sexta-feira, 19 de abril de 2019

Snakes force Liberian President George Weah out of office

President George Weah will return to his usual office on Monday 

Snakes have been found in Liberian President George Weah's office, forcing him to work from his private residence, the BBC has learnt. 

Press secretary Smith Toby told the BBC that on Wednesday two black snakes were found in the foreign affairs ministry building, his official place of work.

All staff have been told to stay away until 22 April.

"It's just to make sure that crawling and creeping things get fumigated from the building," Mr Toby said.

"The Ministry of Foreign Affairs hosts the office of the president, so it did an internal memo asking the staff to stay home while they do the fumigation," he said.

The office of the president has been based in the Ministry of Foreign Affairs since a fire in 2006 gutted the nearby presidential mansion.

A FrontPage Africa news website video shows workers trying to attack the snakes when they appeared near the building's reception.
"The snakes were never killed," Mr Toby said. "There was a little hole somewhere [through which] they made their way back." 

The president who no-one dares to tackle

George Weah's Liberia scorecard one year on

Learn more about Liberia

Police and presidential security were seen guarding Mr Weah's residence in the capital Monrovia. A fleet of vehicles including escorts jeeps were parked outside.

Mr Toby said the Ministry of Foreign Affairs started to fumigate on Friday. 

"That building's been there for years now, and [because of] the drainage system, the possibility of having things like snakes crawling in that building was high," he said. 

The president is definitely returning to his office on Monday after the fumigation whether or not the snakes are found and killed, Mr Toby said.

bbc.com

MINISTÉRIO PÚBLICO E CASO “CERTIFICADOS FALSOS”



Fonte: notabanca

Que o povo com baixa escolaridade acredite e vote no PAIGC, ainda aceito. Agora, que políticos expulsos do PAIGC acreditem na boa fé dessa organização que já deu provas de sobra de não saber estar na política sem o controlo absoluto do poder, é de uma ingenuidade atroz!

Por Jorge Herbert

Que é preciso ser muito crente, muito ingénuo ou até muito burro, para acreditar no bom senso e no consenso conseguido de organização que viveu sempre em conflitos e desunião! Uma organização capaz de assassinar o seu próprio líder fundador, de subverter os princípios que motivou a própria fundação do partido, chegando a tornar-se no maior criminoso e carrasco do país e do povo que era suposto libertar, unir e desenvolver!

No PAIGC não existe nem existirá a cultura de diálogo, bom senso e consenso em prol da estabilidade e desenvolvimento da Guiné-Bissau. Essa organização criminosa transformou-se num monstro que se alimenta e sobrevive à custa do sofrimento dos guineenses... O PAIGC só sobrevive controlando o poder e estando junto do erário público, para poder sustentar os vícios caros a que os seus militantes se habituaram... Tudo o resto trata-se apenas de manobras para intrujar os menos atentos e só confia num partido com a história do último meio século que tem o PAIGC, no qual participaram e foram cúmplices a grande maioria dos seus militantes que hoje se dizem renovadores ou renovados, quem quer continuar a ser ingénuo!

Vieram aprender algumas técnicas do chico-espertismo dos ex-colonizadores e, quais José Sócrates guineense, foram intrujar um povo que privaram de educação durante quase meio-século, criando o mito da inteligência que não têm, enfeitados de mestrados feitos em trimestres e títulos pomposos disponibilizados pelos financiadores e sem qualquer sustentabilidade intelectual.

Oiço-lhes a discursar e sinto um nojo tremendo, porque concluo que não só aprenderam o sotaque abacalhoado, como também aprenderam as mesmas técnicas que também usava o Eng. José Sócrates, aliás, produto criado na mesma escola. As técnicas de que os bons, os visionários, os que têm a varinha e o dom do desenvolvimento são eles e os outros são todos uns incapacitados que lhes impede de realizar o sonho do povo...

Infelizmente, para um povo com pouca (in)formação, carente de tudo que os próprios supostos visionários os privaram, esse discurso mítico de inteligentes/sobredotados (que nunca produziram nada nas suas áreas profissionais) que nos vêm salvar, a reencarnação do líder que a própria organização criminosa assassinou, é a fórmula perfeita, que infelizmente só o tempo virá desmascarar, como o José Sócrates foi desmascarado em Portugal. Infelizmente, na Guiné-Bissau esse desmascarar pode demorar mais tempo e ter consequências mais gravosas para o país e o seu povo. Poderá ser a aceitação de uma moderna escravatura em prol de uma falsa sensação de desenvolvimento...

Que o povo com baixa escolaridade acredite e vote no PAIGC, ainda aceito. Agora, que políticos expulsos do PAIGC acreditem na boa fé dessa organização que já deu provas de sobra de não saber estar na política sem o controlo absoluto do poder, é de uma ingenuidade atroz!



Guinea President donates 2 million Euros for the reconstruction of Notre Dame


The President of Guinea, Alpha Conde has reportedly pledged 2 million Euros for the reconstruction of the Notre Dame.

The famous Catholic Cathedral in Paris was gutted by fire on Monday, 15th April 2019.

A couple of billionaires in France have pledged to support the rebuilding of the over 850 years old Cathedral.

Latest to show solidarity with a money pledge is Alpha Conde, the President of Guinea according to post by a pan African Facebook account.


Guinea is a West African country who were colonized by the French.

Fonte: ghsplash.com

ELEIÇÕES GERAIS - Eleitor indiano corta dedo depois de votar por "partido errado"

O homem queria votar por um partido regional, mas confundiu os símbolos na máquina de votação.


Um eleitor indiano diz ter cortado o dedo indicador depois de ter percebido que tinha votado pelo "partido político errado". Pawan Kumar explicou que acabou por acidentalmente votar pelo partido no governo - Bharatiya Janata Party (BJP) -, mas que queria votar pelo partido regional. Segundo a BBC, o homem confundiu-se com a multiplicidade de símbolos na máquina de votação.

Todos os dedos indicadores dos eleitores ficam marcados com tinta permanente depois de terem feito o seu voto. Na quinta-feira, Pawan votou em Bulandshahr, no estado de Uttar Pradesh, durante a segunda fase de sete das eleições gerais indianas, para eleger a câmara baixa do Parlamento.

"Eu queria votar pelo elefante, mas votei pela flor por erro", explicou, referindo-se aos símbolos dos partidos demonstrados na máquina de votação ao lado do nome dos candidatos.

Os símbolos dos partidos políticos têm um papel importante nas eleições indianas porque são facilmente identificáveis num país onde a literacia é baixa em vários locais. A votação desta quinta-feira era de grande importância para os partidos regionais indianos, que dominam a política nos seus estados e têm como cara políticos locais carismáticos.

As eleições decorrem em sete fases, com a contagem dos votos a decorrer a 23 de maio. Com 900 milhões de eleitores e mais de dois mil partidos registados, este é o maior sufrágio que o mundo já viu. 

Entre os principais que vão concorrer nestas eleições estão o Partido Bharatiya Janata (BJP), que está no poder, e o Congresso Nacional Indiano (conhecido como Partido do Congresso). Estas eleições estão a ser encaradas como um referendo ao primeiro-ministro, Narendra Modi, do BJP, que apesar de ser visto como o candidato favorito para a reeleição, não viu o seu partido vencer em nenhum dos cinco Estados que foram a votos até agora.

NAOM

MEDICAMENTOS - França faz advertência ao uso do ibuprofeno e pede estudo europeu

A agência francesa do medicamento (ANSM) fez uma advertência a médicos e pacientes sobre riscos decorrentes do uso do ibuprofeno e do cetoprofeno, que podem agravar infeções em tratamento, e pediu uma investigação a nível europeu.


Um porta-voz da Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde (ANSM) explicou hoje, citado pela agência Efe, que "o pedido francês" será analisado pelos seus homólogos europeus.

O responsável recordou que as autorizações dos medicamentos são feitas para toda a Europa, e não apenas para França, e que é a essa escala que é necessário fazer-se uma reavaliação da relação risco-benefício do ibuprofeno e do cetoprofeno.

O ibuprofeno é o segundo antálgico (fármaco para aliviar a dor) mais usado em França, depois do paracetamol.

A ANSM, que em junho do ano passado tinha lançado uma investigação farmacológica encomendada aos seus centros de Tours e Marselha, emitiu na quinta-feira um conjunto de recomendações.

Em primeiro lugar, a agência recomendou privilegiar o paracetamol, em vez do ibuprofeno, e do cetoprofeno em caso de dor ou febre, sobretudo em casos de infeção como anginas, rinofaringites, otites, tosse, infeção pulmonar, assim como lesões cutâneas ou varicela.

A entidade também indicou algumas regras para a boa utilização dos anti-inflamatórios, nomeadamente usar "a dose mínima eficaz, durante o menor tempo" possível, interrompendo o tratamento assim que os sintomas desapareçam e não prolongando o tratamento por mais de três dias em caso de febre, nem mais de cinco dias em caso de dor.

As recomendações decorrem do estudo que tinha sido encomendado em junho de 2018 aos centros regionais da ANSM de Tours e Marsella, que concluiu que há uma série de infeções que poderiam ser agravadas com a toma destes medicamentos.

Essas complicações foram observadas após períodos muito curtos de tratamento (dois a três dias) quando o ibuprofeno ou cetoprofeno tinham sido prescritos (ou utilizado em automedicação) para a febre, inflamações cutâneas benignas, problemas respiratórios ou do sistema otorrinolaringológico.

Os investigadores franceses analisaram 337 casos de complicações infecciosas graves com ibuprofeno e 49 com cetoprofeno e que estiveram na origem de hospitalizações, sequelas e até mesmo a morte.

Os casos foram estudados ao longo de um período prolongado com início no ano 2000.

NAOM

Primeiro-ministro do Mali renuncia ao cargo após massacre de Ogossagou

O primeiro-ministro do Mali, Soumeylou Boubèye Maïga, demitiu-se do cargo, juntamente com todo o Governo. O Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita, aceitou a renúncia e disse que nomeará um sucessor em breve.


Soumeylou Boubèye Maïga não resistiu à pressão popular. A capital maliana, Bamako, viveu grandes protestos nas ruas nos últimos dias, devido à violência armada no país que já fez mais de 260 mil deslocados.

O caso de violência mais recente aconteceu em Ogossagou, com a morte de cerca de 160 pessoas numa aldeia remota junto à fronteira com o Burkina Faso.

Em comunicado oficial, o chefe do governo demissionário não informa os motivos da renúncia apresentada na quinta-feira (18.04).

Soumeylou Boubèye Maïga recebe Ursula von der Leyen, ministra da Defesa da Alemanha, durante uma visita a Bamako, Mali, em 2014

O Presidente maliano, Ibrahim Boubacar Keita, aceitou a demissão e disse, em nota oficial, que nomeará um sucessor "em breve”.

No Mali, 3,2 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária, advertiu no início do mês o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

O incidente mais grave a manchar a história do país nos últimos anos aconteceu no dia 23 de março na cidade de Ogossagou, em Mopti, onde uma milícia formada por caçadores donso, de etnia dogon, assassinou 160 habitantes peuls de uma aldeia.

A instabilidade que afeta o Mali começou com o golpe de Estado de 2012, quando grupos tuaregues rebeldes, apoiados por organizações jihadistas, tomaram o controlo do norte do país durante dez meses.

Os jihadistas foram teoricamente expulsos em 2013, graças a uma intervenção militar internacional liderada por França, mas extensas áreas do país, sobretudo do norte e do centro, continuam a escapar ao controlo estatal.

Pelo menos 87.000 civis viram-se obrigados a deixar as suas casas no norte e no centro do Mali nos primeiros três meses deste ano para fugir da violência que sacode estas regiões africanas.

O Mali transformou-se também numa área perigosa para os soldados das Nações Unidas. Pelo menos 119 "capacetes azuis" morreram e outros 397 ficaram feridos em ataques de grupos violentos desde 2013.

DW

Discurso de coordenador de MADEM-G15 BA DE POVO

O mandato que o povo guineense concedeu ao Movimento para a Alternância Democrática, MADEM G-15, representa, seguramente, a concretização de uma promessa de liberdade, de justiça, de autenticidade.

Considerado por alguns como um “grupinho de dissidentes” em vias de extinção política, a expressiva votação de confiança no MADEM G15 superou todas as expetativas. Os prognósticos de famosos cientistas políticos da nossa praça não se confirmaram.

Deixamos, de vez, de ser um grupo de resistentes contra a arrogância política, contra “matchundade” juvenil, contra o inesperado culto de personalidade, males que surpreendentemente regressaram ao “partido histórico” e, que no seu tempo, Amílcar Cabral combateu severamente.

E agora, tenho mesmo de perguntar: passamos nós a ser o quê? Protagonistas políticos - eis o que nós passamos a ser, um estatuto que conquistamos nas urnas, democraticamente.

É precisamente por esta nova evidência, que a Décima Legislatura que nós corporizamos a partir de hoje, nasce sob o signo da irrevogável dignidade constitucional do Deputado da Nação. Ficou estabelecido um novo patamar de cultura da nossa instituição parlamentar. Quem voltará a tentar expulsar da “casa do povo” um “eleito do povo”?

Caros colegas Deputados,

Em nome da família política MADEM G-15 e perante vós, tomo a liberdade de render uma justa homenagem àqueles que, na dura luta que travamos para resgatar a nossa dignidade, ficaram pelo caminho: a Deputada Isabel Mendes Correia Buscardini, o Deputado Tumane Mané, o Deputado Ali Khadra, o General Bitchofla Na Fafé, os senhores Lamine Camará, Fernando Indequi, Braima Iafá Sambú e a senhora Yolanda Carlos Brabé.

Como crentes, acreditamos que, neste momento, lá do alto onde eles se encontram, estão certamente a aplaudir-nos, orgulhosos pelos sucessos que nós conseguimos alcançar.

A vós, inesquecíveis companheiros da luta, quero reafirmar que a nossa vitória é igualmente a vossa vitória. Apesar de fisicamente ausentes, sentimos a presença entre nós do vosso espírito nesta luta que continua pela Guiné-Bissau.

Minhas Senhoras, meus Senhores

Sinal forte de uma mudança política desejada pela sociedade guineense, o MADEM G-15 assume-se como fator de união, pilar de unidade nacional, dínamo de uma sociedade politica inclusiva, solidária, não sectária, porque - afinal – todos juntos não seremos demais para dar um novo rumo à Guiné-Bissau, nossa pátria amada.

Só juntos, unidos, saberemos enfrentar com sucesso a missão que o povo guineense acabou de nos confiar: a regulação política inclusiva, premissa essencial da construção institucional do Estado de Direito Democrático, da consolidação da Paz, do Desenvolvimento Económico e do Bem-Estar dos Guineenses.

A capacidade política de inclusão parece ser a chave para encararmos com sentido de responsabilidade e com sentido de urgência um conjunto de desafios estratégicos inadiáveis. Desde logo,

• o desafio que consiste em extinguir o foco sistémico da instabilidade política;

• o desafio da democratização do poder local;

• enfim, o desafio de conciliar o Estado com a sociedade guineense.

Só juntos – deixando de lado as tentações de exclusão política - saberemos também combater as “chagas sociais” que a nenhum deputado pode deixar sossegado:

• o flagelo da pobreza, que cresce;

• a degradação do ensino publico - um sector estratégico gravemente deixado sem investimento estratégico;

• a debilidade dos serviços da saúde e de saneamento básico,

enfim,

estamos confrontados com uma persistente crise social, que exige de todos nós uma agenda sustentável de respostas, um plano de crescimento económico sustentável e, apoiado nele, uma agenda de politicas sociais também sustentável.

Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Nacional Popular

Excelentíssimos Senhores Líderes dos Partidos Políticos

Excelentíssimos Senhores Deputados

Diante de tantos desafios e perante a necessidade de congregar todas as capacidades disponíveis, é preciso trazer para o centro do debate político mais do que um discurso tecnocrático, aliás, já quase saturado por efeito da sua intensiva banalização.

É tempo de ética na politica. Certamente é tempo também da legitimidade dos interesses a atender. Mas o tempo aponta sobretudo para os valores que não podem ser sacrificados.

É verdade que nós não andaremos bem orientados se nos limitarmos a um exercício de composição e satisfação dos interesses imediatos ou de curto prazo.

É verdade que não andaremos no bom caminho se sacrificarmos os valores – da unidade nacional, coesão territorial e social; da justiça social na distribuição da riqueza produzida; da educação, um setor crítico de desenvolvimento económico e de progresso social; da cultura de esforço e do mérito; da igualdade de oportunidades –, valores esses que, se os conseguirmos inscrever no nosso horizonte politico, constituirão, sem duvida, a bússola de que tanto precisamos para construir um bom futuro guineense.

Senhor Representante do Secretário Geral das Nações Unidas

Senhor Representante da CEDEAO

Senhor Representante da União Africana

Senhores Embaixadores

Em nome do MADEM G15 e na minha qualidade de Deputado peço que aceitem as nossas saudações e os nossos agradecimentos.

Durante anos a comunidade internacional demonstrou toda a paciência para acompanhar o processo político guineense. Sei bem que não foi uma tarefa fácil.

Também guardo para mim o facto de que nem sempre estivemos de acordo com determinadas avaliações que fizeram da conjuntura politica guineense em evolução.

Mas há uma certeza que fica e que, seguramente, vai perdurar: o valor que guiou a vossa ação foi sempre o valor da solidariedade com o povo guineense. Por tudo o que, nesse sentido, fizeram pela Guiné-Bissau, o nosso muito obrigado.

E nesta hora de grande esperança, hora em que se abre um novo ciclo politico, continuamos a contar com a vossa simpatia, com a vossa paciência, com a vossa intercessão. Para que, junto dos governos e organizações internacionais que representam na Guiné-Bissau, continuem a promover a solidariedade e a cooperação para o Desenvolvimento do nosso país.

Reverendíssimo Bispo de Bissau

Dom José Camnaté Na Bissign

Distinto Imame da Mesquita Central

Aladje Mamadu Lamine Sissé

Senhor Presidente do Conselho Superior dos Assuntos Islâmicos

Aladje Tcherno Embaló

Senhor Representante da União dos Imames

Aladje Bubacar Djaló

Senhor Presidente do Conselho Nacional Islâmico

Aladje Mamadú Sissé

Senhor Pastor da Igreja Evangélica Central

Andrelino Lopes Correia

A Paz é, em primeiro lugar, um dom de Deus. É isso o que nos ensinaram, e continuam a ensinar-nos. É essa a profissão de fé dos crentes.

Nós continuamos a contar com a Vossa intercessão, com as vossas orações, com o vosso amparo espiritual.

Em nome do MADEM G-15 e em nome dos Deputados que integram o seu Grupo Parlamentar, peço que aceitem o nosso reconhecimento e os nossos agradecimentos pelo Vosso Magistério.

Caros Colegas Deputados,

Um dia, um poeta disse que “o povo é quem mais ordena”. É verdade. O povo, em quem reside a soberania, ordenou que trabalhemos juntos, no imperativo da unidade nacional e na inclusão política operacional.

Nesta ocasião tão importante, o MADEM G-15 e o seu Grupo Parlamentar sentem-se no dever de reafirmar a importância crucial da Assembleia Nacional Popular como o espelho onde melhor se reflete a nossa unidade nacional; como um espaço legítimo de expressão democrática da vontade do povo guineense.

Uma palavra de eterna gratidão à Amílcar Cabral, líder histórico, insuperável, que concebeu a criação da Assembleia Nacional Popular para arquitetar a constituição do Estado da Guiné-Bissau. Amílcar Cabral, com cujo legado nos identificamos, deixou-nos esta máxima de ação política, que passo a citar:

“Nós queremos que tudo quanto conquistamos nesta luta pertença ao nosso povo e temos que fazer o máximo para criar uma tal organização que mesmo que alguns de nós queiram desviar as conquistas da luta para os seus interesses, o nosso povo não deixe. Isso é muito importante” (fim de citação).

Senhor Presidente da Assembleia Nacional Popular

Caros Deputados,

Vai certamente servir para enaltecer, mais ainda, esta Décima Legislatura se voltarmos um bocado o nosso olhar sobre o passado, numa atitude de reconhecimento, num gesto sincero de reconciliação.

Apoiado nesta perspetiva, o MADEM G-15 convida todos os Deputados a se juntarem ao seu Grupo Parlamentar num ato público de homenagem aos saudosos Presidentes da República, João Bernardo Vieira, Koumba Yalá e Malam Bacai Sanhá, fundadores da Democracia Guineense, primeiros Chefes de Estado democraticamente eleitos.

Senhor Presidente, Senhor Líderes, o convite está feito.

Agora vou dizer apenas mais duas palavras para finalizar esta minha intervenção. Primeiro, para enviar um abraço forte às mulheres e aos jovens do MADEM G-15. E, a seguir, para reafirmar a todos os nossos militantes, quadros e dirigentes a mesma certeza que desde o início nos animou: de que vale sempre a pena lutar, com tenacidade, em nome da nossa dignidade e do nosso direito de servir a Guiné-Bissau.

Muito obrigado a todos.

Viva a Guiné-Bissau


William Gomes Balde

Novo Parlamento da Guiné-Bissau sem jovens e com poucas mulheres

Parlamento tomou posse nesta quinta-feira com 102 deputados, dos quais 14 mulheres e nenhum com menos de 35 anos de idade. Muitos guineenses desconfiam que não vai haver estabilidade numa Assembleia sem maioria absoluta.

102 deputados empossados na Guiné-Bissau

A décima legislatura começou oficialmente nesta quinta-feira (18.04.) na Guiné-Bissau com a tomada de posse dos 102 deputados que compõem o novo Parlamento do país. A cerimónia decorreu numa unidade hoteleira de Bissau devido às obras de reabilitação do hemiciclo, na presença de várias entidades nacionais e estrangeiras.   

O novo Parlamento da Guiné-Bissau, já  empossado em Bissau, é composto por seis partidos políticos, nomeadamente, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que elegeu 47 deputados, o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) com 27, o Partido da Renovação Social (PRS), que assim se tornou a terceira força política com 21 representantes, a Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB com cinco, e a União para a Mudança e o Partido da Nova Democracia elegeram um deputado, cada um. Dos 102 deputados eleitos nas legislativas de 10 de março não há nenhum jovem, como nota o jurista e ativista guineense, Lesmes Monteiro, que defende a inclusão de jovens no centro de decisão, e não como um meros espetadores:

"Infelizmente teremos um Parlamento sem representatividade da juventude. Tem sido normal na Guiné-Bissau atribuir a pessoas de 45 anos os estatuto de jovens, mas segundo a Carta Africana da Juventude, a idade dos jovens vai dos 15 aos 35 anos. Posto isso, não temos nenhum jovem no Parlamento. Lembramos que os jovens foram atores-chave no processo da estabilização do país, com manifestações de rua a favor de um melhor ensino e várias greves. Temos um Parlamento - que é principal órgão decisor do país - sem juventude, o que demonstra que o país está um pouco perdido”, afirma o Monteiro.

Lei da Paridade não fez diferença

Parlamento tem apenas 14 deputadas, num universo de 102.

O quadro da representatividade das mulheres também não mudou em relação ao Parlamento anterior, apesar da aprovação da lei da paridade em vésperas das eleições. Para Nelvina Barreto, na altura não houve tempo suficiente para que fosse aumentado o número de mulheres no novo hemiciclo guineense, refere a ativista que tentou, mas não conseguiu eleger-se.

"O Parlamento anterior - em 102 deputados - tinha 14 deputadas. Infelizmente este quadro mantém-se nesta décima legislatura. É um processo moroso que reflete a visão e a perceção que a sociedade tem do papel da mulher. Esta visão está a evoluir, fruto de muitas ações levadas a cabo pelas organizações femininas que estão a mostrar que se pode deixar para trás esta parcela tão importante da população. Estou certa que na décima primeira legislatura teremos mais mulheres no Parlamento”.

De acordo com os resultados das legislativas de março, uma coligação formada pelo PAIGC, APU-PDGB, UM e PND, que assinaram um acordo de incidência parlamentar deu lugar a uma maioria no Parlamento, cuja tarefa será agora governar o país nos próximos quatro anos. Lesmes Monteiro que esteve à frente de varias manifestações de rua contra a crise política, que durou 4 anos, traça os grandes desafios para esta décima legislatura e não prevê um Parlamento pacífico.

"Por um lado, a necessidade da estabilização política e governativa do país e por outro, temos aspectos da reforma do Estado, onde temos que ver a pertinência da manutenção ou não do atual regime semi-presidencialista, com mais de duas décadas de instabilidade, e podemos pensar na alteração da Constituição, nomeadamente no artigo que confere ao Presidente da República o poder de demitir o Governo e redimensionar a administração pública que tem sido a principal fonte de emprego no país”, disse Lesmes.

Novo Parlamento frágil

Para que seja alcançada a almejada estabilidade parlamentar e governativa na Guiné-Bissau, os guineenses não confiam nas alianças políticas e já dizem que novas crises políticas, a curto prazo, poderão surgir; isto antes das eleições presidenciais, previstas para final deste ano. Para tal os guineenses continuam a exigir o consenso político, como única forma de viabilizar a governação e assim permitir uma saída do ciclo de instabilidade governativa, como afirma, aos microfones da DW África, o sociólogo e analista político, Rui Jorge:

"O cenário político parlamentar é frágil, tendo em conta que não houve uma maioria absoluta nas legislativas. É preciso varias engenharias para garantir o funcionamento do Parlamento e consequentemente a governabilidade. Tudo vai depender da eficiência do acordo de incidência parlamentar entre o PAIGC e o APU-PDGB e de um diálogo permanente com a oposição para viabilizar os principais instrumentos de governação no Parlamento”.

Durante a última legislatura, o Parlamento esteve encerrado por um período de quase três anos e foram nomeados sete primeiros-ministros, um dos quais por duas vezes. Rui Jorge, afirma que, se não houver um diálogo franco nesta décima legislatura, poderá haver mais uma intervenção militar no país.

"Se não se conseguir viabilizar a legislatura a crise vai-se aprofundar e as consequências são imprevisíveis, podemos contar com o aumento da violência civil, mas também, quem sabe, até com uma violência armada, neste caso com uma intervenção dos militares, como no passado, para tentar ver se são eles a corrigir os erros dos políticos”. 

Posse sem Presidente guineense

Entretanto, o Presidente do país, José Mário Vaz, não marcou presença na cerimónia de posse dos novos deputados, precisaram as fontes parlamentares. Nenhuma justificação oficial foi apresentada para esta ausência.

O PAIGC, partido mais votado, já disse que vai indicar Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro e propor Cipriano Cassamá para continuar como presidente do parlamento guineense.

DW

X Legislatura: NUNO NABIAN ELEITO PRIMEIRO VICE-PRESIDENTE DO PARLAMENTO GUINEENSE

O líder de Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabian, foi eleito na mandrugada de sexta-feira, 19 de abril de 2019, para o cargo de primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular, com 93 votos a favor, 05 (cinco) contra e uma (01) abestenção, no universo de 99 deputados presentes.

A candidatura de Nabian, deputado eleito na lista dos “apuanos” no círculo eleitoral n° 05 (Sector de Bissorã, região de Oio) foi apresentada pela bancada parlamentar dos libertadores (PAIGC) no âmbito do acordo assinado entre as duas formações políticas para estabilidade parlamentar e governativa.

O cargo do primeiro vice-presidente do parlamento, de acordo com o regimento do Parlamento guineense no seu artigo 27, pertence ao partido com maior número de deputados. E neste caso os libertadores concederam este cargo ao líder de APU-PDGB, Nuno Gomes Nabian.

O político ora eleito para ocupar a função do primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular é estreante nesta X Legislatura do parlamento.

Por: Assana Sambú

Foto: Marcelo Na Ritche

OdemocrataGB

Eleição do 2º vice-presidente da ANP: CANDIDATURA DE BRAIMA CAMARÁ FOI REPROVADA

A candidatura do deputado Braima Camará, proposta pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15) para o cargo de segundo vice-presidente do parlamento nesta X legislatura, foi reprovada com 50 votos contra, 47 a favor e três (03) abestenções, no total de 100 votantes, dos 101 deputados presentes na sala.

Braima Camará foi eleito na lista do MADEM-G15 no círculo eleitoral n° 14 (Sectores de Ganadu e Cuntubel, região de Bafatá) e indicado pelo seu partido para candidatar-se ao cargo do segundo vice-presidente da Assembleia Nacional Popular que, de acordo com o regimento parlamentar, deve ser  preenchido pelo segundo partido mais votado.

Entretanto, o presidente da Comissão Eleitoral, deputado Helder Barros [da bancada parlamentar do PAIGC], anunciou que o MADEM-G15 deve apresentar outro candidato para o cargo do segundo vice-presidente.

O deputado Abdu Mané (antigo Procurador-Geral da República), ameaçou avançar com o processo da impugnação na justiça em nome do seu partido, MADEM.

Deputado Úmaro Sissoco Embaló, terceiro Coordenador do MADEM, criticou a forma como o processo decorreu, tendo lembrado que fizeram a questão de confiar na figura de Presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, razão pela qual votaram nele não obstante ser candidato proposto pelo PAIGC.

Sola N’Quilim Na Bitchita, deputado do Partido da Renovação Social, disse ao repórter do jornal O Democrata que o seu partido apoia a iniciativa da impugnação avançada pelo deputado do MADEM. No entanto, aproveitou a ocasião para declarar de nulo o processo da votação de primeiro e vice presodentes da Assembleia Nacional Popular.

Devido esse clima de impasse no hemiciclo, o presidente Cipriano Cassamá decidiu suspender os trabalhos da sessão parlamentar por volta das 2h30 desta madrugada.

Por: Assana Sambú

Foto: Marcelo Na Ritche

OdemocrataGB

DISCURSO DO PRESIDENTE DA APU-PDGB NA ANP

Por: Sydney Monteiro

Excelentíssimo Senhor presidente da república
Excelentíssimo Senhor Presidente da ANP da IX Legislatura
Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro
Exelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça
Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas
Excelentíssimo Senhor Procurador Geral da República
Excelentíssimo Senhor Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas
Excelentíssimo Senhores Membros da Comunidade Internacional
Excelentíssimos Membros das Comunidades Religiosas e Tradicionais
Digníssimos Deputados da IX legislatura
Digníssimos Deputados eleitos da X legislatura
Senhores convidados
Minhas Senhoras e meus Senhores

Permitam-me em nome desta augusta casa, expressar os mais altos sentimentos de gratidão ao povo da Guiné-Bissau pela sua expressão traduzida hoje nesta sessão nobre que o representa.

Excelências,

A APU-PDGB quer expressar a sua viva satisfação e agradecer duma forma direta ou indireta as contribuições e diferentes apoios que se consubstanciaram nos atos de 10 de março último. por outro lado, aos partidos concorrentes, os nossos agradecimentos pela participação como expressão mais alta da democratização da nossa sociedade.

Excelências,

A APU-PDGB, sem outras intenções fora de um debate de ideias construtivas, manifesta a sua total abertura enquanto premissa da sua orientação política em fazer desta legislatura um exercício nobre criando condições objectivas para que o respeito pela pessoa humana seja centro de todas as prioridades da sua participação. Aos partidos políticos representados nesta X legislatura que ora começa, exorta garantir tudo fazer para que possamos corresponder aos nossos compromissos legislativos em acertar ideias, sobretudo quando se trata de grandes temas de reforma política e constitucional.

Execelências,

A APU-PDGB acredita que, o exercício parlamentar não deve resumir-se apenas em atos de guerrilhas, mas sim, considera-lo um espaço de debates de ideias, de forma a retirar ilações positivas que permitam contribuir para um desenvolvimento sócio-económica, político e cultural do país.
Por isso, vai pedir nesta legislatura, aos partidos políticos representados, em particular os que com ela assinaram o acordo de incedência parlamentar, para que haja uma estabilidade governativa, com base num governo inclusivo, e garantir que haja paz, o diálogo, a justiça e sobretudo, lutar com todos os meios legais contra a corrupção, a impunidade, o nepotismo e o clientelismo enquanto razões do bloqueio do desenvolvimento e a afirmação da democracia no nosso país.

Excelências,

Antes de terminar, queremos aqui e agora, reiterar a nossa confiança e trabalho para uma mudança no exercício político que agora começa. Para tal, queremos solicitar uma expressão forte da comunidade internacional para uma assistência contínua como condição essencial para que haja reformas consagradas no programa da governação para os próximos quatro anos.

Viva a República da Guiné-Bissau
Viva a Unidade Nacional
Viva a democracia
Bem haja 
Muito obrigado

ANP - X LEGISLATURA - Cerimónia solene da investidura dos Deputados da Nação da X Legislatura.

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ÚLTIMA HORA/ANP: Cipriano Cassama reconduzido


Cipriano Cassama

96 votos sim
3 abstenções 
1 nulo

Cipriano Cassama foi reconduzido no cargo de Presidente de Assembleia Nacional Popular

2. Nuno Gomes Nabiam- 1º Vice Presidente
3. Braima Camará 2º Vive Presente
4. Serifo Djaló  Secretário
5. Dan Yalá  Secretaria

GUINÉ-BISSAU EM PRIMEIRO LUGAR

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NUTRIÇÃO QUE CURA - Comer contra cancro: Sete alimentos alcalinos para ingerir todos os dias

De acordo com a dieta alcalina, um dos problemas típicos da alimentação moderna, composta maioritariamente por alimentos processados, refinados e processados, proteínas animais e açúcares, é que esta tende a ter um efeito acidificante sobre o corpo, com consequências para a saúde como, por exemplo, o risco de doenças inflamatórias e cancro.


Muitos especialistas da área da nutrição e da saúde salientam que o consumo de alimentos alcalinos influencia positivamente o pH sanguíneo tornando-o alcalino, o que por sua vez contribui para um maior reequilíbrio do organismo.

Eis uma lista de sete alimentos altamente saudáveis, e cujas propriedades apresentam inúmeros benefícios para o organismo:

Raízes

Beterrabas, nabos, cenouras, rabanetes e todas as outras raízes e tubérculos têm um efeito alcalinizante sobre o corpo. Além disso, são ricos em minerais e fibras e, portanto, sem dúvida, contribuem para uma boa saúde geral do organismo.

Crucíferos

Os efeitos benéficos dos vegetais crucíferos (toda a família dos repolhos e brócolos) são agora conhecidos. Além de mudar o pH do corpo, no sentido de proporcionar uma ligeira alcalinidade, reforçam o sistema imunitário, melhoram a digestão e têm reconhecidas propriedades preventivas a certos tipos de tumores.

Vegetais de folhas verdes

Os vegetais de folhas verdes estão entre os alimentos mais saudáveis que existem e devem ser consumidos crus ou cozidos. Por exemplo, os espinafres, são perfeitos para manter o equilíbrio ácido-base do corpo adequadamente.

Alho

O alho tem muitas propriedades e é considerado um dos melhores alimentos que pode consumir. Além de ser alcalinizante, o alho é um antibateriano natural, melhora a saúde do coração e ajuda o sistema imunitário, tem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes e contribui para a desintoxicação do organismo.

Limão

O limão como fruta alcalinizante é extraordinário, porque tem um pH ácido, devido ao teor de ácido cítrico. Na verdade, o efeito alcalinizante ocorre uma vez que o limão é absorvido pelo corpo, especialmente se a ingestão for feita com um pouco de água logo de manhã, com estômago vazio.

Pepino

O pepino é um alcalinizante vegetal particularmente valioso, devido à sua composição, altamente rica em água, que chega a 95% do seu peso. Não é por acaso que a estação deste vegetal é o verão, mesmo porque torna-se essencial por conta de seu poder de hidratação, bem como por causa de sua composição rica em antioxidantes, vitaminas e minerais.

Maçã

A maçã, como a maioria das frutas, é alcalina e está repleta de fibras essenciais para o bom funcionamento intestinal, e nutrientes tais como vitaminas, minerais e outras substâncias úteis para que o corpo se mantenha saudável.

NAOM