancro na próstata.

"O cancro toca-nos a todos" começou por escrever na sua conta no X, com uma fotografia ao lado da sua mulher Jill.

"Tal como muitos de vós, eu e a Jill aprendemos que somos mais fortes nos momentos difíceis”, acrescentou.

"Obrigado por nos levantarem com amor e apoio".

O antigo presidente dos EUA, Joe Biden, foi diagnosticado com "uma forma agressiva" de cancro na próstata. A notícia foi avançada este domingo pelo seu gabinete, que dá conta de que o cancro já se espalhou pelos ossos.


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