9 de fevereiro de 2019

MADEM G15 quer que o Governo assuma as suas responsabilidades perante os tumultos e caos, provocados pelas manifestações estudantis




Aliu Cande


CNE lança a Campanha Nacional de Educação Cívica para as legislativas de 10 março sob o lema "BU VOTO I BU DECISON", "VOTA PA BU FASSI BU FALA OBIDU"


São 21 dias de sensibilização sobre a importância do voto, papel e o comportamento do cidadão eleitoral.

A campanha cívica termina uma semana antes do fim da campanha eleitoral dos partidos politicos.

Atuação do Fórum de Paz- Grupo di Cumpuduris di Paz, Diretor Artistico, Atcho Dos Santos

Binhan Quimor, Zé Manel e Tino Trimó animam a sessão organizada pela CNE para abertura da Campanha de Educação Civica para as legislativas de 10 março

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Aliu Cande

Após sorteio no boletim eleitoral: PRESIDENTE DA CNE MOSTRA-SE PREOCUPADO COM A SEGURANÇA ELEITORAL

Presidente da Comissão Nacional de Eleições-CNE expressou este sábado, 09 de fevereiro de 2019, a sua inquietação face à problemática  de segurança eleitoral no país e alerta que é “urgente que as autoridades políticas se pronunciem o mais rápido possível sobre a nomeação de um ministro do Interior de forma a agilizar devidamente os aspetos sensíveis do processo eleitoral”.

A chamada de atenção foi feita no seu discurso durante a cerimónia  de posse de novos membros não permanentes junto à CNE, na qual sublinhou que “a falta de um interlocutor direto tem, sobremaneira, atrofiado o relacionamento institucional com o referido ministério”, sobretudo no que tange a aspetos essenciais e que requerem uma intervenção e decisão de uma autoridade política.



No sorteio realizado este sábado para o posicionamento dos 21 partidos concorrentes às eleições legislativas de 10 de março próximo, o MADEM-G 15 figura na primeira posição seguido do PCD e na terceira posição está o PAIGC.  Os renovadores (PRS) ocupam a última posição na ordem do boletim de voto.

Fazem parte dos membros não permanentes, além dos 21 partidos políticos validados pelo Supremo Tribunal de Justiça para estas eleições, os representantes da Presidência da República, do Governo e do Conselho Nacional da Comunicação Social.

Por: Redação

odemocratagb

Hoje a CNE sorteou a ordem pela qual os partidos politicos estarão listados no boletim de voto

















 




Foto: ONU na Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: PAIGC denuncia tentativa de partidos comprometer as legislativas de 10 de Março (c/áudio)


Cidade da Praia, 09 Fev (Inforpress) – O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, denunciou hoje a tentativa de alguns partidos e actores políticos da esfera guineense de comprometer, “com a conivência do Presidente da República”, o processo das legislativas de 10 de Março.

Numa entrevista exclusiva à Inforpress, o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se encontra em Cabo Verde no quadro da campanha para as eleições legislativas no seu país, assegurou que todas as condições técnicas e materiais já estão criadas para o escrutínio, mas que “os partidos políticos que se sentem inconfortáveis com as próximas decisões das urnas tentem perturbar o calendário”.

“Não é a data nem o período que está em causa, mas sim a falta de preparação dos próprios partidos e actores políticos que contribuem para o comprometimento deste processo, infelizmente com a conivência e participação do próprio presidente da República, José Mário Vaz”, afirmou.

É que na perspectiva do PAIGC, as eleições deveriam ter acontecido em Abril de 2018, “normalmente num Estado de direito”, mas que foram, primeiramente adiadas para 18 de Novembro último, também inviabilizado, pelo que denuncia tentativas e montagem com o propósito de pôr em causa o escrutínio deste primeiro trimestre de 2019.

“Tecnicamente, a Comissão Nacional de Eleições (CNE) já está preparada. Agora, alguns partidos políticos reclamam que a taxa de recenseamento não atingiu a fasquia dos 100 por cento de eleitores”, sublinhou o entrevistado da Inforpress, que questiona se existe país no mundo capaz de atingir esta cifra em termos do eleitorado.

O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, que almeja reconquistar o “trono” perdido em 2015, reuniu-se hoje de manhã, na Cidade da Praia, com a Comissão Política do PAIGC em Cabo Verde, onde inteirou-se do funcionamento da estrutura local, dificuldades enfrentadas e o nível da organização da comunidade guineense.

Domingos Simões Pereira considerou que a comunidade guineense radicada em Cabo Verde encontra-se “bem estruturada e implantada”, ainda que, segundo ele, persista alguns “desafios propícios da diáspora”.

Acredita o líder do PAIGC que, “com trabalho, interacção bastante mais activa com as autoridades cabo-verdianas, é possível ultrapassar os constrangimentos”.

No encontro com a estrutura local, Domingos Simões Pereira apresentou a dinâmica do panorama do trabalho do seu partido no terreno, com olhos postos nas legislativas de 10 de Março, com o intuito de “convocar estrategicamente a nação guineense a um plano de governação para médio e longo prazos”.

“Menos atenção em questões materiais, mais capacidade de mobilização popular no sentido de atender as principais expectativas dos cidadãos guineenses. Hoje não há dívida que o PAIGC representa, de facto, a esperança do povo da Guiné”, elucidou Domingos Simões Pereira, que condena qualquer tentativa da perturbação do calendário eleitoral já estabelecido.

Nesta sua visita de três dias a Cabo Verde, o presidente do PAICV, que ainda esta manhã reuniu-se com o antigo presidente da República e presidente da Fundação Amílcar Cabral, Pedro Pires, tem agendado uma visita ao Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, que é também presidente em exercício da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

SR/CP

Inforpress/Fim

GOVERNO PROMETE INVESTIGAR “INFILTRADOS” NA MANIFESTAÇÃO E GARANTE REALIZAÇÃO DE ELEIÇÕES


O governo guineense, através do ministro da Presidência do Conselho de Ministro e Assuntos Parlamentares, Agnelo Augusto Regala, disse na noite de sexta-feira, 08 de fevereiro de 2019, que o executivo abrirá um inquérito para investigar as pessoas que se infiltraram na manifestação de estudantes para tirar proveitos e cometer atos de vandalismo, garantindo porém que o processo eleitoral é irreversível e que as eleições serão realizadas a 10 de março.

O governante falava aos jornalistas depois de uma visita efetuada ao hospital nacional Simão Mendes, para se inteirar do estado em que se encontravam os feridos da manifestação convocada pelo movimento estudantil “Carta’21” em conjunto com várias outras organizações estudantis. Deram entrada nos serviços de urgências do Hospital Nacional Simão Mendes cerca de 12 feridos, dos quais um em estado grave com problemas de traumatismo craniano e algumas escoriações nas pernas, mas os médicos garantem que se encontra fora de perigo.

Um médico do serviço informou aos jornalistas que não registaram nenhuma vítima mortal resultante da manifestação dos estudantes. 

De acordo com as informações apuradas da parte do executivo guineense, o hospital militar principal recebeu, nos seus serviços de urgências, cinco feridos em conseqüência das anifestações dos quais um com uma bala no braço, mas também  fora de perigo.

Regalla, lamentou os tumultos provocados pelos manifestantes, contudo sustentou que “em democracia o direito à greve e à manifestação são dados adquiridos para quem é democrata, mas a verdade é que houve excessos que acabaram por acontecer e gente que acabou por ser atingida, mesmos não estando envolvida nas manifestações”. Frisou que o executivo está a tentar ver agora o que se pode fazer em favor aquelas pessoas que foram atingidas e feridas em particular, como também procurar resolver as razões que estão na origem da manifestação.

Sobre a denúncia da polícia e da sociedade civil de envolvimento de pessoas estranhas infiltradas na manifestação, explicou que o executivo abrirá uma investigação. “Queremos que a verdade sobre esta situação seja esclarecida. Efetivamente nunca uma manifestação atingiu uma situação tão grave quanto esta. Nós sentimos que efetivamente houve um aproveitamento daquilo que foi uma manifestação ppacífica dos jovens da Carta 21”.

“Quando o governo falou com os jovens da Carta 21, eles decidiram retirar os seus associados. Mesmo assim continuou o vandalismo por parte de outros elementos que não são elementos da Carta 21. Ficou-nos clara a imagem de que alguém terá aproveitado da inocência dos jovens que apenas querem o direito que têm  à escola. Penso que as investigações irão prosseguir e as pessoas irão ser identificadas. Sabemos que vivemos um contexto muito complexo e estamos a aproximamo-nos das eleições. Há muita contestação e há muita gente que talvez não esteja interessada em que as eleições ocorram a 10 de março”, observou o ministro que substituiu o primeiro-ministro que se encontra em visita no exterior, para de seguida declarar que objetivo do governo é cumprir com o aquilo que foi agendado internamente e com a comunidade internacional, a realização das eleições a 10 de março.

Questionado se a reação tardia das forças de segurança deve-se a falta de voz do comando no ministério do Interior, respondeu que também o governo está preocupado com a questão da indigitação do ministro do Interior.

“Estamos a aproximarmo-nos das eleições legislativas e não temos um ministro do Interior. Sabemos que houve conversas entre o Primeiro-ministro e o Presidente da República e houve inclusive uma carta do Primeiro-ministro, apresentando uma proposta ao Presidente da República. Esperamos que, quando o Primeiro-ministro regressar ao país, teremos um ministro do Interior indigitado porque o país não pode ir às eleições sem um ministro do Interior”, explicou.

Interrogado se chegou a falar com o Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública sobre as medidas necessárias para parar os tumultos, disse que falou com o Secretário-geral do ministério do Interior, dando-lhe instruções que, havendo manifestações de jovens, que protegessem as instituições da República e que garantissem o correto desenrolar da manifestação, tendo frisado que em nenhuma ocasião o governo poderia admitir que houvesse violência contra jovens, que segundo ele, têm o direito de manifestar.

Em relação às reivindicações dos professores que estiveram na origem das manifestações, reconheceu que houve algum incumprimento daquilo que foi o memorando do entendimento. No entanto, assegurou que o executivo deu orientações ao ministério das finanças para que fossem encontrados os meios para o pagamento de dois meses em atraso, ou seja, um mês vencido, Janeiro e um mês atrasado que é o mês de Maio de 2018.  

Por: Assana Sambú

Foto: AS  

OdemocrataGB

Rescaldo da manifestação ! - Mário Dias Sami deputado de PAIGC, ofende manifestantes , acusando-os que foram pagos por General Umaro Sissoko para saíram na rua ! Mas , foi quase agredido e correu para esconder na casa de falecido presidente Bacai Sanha



Fonte:  O colectivo Estamos a Trabalhar

Rescaldo da marcha ! - General Umaro Sissoko, único político que predispõe à ajudar ( pagar e resolver ) problema dos greves dos professores! Foi hoje aplaudido de pé , por alunos manifestantes !


Ao passo que nenhum político teve ousadia de sair na rua , outros fugiram para estrangeiros , o General é único à ser recebido com palmas e vivas

O colectivo
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Estamos a Trabalhar

Na Guiné-Bissau a Sede Nacional do Partido da Renovação Social (PRS, foi violentamente alvo de vandalismo dos manifestantes infiltrados que viola a sede do Partido cito na Avenida dos Combatentes de Liberdade da Pátria, onde roubarem vários objectos e vandalizaram outros

Consideramos o acto muito vergonhoso no Estado de Direito e Democrático onde a instituições de Estado funciona na protecção das pessoas e seus bens!




Fonte: Dauda Sanó

REAÇÃO: Governo guineense preocupado com atraso de indigitação de ministro do Interior


O ministro da presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do Governo, Agnelo Regalla quebrou o silêncio sobre a nomeação do ministro do Interior, protesto dos alunos, atuação das forças da ordem pública e a realização das eleições legislativas de 10 de março.

Agnelo Regala falava aos jornalistas no Hospital Nacional Simão Mendes, onde se deslocou para ser informado sobre o número de feridos que os distúrbios de hoje provocaram e visitar os que estavam internados.

Os distúrbios registados em Bissau provocaram pelo menos 19 feridos, que foram atendidos pelo Hospital Nacional Simão Mendes e pelo Hospital Militar, disseram fontes médicas.

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Braima Darame

Entre os manifestantes dez feridos deram entrada no Hospital Nacional Simão Mendes

Já em fora do perigo, um dos feridos precisou de atendimento especial e redobrado devido o seu estado de saúde na sequência dos tumultos entre os estudantes e os policias.

Fonte: Organizações da Sociedade Civil.




Aliu Cande

General UMARO Sissoko oferece 1 milhão de euros para que sejam entregues aos professores com o objetivo destes se acalmarem e evitar CONFRONTO e sofrimento


Fonte:dokainternacionaldenunciante